A quinta classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 5ª rodada. Crédito: Superesportes

Enfim, uma tabela completa. Os três jogos adiados, sendo um da segunda rodada e dois da quinta, foram realizados nesta quarta e atualizaram a classificação da Série A. Pior para o Náutico, que acabou perdendo duas colocacões com as vitórias de Santos e Portuguesa.

Nesta paralisação forçada pela disputada da Copa das Confederações no país, quem se deu bem foi o Coritiba, líder pela primeira vez em sua história na era dos pontos corridos. O alviverde paranaense, campeão brasileiro em 1985, é o único invicto na edição desta temporada. Brasileirão agora, só em julho…

A 6ª rodada do representante pernambucano
07/07 – Náutico x Ponte Preta (18h30)

Jogos no Recife pela elite: 1 vitória timbu, 1 empate e nenhuma derrota.

Faltou força ofensiva ao Náutico para evitar a volta ao Z4

Série A 2013, 5ª rodada: Coritiba 1x0 Náutico. Foto: FRANKLIN DE FREITAS/ESTADÃO CONTEÚDO

Enfrentar o líder não seria fácil. Fora de casa a situação se tornaria ainda mais complicada. E o que dizer de um gol sofrido com apenas 50 segundos?

Numa falta pelo lado esquerdo, o meia Alex cobrou bem, o centroavante Deivid se antecipou à zaga timbu e mandou para as redes.

O gol do Coritiba afetou a postura alvirrubra, já carente de Martinez, vetado pelo departamento médico por causa de uma contusão no quadril.

Se contra o Flamengo o time comandado interinamente por Levi Gomes pouco se arriscou no ataque, e ainda acabou vencendo no finzinho, na noite deste domingo no Paraná esse panorma teria que mudar bastante.

Mas, possivelmente pela qualidade do grupo, as oportunidades continuaram raras. Rogério ainda tentou algumas jogadas, mas não teve companhia.

Jones Carioca esteve bem apagado, Marcus Vinícius idem.

Segundo o Footstats, o Coritiba acertou 407 passes, contra 273 do Náutico.

Não por acaso o bem armado Coxa esteve mais perto de ampliar o placar, apesar de ter administrado bem o resultado. A derrota por 1 x 0 recolocou o Náutico na zona de rebaixamento da Série A após cinco rodadas.

Por outro lado, há plena consciência no núcleo timbu de que o time precisa de reforços, tendo Derley já confirmado, e o quanto antes de um treinador.

Volantes à parte, é preciso mirar o setor ofensivo. A diretoria tem até julho..

Série A 2013, 5ª rodada: Coritiba 1x0 Náutico. Foto: GERALDO BUBNIAK/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A quarta classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 4ª rodada. Crédito: Superesportes

Coritiba e Fluminense encerraram a quarta rodada do Brasileirão, na noite desta quinta, decidindo a liderança da competição no estádio Couto Pereira. Com um gol de Alex, o 400º na sua carreira, o Coxa alcançou a ponta.

Na quarta, o Náutico já havia tido um ótimo desempenho ao conquistar a sua primeira vitória fora de casa, também no Sul do país, mas diante do Flamengo. Agora irá encarar justamente o novo líder.

A tabela tem uma defasagem desde a 2ª rodada. Reagendados por causa da Libertadores, Portuguesa x Flu e Galo x Grêmio serão no dia 12 de junho.

A 5ª rodada do representante pernambucano
09/06 – Coritiba x Náutico (18h30)

Jogos em Curitiba pela elite: 1 vitória timbu, 2 empate e 3 derrotas

Sem reforços e sem técnico, Alvirrubro supera o Fla fora de casa e deixa o Z4

Série A 2013, 4ª rodada: Flamengo x Náutico. Foto: CRISTIANO ANDUJAR/FUTURA PRESS

Sem técnico e ainda sem os reforços prometidos, o Timbu viajou a Florianópolis. Na rota do Brasileirão, o Flamengo, perambulando pelo país até que o Maracanã seja liberado pela Fifa. A confiança alvirrubra estava num nível bastante baixo.

Ofensivamente, vinha sendo pouco eficaz. Na defesa, sustos a todo momento. Na arquibancada, pressão contrária. Interinamente comandado por Levi Gomes, no entanto, o Náutico surpreendeu na noite desta quarta-feira.

O time entrou mordendo o adversário, aplicado. Se lá na frente continuava pecando, na zaga, João Felipe e William Alves, nomes que chegaram há pouco, se apresentavam de forma segura. No gol, Gideão reassumiu o lugar de Felipe.

Com raras exceções, como a chance desperdiçada no primeiro tempo por Jones Carioca, foi o ataque carioca contra a defesa pernambucana. Sem afobação e consciente de sua limitação, o Náutico trabalhou bem para pontuar fora de casa, algo pra lá de necessário, sobretudo após os tropeços em casa.

Se o empate já configurava uma recuperação, a vitória não só tirou o time da lanterna como da zona de rebaixamento, alcançando o 15º lugar. Aos 36 minutos do segundo tempo, o estreante Hugo fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Rogério concluir de primeira. Sem erro, 1 x 0.

No domingo, novo compromisso fora de casa, diante do Coritiba. Depois, a pausa obrigatória para a Copa das Confederações. Até lá, novo técnico e reforços. Não dá para caminhar apenas na base da raça.

Série A 2013, 4ª rodada: Flamengo x Náutico. Foto: CRISTIANO ANDUJAR/FUTURA PRESS

Vitória estabelece a maior goleada do Brasil, uma das maiores do mundo

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Eis as maiores goleadas da história do futebol.

AS Adema 149 x 0 SOE, pelo campeonato de Madagascar, em 2002.*

Arbroath 36 x 0 Bon Accord, pela Copa da Escócia de 1885, na maior goleada reconhecida em um jogo oficial de futebol.

Austrália 31 x 0 Samoa Americana, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. É o recorde em jogos oficiais entre seleções.

Botafogo 24 x 0 Mangueira, no campeonato carioca de 1909. Foi a maior diferença de gols em uma partida masculina no Brasil. Centenária.

Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife, no campeonato pernambucano de 1945. A maior goleada num jogo profissional no estado.

Dinamarca 17 x 1 França, em 1908. A maior goleada em uma Olimpíada.

Argentina 12 x 0 Equador, em 1942, no maior massacre na Copa América.

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Atlético-MG 11 x 0 Caiçara-PI, em 1991, o recorde na Copa do Brasil

Peñarol 11 x 2 Valencia da Venezuela, em 1970. O maior triunfo em um duelo válido pela Taça Libertadores da América.

Hungria 10 x 1 El Salvador, em 1982, o recorde em uma Copa do Mundo.

Corinthians 10 x 1 Tiradentes-PI, em 1983, no maior placar pelo Brasileirão.

* Uma ressalva sobre a maior goleada já vista. Todos os gols foram anotados pelos próprios jogadores do derrotado SOE, revoltados com a arbitagem da liga nacional. Ou seja, só gol contra na supergoleada.

Agora, um novo recorde, feminino. No Carneirão, as meninas da Acadêmica Vitória golearam a equipe da Polícia Militar no campeonato pernambucano da categoria por incríveis 34 x 0, com quinze tentos de Carol Baiana. Foi o maior placar já registrado em uma partida no país, tanto no masculino quanto feminino.

O placar foi construído com um gol a cada 2 minutos e 38 segundos.

O futebol femino ainda capenga no país, devido à falta de investimentos, e uma goleada deste tamanho até impressiona, mas mostra sobretudo o desnível técnico. Fisicamente, o time da PM não parecia muito bem preparado….

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

A despedida do Timbu

Charge do Diario de Pernambuco em 03 de junho de 2013. Arte: Jarbas/DP/D.A Press

Foram 96 anos atuando no campo na Avenida Rosa e Silva.

De 1917 a 2013.

O estádio é mais velho que o próprio mascote. O Timbu surgiu em 1934.

Na despedida, após tanto tempo de casa, um futebol ingrato do Náutico, nos traços de Jarbas Domingos, no Diario de Pernambuco desta segunda.

Últimas imagens e reações nos Aflitos

Time-lapse, gols e reações da torcida no último jogo oficial dos Aflitos, numa videorreportagem produzida por Brenno Costa e Daniel Leal, do Superesportes.

Náutico 2 x 2 Portuguesa, em 2 de junho de 2013, com 15.014 pessoas presentes na 1.763ª apresentação alvirrubra em Rosa e Silva.

A terceira classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 3ª rodada. Crédito: Superesportes

A tarde de domingo foi reservada para a Seleção Brasileira, com 57 mil pessoas no Maracanã. Assim, a terceira rodada da Série A toda à 18h30. O Alvirrubro anotou o último gol da noite, aos 47 minutos do segundo tempo. Tento que valeu um potinho. E evitou uma distância maior para deixar o Z4. O time pernambucano ocupa a lanterna pela segunda rodada seguida.

A tabela do Brasileirão segue com a defasagem de duas partidas, ambas da segunda rodada, reageandadas por causa da Libertadores. Os jogos Portuguesa x Flu e Galo x Grêmio foram remarcados para o dia 12 de junho.

A 4ª rodada do representante pernambucano
05/06 – Flamengo x Náutico (22h)

Jogos fora do Recife pela elite: nenhuma vitória timbu, 2 empates e 10 derrotas.

Desempenho sofrível e empate na última lembrança alvirrubra dos Aflitos

Série A 2013, 3ª rodada: Náutico x Portuguesa. Foto: Paulo Paiva/DP.D.A Press

Foi a 1.763ª apresentação do Náutico nos Aflitos desde 1917. É muito tempo jogando lá nas bandas de Rosa e Silva. Numa ordem de grandeza, foram mais de 158 mil minutos de bola rolando no velho Eládio de Barros Carvalhos, um estádio que passou por inúmeras transformações. Em 1939, 1950, 1996, 2002.

Neste 2 de junho de 2013 ocorreu o epílogo alvirrubro. Se não houver surpresas, o Timbu só jogará como mandante a partir de agora na Arena Pernambuco. A torcida vermelha e branca atendeu ao apelo de um jogo tão importante e marcou boa presença nas arquibancadas, com 15 mil pessoas.

A esperança era assistir in loco à recuperação na Série A diante da Portuguesa. Os primeiros momentos neste Brasileirão têm sido constrangedores. Desta vez, mais vontade em campo, ao menos. O atacante Rogério, batalhando quase só, abriu o placar escorando de cabeça um cruzamento de Jones Carioca.

Jones, atacante bastante contestado, ainda acertaria o travessão. Vinha bem, mas acabou substituído por Rodrigo Souto, quando Silas enxergou a melhora do adversário, já com o placar empatando e pressionado a meta de Felipe.

No segundo tempo o jogo continuou encardido, fraco tecnicamente. O que já não era bom piorou com a cobrança de falta de Ferdinando, com um desvio maroto. Nos descontos, Marcus Vinícius evitou um vexame histórico, 2 x 2.

No último ato dos Aflitos, o primeiro pontinho no Brasileirão. É pouco, até porque o time, numa visível crise técnica, terá dois jogos longe do Recife. Em julho inicia um novo ciclo, na Arena Pernambuco. Precisa mudar até lá.

História nos Aflitos, em 96 anos de bola rolando:

1.764 jogos, 1.138 vitórias, 334 empates e 292 derrotas.

Série A 2013, 3ª rodada: Náutico x Portuguesa. Foto: Paulo Paiva/DP.D.A Press

Uma nova e germânica tríplice coroa na Europa

Tríplice Coroa

Celtic (Escócia) em 1967, Ajax (Holanda) em 1972, PSV (Holanda) em 1988, Manchester United (Inglaterra) em 1999, Barcelona (Espanha) em 2009, Internazionale (Itália) em 2010 e Bayern de Munique (Alemanha) em 2013.

Um feito raríssimo une esses sete clubes. Todos as agremiações conquistaram a tríplice coroa da Europa, num domínio absoluto do futebol. Venceram no mesmo ano os três principais campeonatos em disputa. No Velho Mundo, isso significa ganhar a liga nacional, a copa do país e a Liga dos Campeões da Uefa.

O mais novo integrante é o arrasador Bayern, de Neuer, Lahm, Schweinsteiger e Robben, somando a Copa da Alemanha aos títulos da Bundesliga e da Champions League. No post, os últimos tripletes. United, Barça e Inter ainda conquistariam o Mundial em dezembro. Caminho aberto para o time alemão?

Tríplice Coroa do Bayern de Munique em 2013

Na América do Sul, os clubes chamam de tríplice coroa a conquista dos títulos do Mundial de Clubes, da Taça Libertadores e da Recopa em sequência. Contudo, a honra não pode ser alcançada num mesmo ano porque a Recopa, que reúne em jogo único o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana, só é disputada na temporada seguinte às duas finais continentais.

Tríplice Coroa da Internazionale em 2010. Foto: inter.it

Entre os times brasileiros, destaque para o São Paulo, que conseguiu dois tripletes na década de 1990. Já o Internacional conseguiu a sua tríplice coroa mais recentemente. Ganhou o Mundial e a Libertadores em 2006 e a Recopa em 2007. O clube gaúcho acabou colocando um coroa em cima do seu distintivo.

Tríplice Coroa do Barcelona em 2009. Foto: Nike

Considerando apenas torneios em solo brasileiro, o feito só é possível se um clube ganhar no mesmo ano o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Até hoje, só o Cruzeiro conseguiu, em 2003. Pela marca, o time de Belo Horizonte também colocou a coroa (antes do Colorado, diga-se). Por sinal, aquela foi a única vez que um time ganhou a Série A e a Copa do Brasil no mesmo ano.

Tríplice Coroa do Manchester United em 1999. Foto: manutd.com