Em um campeonato de 38 rodadas, 7 partidas representam só 18% da agenda. Ainda há muito a disputar. Tempo para reformular, treinar, repensar e reagir.
Ao Náutico, uma análise mais temerária sobre o nível técnico, agora, talvez seja relevada justamente pela baixa quantidade de partidas realizadas até aqui.
No entanto, os dados alvirrubros já assustam. Com apenas uma vitória, um empate e cinco derrotas, na lanterna do Brasileiro, o representante pernambucano repete a “arrancada” do América de Natal, em 2007.
Naquela Série A o time potiguar cravou a pior campanha dos pontos corridos no atual formato, com vinte clubes. Até aqui, o futebol timbu também não anima.
Na única vitória foi conquistada o time praticamente não atacou. É uma síntese do Náutico, já com Zé Teodoro, recheado de volantes – mas desfalcado de Elicarlos e Martinez – e com atacantes cansando de falhar nas finalizações.
A velocidade de Rogério já não vem sendo suficiente. A defesa, então, é uma calamidade, como na noite deste domingo, em mais uma derrota acachapante.
Com extrema facilidade, o Cruzeiro goleou por 3 x 0, na estreia de Berna. O goleiro saiu consciente da dura missão. A começar pelos zagueiros na sua dianteira, batendo cabeça, observando a bola de pé em pé com os adversários.
Em uma Série A o investimento é algo primordial. O planejamento estratégico não se resume a um colegiado formado a um mês do torneio. Hora de arrumar a casa, conter a pressão e voltar a fazer o dever básico na Arena. Sem os Aflitos.
Para que a estatística do Náutico não siga inspirada em outro alvirrubro…