As salas de imprensa dos clubes pernambucanos

Nas coletivas com jogadores, técnicos e dirigentes, a imagem é fechada no rosto do interlocutor, com um painel logo atrás, contendo o escudo do clube e seus patrocinadores. Ao redor, o ambiente específico para a imprensa esportiva, com a sala de entrevistas. Ampliando um pouco a imagem, é possível conferir a infraestrutura à disposição para a cobertura jornalística do futebol, com casos bem distintos. Aqui, exemplos das salas dos três grandes clubes do Recife e do Central de Caruaru, todas repaginadas e climatizadas. Mas, mesmo assim, com pendências nas condições básicas para um nível profissional.

Confira também a estrutura das cabines destinadas à imprensa escrita no Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos clicando aqui.

Náutico – Sala de Imprensa Rômulo Capela Pontes – (CT Wilson Campos)
Nos Aflitos há uma sala de imprensa, hoje em desuso pela falta de jogos no estádio. Assim, a maioria das entrevistas do Alvirrubro ocorre na sala construída no CT, em janeiro de 2012, ao lado do campo principal. Lá, há um espaço para as câmeras de televisão, com sistema de iluminação especial. O clube, claro, também utiliza o centro de imprensa da Arena Pernambuco.

Sala de imprensa do CT do Náutico. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Santa Cruz – Sala de Imprensa Alexandre Severo (Arruda)
O Tricolor foi o primeiro a disponibilizar mesas para os repórteres, em maio de 2015. A estrutura é necessária, tamanha a quantidade de laptops nas coberturas. Todas as mesas têm saída de energia para os equipamentos. Contudo, não há sistema de áudio na mesa do entrevistado – ruim para a gravação nas rádios e tevês. A sala fica embaixo das cadeiras do Mundão.

Sala de imprensa do Arruda. Foto: Yuri de Lira/DP/D.A Press

Sport – Sala de Imprensa Haroldo Praça (Ilha do Retiro)
Inagurada em novembro de 2001, a sala é a única entre os clubes locais a possuir um painel digital para expor os patrocinadores (desde novembro de 2012), em vez de um banner na parede. Porém, o espaço, localziado embaixo da geral do placar, é apertado para o trabalho da imprensa, sobretudo a escrita. Também não há nivelamento para as câmeras de televisão.

Sala de imprensa da Ilha do Retiro. Foto: Ricardo Luís (twitter.com/ricardoreporter)

Central – Sala de imprensa Severino de Souza Pepeu (Lacerdão)
Mesmo num tamanho reduzido em relação ao trio da capital, a sala do estádio alvinegro segue o padrão dos principais clubes, de forma customizada, com telão para os patrocinadores, espaço exclusivo para radialistas e painel sobre o clube (uma foto ampla do estádio). O espaço, inaugurado em agosto de 2011, ocupa uma das salas embaixo do tobogã do estádio Luiz Lacerda.

Sala de imprensa do Lacerdão, em Caruaru. Foto: Central/divulgação

Os 20 clubes de maior faturamento no Brasil em 2013 e 2014

Os 20 clubes brasileiros de maior receita em 2013 e 2014. Imagem: Rafal Soares/divulgação

As receitas dos vinte clubes de maior faturamento no Brasil, em 2014, vão de R$ 30 milhões a R$ 347 milhões, do Avaí ao Flamengo. Um levantamento feito pela revista Exame após a divulgação de todos os relatórios em abril, como exige a lei, mostra a disparidade do Fla em relação aos demais.

Se nos anos anteriores a disputa econômica no futebol nacional parecia polarizada com o Corinthians, na última temporada o time carioca teve uma receita operacional 34% maior que o Timão. A diferença bruta foi de R$ 88,8 milhões, o que já seria suficiente para a ser a 14ª maior receita do país.

Com o maior poder financeiro no estado, o Sport figurou em 3º lugar entre os nordestinos, com 60 milhões de reais. Como estava na segunda divisão em 2013, os leoninos foram um dos poucos times a registrar um acréscimo no balanço seguinte. Já tricolores (R$ 16,5 milhões) e alvirrubros (R$ 15,9 mi) ficaram distantes do top 20, uma casta cada vez mais rica.

Confira os balanços pernambucanos: Náutico, Santa Cruz e Sport.

Da Série A de 2015, não figuraram Ponte Preta, Joinville e Chapecoense.

Passivo do Náutico dobra em quatro anos, chegando a R$ 137 milhões

Números do Náutico. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP/D.A Press

A dívida do Náutico cresceu 56% em um ano, saltando de R$ 87 milhões para R$ 137 milhões, quase impagável na situação atual. No entanto, esse aumento ocorreu devido a uma atualização do próprio clube em suas informações fiscais junto à Receita Federal e à normalização da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais de 2010 a 2013. Ainda que seja uma regularização tocada pela própria administração, é fato que a soma dos passivos circulante e não circulante dobrou em quatro anos, o período no qual o blog passou a acompanhar os balanços financeiros dos grandes clubes do Recife.

A situação se complica por causa de um indicativo simples: a receita caiu bastante. Após o ano de maior faturamento na centenária história timbu, com R$ 48 milhões em 2013, o MTA teve que se contentar com cerca de R$ 16 milhões no ano seguinte, quando o time voltou à Série B. Foi a menor receita operacional desde 2011. Para completar, um déficit no último exercício, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, na ordem de R$ 13 milhões.

Balanço financeiro do Náutico em 2015. Crédito: Folha Náutico/reprodução

No novo balanço, há um dado que contrasta com o demonstrativo anterior. Segundo o relatório de 2013, no último ano da gestão Paulo Wanderley, a receita teria sido de 48,1 milhões, enquanto o deste ano, já com Glauber Vasconcelos, aponta (considerando o exercício de 2013) um valor de R$ 45,6 milhões. O blog optou por manter o dado original. Confira a análise do último balanço aqui.

O patrimônio imobilizado do clube está avaliado em R$ 172 milhões.

Receita operacional
2011 – R$ 19.236.142
2012 – R$ 41.089.423
2013 – R$ 48.105.068
2014 – R$ 15.956.176

Passivo
2011 – R$ 62.442.207
2012 – R$ 71.979.517
2013 – R$ 87.916.127
2014 – R$ 137.364.572

Superávit/déficit
2011 (-1.643.179)
2012 (-392.993)
2013 (-721.320)
2014 (-13.346.684)

Balanço financeiro do Náutico em 2015. Crédito: Folha Náutico/reprodução

Mesmo na Série B, Santa encerra 2014 mantendo a receita em R$ 16 milhões

Números do Santa Cruz. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP/D.A Press

O Santa Cruz manteve o seu patamar de faturamento em 2014. A receita operacional dos tricolores foi de R$ 16,5 milhões, com uma diferença (para baixo) de R$ 452 mil em relação a 2013. Impressiona a relação “dinheiro x títulos”, pois nos últimos quatro anos (com três títulos estaduais) o clube foi o de menor receita na capital, jamais alcançando nem R$ 20 milhões. Ou seja, o clube vem se virando com pouco mais de R$ 1,3 milhão por mês.

Chama a atenção no balanço, com dados de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, o fato de que na temporada passada os corais disputaram a Série B, com um calendário completo, fato ocorrido após um hiato de seis anos. Ainda assim, o apurado foi menor. Pesou contra a movimentação financeira as punições impostas pelo STJD – por causa da arruaça das organizadas – , com jogos esvaziados em Caruaru e partidas de portões fechados nos Aflitos. Isso ocorre porque o Santa ainda não tem um grande contato com a tevê, fazendo com o percentual de bilheteria seja o maior. Basta dizer que a renda no Arruda gerou R$ 6,8 milhões, enquanto os direitos de transmissão renderam R$ 1,9 milhão.

Balanço financeiro do Santa Cruz em 2015. Crédito: Diario de Pernambuco/reprodução

A divulgação do demonstrativo oficial do Santa, como ocorre há alguns anos, ocorreu no Diario de Pernambuco. O patrimônio social do clube, de acordo com o documento, é de R$ 63 milhões. Relembre o balanço anterior aqui.

O resultado do último exercício foi o pior dos últimos quatro anos, com déficit de R$ 1,7 milhão e aumento da dívida em R$ 1,3 mi.

Receita operacional
2011 – R$ 17.185.073
2012 – R$ 13.133.535
2013 – R$ 16.955.711
2014 – R$ 16.504.362

Passivo
2011 – R$ 69.775.333
2012 – R$ 71.536.863
2013 – R$ 71.377.478
2014 – R$ 72.727.047

Superávit/déficit
2011 (+1.443.869)
2012 (-692.408)
2013 (+453.996)
2014 (-1.766.461)

Balanço financeiro do Santa Cruz em 2015. Crédito: Diario de Pernambuco/reprodução

As primeiras palavras de Marco Polo Del Nero como presidente da CBF

Marco Polo Del Nero no discurso de posse como presidente da CBF, em 2015. Foto: Ricardo Stuckert/CBF

O advogado paulista Marco Polo Del Nero, de 74 anos, ex-presidente da federação paulista de futebol (2003-2010), assumiu o comando da CBF para um mandato de quatro anos. Na sede da entidade no Rio de Janeiro, a mesma na qual ocupou a vice-presidência nos três anos de gestão de José Maria Marin, ele discursou pela primeira vez como mandatário da confederação.

Sem surpresa, claro, valorizou o próprio trabalho, citando um investimento de R$ 100 milhões nos torneios promovidos pela CBF, que agora organiza 13 competições oficiais, envolvendo 200 clubes e 4.500 atletas.

“Avanço. Modernização. Legalidade. Estímulo à gestão responsável dos clubes. Busca de padrões de governança. Abertura. Segurança jurídica. Consciência de sua função social. Esses são os lemas da nova CBF.”

Qual é a sua opinião sobre o novo presidente da CBF?

Del Nero comandará o futebol brasileiro até 2019…

Vale assistir ao vídeo com a íntegra do discurso de posse. No futuro, a cobrança.

Refinanciamento das dívidas dos clubes em vigor, com R$ 105 milhões no Recife

A presidente Dilma Rousseff assina a medida provisória sobre a renegociação das dívidas dos clubes, em 2015. Foto: governo federal

Assinada a medida provisória sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. A presidente Dilma Rousseff ratificou o projeto (“MP do Futebol”) estabelecendo contrapartidas (abaixo) para o refinanciamento das dívidas públicas dos times das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Os times terão entre 120 e 240 meses para quitar os débitos com a União. Entre as exigências para integrar o refinanciamento, destaque para o limite de gasto de no máximo 70% da receita para a folha do futebol profissional. Também não poderá mais haver a antecipação de receitas, algo comum nas cotas de tevê.

A medida do governo federal tem o objetivo de parar a bola de neve gerada em três décadas de administrações irresponsáveis, com as dívidas tributárias dos clubes na casa dos R$ 2,7 bilhões. As conversas haviam avançado em julho de 2014, em dois encontros reunindo dirigentes e governo, no Palácio do Planalto, em Brasília, e na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O ato passa a vigorar imediatamente, antes mesmo de o projeto ser enviado ao Congresso Nacional.

A decisão tem uma influência direta nos maiores clubes pernambucanos. Somadas, as dívidas fiscais de alvirrubros, tricolores e rubro-negros chegam a R$ 105,1 milhões, de acordo com os últimos balanços publicados.

Dívidas tributárias (entre parênteses, a relação com todo o passivo):
Náutico – R$ 54,2 milhões (61,6% do total, R$ 87,9 mi)
Santa Cruz – R$ 34,4 milhões (48,2% do total, R$ 71,3 mi)
Sport – R$ 16,5 milhões (72,6% do total, R$ 22,7 mi)

Quem não cumprir as exigências do governo federal, após acordar um refinanciamento, poderá ser rebaixado. Resta aguardar a fiscalização…

Medida provisória do governo federal para renegociar as dívidas dos clubes brasileiros. Imagem: Ministério do Esporte/twitter

O ousado plano de metas do Santa Cruz de 2015 a 2017, com título nacional

Alírio Moraes foi eleito presidente do Santa Cruz para um inédito triênio. Entre 2015 e 2017, ele comandará o Tricolor com um planejamento estratégico bem ousado. Mais do que isso. O dirigente fez questão de torná-lo público ao convocar uma entrevista coletiva para apresentar o plano, ponto a ponto.

Nos seus três anos de gestão, o dirigente estipulou como meta dois títulos estaduais, dois títulos da Copa do Nordeste (ainda inédito para o clube), acesso à Série A já em 2015 e permanência na elite até a o início da próxima gestão, conclusão do centro de treinamento em 2016, 45 mil sócios em dia em 2017…

O ponto alto, sem dúvida, é o objetivo de ganhar a Copa do Brasil em 2017. Até hoje, os corais nunca chegaram sequer às quartas de final. Conquistar tudo isso, francamente, é um pouco difícil. Para o torcedor coral, o que seria o mínimo aceitável, entre as metas, para a que a gestão de Alírio seja aprovada?

No documento – metas abaixo – há a seguinte frase: “Planejar é decidir de antemão qual é e como será a sua vitória”.

Metas do Santa Cruz em 2015

Metas do Santa Cruz em 2016

Metas do Santa Cruz em 2017

O projeto original de reforma dos Aflitos

Maquete da ampliação dos Aflitos. Crédito: http://legiaoalvirrubra.blogspot.com.br

O plano original de ampliação e modernização dos Aflitos previa uma capacidade de público de 34.050 espectadores.

Nos primeiros módulos da reforma, entre 1996 e 2002, o trabalho coordenado por Raphael Gazzaneo, com o apoio da própria torcida, remodelou o tradicional reduto timbu, que passou a receber oficialmente até 22.856 pessoas.

Porém, havia uma versão final do estádio, com dois enormes tobogãs cobertos, interligados por duas vigas metálicas. Ao todo, seriam 28.950 assentos no cimento, 4.500 cadeiras e 600 lugares nos camarotes, cuja venda dos espaços bancaria parte da obra. A expectativa era concluir o projeto até 2007.

Durante muito tempo a maquete ficou exposta na sede administrativa, em Rosa e Silva. Os esforços para a uma requalificação do estádio diminuíram, até sumir. E o sonho acabou se tornando uma vaga lembrança.

A tal casa moderna acabou sendo a arena a 20 quilômetros de distância.

Ao recordar a maquete, bate uma certa saudade dos Aflitos…

Maquete da ampliação dos Aflitos. Crédito: http://legiaoalvirrubra.blogspot.com.br

As tabelas de Santa Cruz e Náutico na Série B de 2015

Santa Cruz e Náutico, os representantes pernambucanos na Série B de 2005. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A CBF divulgou a tabela oficial da Série B do Campeonato Brasileiro, que nesta temporada terá mais uma vez dois times pernambucanos, Santa Cruz e Náutico. A estreia dos clubes será entre os dias 8 e 9 de maio – a data exata ainda será anunciada pela confederação, uma vez que esta foi a tabela básica. O Santa Cruz jogará fora de casa, diante do Macaé, enquanto o Náutico receberá a Luverdense na Arena Pernambuco.

Clássicos das Emoções: 12ª rodada (Arena Pernambuco) e 31ª rodada (Arruda).

Como ocorre desde 2006, os quatro primeiros colocados ascendem à elite nacional. Em 2015, a novidade é a implantação do fair play trabalhista, nos mesmos moldes da Série A, após decisão do conselho técnico, no Rio.

Acessos à Série A
Náutico – 1988 (2º), 2006 (3º) e 2011 (2º)
Santa Cruz – 1992 (4º), 1999 (2º) e 2005 (2º)

A taxa de 6% da FPF sobre as participações dos clubes no Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Brasileiro

FPF. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em 2013, a Federação Pernambucana de Futebol aumentou de 6% para 8% a taxa administrativa sobre a bilheteria dos jogos do campeonato estadual. Nas duas últimas edições, os 278 jogos arrecadaram R$ 16,85 milhões, cabendo R$ 1.348.580 à FPF. O mesmo vale neste ano. No entanto, a fonte de receita da FPF não se restringe a isso. Ainda há uma outra taxa, que há algum tempo causa insatisfação nas direções dos grandes clubes. A entidade também cobra 6% sobre as cotas de participação (direitos de imagem) em competições no país à parte do certame local. Nordestão, Brasileiro e Copa do Brasil.

No campeonato estadual, do repasse de R$ 2,85 milhões ao trio da capital, a federação ficou com R$ 171 mil (R$ 57 mil de cada). Ao blog, dirigentes confirmaram outras diretrizes orçamentárias junto à federação e detalharam os casos. Apenas no Brasileirão não haveria a taxa, uma vez que os acordos de transmissão e de premiação são feitos diretamente com os clubes através da emissora detentora dos direitos, a Rede Globo. Nas demais competições, as verbas usam a FPF como ponte. E o pedágio é pesado.

Brasileiro
Série A – Segundo o Sport, não existe desconto, nem sobre a cota de tevê (R$ 30 milhões) nem sobre a premiação (do 1º lugar/R$ 9,2 milhões ao 16º lugar/R$ 300 mil). No caso do Leão, o dinheiro é pago diretamente ao clube
Série B – Santa e Náutico aguardam o repasse da FPF, que recebe as receitas de transmissão da Segundona (R$ 3 milhões, cada). Desconto de R$ 180 mil

Copa do Brasil
A taxa da federação, que recebe o depósito da CBF, é executada nas seis primeiras fases. Apenas na final não haveria o desconto. Ou seja, passam “ilesos” os prêmios extras de R$ 4 milhões (campeão) e R$ 2 milhões (vice).

1ª fase/Sport: R$ 350 mil (R$ 21 mil)
1ª fase/Náutico e Salgueiro: R$ 200 mil (R$ 12 mil)

Nordestão
Após receber o dinheiro da Liga do Nordeste, a FPF desconta nas três primeiras fases, até à semifinal, como na Copa do Brasil. Na decisão, os prêmios de campeão (R$ 1,85 milhão) e vice (R$ 350 mil) seriam pagos integralmente.

1ª fase/Sport, Náutico e Salgueiro: R$ 365 mil (R$ 21,9 mil)

Pernambucano
Toda a cota da competição é distribuída antes da disputa, com Náutico, Santa Cruz e Sport recebendo, cada um, R$ 950 mil, na soma das luvas e da cota fixa. Portanto, a FPF abocanha de cada clube da capital R$ 57 mil.

Considerando o mínimo possível, com os times locais eliminados na primeira fase no Nordestão e na Copa do Brasil, a FPF abocanharia, este ano, R$ 641 mil. Lembrando que ainda há a outra taxa supracitada, sobre as rendas…