Apagão pontual em Campinas

Luz baixa

No Brinco de Ouro, o Náutico fazia uma atuação segura. Jogava de igual para igual com o mandante, o Guarani, em estágio de recuperação.

Nada de apatia como aquela vista diante do lanterninha Duque de Caxias.

Na noite desta terça, o time alvirrubro atacou, contra-atacou e mostrou uma postura firme na marcação. Essa descrição, contudo, só vale para o primeiro tempo…

Aos 36 minutos, Derley cruzou e Kieza mandou para as redes, marcando o seu 15º gol. Aumentou a artilharia isolada e deu uma justa vantagem ao Timbu.

No segundo tempo, um apagão no estádio. Só em um lado do campo…

O time aplicado foi “substituído” por uma equipe completamente envolvida. Já o Bugre voltou modificado, com mais um atacante, no lugar de um volante.

O que parecia lógico – espaços para o contragolpe pernambucano – nem chegou perto de acontecer. O Bugre articulou bem as jogadas e foi marcando os seus gols… Três.

No Náutico, dois chutes, com Diego Bispo e Eduardo Ramos. Só.

No placar, Guarani 3 x 1, de virada e com justiça.

Agora em 4º lugar na Série B, o Náutico vê, mais uma vez,  a aproximação de rivais em busca do acesso. E não foi o irregular Sport, mas sim o Boa Esporte, o time mais “caladinho” da Segundona. Mineiro, é claro.

Difícil saber exatamente o que o Waldemar Lemos disse para o grupo vermelho e branco no intervalo. Fácil é perceber que nada foi aplicado…

Implosão interna desativada pela ajuda externa

Série B 2011: Sport 1 x 3 São Caetano. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Em sua melhor apresentação nesta Série B, o Sport goleou o Vitóriapor 4 x 0, na Ilha do Retiro, no maior público da Série B. Como prêmio, um lugar no G4.

Isso aconteceu há dez dias.

Esperava-se uma sequência para consolidar aquele grande resultado.

A atuação do time e a força ofensiva, então com o segundo melhor ataque da competição, era algo para dar confiança.

Dez dias se passaram… E nada de bom aconteceu na Ilha do Retiro.

Foram três derrotas seguidas.

Duas delas fora de casa e uma na Ilha, na noite desta terça-feira.

Diante do ameaçadíssimo São Caetano, brigando para não cair, o Sport foi apático no primeiro tempo. Ficou preso na marcação adversária e atacou de forma desconexa.

Pois o Azulão fez 3 x 1, sem suar muito. Os dois gols marcados aos 32 e 34 minutos – como havia ocorrido com o ABC -, desmancharam o time treinado por PC Gusmão.

Bruno Mineiro, impedido, ainda tentou ensaiar uma recuperação histórica na etapa final, mas Ailton, aproveitando uma bola mal socada por Magrão, ampliou.

No post do jogo contra o Vitória, foi feito o seguinte questionamento:

Será que esse “Sport” vai permanecer afiado até o fim da Segundona?

A resposta parece clara, por mais que seja difícil compreender a queda.

A rodada até ajudou o Leão, com a queda de alguns adversários diretos. A distância em relação ao G4,  porém, subiu para cinco pontos.

Isso mostra que o futebol não é feito de ajuda externa. É preciso olhar para o próprio gramado, com um pouco de sangue nos olhos…

A completa implosão interna não aconteceu por causa de uma ilusão externa.

Série B 2011: Sport 1 x 3 São Caetano. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Vista panorâmica do gramado

Grama

Pela enésima vez, o Sport anuncia a troca do surrado gramado da Ilha do Retiro.

O piso do estádio leonino tem diversos tipos de grama, numa verdadeira colcha de retalhos. Há algum tempo foram contabilizadas sete versões.

Não é para tanto hoje em dia, mas ainda assim o campo segue como alvo de críticas.

Quando acabar a Série B, o Rubro-negro promete um trabalho intenso, durante 45 dias, para colocar o novo gramado, já comprado.

A notícia causou surpresa, pois o Leão pretende construir uma arena em breve. O clube, por sua vez, alega que depois o gramado será reaproveitado no CT. Ok…

Os valores divulgados em todas as “trocas” de gramado do Sport nos últimos anos variam entre R$ 300 mil e R$ 1 milhão. Para 2012 não seria melhor aplicar no time?

Seja lá qual for o preço, era mesmo necessário renovar, apesar do momento impróprio por causa da arena. Basta ver o gramado abaixo, com a vista panorâmica da Ilha.

O registro foi realizado pelo rubro-negro Maurício Penedo, que disponibilizou a imagem.

Confira a foto em alta resolução clicando aqui.

Ilha do Retiro, panorâmica. Foto: Maurício Penedo/divulgação

Enquete: a favor de Pernambuco ou secador profissional?

Secador de futebol. Imagem: Philco/divulgação

Em termo locais, a rivalidade em Pernambuco é uma das maiores do país. No último Estadual, por exemplo, a média de público foi de 8.548, a maior do Brasil.

Porém, essa disputa dentro da fronteira do estado dura apenas quatro meses.

Depois, é a hora dos campeonatos nacionais, espalhados por quatro divisões, sempre complicadas. Fora a impactante Copa do Brasil no primeiro semestre, claro.

Neste momento, qual é a sua relação com o rival, diante de equipes de outros estados?

Você torce pelo sucesso de todos os times do estado, enxergando um fortalecimento geral do futebol de Pernambuco ou deixa isso de lado e parte mesmo para a “secada”?

Essa “torcida de ocasião” é geral ou apenas para um rival específico? Esse pontos estão inseridos na nova enquete do blog. Participe!

Tirando a rivalidade no Estadual, você torce pelo sucesso do rival em campeonatos nacionais, visando o crescimento do futebol pernambucano? Vote de acordo com o seu clube, à esquerda nas opções

  • Sport - Seco os dois, sempre (25%, 445 Votes)
  • Santa Cruz - Seco os dois, sempre (19%, 338 Votes)
  • Náutico - Só apoio o Santa Cruz (15%, 266 Votes)
  • Santa Cruz - Só apoio o Náutico (14%, 253 Votes)
  • Náutico - Seco os dois, sempre (10%, 185 Votes)
  • Sport - A favor dos dois rivais (6%, 116 Votes)
  • Santa Cruz - A favor dos dois rivais (4%, 77 Votes)
  • Náutico - A favor dos dois rivais (3%, 50 Votes)
  • Sport - Só apoio o Santa Cruz (2%, 33 Votes)
  • Sport - Só apoio o Náutico (1%, 17 Votes)
  • Santa Cruz - Só apoio o Sport (1%, 11 Votes)
  • Náutico - Só apoio o Sport (1%, 10 Votes)

Total Voters: 1.800

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Probabilidades da Série B 2011 – A 11 rodadas do fim

Infobola e Chance de Gol, 27a rodada da Série B 2011

Postagem com as projeções do Campeonato Brasileiro da Série B após 27 rodadas.

G4 formado por três clubes de São Paulo e um de Pernambuco. Vantagem de 4 pontos.

Com as 270 partidas na competição, a chance de acesso do Timbu varia entre 60,5% e 67%, enquanto o Leão apresenta uma diferença nos cálculos de 34% a 47,7%.

Por outro lado, a Lusa já está aparece há duas rodadas com 99% nos dois sites de projeção esportiva pesquisados pelo blog. Essa vaga parece mais que decidida.

O número histórico para um tranquilo acesso à elite é de 65 pontos. Assim, o Náutico precisa somar 17 pontos – 5 vitórias e 2 empates-, ou 51,5% dos pontos restantes.

Já o Sport necessita de mais 22 pontos, o que corresponde a 7 vitórias e 1 empate, com um elevado aproveitamento de 66,6% dos pontos…

A dupla centenária piorou o índice. Confira os dados da última rodada clicando aqui.

Fontes: Infobola e Chance de Gol.

Eis a 28ª rodada para os pernambucanos:

04/10 – Guarani x Náutico (20h30)
04/10 – Sport x São Caetano (20h30)
04/10 – Salgueiro x Boa (20h30)

Presente de Natal: quatro pontos abaixo do G4

Torcida do Sport no estádio Frasqueirão, em Natal, em 2011. Foto: Alvaro Claudino/Diario de Pernambuco

Há exatamente uma semana, o G4 era uma realidade no Sport.

Depois de uma maratona na Série B, o Sport finalmente havia alcançado o grupo de acesso à elite nacional. E conseguiu isso jogando um grande futebol contra o Vitória.

Partiu, então, para dois jogos longe do Recife. Aí, infelizmente, parece não ter solução.

A postura rubro-negra longe da Ilha do Retiro é ineficiente. Toca a bola, cerca e marca à distância. Finaliza pouco e mal. Uma falsa pressão.

Contra o Criciúma, na terça, o Leão até lutou bastante, mas acabou saindo derrotado em Santa Catarina. Veio o jogo em Natal e a confiança da torcida reapareceu.

Mais de três mil rubro-negros foram ao estádio Frasqueirão, para o duelo contra o ABC, que não vencia há oito rodadas. Esse tipo de tabu sempre joga contra…

Neste sábado, o Sport chegou a controlar a partida, envolvendo o adversário. Dos 29 aos 35 minutos, o desmantelo geral, com a inversão absoluta do domínio.

Começou com Lins, “derrubado” por Magrão. Pênalti. Cascata, se aproveitando do lance que fez valer o seu apelido, partiu para a cobrança e marcou pela 8ª vez nesta Série B.

Lins ampliou um minuto depois, numa cobrança de escanteio, em falha da zaga leonina, que sequer pulou. Jogo praticamente decidido em 120 segundos.

Imprudente, Robston foi expulso instantes depois, recebendo o segundo amarelo.

No 2º tempo, Danilo foi derrubado por Camilo em lance idêntico ao pênalti a favor do time potiguar. Porém, Marcelinho Paraíba acertou o travessão. Não era o dia.

Leandrão, no último minuto, decretou a goleada, com olé. ABC 3 x 0.

Podia piorar? Sim. O Americana ganhou fora de casa, pela segunda vez seguida.

Resumo: enquanto o Sport perdeu dois jogos consecutivos como visitante, o seu adversário direto somou seis pontos longe de casa.

Resultado? O time comandado por PC está a quatro pontos do G4. Quatro…

Série B 2011: ABC 3 x 0 Sport. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press

Prestou continência ao Duque

Série B 2011: Náutico 1 x 0 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

No Recife, os grandes clubes prestaram continência ao Duque de Caxias.

O lanterninha, com míseros 13,5% de aproveitamento nesta Série B, provocou um estrago nesta temporada em Rosa e Silva e na Ilha do Retiro.

Em quatro jogos contra Náutico e Sport, quatro empates. O mesmo time que perdeu 18 jogos em 27 partidas até aqui.

Ou seja, foram oito pontos perdidos diante de um clube moribundo no Brasileiro, praticamente rebaixado à Terceirona.

Na noite desta sexta-feira, o último confronto, no estádio dos Aflitos.

O então vice-líder Náutico tinha a chance de alcançar a 11ª vitória em casa, aumentando o lastro no G4 e a sua caminhada para o título.

Com quase 15 mil pessoas na arquibancada, o Alvirrubro tentou impor a blitz de sempre. Se parecia fácil, dessa vez o time teve muito trabalhar para pressionar o Duque.

Na verdade, não conseguiu. Pois é, o jogo foi equilibrado do começo ao fim.

Nos primeiros 45 minutos, o Duque chegou a criar duas boas chances para abrir o placar. Em uma delas, o atacante só não marcou porque “cheirou” a bola.

Enquanto isso, Eduardo Ramos, sozinho na criação, estava muito marcado. Derley sem a mesma movimentação na frente e Elicarlos e Everton presos apenas na contenção.

O meio-campo não foi o coração da equipe… E os outros setores seguiram a linha.

Ainda assim, mesmo sem jogar bem e passando certo sufoco no comecinho do segundo tempo, o time comandado por Waldermar Lemos abriu o marcador.

Impedido, Kieza aproveitou um cruzamento de Eduardo Ramos e mandou para as redes, anotando o seu 15º gol. É o artilheiro isolado. Na comemoração, rolou um cara-crachá.

O alívio da vitória parecia garantido para os torcedores… Parecia.

Aos 44 minutos, num péssimo rebote do goleiro Glédson, Júlio César empatou o jogo, no desespero e de meia-bicicleta. Sim, empate em 1 x 1.

O Náutico se mantém invicto em casa, com 10 vitórias e 4 empates, na sua melhor sequência em Brasileiros, mas nunca uma marca foi tão pouco comemorada.

Combalido, o Duque de Caxias minou a caminhada recifense à Série A.

Série B 2011: Náutico 1 x 0 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Sem a colaboração do ataque e sem pontos

Série B 2011: Ponte Preta 1x0 Salgueiro. Foto: Agência Estado

Foram 72 minutos suportando a pressão da Ponte Preta.

Pressão só no campo mesmo, pois na arquibancada eram apenas 1.396 pessoas no último jogo da punição com a perda de mando de campo, em Araraquara.

O Salgueiro fez o que pôde para segurar o ímpeto do clube de Campinas.

Infelizmente, havia um limite técnico.

A Macaca marcou o solitário gol da vitória aos 28 minutos do segundo tempo.

O meia João Paulo Silva arriscou da intermediária, 1 x 0.

A retranca sertaneja caiu mais uma vez diante de um adversário paulista, novamente pelo placar mínimo. Nota-se que o ataque não colaborou nos últimos 180 minutos…

Sem ataque, sem pontos. Sem pontos, sem permanência na Série B.

Caravanas do destino

Excursão do Sport. Foto: Sport/divulgação

Rodovia federal, BR-101.

Partindo do Marco Zero, no Recife, 287 quilômetros para o norte e 343 para o sul.

São as duas caravanas das multidões, em um sábado marcado por futebol na estrada.

Mais de cinco mil pessoas vão encarar o desafio. Haja esperança longe de casa.

Metade formada por rubro-negros e metade tricolor. Torcidas separadas por 630 quilômetros de asfalto duplicado, triplicado, em reforma, esburacado…

Os leoninos tem um trajeto levemente mais curto, de aproximadamente 3h45min.

O objetivo é ocupar o módulo 3 do estádio Frasqueirão, em Natal, às 16h20. Trata-se de um setor inteiro do estádio, atrás de uma das metas. O Leão não irá jogar sozinho…

Tampouco a Cobra-Coral, no acanhado estádio Gerson Amaral, em Coruripe. Lá, os tricolores devem ocupar mais de 40% do espaço.

Para chegar até o pacato município alagoano, já perto de Sergipe, será necessário suportar 4h20min de expectativa dentro de ônibus ou carros. Jogo? Só à noite, às 20h.

O Sport precisa de um resultado positivo para se manter firme na briga pelo G4 da Série B. O Santa, em situação delicada, joga a sua vida para seguir em frente na Série D.

Que o domingo guarde um retorno positivo para as duas massas…

Excursão do Santa Cruz. Foto: Blog do Santinha/divulgação