O fenômeno Gangnam Style no mundo esportivo

Gangnam Style

Fenômeno musical, a faixa Gangnam Style do sul-coreano Psy já registrou 332 milhões de visualizações no Youtube em apenas três meses.

O vídeo recordista do canal, Baby de Justin Bieber, tem 783 milhões de acessos, mas desde fevereiro de 2010. Como os números do cantor asiático não param de subir, já se vislumbra a possível quebra da marca.

Recorde à parte, a música se tornou alvo de uma avalanche de paródias mundo afora, como preza um bom meme na internet.

Como não poderia deixar de ser, chegou com força ao mundo esportivo, cujo vídeo de maior audiência é Waka Waka de Shakira, o hino da Copa do Mundo de 2010 (veja aqui).

Entre os supostos fãs de Psy, o tenista sérvio Novak Djokovic.

Assista também à comemoração de um gol na K-League, na liga coreana de futebol…

Ainda há espaço para festa em uma partida do Atlanta Falcons, na milionária NFL…

O blefe de Rafael Nadal no pôquer

Rafael Nadal no PokerStars. Crédito: PokerStars

No pôquer, o blefe é uma artimanha fundamental para desenvolver um bom jogo, mesmo com cartas de peso duvidoso na mesa…

Astro do tênis, o espanhol Rafael Nadal agora é patrocinado pelo site PokerStars, especializado no popular jogo de cartas. Aos poucos, a empresa começa a soltar os primeiros vídeos publicitários de campanhas para popularizar o jogo.

Neste vídeo, Nadal pratica o seu blefe, tentando convencer os sócios de um clube de golfe em Mallorca de que ele não é… Nadal.

Faz parte da campanha “I’m not Rada”.

Antes, o tenistas já havia estrela outro comercial da PokerStars (assista aqui).

A resposta russa para o bom-humor sérvio no tênis

Novak Djokovic e Maria Sharapova. Foto: Head/divulgação

Conhecido no circuito do tênis pelo bom humor, além da qualidade técnica, o sérvio Novak Djokovic agora viu o outro lado da moeda nas tiradas de onda

O seu alvo preferido, de muitos, aliás, é a russa Maria Sharapova, com uma hilária imitação da bela campeã de Wimbledon (veja aqui).

Agora, em mais um viral, Sharapova parece ter descontado a brincadeira durante um treinamento para os Jogos Olímpicos de Londres. Confira no vídeo.

O objetivo era acertar a garrafa. Era.

Futebol à parte, qual é o seu esporte preferido nos Jogos?

Esportes em Londres

Os Jogos Olímpicos de 2012 terão 26 esportes.

Levando em consideração que o futebol é o esporte mais popular do Brasil, a enquete vai desconsiderar a modalidade na nova enquete…

Indique o seu esporte predileto no período, de enorme cobertura na mídia.

O mosaico acima é o oficial da organização londrina.

À parte do futebol, qual é o esporte que você mais gosta de acompanhar na Olimpíada?

  • Vôlei (32%, 299 Votes)
  • Basquete (17%, 157 Votes)
  • Natação (15%, 137 Votes)
  • Atletismo (10%, 94 Votes)
  • Outra modalidade (9%, 87 Votes)
  • Judô (8%, 74 Votes)
  • Ginástica (4%, 36 Votes)
  • Tênis (4%, 33 Votes)
  • Hipismo (1%, 11 Votes)
  • Vela (0%, 3 Votes)

Total Voters: 931

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Musas do esporte brasileiro para maiores

Revistas Playboy: Mari Paraíba (2012), Ana Paula Oliveira (2007), Andrea Lopes (2007), Herica (2002), Vanessa Menga (2001) e Ana Paula Teieira (2000)

Ao estampar a capa da revista Playboy, a jogadora de vôlei Mariana Andra Costa, a Mari Paraíba, retomou uma tradição de desportistas na primeira página da edição brasileira da tradicional revista para o público adulto.

A sua beleza nas páginas da publicação era um desejo antigo de quem acompanha a Superliga, na qual ela é considerada a maior musa da atualidade, no Minas.

Neste post, doze exemplos de brasileiras que também já deixaram o habitat esportivo para encarar um ensaio sensual. As imagens foram organizadas por ordem cronológica.

Acima: Mari (vôlei, 2012), Ana Oliveira (futebol, 2007), Andrea Lopes (surf, 2007), Hérica (Triathlon, 2002), Vanessa Menga (tênis, 2001) e Ana Teixeira (jet-ski, 2000).

Abaixo: Débora Rodrigues (automobilismo, 1997), Ida (vôlei, 1996), Bel (futebol, 1995), Ana Alice (natação, 1995), Dora Bria (windsurf, 1993) e Hortência (basquete, 1988).

Superando os limites geográficos, seis capas com atletas gringas, como a jogadora italiana de vôlei Francesca Piccinini e a tenista americana Ashley Harkleroad. Veja aqui.

A aproximação da Olimpíada de Londres certamente foi o gancho da revista para a escolha da musa de julho. Isso se estende em outros cantos e redações pelo mundo.

A revista ESPN também traz as suas modelos, mirando o tênis. Confira aqui.

Entre as musas brasileiras do esporte, quem você gostaria de ver numa próxima edição?

Revistas Playboy: Débora Rodrigues (1997), Ida (1996), Bel (1995), Ana Alice (1995), Dora Bria (1993) e Hortência (1988)

Os melhores da história, ao vivo e em cores

dvd

Heróis do passado, gênios do esporte. A história nos apresenta monstros sagrados que se confundem com a próprias modalidades. Aprendemos a admirá-los em relatos dos pais, em livros, jornais, programas de televisão, documentários etc. Ídolos a toda prova.

Assistimos aos feitos marcantes em imagens captadas ainda em preto e branco, em vários casos, e convertidas posteriormente do vhs para o dvd e agora para o blu-ray. Vídeos remasterizados. Há casos até de peças colorizadas artificialmente.

Tudo em prol de um passado mais vivo, real, com a qualidade que a tecnologia nos oferece. Ainda assim, há também ídolos construídos somente através de textos. É justo.

Contudo, não é de hoje que se torce o nariz a novos postulantes ao status de melhor da história. Potencializados, em determinados casos, justamente por esse avanço tecnológico e associados à apuração técnica e ao profissionalismo.

O sentimento romântico do esporte talvez ajude a rebater esses nomes. Mas fica complicado quando estamos diante de não um, mas de vários atletas com esse perfil. A geração atual de amantes do esporte pode se sentir privilegiada de acompanhar ao vivo, em alta difinição ou in loco, a gênios que já entram no patamar “incontestável”.

Vamos a alguns exemplos, com técnica e números bem superiores aos passado.

Heptacampeão de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher suplantou o piloto argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão, e outros já na era a cores, como Prost e Senna.

Nas águas, o americano Mark Spitz ganhou sete medalhas de ouro na Olimpíada de Munique, em 1972. A sua marca durou décadas, mas o seu mergulho foi superado. O seu compatriota Michael Phelps conquistou oito nos Jogos de Beijing, há quatro anos. Já havia conquistado outras seis em 2004. Um mito em atividade. Braçadas robóticas.

No atletismo, o também norte-americano Jesse Owens tem o seu nome guardado para sempre por ter destruído a pose de Adolf Hitler no Estádio Olímpico de Berlim, em 1936. Owens, um negro no coração do nazismo, ganhou quatro ouros. Destaque para os 100 e 200 metros. Venceu com os tempos de 10,30 segundos e 20,70s, respectivamente.

Sem aparentar desgaste na pista, com direito a olhadinha para as câmeras, o jamaicano Usain Bolt aniquilou recordes em 2008. Ouro nas mesmas provas com 9,69s e 19,30s.

E o que dizer do tenista Roger Federer? Borg, Sampras, Agassi? Todos atrás. Grand Slam completo, 17 títulos na escala maior dos torneios da ATP, 286 semanas na liderança e muita classe nas quadras, de cimento, grama e barro. Recordes e mais recordes.

Não podemos deixar de lado o futebol, com o corriqueiro debate Pelé x Messi. Os números do argentino impressionam. Falta o Mundial. Mesmo sem ele, Lionel assusta.

Até porque, infelizmente neste caso, o reinado não é eterno no esporte…

Num futuro breve tudo isso poderá ser contado em 3D ou em alguma tecnologia a ser inventada, mas aproveite. Você está vendo a história ser escrita, com os melhores.

vhs

Roger Federer, eterno number 1 por 286 semanas

Wimbledon 2012, final: Roger Federer 3 x 1 Andy Murray. Foto: ATP/divulgação

Criado em agosto de 1973, o ranking de tenistas profissionais, cuja complexa atualização sempre foi semanal, já teve 24 atletas no topo.

Lendas como o romeno e pioneiro Ilie Nastase, o sueco Bjorn Borg, o norte-americano Andre Agassi e o brasileiro Gustavo Kuerten já ocuparam o number 1.

Até este domingo, ninguém havia ficado tantas semanas na primeira colocação como o americano Pete Sampras, com incríveis 286, distribuídas entre 12 de abril de 1993 e 19 de novembro de 2000. Insuperável? Parecia.

A próxima lista com mais de 1.500 nomes a ser divulgada pela associação de tenistas profissionais, a ATP, nesta segunda-feira, mudará a história.

Ao vencer o representante da casa em Wimbledon, Andy Murray, por 3 sets a 1, o suíço Roger Federer, há tempos alçado ao status de melhor de todos os tempos devido ao enorme cartel de raquetadas, conquistou o hepta na grama sagrada (veja aqui).

Não só igualou o número de semanas como número 1, com 2.002 dias na liderança, como atingiu o número de troféus conquistados por Sampras no All England Club, que já dividia o recorde com o britânico William Renshaw, ainda na era amadora.

William Renshaw: 1881, 1882, 1883, 1884, 1885, 1886 e 1889

Pete Sampras: 1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000

Roger Federer: 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012

Semanas na liderança à parte, o genial Federer, de 30 anos, ganhou o seu 17º título de grand slam, um recorde absoluto no tênis. Exclusivo.

Como em breve também deverá ser a marca em Wimbledon… Lenda viva e nas quadras.

Wimbledon 2012, final: Roger Federer 3 x 1 Andy Murray. Foto: ATP/divulgação

Venus-Serena Rosewater Dish, a glória em Wimbledon

Venus Williams e Serena Williams, ambas com cinco títulos em Wimbledon

Eneacampeã na grama sagrada de Wimbledon, entre 1978 e 1990, Martina Navratilova cravou o seu sobrenome na história do torneio.

Cansou de erguer para os súditos o prato de 48 centímetros com figuras mitológicas.

Nunca um sobrenome havia aparecido tanto no topo dos torneios femininos de simples no All England Lawn Tennis and Croquet Club como o de Navratilova, até mesmo porque a tradição londrina apresenta a alcunha familiar como destaque.

Desde 2000, aliando técnica a uma força muito acima da média no circuito profissional, duas irmãs mudaram o cenário, reescrevendo a história.

Foram dez títulos do grand slam de Wimbledon com o mesmo sobrenome.

Williams. Um revezamento constante entre Venus e Serena. Cada uma com o seu pentacampeonato, fora os títulos nas duplas!

Seguindo a ordem das fotos, o deca das Williams. Em cima, Venus: 2000, 2001, 2005, 2007 e 2008. Embaixo, Serena: 2002, 2003, 2009, 2010 e agora, 2012.

Em olhe que em quatro ocasiões as duas se enfrentaram na decisão, com três títulos da caçula Serena e um da precursora Venus.

Ao vencer a polonesa Agnieszka Radwanska por 2 sets a 1, neste sábado, Serena brincou com o público e com a irmã, na torcida na quadra central (veja aqui).

“Eu sempre quis tudo o que a minha irmã ganhou”.

Curiosamente, o troféu, o tal prato criado em 1886, chama-se Venus Rosewater Dish.

Por uma questão de justiça, o nome bem que poderia ser ajustado para Venus-Serena Rosewater Dish. Difícil vai ser convencer a mais que centenária tradição britânica.

De qualquer forma, dez réplicas do prêmio estão na posse da família Williams.

Venus e  Serena têm 32 e 30 anos, respectivamente. Fisicamente, as duas mostram que a história ainda não acabou em Wimbledon.

Ainda há espaço na estante da família para mais algumas Venus Rosewater Dishes…

Cozinhando no tênis, dentro e fora das quadras

Depois de fritar o brasileiro Thomaz Bellucci em sua estreia, o campeoníssimo tenista espanhol Rafael Nadal voltou a seu costume no torneio de Wimbledon. Sempre que disputa o grand slam britânico ele cozinha para a família, hospedada em Londres.

A queda da última dinastia de Björn Borg

Bjorn Borg em Roland Garros. Foto: Diadora

Dono de uma concentração impressionante, o sueco Björn Borg foi o primeiro superstar do tênis, popularizando o circuito. Entre 1974 e 1981, ele combinou um domínio incrível, no saibro de Paris e na grama de Londres, com a dinastia “Iceborg”.

Foi hexacampeão na quadra Philippe Chatrier, em Roland Garros, e penta no All England Lawn Tennis and Croquet Club, em Wimbledon. Marcas insuperáveis, disseram muitos.

Com apenas 25 anos o tenista bon vivant havia conquistado a maior série de vitórias nas duas competições mais tradicionais da modalidade na open era.

Se tornou o primeiro a ganhar US$ 1 milhão em prêmios em um mesmo ano, 1979. Mas se existe algo óbvio no esporte é que recordes existem para ser quebrados.

O primeiro caiu na Inglaterra. Com os títulos de 1981, batendo o próprio Borg na decisão, 1983 e 1984, o norte-americano John McEnroe ensaiou a caminhada. Parou por aí. Coube ao seu compatriota Pete Sampras estabelecer um novo reinado.

Campeão sete vezes entre 1993 e 2000, perdendo apenas uma edição, em 1996, Sampras transformou a arte do saque e voleio. Definitivo? O suíço Roger Federer, em plena atividade, já ganhou seis taças depois disso…

Se a coroa britânica já está bem no passado, na terra batida a sua dinastia durou mais tempo. O jogo mais cadenciado visto no saibro é uma especialidade de poucos.

Talvez por ter acompanhado o mito de perto, o sueco Mats Wilander até aprendeu direitinho. Foi tri em 1988. De origem plebeia no tênis, o brasileiro Gustavo Kuerten atravessou o Atlântico, desbravou Paris e também triunfou três vezes na quadra central. Reinados curtos. Até a garra inabalável do espanhol Rafael Nadal.

Nadal é praticamente imbatível em Roland Garros. Em 53 partidas, venceu 52. O único revés ocorreu diante de Robin Söderling, sueco. Discípulo de Borg…

O sétimo título de Nadal, conquistado nesta temporada, evitou o career grand slam de Novak Djokovic e o colocou com o maior tenista da história do saibro. Com 35 títulos, segue atrás do austríaco Thomas Muster (40) e do argentino Guilhermo Villas (45).

Essa estatística, considerando todos os torneios, não o diminui em nada. Como também não fez a menor diferença para Björn Borg, unanimidade no piso vermelho até este 11 de junho de 2012, quando perdeu a sua segunda coroa.

Virou uma lenda eterna, até por ter encerrado a carreira de forma inesperada em janeiro de 1983, com apenas 26 anos, 64 títulos e 608 vitórias em 735 jogos…

Björn Borg em Wimbledon