Será exibido, neste sábado, no espetacular Museu do Futebol (foto), em São Paulo, o documentário Um artilheiro no meu coração.
Trata-se de um vídeo de 20 minutos contando a história do atacante e craque da Seleção Brasileira Ademir Menezes (veja a íntegra abaixo). O vídeo foi produzido em 2008 pelos jornalistas pernambucanos Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, no trabalho de conclusão do curso na Unicap (saiba mais AQUI).
A exibição vai acontecer logo após os debates sobre os Mundiais de 1950 (quando Ademir foi artilheiro e vice-campeão) e 1954. No último sábado, as discussões giraram em torno das Copas de 30, 34 e 38.
Lucas, que também é repórter do Diario, vai aproveitar bem a passagem em Sampa.
Fanático pelo “futebol arte” (é viciado em jogos do Barcelona), Lucas disse que vai ampliar a viagem até o domingo apenas para assistir ao Santos de Neymar, Robinho e Durval. No domingo, o Peixe – que venceu os últimos 9 jogos no Paulistão – enfrentará a Portuguesa, no Canindé. 😎
Uma exibição na telona, no sábado, e outra ao vivo, na domingo. Simples.
Uma imagem que fala dos 3 grandes clubes do Recife. Momentos bem distintos.
Na disputa de bola, um meia rubro-negro e um lateral-esquerdo tricolor.
Ambos com 18 anos. Clássico das Multidões na categoria júnior.
Os meninos Cléber e Dado. Uma dupla com potencial. Sport e Santa Cruz, por sinal, decidiram o título pernambucano sub-20 daquele ano. Deu Tricolor!
Espera um pouco… Cléber e Dado? Sim, Cléber Santana e Dado Cavalcanti. O meia revelado pelo Sport (vendido em 2004 ao Vitória/BA por R$ 1,5 milhão) e o técnico mais novo a conquistar um título estadual (Rondoniense de 2006, com 24 anos).
Em 2010, os dois têm as mesmas cores: branco, preto e encarnado. Cléber no São Paulo, que pagou R$ 3,8 milhões ao Atlético de Madri, e Dado no Santa, como treinador efetivado. Duas histórias que não se cruzaram, apesar do mesmo ponto de partida.
A foto é do arquivo pessoal de Dado, que encerrou a carreira com apenas 20 anos. Preferiu virar técnico mesmo. Por sinal, o repórter José Gustavo, do Diario, fez uma excelente reportagem contando toda a história do jovem comandante tricolor. Matéria publica na edição de sábado do jornal. Veja AQUI.
Uma curiosidade… Qual foi o palco daquele Clássico das Multidões Sub-20 em 2000? Arruda? Ilha do Retiro…? Nada disso. O jogo foi realizados no estádio dos Aflitos.
O estádio do Náutico passava por uma profunda transformação. Era praticamente um novo campo, acabando com todo o histórico “Balança mas não cai”. A primeira etapa da reforma havia começada em 1997, mas só acabaria em 7 de abril de 2002. Neste dia, o estádio timbu inagurou o seu formato atual (veja AQUI).
O jornal New York Post é um dos mais tradicionais dos Estados Unidos. Fundado em 1801*, o periódico tem uma circulação diária de 500 mil exemplares.
O jornal elaborou um vídeo interessante com a história dos símbolos (pictogramas) das Olimpíadas, desde a primeira aparição, nos Jogos de 1936, em Berlim. O vídeo de 4 minutos vai além dos logotipos oficiais dos Jogos Olímpicos. O foco é outro.
Trata-se da evolução gráfica dos símbolos de cada esporte olímpico. Um exemplo acima, com o pictograma do basquete para a Olimpíada de 1984, em Los Angeles.
Quem comenta os pictogramas de cada Olimpíada é o renomado designer gráfico e editor de arte norte-americano Steven Heller, de 60 anos. Ele não perdoa algumas edições dos Jogos… 😯 Abaixo, o vídeo (excelente), em inglês. Em uma semana no YouTube, o vídeo já foi visto por mais de 60 mil pessoas.
* O New York Post é 24 anos mais antigo que o Diario de Pernambuco, que tem o status de jornal mais antigo em circulação na América Latina.
A guerra da publicidade será fortíssima na Copa do Mundo de 2010. Uma competição milionária. Do início ao fim. E olhe que estou falando do ciclo de 4 anos mesmo…
São nada menos que 18 patrocinadores para a competição que vai parar o planeta em junho (veja AQUI). Começando pelos patrocinadores oficiais da Fifa: Adidas, Coca-Cola, Emirates, Hyundai, Sony e Visa. Cotas bem maiores, é claro.
Depois, as marcas oficiais do Mundial da África do Sul: Budweiser, Castrol, Continental, McDonald’s, MTN, Satyam, Yngli Solar. Esta última, por sinal, é uma empresa de energia solar chinesa… A primeira marca da China a patrocinar uma Copa do Mundo. Até mesmo o comunismo chinês está na onda do futebol.
Além dessas empresas, outras marcas sul-africanas também estão no grupo, completando a “Série C”: Ultimate, FNB, NeoAfrica, Prasa e Telkon.
Agora, a segunda parte do post… 😎
Quem ficou de fora do bolo vai acabar dando um jeitinho… Começando pela maior disputa entre marcas de refrigerantes no mundo, Coca-Cola x Pepsi. A primeira investiu uma fortuna de R$ 6 bilhões (sim, bilhões), entre 2005 e 2009, para divulgar o pioneiro Mundial da África. Mais! A empresa já anunciou que vai injetar R$ 11 bilhões entre 2011 e 2014, para a Copa no Brasil. Abaixo, um vídeo da empresa para a edição deste ano.
Já a Pepsi tratou de se virar nas savanas para também chegar forte no público, mesmo sem dizer uma única palavra relacionada ao Mundial de fato. Para isso, montou um timaço num comercial espetacular. Estão no vídeo Lionel Messi, Kaká, Thierry Henry, Frank Lampard, Andrei Arshavin (meia russo que não vai à copa) e Didier Drogba. Admita… Era mesmo preciso dizer que se tratava da Copa? E nem tem o selo Fifa.
No fim de uma Olimpíada, de verão ou de inverno, é comum (tradicional, eu diria) uma compilação com as vídeocassetadas dos Jogos Olímpicos. A última edição acabou no domingo, na neve de Vancouver, no Canadá. Divirta-se no vídeo abaixo. 😀
O bom humor canadense quebrou qualquer gelo (eita trocadilho fuleiro).
Fico imaginando só quando chegar 2016… Rio de Janeiro.
Post com a colaboração de João Bosco, que sempre dá a sua palhinha no blog
Outro post cinematográfico. No domingo, Buenos Aires viverá um clima de “Copa do Mundo”. Pelo menos é o que se diz no Brasil quando um filme entra na disputa do Oscar, algo que não ocorre desde Cidade de Deus.
Uma tomada do filme, porém, é espetacular, esportivamente falando (como fizeram?!).
Do céu até a arquibancada de um caldeirão, o estádio El Palacio, pertencente ao centenário Huracán, clube tradicional da capital argentina (apesar de não participar muito da Libertadores). Com capacidade para 48.314 torcedores, a cancha fica no bairro de Parque Patricios. Foi inaugurado em 1949.
Na cena fantástica (vídeo abaixo), um estádio lotado de hinchas. Tanto do Huracán quanto do Racing de Avellaneda, o visitante no clássico. Na trama, nomes de jogadores históricos do Racing servem como pistas para encontrar o vilão.
Em tempo: o filme ainda não estreou no Recife
Atualização (08/03/10): E o filme acabou ganhando o Oscar…
Início da década. Um mexicano atravessou a fronteira dos Estados Unidos para tentar a sorte em Los Angeles. Santiago Muñez, um imigrante ilegal. Vivendo como motorista e ajudando o pai num trabalho de jardinagem, o jovem não abria mão de sua paixão, o futebol. Jogava num time amador da cidade norte-americana. Até ter sido encontrado por um olheiro escocês.
A contragosto do pai (que não via futuro no futebol), Muñez, então com 20 anos, viaja para a Inglaterra. É levado para o Newcastle United, da Premier League. Sofrendo de asma e sem um condicionamento físico ideal, ele quase foi dispensado. A sua técnica, porém, o manteve no grupo. No time aspirante. Logo, foi chamado para o profissional. Começou a se destacar na equipe e em 2005 faz o gol da vitória por 3 x 2 sobre o Liverpool, que garantiu o Newcastle na Liga dos Campeões da Uefa.
O sucesso do jogador latino, que durante a temporada inglesa chegou a conhecer Raúl e Zidane, o levou para o Real Madrid. Ele vai juntamente com o companheiro de ataque, o badboy Gavin Harris, ídolo do Newcastle. Do subúrbio de Los Angeles, Muñez se torna um dos atletas mais bem pagos do planeta, jogando nos Galáticos. Na Espanha, o atacante conquista o maior título europeu de clubes. Vem o sucesso, as cobranças e a volta por cima. O apoio da família.
Vem a glória de poder defender o México na Copa do Mundo de 2006. Um desejo interrompido por um acidente de carro, que o tira dos gramados justamente durante Mundial. Mas as amizades construídas nos campos o levam para a Alemanha, para assistir a participação de dois amigos ingleses na copa.
No fim, uma transferência para o Tottenham, no fim de 2006. Lá, de volta à Premier League, ele assina um contrato de 2 anos. Desde então, 37 gols em 64 jogos.
Mas é tudo ficção. Uma história dividida na trilogia GOAL!, cujos filmes foram lançados em 2005 (O Sonho Impossível), 2007 (Vivendo o sonho) e 2009 (Conquistando o mundo). Abaixo, o trailer do primeiro filme.
O protagonista da trilogia é interpretado pelo ator mexicano Kuno Becker, 4 anos mais velho que o seu personagem. 😯
Uma cine-série que foi apontada como das melhores adaptações do futebol nas telonas e que contou com o apoio total da Fifa, que cedeu imagens oficiais. As cenas dos jogos, aliás, são tão bem feitas que chega a ser difícil imaginar que o jogo não aconteceu. Dezenas de atletas participam dos 3 filmes. Entre eles, muitos brasileiros, como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Juninho Pernambucano.
Um atacante marcado por lesões gravíssimas. Nos dois joelhos. Com meses de recuperação.
Marcado, também, por um dia: 23 de agosto de 2005.
Jadílson.
Vestindo a camisa do Sport naquela noite, contra o Bahia, ele marcou dois gols na virada por 3 x 2, aos 35 e 44 do segundo tempo. Jogo-chave para evitar um vexatório rebaixamento à Série C.
O Leão perdia por 2 x 0. Debaixo de um toró na Ilha, o Leão não jogava nada!
O atacante, então com 24 anos, entrou na etapa final, assim como o meia Eder, que marcou o primeiro gol. Depois, na raça, e com técnica, Jadílson decidiu. Um jogo que é considerado por muitos rubro-negros como um dos mais importantes da história.
Nos anos seguintes, aquela expectativa de ter um “camisa 9” sumiu com as lesões do atleta, que teimava em não seguir o cronograma do departamento físico do Sport.
Hoje, ele diz que mudou. Consciente de que era preciso mudar. Caso quisesse voltar a brilhar.
E ele estará na Ilha do Retiro novamente, 5 anos depois.
Agora com 29 anos. E vestindo outra camisa, igual à do Bahia. O uniforme da Acadêmica Vitória.
Como está o faro de gol do craque neste recomeço…?
Nada mal. Jadílson é o atual vice-artilheiro do Perambucano, com 6 gols. 😎
Cansou de fazer gols pelo Boca Juniors. Nesta terça-feira, contra o Vélez Sarsfield, El Titán marcou um dos gols do grande jogo que foi o empate em 4 x 4 em Liniers.
Chegou a 218 tentos pelo gigante de Buenos Aires.
Igualou o recorde de Roberto Cherro, estabelecido em 1938. Palermo chegou à marca após 9 temporadas na Bombonera, divididas em dois ciclos (1997/2000 e 2004/2010).
E olhe que o argentino de 36 anos teve a chance de ultrapassar a marca!
Mas perdeu um pênalti. 😯
Que sina, hein Palermo…? Penalidade não parece ser muito a especialidade do jogador. Na Copa América de 1999, a Argentina foi goleada pela Colômbia por 3 x 0, em Luque, no Paraguai. Mas poderia ter sido empate, caso o atacante não tivesse despediçado 3 pênaltis naquela partida.
Dia 4 de julho de 1999, o outro recorde de Palermo. Veja abaixo.