Os caboclos de lança que pesam uma tonelada no futebol

Caboclos de lança de Náutico, Sport e Santa Cruz. Crédito: Juna d m-fard junior/divulgação (Náutico e Santa) e Cláudio Maranhão/flickr (Sport)

O caboclo de lança é um dos principais símbolos do carnaval pernambucano.

Atrelado inicialmente ao maracatu rural, a colorida vestimenta com chapéu, gola de lantejoulas, óculos, surrão e lança logo se tornou constante nos carnavais, nas ladeiras de Olinda e no Recife Antigo.

Na mistura de todos, o futebol sempre tem o seu espaço. Como nas fantasias dos lanceiros folclóricos inspiradas nos três maiores escudos do estado.

No maracatu, confira as versões do Timbu, da Cobra Coral e do Leão.

O carnaval, aliás, é algo bastante presente nos grandes clubes pernambucanos, com fantasias, blocos, orquestras, canções de frevo, bonecos gigantes…

Sobre o carnaval nos grandes clubes, confira: Náutico, Santa Cruz e Sport.

Esses nomes realmente pesam uma tonelada.

Ultrapassando todos os limites ao comemorar um gol

Comemoração bizarra de um gol na liga amadora da Itália. Crédito: Youtube/reprodução

Com mais de um século de bola rolando no mundo afora, a celebração de um gol já ocorreu de inúmeras formas.

Abraço coletivo, soco no ar, apontando a alguém específico, agradecendo a Deus, calado, marrento, se jogando no chão, com danças ensaiadas etc.

Todo dia surge uma nova. Esta aqui, porém, não deverá ser repetida tão cedo…

Na liga amadora italiana, numa várzea muito semelhante à nossa, um atacante ultrapassou todos os limites (físicos, até).

Ao marcar um gol para o Riolo Terni, aproveitando um rebote, o jogador foi até o banco de reservas e quebrou o acrílico em uma cabeçada… Estilo Zidane.

A torcida ficou atônita. E o árbitro não perdoou a graça.

O Comentarista da Palavra Abalizada

Luiz Cavalcanti. Crédito: projeto experimental O Comentarista da Palavra Abalizada

Um dos maiores nomes da crônica esportiva do estado é o de Luiz Cavalcanti.

O “comentarista da palavra abalizada”, alcunha surgida ainda na década de 1960, acompanhou durante muito tempo o trabalho do narrador Adilson Couto, na Rádio Jornal, compondo uma das transmissões mais populares do Recife.

Seu Lula, de 83 anos, começou a trabalhar no rádio em 28 e novembro de 1952, na cidade baiana de Ilhéus, onde nasceu. Chegou no Recife três anos depois, e até hoje permanece na cidade, com trabalhos em inúmeras rádios – atualmente na Olinda – e respeito absoluto de alvirrubros, rubro-negros e tricolores.

O vídeo de vinte minutos foi o projeto experimental em jornalismo de André Fontes e Ricardo Baroni, na Católica. Um resgate sobre o nosso futebol.

E o bordão clássico… Luiiiiiiz Cavalcaaaaantiii.

Luis Cavalcanti – O Comentarista da Palavra Abalizada from Ricardo Baroni on Vimeo.

Túlio, o terceiro brasileiro eternizado com 1.000 gols. Fora a conta de Friedenreich

Comemoração do milésimo gol... Túlio(2014), Pelé (1969) e Romário (2007)

Uma verdadeira saga em quase de três décadas. O que parecia objetivo tornou-se puro folclore. Três vezes artilheiro do Campeonato Brasileiro, o atacante Túlio Maravilha chegou ao auge em 1995, vestindo a camisa do Botafogo. Então com 26 anos, o centroavante foi artilheiro e campeão nacional pelo Fogão.

A partir disso, estipulou o gol 1.000 como o oásis. Ao perambular em todos os cantos do país para repetir os feitos de Pelé (1969) e Romário (2007), o jogador caiu em descrédito, inclusive a sua conta. Assim, considerando seus dados em mais de trinta equipes, Túlio chegou ao 1.000º gol de sua carreira, neste sábado.

O Rei chegou ao milésimo aos 29 anos, enquanto o Baixinho marcou, contra o Sport de Magrão, aos 41. Ambos de pênalti. Túlio esperou até os 44 anos. Curiosamente, na estreia pelo Araxá, na segunda divisão mineira, ele também balançou as redes em uma penalidade. E repetiu o famoso gesto do Pacaembu.

“A saga do milésimo termina aqui. Missão cumprida no futebol.”

Antes dos três, houve um outro certo gol 1.000. O atacante paulistano Arthur Friedenreich chegou a ter 1.329 tentos reconhecidos pela Fifa, entre 1909 e 1935, dos 17 aos 43 anos. Uma estatística acima até mesmo de Pelé. Contudo, uma recontagem nos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Paulistano, através do escritor Alexandre da Costa, reconduziu o número para 554.

Será que uma recontagem também atingiria as estatísticas de Romário e Túlio?

Independentemente desta polêmica, relembre os gols históricos…

08/02/2014 – Araxá 2 x 1 Mamoré (Túlio)

20/05/2007 – Vasco 3 x 1 Sport (Romário)

19/11/1969 – Vasco 1 x 2 Santos (Pelé)

Todas as estreias do Sport na Série A

Série A 1971: Sport 1x0 Flamengo. Foto: Placar

Unificação dos títulos nacionais à parte, o Leão já participou 32 vezes da Série A.

O desempenho rubro-negro nas estreias o Campeonato Brasileiro é bem razoável. Em 2014, o Leão enfrentará o Santos na Vila Belmiro, na primeira das 38 rodadas. Confira a tabela completa clicando aqui.

A foto deste post é do primeiro duelo rubro-negro no Brasileirão, em 7 de agosto de 1971, quando venceu o Flamengo por 1 x 0, na Ilha. O Sport, com um uniforme branco bem curioso, ganhou com um gol de César.

Curiosamente, a última vitória leonina na primeira rodada foi diante diante do Peixe. Abaixo, o vídeo com os gols da goleada em 2007.

Retrospecto do Sport nas estreias do Nacional:

12 vitórias (37,5%) – 1971, 1975, 1976, 1978, 1980, 1982, 1985, 1986, 1988, 1998, 2000 e 2007

11 empates (34,3%) – 1973, 1981, 1983, 1987, 1992, 1994, 1995, 1999, 2001, 2009 e 2012

9 derrotas (28,1%) – 1974, 1977, 1979, 1989, 1991, 1993, 1996, 1997 e 2008

Últimas 5 estreias rubro-negras:
2001 – Sport 1 x 1 Fluminense
2007 – Sport 4 x 1 Santos
2008 – Botafogo 2 x 0 Sport
2009 – Sport 1 x 1 Barueri
2012 – Sport 1 x 1 Flamengo

A emoção do pernambucano Hernanes na Lazio

Hernanes se despedindo da torcida na Lazio, em 30 de janeiro de 2014. Crédito: Youtube/reprodução

O pernambucano Hernane proporcionou uma cena rara no futebol atual, com os jogadores alçados a superastros, sobretudo atletas brasileiros.

Antes mesmo da oficialização de sua saída da Lazio, na Itália, o jogador revelado no Unibol se despediu informalmente de torcedores do time.

Na saída do clube romano, Hernanes parou o carro para atender aos fãs. Começou a tirar fotos, mas não se conteve. Havia a consciência de uma despedida, do carinho do público, dos bons momentos vividos na Lazio…

Chorou e chegou a dar um par de chuteiras. Foi consolado pela torcida.

Mesmo que o destino seja outra equipe do país, os aficionados entenderam e também se emocionaram diante do Profeta, como ele é conhecido por lá.

No Brasil, demoraria quanto tempo para que o atleta fosse chamado de mercenário? A tal barreira da intransigência existe para os dois lados.

Pois é. Acredite, ainda há espaço para emoções no futebol, mercado à parte.

A evolução do Macintosh via Super Bowl

Macintosh de 1984 e 2013.

Trinta anos de Macintosh. Pois é, o famoso computador pessoal produzido pela Apple chega a esta idade em 2014. Foram inúmeras versões do revolucionário equipamento, avançando em ritmo cada vez maior nas soluções tecnológicas para facilitar a vida do usuário.

O primeiro deles foi lançado no Super Bowl de 1984. A grande final da liga de futebol americano, em 22 de janeiro, terminou com vitória do Los Angeles Raiders sobre o Washington Redskins por 38 x 9.

No terceiro quarto da partida realizada em Tampa, entrou no ar no canal de tevê norte-americano CBS o histórico comercial anunciando o pioneiro Mac.

O vídeo, dirigido por ninguém menos que Ridley Scott, foi inspirado no livro “1984”, de George Orwell, sobre um futuro distópico através do Big Brother…

A crítica elogiou bastante o comercial, que acabou entrando na lista dos 50 melhores já criados, segundo o Clio Awards.

Com uma tela de 9 polegadas e 128KB de memória, o eletrônico entraria no mercado dois dias depois, por US$ 2.495. Três décadas depois, agora chamado de iMac, finíssimo e com telas de 27 polegadas, se mantém inovador.

No entanto, tudo começou num touchdown dos Raiders…

Agora, em 2014, é a vez de Denver Broncos e Seattle Seahawks no Super Bowl.

Será que a Apple prepara algo para o intervalo da NFL em Nova York…?

Conhecendo os detalhes da arena rubro-negra

Projeto da Arena Pernambuco. Crédito: Pontual Arquitetos/Youtube

A versão definitiva da arena rubro-negra foi revelada em 13 de março de 2012. Na ocasião, apenas algumas imagens foram mostradas à imprensa e à torcida.

O projeto da Arena do Sport, inicialmente desenvolvido pela DDB/Aedas, acabou sendo repassado ao escritório Pontual Arquitetos. Entre ajustes, com exigências da Prefeitura do Recife, e novas readequações, o empreendimento, incluindo um mini-shopping e empresariais, está orçado em R$ 750 milhões.

Confira um vídeo do escritório de arquitetura com os detalhes do novo estádio leonino, que já passou pelas duas comissões necessárias para a aprovação.

O primeiro vídeo da obra apresentava apenas o design. Agora, é possível ver as plantas do projeto, com destaque até para a nova sede social do clube.

Em 2014, segundo o cronograma, deve ser finalizado o processo burocrático, o que transformaria o vídeo em 3D em uma arena com 45 mil lugares.

Klinsmann, a primeira estrela a visitar o estado na preparação para o Mundial

Jürgen Klinsmann, técnico dos Estados Unidos, visitando o CT do Náutico e a Arena Pernambuco em 19 de janeiro de 2014. Fotos: twitter.com/nauticope e divulgação

A Copa do Mundo de 2014 irá trazer inúmeras estrelas do futebol ao Brasil.

A maioria brilhando no futebol europeu, nos grandes clubes do planeta. Outros craques do passado virão como comentaristas de televisão ou convidados de patrocinadores do evento. Entre essas estrelas do passado, há quem tenha seguido a carreira no próprio futebol. Como técnico. Nas 32 seleções existem vários.

O alemão Jürgen Klinsmann, hoje aos 49 anos e treinador da seleção dos Estados Unidos, é um desses grandes nomes do futebol. Campeão do mundo em 1990, marcando três gols, o atacante também brilhou na Internazionale e no Bayern de Munique.

Após treinar a seleção alemã na Copa de 2006, quando o país sendo o anfitrião, Klinsmann volta ao Mundial com os EUA. Uma das partidas na primeira fase em 2014 será na Arena Pernambuco, em 26 de junho. Para conhecer melhor as cidades onde irá jogar, o técnico realizou uma viagem de dez dias ao Brasil.

Neste domingo, no Recife, conheceu o centro de treinamento do Náutico, onde fará a sua preparação. Foi recepcionado pelo novo presidente timbu, Glauber Vasconcelos, que ganhou uma camisa. De lá, seguiu para a Arena Pernambuco, com Kléber Medeiros, gerente geral no Recife do Comitê Organizador Local (COL). Elogiou as duas estruturas.

Quis o destino que o adversário de seu time fosse justamente a Alemanha…

Entre janeiro e junho, outros nomes deverão fazer o mesmo percurso de Klinsmann no estado. Oportunidade única para receber a nata do futebol.

Um drone eleva o patamar visual do surfe

Pipeline filma através de um drone. Crédito: Eric Sterman/youtube

O surfe costuma proporcionar vídeos espetaculares, com cinegrafistas dentro do mar, na própria onda, algumas delas gigantes, captando in loco todas as manobras. Enquanto isso, imagens aéreas, rasantes, são mais raras.

Sobretudo pela dificuldade logística, como a aproximação de um helicóptero, por exemplo, sem atrapalhar os surfistas. Agora, o fotógrafo Eric Sterman foi além.

Usando uma câmera GoPro e um drone, um mini-helicóptero de quatro hélices, Sterman captou um vídeo espetacular na praia de Pipeline, no Havaí. O equipamento em questão foi o drone DJI Phantom, que já vem sendo utilizado em outros esportes, em estádios e ginásios.

A novidade chegou ao surfe pernambucano. O drone foi utilizado na Praia da Conceição, em Fernando de Noronha, em 2014, e em breve deve ser lançado.

Antes, assista ao vídeo havaiano e tire as suas próprias conclusões…