A Copa da África está salva.
O recorde mais ingrato das Copas é mesmo do Mundial da Itália.
Realizada há 20 anos.
Uma competição repleta de empates insossos.
Apesar da primeira fase econômica, a Copa na África do Sul engrenou no mata-mata.
A dois jogos do fim, a competição “precisava” de mais três gols para superar a infeliz marca de 1990, como o blog já havia informado (veja AQUI).
Graças ao ótimo jogo entre alemães e uruguaios, neste sábado, acabou o temor. Com os cinco gols na disputa pelo 3º lugar, com a medalha de bronze para os germânicos, o Mundial chegou a 144 gols em 63 jogos, com uma média de 2,28.
Mesmo que a decisão no Soccer City acabe em um empate sem gols, a média já está garantida em pelo menos 2,25.
Em 1990 o índice foi 2,21. Ufa!
Mesmo assim, o saldo para mim fica negativo, não vimos os espetáculos de Copas anteriores, não vimos shows de craques da bola. Foi a Copa do MEDO DE PERDER, do futebol sem cor, sem sabor, a Copa dos vencidos. Contamos nos dedos os bons jogos, os lances inesquecíveis que a gente ficava falando durante anos, até virem os novos para compararmos. Além da tecnologia avançada, só vimos de novo os velhos erros de arbitragem por angulos nunca vistos antes e a negligência do responsável pela competição em ratifica-los, debaixo de nossos narizes. E o império da truculência? A Holanda taí, na final, para provar que é válido. Mas 2014 chega já, já. Daqui a 4 anos seremos nós a dar o bom exemplo, eu confio no meu povo. É o Brasil em ação!
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