Em 2010, o Rubro-negro não ficou uma rodada sequer entre os quatro primeiros lugares na Série B. Nas cinco primeiras partidas, somou um mísero ponto.
Em 2011, após três jogos, o Sport flerta com a liderança do Brasileiro.
Atuando para o gasto, o time chegou ao segundo triunfo, com sete pontos ao todo.
Uma ótima recuperação para quem sofreu um duro golpe ao perder um título estadual tão desejado quanto o desta temporada.
Na noite desta terça, na Ilha do Retiro, contra o Barueri, o Leão apresentou um bom volume de jogo nos primeiros 45 minutos, sobretudo pelo lado direito, com Thiaguinho. Bem superior a Renato, no ataque e na defesa, uma grande deficiência do ala.
Estreando como titular, o volante Naldinho mostrou desenvoltura, esteve bem no passe e no posicionamento. Quase marcou um gol.
A vantagem, de fato, foi rubro-negra, através de Marcelinho Paraíba, em um frangaço do goleiro Juninho. Azar o do Barueri…
Na etapa final, várias chances perdidas. De fato, a apresentação, a melhor do time nas últimas semanas, poderia ter registrado um percentual melhor nas finalizações.
O que vinha sendo uma partida de aplicação, tendo Tobi como maior exemplo, acabou tendo um final tenso, desnecessário.
Tanto que Pedrão balançou as redes aos 45 minutos… Gelou a espinha de muita gente.
Porém, o tento foi anulado em um impedimento polêmico. Ficou o susto. Importante para o time acordar de vez. Até 11 de junho, um pouco de paz na Ilha. Sport 1 x 0.
Ruben é um vendedor de refrigerantes na Argentina. Conhecido como cocacoleiro… Começa a “carreira” no clube Chaco Forever, aos 18 anos.
Depois, passa a brilhar no cenário mundial. Agora, perto de se aposentar, Ruben volta para a missão final, na Copa América de 2011, na mesma Argentina onde começou.
O vídeo abaixo é o comercial oficial da Coca Cola para a disputa continental em julho. Ruben é um personagem fictício, quase um jogador de futebol às avessas…
Veja o site oficial da Copa América de 2011 clicando AQUI.
Confira a pesquisa completa da empresa de marketing esportivo Global Sports Network sobre as fabricantes de material esportivo mais populares entre os clubes.
A informação bruta já havia sido postada no dia 26 de maio (veja AQUI).
Porém, estudo de 29 páginas, com 1.665 clubes e 209 seleções, acaba de ser divulgado. A Adidas lidera as duas listas, enquanto a Nike é vice nas duas.
No dossiê, os dados também estão separados por continentes.
Nas duas fotos desse post, a praia de Boa Viagem. Em 1930 e 2010.
Duas eras completamente distintas… Sobretudo no futebol.
Segundo o Futebol Finance, o português Cristiano Ronaldo tem o maior salário no futebol em 2011, com R$ 2,3 milhões mensais! Segundo a mesma publicação:
“O futebol deixou de ser apenas um jogo, transformando-se numa indústria global que envolve pessoas e empresas das mais variadas áreas de negócio”.
Agora, volte 75 anos no tempo. A uma época sem internet, de comunicação rasa, infraestrutura praticamente inexistente, comportamento bem diferente etc.
Nessa sociedade vista em registros em preto e branco, os jogadores pagavam para jogar. Isso mesmo. Na era do amadorismo, base de toda a paixão que o futebol desperta até hoje. O football era restrito aos sócios.
Aos poucos, esse tempo vai ficando apenas nos livros. As lembranças estão partindo. A morte de Haroldo Praça, há uma semana, aos 95 anos, deixou isso claro.
O rubro-negro jogou justamente no período da transição no futebol do estado, que se profissionalizou em 1937. Antes, nos velhos campos murados, só quitando a mensalidade de 10 mil réis. Muitos compravam os próprios uniformes. Como não aceitou a profissionalização, Haroldo abandonou os gramados. Muitos seguiram o caminho.
Naquele ano, a Federação Pernambucaa de Futebol registrou o primeiro contrato profissional de um atleta no estado. O clube pioneiro não foi do Recife, mas sim de Caruaru. O Central foi buscar no Atlético-MG o zagueiro central Zago.
Aquele ato marcou para sempre o nosso futebol, que já vivia uma amadorismo camuflado, pois vários atletas atuavam em troca de empregos em empresas no Recife. Clubes como América, Sport e Tramways já haviam flertado com o profissionalismo.
No caso do Sport, o primeiro episódio foi ainda em 1916, com o zagueiro Paulino, do América do Rio de Janeiro. Legalmente, não havia problema algum. Mas, para evitar arestas com os rivais, a diretoria leonina publicou um telegrama do jornal carioca Correio da Manhã, no qual Paulino exercia a função de linotipista.
Em todo o país, o processo transcorreu durante toda a década de 1930. Em vários estados, como Rio e São Paulo, ligas paralelas (amadoras e profissionais) realizaram campeonatos estaduais oficiais. Na contramão – ainda bem -, Pernambuco conseguiu evitar o desmembramento do certame.
Aquele afinco dos pioneiros, hoje presente nas torcidas, só vai evoluir com gestões responsáveis, atentas às constantes mudanças do futebol. E não são poucas…
Abaixo, os campeões estaduais nas duas eras. Entre parênteses, o último título.
Amador – De 1915 a 1936, com 22 edições.
7 – Sport (1928)
5 – América (1927)
4 – Santa Cruz (1935)
3 – Torre (1930)
1 – Flamengo (1915)
1 – Náutico (1934)
1 – Tramways (1936)
Profissional – De 1937 de 2011, com 75 edições.
32 – Sport (2010)
21 – Santa Cruz (2011)
20 – Náutico (2004)
1 – Tramways (1937)
1 – América (1944)
Confira a lista completa de campeões pernambucanos AQUI.