Assim que o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca encerrou o jogo nos Aflitos, na noite desta terça-feira, uma certa frase rendeu bastante no microblog Twitter.
Por sinal, foi o título deste post.
Ironia que remete, obviamente, ao jogo de 2005 contra o Grêmio, também na Série B.
Desta vez, um jogo duríssimo, com cara de revanche. Na estreia, o Náutico havia sido goleado pela Portugusa por 4 x 0. O Timbu evoluiu desde então e subiu na classificação.
Saiu da lanterna na primeira rodada para uma consolidada 3ª colocação.
Então, nos Aflitos, diante de 16.548 torcedores, uma verdadeira panela de pressão. O Alvirrubro criou as suas chances no primeiro tempo, assim como a lúcida Lusa. Dessa vez, Kieza e Edno não decidiram.
No fim do primeiro tempo, o lance que decidiu a história do jogo.
Ferdinando derrubou Kieza e recebeu, merecidamente, o segundo cartão amarelo. Foi expulso. Em seguida, por reclamação, Marcelo Cordeiro também ganhou o vermelho.
Em dois minutos, o Náutico via surgir uma chance claríssima para derrubar o perigoso ponteiro, com cinco vitórias como visitante e só uma derrota longe do Canindé.
E foram 49 minutos de vantagem no segundo tempo, incluindo os acréscimos, com o Náutico martelando o adversário, completamente fechado pelo técnuico Jorginho.
A cada gol perdido, mãos na cabeça na lotada arquibancada em Rosa e Silva.
Kieza, Rogério, Philip e Eduardo Ramos perderam as melhores oportunidades.
O empate sem gols acabou não saindo do placar. Um 0 x 0 frustrante.
Em dois jogos seguidos contra os melhores, Ponte e Lusa, dois empates nos quais a vitória pernambucana esteve muito perto. Pelo contexto, foi, sim, uma batalhinha.
Nada que mude o foco de um time a quatro pontos do 5º lugar, firme no G4. Menos mal.