Fim da sétima rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Ou quase isso. Dos dez jogos agendados, um foi adiado. Corinthians x Botafogo ficou para o dia 11 de julho, para evitar o desgaste ao clube paulista na final da Libertadores.
Ente os representantes pernambucanos, o primeiro a entrar em campo foi o Náutico, no sábado. Atacou e defendeu bem. Só não venceu. Esbarrando no goleiro Diego Cavalieri e na categoria do meia Deco, o Timbu foi derrotado nos Aflitos pelo Fluminense, 2 x 0.
No domingo, em Curitiba, o Sport começou mal. Parecia encaminhado para o 4º revés seguido, mas a reação diante do Coxa resultou num 3 x 2, o primeiro triunfo como visitante na elite desde 4 de setembro de 2008, quando bateu o Palmeiras por 3 x 0.
A 8ª rodada da Série A para os pernambucanos:
07/07 (21h00) – Atlético-GO x Náutico
08/07 (18h30) – Sport x Corinthians
Insuficiente para evitar um ótimo público no Arruda, com 26.357 torcedores.
Quase dois meses após os gols de Branquinho, Dênis Marques e Luciano Henrique na Ilha do Retiro, o bicampeão pernambucano voltou a campo, de forma oficial.
Ao seu maior objetivo na temporada. Teria um algoz pela frente neste domingo, o Guarany de Sobral. Nada como estrear já aniquilando um “fantasma”.
Havia a falta de ritmo natural sobre partidas “à vera”, como nesta primeira rodada da Série C. Na pressão inicial, aos 14 minutos, Fabrício Ceará marcou seu primeiro gol com a camisa coral e deu a impressão de que a tarde seria facilitada.
No rebote de um pênalti de cavadinha, Alex empatou para os cearenses. Empurrado pela multidão presente, os corais lutaram bastante para ficar novamente em vantagem.
O campo pesado se tornou em um contratempo em relação ao apoio da massa. Zé Teodoro enxergou a necessidade um toque de bola melhor, além das finalizações.
Zé cobrou bastante, mas o time de Sobral, que ainda atacou três vezes com bastante perigo, se fechou e garantiu o empate em 1 x 1, já sob chuva forte.
Na Terceirona, sem a pressão do mata-mata a toda a hora, resta ao Santa Cruz manter a confiança para a disputa, que terá ao todo 20 jogos nesta fase. Hoje foi só o começo.
Que o time arranque o mais rápido possível.
Paciência ao time e também para a torcida, que vai precisar entender o novo formato.
Futebol, football, fussball, calcio, soccer… Sempre imprevisível.
Vamos lá a mais um episódio empolgante desse esporte.
O Sport vinha tendo uma atuação apática neste domingo.
Marcava à distância, com um ataque inoperante no estádio Couto Pereira. Para o blog, o time rubro-negro fazia a sua pior apresentação na Série A, um tanto preguiçosa.
Diante do time reserva do Coritiba, que se poupou para a decisão da Copa do Brasil, o Sport não se encontrava em campo. Levou dois gols rapidamente, em 24 minutos.
Anderson Aquino e Tcheco. Ambos sem tanto aperreio na marcação.
Pior, o visitante não conseguia reagir. Seguia errando passes, irritando a torcida.
No finzinho do primeiro tempo, o alento. O atacante Henrique marcou o seu primeiro gol com o uniforme leonino. Bateu firme, no cantinho. A bola ainda chorou para entrar.
Na etapa final, com outra atitude do time pernambucano, o fim de um longo jejum no campeonato brasileiro. Após 28 partidas, o Rubro-negro venceu fora de casa.
A virada, com uma boa dose de emoção na segunda metade do cotejo, começou com Marquinhos Gabriel, aos 30 minutos. O empate já era um alívio, até porque o Coxa seguia contragolpeando. O alviverde chegou a acertar a trave, diga-se.
Vale ressaltar que o Rubro-negro, mais ligado, também oferecia perigo ao Coritiba.
Tanto que veio o terceiro gol da equipe de Mancini, que desta vez enxergou as peças sem eficiência na partida e modificou a tempo. Willians, enfim, quis jogo.
O lance derradeiro teve mais um atacante como protagonista, Felipe Azevedo, aos 41 minutos. Ele acertou a trave, mas a bola bateu no zagueiro adversário e entrou.
Em seguida, o Coritiba acertou o poste de novo. Nada foi fácil em Curitiba.
Sorte? Não importa no futebol, seja lá onde for. Coritiba 2 x 3 Sport.
A importante reação rubro-negra veio no Paraná. Já era hora, Leão!
Um estilo que se manteve durante toda a competição. O bom toque de bola, sem se expor, sem pressa. Sem um atacante fixo, mas com a coletividade se impondo em campo
Na cadência, a Espanha foi avançando nesta grande Eurocopa organizada por poloneses e ucranianos, em busca do tri. Na decisão em Kyev, devido às apresentações econômicas, a Fúria perdeu um pouco da aura de favorita, diante da ascendente Itália.
Desta vez, no entanto, a Azzurra foi impedida de cumprir à risca o seu script favorito. Os espanhóis enfim aceleraram o jogo e partiram para cima, com um categórico 4 x 0.
A exuberância da pelota de pé em pé permaneceu neste domingo, mas articulando para frente, mirando o gol, de forma incisiva. Surpreendeu a squadra de Cesare Prandelli.
No primeiro tempo, dois gols em jogadas muito bem trabalhadas. Aos 14 minutos, Iniesta encontrou Fábregas no lado direito e o meia cruzou rasteiro, rápido, e Silva completou. Ali sim, uma jogada de uma escola que causa inveja pela plena execução de um estilo.
Interceptando o rival 18 vezes na primeira etapa, a turma de Pirlo e Balotelli até procurou reagir, mas aos 41 minutos veio a vantagem consagradora. Xavi viu o jovem Jordi Alba se aproveitar a linha de defesa azul e deu uma bela assistência. Chute seco.
Na etapa final, sem desgaste físico, a Espanha escreveu de vez o seu nome na história, com Fernando Torres, autor do gol do título há quatro anos, marcando mais um. O mesmo Torres ainda teve tempo para deixar Juan Mata livre para completar a goleada.
O resultado elástico cravou o terceiro título de grande porte de forma consecutiva do país, com a Eurocopa 2008, a Copa do Mundo 2010 e a Eurocopa 2012. Que domínio!
Atuando sempre do mesmo jeito, conhecido por todos, mas nem por isso fácil de marcar. Até porque quando é preciso acelerar, acredite, a Espanha engata a quinta marcha.
Em 2013, essa seleção estará em Pernambuco, na abertura oficial da Arena…