Em abril de 1966, Pelé estampou a capa da primeira edição da revista Realidade. A publicação nacional circularia durante uma década. Na primeira, uma imagem marcante.
Bicampeão mundial, o Brasil partia para mais uma Copa do Mundo, agora a Inglaterra, em busca do tri, da posse definitiva da Taça Jules Rimet.
Na capa, um dos símbolos da coroa britânica, com o chapéu felpudo da guarda real.
Como se sabe, a Seleção não foi bem na terra do football e o tri só viria no México.
Agora, 46 anos depois, a revista Veja encampa a mesma ideia para a edição especial para a Olimpíada de Londres, destacando o futebol e o craque-mor, Neymar.
Que pelo menos o desfecho seja diferente…
Achei uma chupada descarada quando vi a notícia aqui. Mas, depois que folheei a Veja, vi que não foi plágio não. Na Carta ao Leitor, eles mostraram a capa da revista Realidade e justificaram a repetição da clássica foto de Pelé. Logo em seguida, vem um ensaio de várias com os principais atletas do Brasil em cenas típicas britânicas. Ficou legal.
Como a Record irá transmitir os jogos olímpicos, a Globo não está dando nenhuma importância, nem mesmo para a seleção de futebol, e a Record é fraca na cobertura desses eventos, só lembrar dos jogos de Guadalajara, espero que melhorem, não adianta querer acabar com o monopólio da Globo sem fazer um bom trabalho, sobre o Brasil, a geração é boa, mas o treinador é mediano, acredito que dessa vez o ouro será conquistado, o ruim é que Mano, conquistando a medalha de ouro, será o treinador na Copa.
Nem podemos dizer que a Veja é a rainha da intertextualidade, é a revista que mais plagia capas no mundo…