Os rivais centenários do Recife entraram em campo no domingo.
Na Ilha, o Sport atuou com um jogador a menos desde os 13 minutos do segundo tempo. Ainda assim, venceu o Santos por 2 x 1 e acabou com o jejum de 11 partidas.
Em Belo Horizonte, o Náutico bem que tentou segurar o Cruzeiro, mas a defesa não preencheu bem os espaços e acabou sofrendo três gols no segundo tempo 3 x 0.
A 22ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
05/09 (19h30) – Náutico x Vasco
No Recife (13 jogos): 2 vitórias alvirrubras, 7 empates e 4 derrotas
06/09 (21h00) – Palmeiras x Sport
Em São Paulo (11 jogos): 3 vitórias rubro-negras, 2 empates e 6 derrotas
Eram quatro jogos sem derrota. Nos Aflitos e fora dos Aflitos, a mesma consistência.
Um time que se acostumou a jogar com tranquilidade, tocando a bola. Atento.
Neste domingo, esperava-se um Náutico mais preocupado em se defender em Belo Horizonte, onde jamais havia vencido o Cruzeiro.
Pois nos primeiros minutos, o Alvirrubro surpreendeu bastante o mandante, trocando passes e chegando com perigo à meta do goleiro Fábio.
Até ali, nos primeiros trinta minutos, nada de afaboção.
Porém, aquela impressão inicial acabou sendo realmente algo repentino demais.
Aos poucos, o Cruzeiro foi tomando as rédeas e passou a martelar. Só não controlou o nervosismo na primeira etapa. Os três impedimentos seguidos demonstram isso.
A partir dos 30 minutos, outro jogo, com pleno domínio mineiro. Ainda assim, o Náutico seguia aplicado defensivamente e voltou mais compacto na etapa complementar.
O time de Rosa e Silva parecia satisfeito com o pontinho no estádio Independência. Não havia acomodação, é verdade. Infelizmente, houve ua grande dose de desatenção.
Em um cobrança de falta aos 29, a zaga timbu deixou Borges sozinho na pequena área. Pois foi naquele espaço mínimo que o atacante se aproveitou para desviar para o gol.
O poder de reação foi nulo. Ou quase isso, uma vez que o atacante Kim, que entrara na vaga de Araújo, teve a chance do empate aos 35 minutos, num toque de letra.
Aos 42, o troco. Élber finalizou bem, sem chances para Gideão, ampliou.
O resultado até parecia consolidado, mas o time estrelado acelerou o ritmo e Wellington Paulista escorou um cruzamento nos descontos, fazendo 3 x 0.
Deu um placar de goleada a um jogo truncado até então. A goleada sofrida em Minas Gerais terminou com os alvirrubros perdendo a cabeça.
A expulsão de Kim após o apito final demonstra a mudança de personalidade na partida.
Na décima rodada da Terceirona, nada de vitórias para o futebol pernambucano.
Os representantes locais jogaram no interior dos estados vizinhos.
Em Campina Grande, na Paraíba, o Salgueiro foi atropelado pelo Treze, que goleou por 4 x 0. Destaque para Ney Mineiro, que balançou as redes em três oportunidades.
Já em Sobral, no Ceará, o Santa Cruz saiu atrás no placar, mas contou com DM9 para reagir e empatar a partida em 1 x 1, mantendo os corais na zona de classificação.
Agora, Cobra Coral e Carcará vão para o confronto local…
A 11ª rodada para os pernambucanos, a primeira das cinco rodadas em setembro.
Até então equilibrado, cada vez mais o grupo A destaca os dois primeiros colocados, se distanciando na classificação à fase decisiva da Série C.
Ao Santa Cruz, enxergando a terceira e quarta vagas como as mais viáveis, faltava uma vitória longe do Arruda para dar mais conforto aos comandados de Zé Teodoro.
Ainda que fosse o lanterna da chave, o Guarany de Sobral tinha o respeito dos tricolores, neste domingo. Era o primeiro passo para pontuar no estádio do Junco, palco de lembranças não muito agradáveis. Agora, obviamente, o cenário seria outro.
Não por acaso, a Cobra Coral se portou de maneira mais decidida na partida desta tarde, se impondo em campo diante dos mandantes. Erros de finalização, contudo, comprometiam o resultado a favor do bicampeão pernambucano.
Após o primeiro tempo truncado, algo esperado pelo técnico do Santa, os cearenses conseguiram abrir o placar, aos 15 da etapa final, com Marcinho. Aí, nada de desespero.
Bola no chão e tranquilidade. Na verdade, bola no alto e para Dênis Marques.
O centroavante, que não vinha sendo tão acionado, teve a chance e empatou, de cabeça. O Guarany ainda conseguiu reverter o quadro na partida e pressionar.
Desperdiçando uma boa chance no finzinho, pelo menos o Santa Cruz garantiu o 1 x 1.
Ponto que manteve o clube no G4, vivo na competição e com um ponto de vantagem.
Vivo e com tempo para se preparar e descansar. Devido ao jogo da Seleção Brasileira no Mundão, o Santa só volta a campo dentro de onze dias, diante do Salgueiro.
Incomodava bastante a torcida o longo período sem vitórias.
Eram onze jogos na Série A sem somar três pontos numa mesma partida. Mais um jogo sem triunfo e o Sport igualaria o seu recorde negativo na elite, de 1999.
Encarar o Santos não parecia a garantia de que o tabu acabaria. Aos poucos, as notícias foram aliviando a pressão nos rubro-negros. Em tese.
Primeiro, Paulo Henrique Ganso foi vetado por uma contusão. Depois, faltando 24 horas para a peleja, Neymar sofreu uma indisposição intestinal e também ficou de fora.
No entanto, mesmo sem os seus astros o Santos teve um bom domínio territorial na Ilha do Retiro, na tarde deste domingo.
Contra Náutico e Flamengo o Leão apresentou um bom desempenho, tanto no ataque quanto na defesa. Diante do Peixe, o time de Waldemar Lemos oscilou demais.
Como estamos falando de futebol, isso não quer dizer nada. Mesmo atacando pouco e de forma pouco organizada, o Sport marcou duas vezes na primeira etapa.
O primeiro foi logo aos três minutos, para alegria dos 22.167 torcedores presentes.
Após cobrança de escanteio, Cicinho achou bem o espaço e cruzou. A bola passou na frente de todo mundo, menos de Hugo, o último da fila. Cabeceou firme.
Aos 37 minutos, Felipe Azevedo bateu de fora da área e marcou o seu quinto gol na competição. Contou com um desvio maroto da zaga.
Essas foram as únicas finalizações certas do Sport na primeira metade do duelo. Não que o Santos tenha finalizado, pois também não o fez. Mas cercou bastante.
No segundo tempo, aos 6 minutos, o Santos chegou. Numa rápida estocada pelo lado esquerdo, Gerson Magrão cruzou e o atacante André testou para as redes.
Aos 13 minutos o jogo ganhou um ar dramático com a expulsão do zagueiro Edcarlos. Recebeu o segundo amarelo. No primeiro, havia dando uma tapa ridícula na bola.
Depois disso, com o Leão sem força ofensiva, só mesmo com muita vontade em campo para segurar a pressão dos paulistas. Para segurar o importantíssimo 2 x 1.
Para acabar com o incômodo jejum sem vitória… Ainda que o caminho siga difícil.
Sem surpresa, levando em consideração as três opções na disputa, Brazuca ganhou a eleição para o nome da bola oficial da Copa do Mundo de 2014.
Assim, o nome irá suceder a famosa e polêmica Jabulani, da África do Sul.
A Adidas, que produz as pelotas do Mundial desde 1970, divulgou o resultado neste domingo, no encerramento da votação. Numa eleição com 1.119.539 participações, Brazuca venceu Bossa Nova e Carnavalesca com 77% dos votos.
Pode-se dizer que a boca de urna do blog funcionou, pois o índice foi o mesmo alcançado na enquete realizada em agosto, com 1.150 participaões (veja aqui).
Apesar do design divulgado, a bola que irá rolar nos gramados brasileiros deverá sofrer alterações. O lançamento da bola oficial será somente em dezembro de 2013.
Descrição oficial da Brazuca:
A bola que vai rolar nos nossos gramados tem que ter a nossa alegria, a nossa irreverência. Essa é a bola que vai representar o nosso orgulho de ser brasileiro. E ela tem que ser a nossa cara, ter o nosso nome. Essa bola tem que ser brazuca.
Bolas da Copa, via Adidas: Telstar (1970), Telstar Durlast (1974), Tango (1978), Tango España (1982), Azteca (1986) e Etrusco Unico (1990); Questra (1994), Tricolore (1998), Fevernova (2002), Teamgeist (2006) e Jabulani (2010) e Brazuca (2014).