Da aplicação à desatenção, Náutico é goleado em BH

Série A 2012: Cruzeiro 3x0 Náutico. Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas

Eram quatro jogos sem derrota. Nos Aflitos e fora dos Aflitos, a mesma consistência.

Um time que se acostumou a jogar com tranquilidade, tocando a bola. Atento.

Neste domingo, esperava-se um Náutico mais preocupado em se defender em Belo Horizonte, onde jamais havia vencido o Cruzeiro.

Pois nos primeiros minutos, o Alvirrubro surpreendeu bastante o mandante, trocando passes e chegando com perigo à meta do goleiro Fábio.

Até ali, nos primeiros trinta minutos, nada de afaboção.

Porém, aquela impressão inicial acabou sendo realmente algo repentino demais.

Aos poucos, o Cruzeiro foi tomando as rédeas e passou a martelar. Só não controlou o nervosismo na primeira etapa. Os três impedimentos seguidos demonstram isso.

A partir dos 30 minutos, outro jogo, com pleno domínio mineiro. Ainda assim, o Náutico seguia aplicado defensivamente e voltou mais compacto na etapa complementar.

O time de Rosa e Silva parecia satisfeito com o pontinho no estádio Independência. Não havia acomodação, é verdade. Infelizmente, houve ua grande dose de desatenção.

Em um cobrança de falta aos 29, a zaga timbu deixou Borges sozinho na pequena área. Pois  foi naquele espaço mínimo que o atacante se aproveitou para desviar para o gol.

O poder de reação foi nulo. Ou quase isso, uma vez que o atacante Kim, que entrara na vaga de Araújo, teve a chance do empate aos 35 minutos, num toque de letra.

Aos 42, o troco. Élber finalizou bem, sem chances para Gideão, ampliou.

O resultado até parecia consolidado, mas o time estrelado acelerou o ritmo e Wellington Paulista escorou um cruzamento nos descontos, fazendo 3 x 0.

Deu um placar de goleada a um jogo truncado até então. A goleada sofrida em Minas Gerais terminou com os alvirrubros perdendo a cabeça.

A expulsão de Kim após o apito final demonstra a mudança de personalidade na partida.

Série A 2012: Cruzeiro 3x0 Náutico. Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas

Terceirona 2012 – 10ª rodada

Classificação da Série C de 2012 após 10 rodadas. Crédito: pe.superesportes.com.br

Na décima rodada da Terceirona, nada de vitórias para o futebol pernambucano.

Os representantes locais jogaram no interior dos estados vizinhos.

Em Campina Grande, na Paraíba, o Salgueiro foi atropelado pelo Treze, que goleou por 4 x 0. Destaque para Ney Mineiro, que balançou as redes em três oportunidades.

Já em Sobral, no Ceará, o Santa Cruz saiu atrás no placar, mas contou com DM9 para reagir e empatar a partida em 1 x 1, mantendo os corais na zona de classificação.

Agora, Cobra Coral e Carcará vão para o confronto local…

A 11ª rodada para os pernambucanos, a primeira das cinco rodadas em setembro.

13/09 (20h30) – Santa Cruz x Salgueiro

A vitória longe do Mundão não veio, o lugar no G4, sim

Série C 2012: Guarany de Sobral x Santa Cruz. Foto: Guarany/divulgação

Até então equilibrado, cada vez mais o grupo A destaca os dois primeiros colocados, se distanciando na classificação à fase decisiva da Série C.

Ao Santa Cruz, enxergando a terceira e quarta vagas como as mais viáveis, faltava uma vitória longe do Arruda para dar mais conforto aos comandados de Zé Teodoro.

Ainda que fosse o lanterna da chave, o Guarany de Sobral tinha o respeito dos tricolores, neste domingo. Era o primeiro passo para pontuar no estádio do Junco, palco de lembranças não muito agradáveis. Agora, obviamente, o cenário seria outro.

Não por acaso, a Cobra Coral se portou de maneira mais decidida na partida desta tarde, se impondo em campo diante dos mandantes. Erros de finalização, contudo, comprometiam o resultado a favor do bicampeão pernambucano.

Após o primeiro tempo truncado, algo esperado pelo técnico do Santa, os cearenses conseguiram abrir o placar, aos 15 da etapa final, com Marcinho. Aí, nada de desespero.

Bola no chão e tranquilidade. Na verdade, bola no alto e para Dênis Marques.

O centroavante, que não vinha sendo tão acionado, teve a chance e empatou, de cabeça. O Guarany ainda conseguiu reverter o quadro na partida e pressionar.

Desperdiçando uma boa chance no finzinho, pelo menos o Santa Cruz garantiu o 1 x 1.

Ponto que manteve o clube no G4, vivo na competição e com um ponto de vantagem.

Vivo e com tempo para se preparar e descansar. Devido ao jogo da Seleção Brasileira no Mundão, o Santa só volta a campo dentro de onze dias, diante do Salgueiro.

Série C 2012: Guarany de Sobral x Santa Cruz. Foto: Guarany/divulgação

Com sofrimento e raça, uma vitória rubro-negra

Série A 2012: Sport x Santos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Incomodava bastante a torcida o longo período sem vitórias.

Eram onze jogos na Série A sem somar três pontos numa mesma partida. Mais um jogo sem triunfo e o Sport igualaria o seu recorde negativo na elite, de 1999.

Encarar o Santos não parecia a garantia de que o tabu acabaria. Aos poucos, as notícias foram aliviando a pressão nos rubro-negros. Em tese.

Primeiro, Paulo Henrique Ganso foi vetado por uma contusão. Depois, faltando 24 horas para a peleja, Neymar sofreu uma indisposição intestinal e também ficou de fora.

No entanto, mesmo sem os seus astros o Santos teve um bom domínio territorial na Ilha do Retiro, na tarde deste domingo.

Contra Náutico e Flamengo o Leão apresentou um bom desempenho, tanto no ataque quanto na defesa. Diante do Peixe, o time de Waldemar Lemos oscilou demais.

Como estamos falando de futebol, isso não quer dizer nada. Mesmo atacando pouco e de forma pouco organizada, o Sport marcou duas vezes na primeira etapa.

O primeiro foi logo aos três minutos, para alegria dos 22.167 torcedores presentes.

Após cobrança de escanteio, Cicinho achou bem o espaço e cruzou. A bola passou na frente de todo mundo, menos de Hugo, o último da fila. Cabeceou firme.

Aos 37 minutos, Felipe Azevedo bateu de fora da área e marcou o seu quinto gol na competição. Contou com um desvio maroto da zaga.

Essas foram as únicas finalizações certas do Sport na primeira metade do duelo. Não que o Santos tenha finalizado, pois também não o fez. Mas cercou bastante.

No segundo tempo, aos 6 minutos, o Santos chegou. Numa rápida estocada pelo lado esquerdo, Gerson Magrão cruzou e o atacante André testou para as redes.

Aos 13 minutos o jogo ganhou um ar dramático com a expulsão do zagueiro Edcarlos. Recebeu o segundo amarelo. No primeiro, havia dando uma tapa ridícula na bola.

Depois disso, com o Leão sem força ofensiva, só mesmo com muita vontade em campo para segurar a pressão dos paulistas. Para segurar o importantíssimo 2 x 1.

Para acabar com o incômodo jejum sem vitória… Ainda que o caminho siga difícil.

Série A 2012: Sport x Santos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Sai Jabulani, entra Brazuca

Brazuca, o nome oficial da bola da Copa do Mundo 2014. Crédito: Adidas/divulgação

Sem surpresa, levando em consideração as três opções na disputa, Brazuca ganhou a eleição para o nome da bola oficial da Copa do Mundo de 2014.

Assim, o nome irá suceder a famosa e polêmica Jabulani, da África do Sul.

A Adidas, que produz as pelotas do Mundial desde 1970, divulgou o resultado neste domingo, no encerramento da votação. Numa eleição com 1.119.539 participações, Brazuca venceu Bossa Nova e Carnavalesca com 77% dos votos.

Pode-se dizer que a boca de urna do blog funcionou, pois o índice foi o mesmo alcançado na enquete realizada em agosto, com 1.150 participaões (veja aqui).

Apesar do design divulgado, a bola que irá rolar nos gramados brasileiros deverá sofrer alterações. O lançamento da bola oficial será somente em dezembro de 2013.

Descrição oficial da Brazuca:

A bola que vai rolar nos nossos gramados tem que ter a nossa alegria, a nossa irreverência. Essa é a bola que vai representar o nosso orgulho de ser brasileiro. E ela tem que ser a nossa cara, ter o nosso nome. Essa bola tem que ser brazuca.

Bolas da Copa, via Adidas: Telstar (1970), Telstar Durlast (1974), Tango (1978), Tango España (1982), Azteca (1986) e Etrusco Unico (1990); Questra (1994), Tricolore (1998), Fevernova (2002), Teamgeist (2006) e Jabulani (2010) e Brazuca (2014).

Bolas oficiais da Copa do Mundo de 1970 a 2014

O mascote da Copa do Mundo 2014

Mascote da Copa do Mundo 2014

Em 12 março deste ano, a revista Veja revelou em sua edição que o Tatu-Bola, ou tolypeuctes tricinctus, havia sido escolhido como o mascote da Copa do Mundo 2014.

Na ocasião, a Fifa negou a informação…

A entidade chegou a emitir uma nota em seu site oficial dizendo que a escolha seria ainda neste ano, mas que o mascote ainda estava em desenvolvimento.

Agora, em 1º de setembro, a mesma publicação traz um novo dado.

Nada menos que o próprio mascote, com a versão final do desenho (veja aqui).

O tatu-bola, cuja ideia foi encampada pela ONG cearense “Associação Caatinga”, ainda não teria nome, de acordo com a coluna Radar, da Veja.

O substituto do sul-africano Zakumi terá o nome decidido em uma eleição na internet, da mesma forma como vem ocorrendo com a bola oficial para o Mundial do Brasil.

Ainda que a Fifa siga sem ratificar a informação, o que você achou do mascote? Desde já, qual poderia ser o nome desse possível tatu-bola?

Abaixo, todos os mascotes da Copa. Começou em 1966.

Pela ordem: Willie (Inglaterra 66), Juanito (México 70), Tip e Tap (Alemanha 74), Gauchito (Argentina 78), Naranjito (Espanha 82) e Pique (México 86); Ciao (Itália 90), Striker (EUA 94), Footix (França 98), Ato, Kaz e Nik (Coreia do Sul e Japão 2002), Goleo (Alemanha 2006) e Zakumi (África do Sul 2010).

Qual foi o mascote mais bacana produzido até hoje?

Atualização no dia 11 de setembro: a Fifa registrou oficialmente o Tatu-Bola.

Mascotes oficiais da Copa do Mundo da Fifa: Willie (Inglaterra), Juanito (México), Tip e Tap (Alemanha), Gauchito (Argentina), Naranjito (Espanha) e Pique (México); Ciao (Itália), Striker (EUA), Footix (França), Ato, Kaz e Nik (Coreia do Sul e Japão), Goleo (Alemanha) e Zakumi (África do Sul).

Os mandatos e reeleições no futebol pernambucano

Cartola

Cartolagem à parte, os estatutos dos clubes pernambucanos vêm passando por uma nova leitura, necessária para a modernização do futebol.

Após décadas com a mesma estrutura organizacional, a partir de agora o Santa Cruz terá eleições para triênios. O primeiro será 2013/2014/2015.

No Náutico e no Sport segue o biênio. Os três rivais, porém, aceitam reeleições.

Resta saber o que o torcedor acha disso, ainda mais com o poder concedido pelo voto aos milhares de sócios das três agremiações.

Um mandato é suficiente? Em dois anos é possível executar um planejamento? São dúvidas recorrentes sobre o comando executivo dos tradicionais adversários do estado.

Opine sobre o melhor modelo organizacional para o seu clube e participe da enquete. As opções levaram em consideração a soma dos três modelos no Recife.

Falando em eleições, confira o post sobre os bate-chapas realizados nos Aflitos, na Ilha do Retiro e no Arruda desde o ano 2000 clicando aqui.

Qual é a melhor estrutura organizacional para os mandatos dos presidentes dos clubes do Recife?

  • Sport - 2 anos de mandato, com reeleição (27%, 125 Votes)
  • Sport - 3 anos de mandato, com reeleição (14%, 64 Votes)
  • Santa Cruz - 3 anos de mandato, com reeleição (13%, 61 Votes)
  • Náutico - 2 anos de mandato, com reeleição (8%, 37 Votes)
  • Sport - 2 anos de mandato, sem reeleição (8%, 36 Votes)
  • Sport - 3 anos de mandato, sem reeleição (7%, 34 Votes)
  • Santa Cruz - 2 anos de mandato, com reeleição (7%, 31 Votes)
  • Náutico - 2 anos de mandato, sem reeleição (4%, 19 Votes)
  • Santa Cruz - 3 anos de mandato, sem reeleição (4%, 16 Votes)
  • Náutico - 3 anos de mandato, com reeleição (3%, 15 Votes)
  • Náutico - 3 anos de mandato, sem reeleição (3%, 13 Votes)
  • Santa Cruz - 2 anos de mandato, sem reeleição (1%, 5 Votes)

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