A música oficial da Copa do Mundo de 2014 foi apresentada.
Numa composição com Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leite, a canção “We are the one (ole ola)” caiu na web através do próprio músico, na madrugada desta terça.
Abaixo, a versão completa, de quase quatro minutos. O curioso é que duas versões falsas chegaram a circular na internet.
A participação de Cláudia Leite é pequena, na reta final da canção. Já o clipe, gravado em fevereiro, deverá ser lançado em breve.
We are the one (2014) ou Waka Waka, a música de Shakira no Mundial de 2010?
A música irá integrar o álbum oficial da Copa do Mundo, que terá em suas outras faixas participações de Santana, Avicii, Alexandre Pires…
O perfil ColoredHistory expõe o twitter imagens colorizadas e restauradas de situações icônicas na história, como guerras, protestos, grandes metrópoles, atrizes, presidentes e, claro, fotografias esportivas…
Registros em P&B de até 150 anos, agora coloridos.
As modalidades mais divulgadas são o boxe, o baseball e o futebol americano, populares os Estados Unidos. Até o momento, apenas duas fotografias de futebol foram colorizadas. Ambas com o Rei Pelé.
Primeiro, com o craque beijando a Taça Jules Rimet, conquistada por ele em três Mundiais, e também num passeio na Suécia, com apenas 17 anos, na época de sua primeira grande conquista na Seleção Brasileira.
Confira as fotos restauradas numa resolução maior aqui e aqui.
Que o futuro reserve mesmo instrumentos de redefinição de imagens em alta qualidade. Será possível enxergar a história de uma forma ainda mais nítida…
O arquivo do Diario de Pernambuco, por exemplo, conta com fotos em preto e branco de 1950 a 1996, quando o formato foi extinto – a produção de imagens coloridas vinham crescendo no jornal desde 1991.
Imagine essa ideia aplicada em fotografias com Náutico, Santa Cruz, Sport…
Economicamente, a participação no evento em 2013 rendeu quase R$ 1 bilhão ao produto interno bruto (PIB) da capital pernambucana, além de 26 mil empregos – mesmo com o plano de mobilidade falho na competição.
Os dados são do estudo divulgado pelo Ministério do Turismo quase um ano depois do evento-teste da Fifa. Apesar da injeção econômica, a cidade ficou em 5º lugar entre as seis subsedes.
O levantamento produzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), sobre o impacto econômico do torneio no país, aponta uma movimentação financeira bruta de R$ 20,7 bilhões.
Deste montante, 11 bilhões de reais são da soma dos gastos de turistas, comitê organizador local e investimentos públicos e privados, e mais 9,7 bi de acréscimo no PIB nacional. O ministério estima em 303 mil o número de empregos gerados.
Dos 247 mil turistas brasileiros no evento, 25.051 vieram ao Recife, gerando um gasto de viagem de R$ 23,5 milhões. Já em relação aos torcedores estrangeiros – e foram apenas 25.630, bem abaixo do esperado -, o estado recebeu 4.084 gringos. Eles ficaram, em média, uma semana na cidade.
Sobre o impacto econômico, vale lembrar a projeção de outra pasta federal, o Ministério do Esporte, em 2010, quando foram projetados nada menos que R$ 183 bilhões para a Copa do Mundo (veja aqui).
O Santa Cruz jogou bem melhor que o Sport e venceu a primeira semifinal do campeonato estadual de 2014, neste domingo, pelo placar de 3 x 0.
O primeiro gol saiu em uma penalidade convertida por Léo Gamalho. No lance, Gilberto Castro Júnior viu falta de Durval em Flávio Caça-Rato. Na súmula, o árbitro escreveu que o zagueiro rubro-negro empurrou o atacante tricolor.
O assunto tomou conta das redes sociais, com torcedores e jornalistas.
Um clássico atrás do outro. Os duelos entre Santa e Sport tornaram-se quase onipresentes nas rodadas. Teoricamente, fica mais difícil surpreender o rival. Até este domingo, o Leão levava vantagem, sem derrotas para o rival. Abrindo a semifinal do Estadual, na busca pelo tetra, o Tricolor foi à forra.
Goleou por 3 x 0 – a primeira em 24 anos – e ficou com um pé na decisão. Na Ilha, em uma semana, os corais jogarão pela vitória, empate ou até pela derrota. Neste caso, independentemente do placar, a decisão irá aos pênaltis.
No Arruda, com um público razoável, o Leão entrou com força máxima – após ameaçar escalar um time misto. Mas o mandante foi bem melhor, ligado. Magrão começou a “trabalhar” aos dez minutos, numa cobrança de falta de Raul.
O Santa apertou bastante a saída de bola do adversário durante todo o jogo. O Sport só assustou mesmo no primeiro tempo, em duas cobranças de falta, ambas com Neto Baiano. Na segunda, o centroavante acertou a trave.
Na etapa final, aos 12, o lance que vai marcar as mesas redondas, com a penalidade assinalada por Gilberto Castro Júnior num lance bem duvidoso de Durval em Caça-Rato. Não visão do blog, não foi. Gamalho cobrou bem.
A vantagem coral, mínima, já bastava. Porém, o gol incendiou de vez. Os tricolores foram pra cima, diante de um Sport desestabilizado emocionalmente e praticamente sem volantes, com as mudanças arriscadas de Eduardo Batista.
A quinze minutos do fim, Magrão fez duas grandes defesas, mas não era tarde de milagres. Renatinho, que entrara no lugar de CR7, ampliou aos 34. Com o adversário sem reação, Léo Gamalho fez outro, o seu 11º no torneio.
O placar foi comemorado pela torcida coral, de novo confiante. Já o Leão segue dependendo de uma vitória simples, resultado de um regulamento inacreditável.
Vitória, vaga. Empate, vaga. Derrota? A decisão irá para os pênaltis…
A situação do Carcará, diante do Náutico, é realmente boa.
Apesar de ter tido a pior campanha entre os semifinalistas, o resultado deste domingo, com a convincente vitória por 2 x 0, no estádio Cornélio de Barros, deixou o Salgueiro a um passo da inédita final, logo no centésimo Estadual.
Choveu bastante na noite anterior, deixando o campo encharcado – ao contrário do que sempre ocorre, sob sol forte. O jogo acabou truncado.
Contudo, o time de Cícero Monteiro foi superior em campo. O primeiro gol saiu aos 24 minutos, através de Everton. Livre na área, num cruzamento da direita, ele cabeceou e ainda pegou o rebote após defesa de Alessandro.
No segundo tempo, o Timbu viu o goleiro Luciano, irregular no hexagonal, tendo destaque. No fim, o Salgueiro aproveitou uma zaga bem desatenta, com Kanu concluindo sozinho, de chapa. A jogada foi novamente no setor de Gerley.
Festa para os 8.902 torcedores, que podem ver o interior disputando o título de forma direta pela primeira vez. Nas anteriores, Porto (1997 e 1998) e Central (2007) até foram vice-campeões, mas sem disputas “à vera”.
Ao Náutico, um semana para recuperar a confiança e jogar na Arena por uma vitória simples, pois o saldo obtido pelo mandante não é critério de desempate…
Inicialmente, a Fan Fest da Fifa no Recife foi avaliada em R$ 20 milhões.
O valor do investimento assustou o prefeito Geraldo Júlio, cuja gestão começou em 2013, por mais que o acordo local com a Fifa vigorasse desde 30 de maio de 2009. De acordo com o o secretário de Esportes e Copa do Mundo da capital, George Braga, o prazo está correto, mas a entidade teria colocado a Fan Fest como obrigação de uma subsede num documento simples. Depois, num detalhamento maior, o caderno de encargos saltou para 90 folhas.
Como se sabe, a Prefeitura do Recife já anunciou que não pretende bancar os custos do projeto no Recife Antigo – tendo como resposta, ameaça de processo por parte da Fifa. Após algumas negociações e mudanças na concepção original, a despesa caiu para R$ 11 milhões. Não adiantou.
Agora, após três meses de idas e vindas de gestores recifenses e diretores da Fifa, foram firmados (e recalculados) três modelos definitivos: completo, médio e básico. Este último, o mais barato, claro, sairia por R$ 6 milhões. Nada muito diferente do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Cuiabá.
Martelo batido? Ainda não. Geraldo Júlio mantém a posição de não injetar dinheiro público. O básico só sairá dos croquis se a verba for 100% privado.
A grande diferença é que a Fifa autorizou a prefeitura a buscar novos patrocinadores, à parte dos oficiais (Coca-Cola, Ambev, Itaú, OI, Hyundai/KIA, Sony, Jonhson & Jonhson). Como as empresas ainda não se propuseram a assumir a conta, o Recife pode prospectar outras marcas. Só há uma ressalva: os produtos não podem chocar com os listados. Ou seja, sem refrigerantes, bancos, automóveis, equipamentos eletrônicos e produtos para saúde.
Nesse novo cenário, portanto, é possível acertar as pontas para uma Fan Fest no Recife, a menos de 70 dias da Copa do Mundo? A articulação continua.
Oito das doze sedes do Mundial de 2014 terão mais de quatro jogos, incluindo a Arena Pernambuco, com quatro na fase de grupos e uma nas oitavas de final. Para estas cidades, a Fifa exige que a infraestrutura seja composta de um campo oficial de treinamento (COT) reserva, à parte dos dois obrigatórios.
Em Pernambuco, os centros de treinamento de Náutico e Sport foram os escolhidos para o Mundial. E o local reserva? Há um sério impasse.
Para 2014, a estrutura indicada no papel é o IFPE, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Com a burocracia, a verba acabou travada, segundo o secretário de Esportes e da Copa no Recife, George Braga. O orçamento é de R$ 4 milhões, dos quais R$ 1 milhão com o novo piso, com drenagem e grama bermuda, com dimensões 105m x 68m.
A liberação do dinheiro a menos de 70 dias para o início do evento deixou em xeque a estrutura. A prefeitura ainda avalia se é possível concluir a obra.
Vale lembrar que hoube o cenário com um campo reserva na Copa das Confederações, em 2013. Os campos originais eram o CT do Timbu e o Arruda. A existência de um plano B foi essencial, pois o estádio coral foi vetado pela má situação do gramado e do túnel de acesso. Entrou em ação o CT do Leão, que também foi criticado, por causa do acesso, sem asfalto algum.
Novamente em junho, no inverno, a Copa no estado deverá contar apenas com os CTs de alvirrubros e rubro-negros. Os dois locais receberam investimentos da prefeitura, melhorando o acesso. Mas que não seja preciso usar de novo um campo reserva… Era pra existir.
Reconhecido pela qualidade técnica, Argemiro Félix de Sena foi o árbitro que mais apitou na história do futebol pernambucano. Em 28 anos de carreira, foram 353 jogos no estado, segundo os dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro.
Argemiro foi o primeiro juiz de Pernambuco no quadro da Fifa. Com um uniforme todo preto, costumava gritar “É a lei!” ao ser interpelado pelos jogadores. E olhe que era comum mandar uns dois pra fora a cada noventa minutos…
Figura emblemática nos gramados recifenses, ele era conhecido como Sherlock, num apelido oriundo desde a juventude devido à fixação nos livros de Sherlock Holmes, o investigador criado pelo escritor escocês Conan Doyle.
Após pendurar o apito, também trabalhou no departamento de árbitros da FPF. Sherlock faleceu em 1991, aos 81 anos. Por todo este histórico, acabou homenageado em uma ideia que pretende requalificar a categoria no estado.
A FPF acaba de criar a Escola de Formação de Árbitros Sherlock, com o objetivo de renovar o (conturbado) quadro. São sete diretrizes, segundo a resolução, incluindo a formação inicial e continuada de árbitros, especialização, intercâmbios etc. O primeiro diretor-presidente será Salmo Valentim.
Na sua opinião, em quantos anos a Ceaf terá um quadro de formandos decente?
Árbitros que mais apitaram em Pernambuco
353 – Argemiro Félix
320 – Sebastião Rufino
261 – Manoel Amaro
253 – Gilson Cordeiro
214 – Wilson Souza
1º jogo de Sherlock: 12/05/1935 – Sport 5 x 4 Náutico (Estadual)
353º jogo de Sherlock: 02/06/1963 – Igarassu 1 x 1 Pesqueira (Copa do Interior)
Após a longa batalha judicial entre a Liga do Nordeste e a CBF, cuja indenização estava na casa dos R$ 25 milhões, o impasse terminou num acordo.
Inicialmente, a liga dos clubes e o canal detentor dos direitos de transmissão na televisão por assinatura, o Esporte Interativo, garantiram a realização do Nordestão no calendário brasileiro por dez temporadas, de 2013 a 2022.
No entanto, com a organização da Confederação Brasileira de Futebol, o torneio teria quanto tempo de “vida útil”? É bom lembrar que a própria entidade esvaziou o regional em 2003, quando o Brasileirão passou a ser pontos corridos.
Desta vez, parece haver mesmo uma parceria, já com a inclusão assegurada dos estados do Maranhão e do Piauí em 2015. Ampliação de 16 para 20 clubes (ou até 24) e vaga garantida ao atual campeão também estão na futura pauta.
Mas a grande sacada disso tudo está mesmo no viés comercial. Além do longo contrato em vigor, um novo acordo por mais dez anos já está sendo costurado, segundo o presidente da FPF, Evandro Carvalho, em entrevista ao blog.
A preferência parte como renovação. Porém, outras emissoras e empresas já demonstram interesse, mesmo num produto a longo prazo.
Assim, o troféu dourado ainda será erguido durante muito anos… Até 2032.