O Troféu Givanildo Oliveira, criado pela FPF em comemoração ao centenário do Clássico das Multidões, está na reta final da decisão. Após cinco partidas entre tricolores e rubro-negros na temporada, a decisão pode acontecer na Ilha do Retiro, em setembro, no returno da Série A. Mas existem algumas observações.
Para dar Sport
O regulamento do troféu especial considera apenas os pontos somados nos clássicos em competições oficiais de 2016, sem critério de saldo de gols. Hoje, o Leão tem três pontos de vantagem. Com apenas mais uma partida marcada, o time jogaria pelo empate para levar a disputa.
Para ficar com a FPF
Sim, a regra prevê uma posse “neutra” em caso de empate na pontuação. Para a taça ficar no salão nobre da federação, é preciso ocorrer uma vitória coral no sexto duelo, encerrando a série atual. Assim, cada rival somaria oito pontos.
Para dar Santa Cruz
A missão tricolor é complicada. Para levar a troféu, necessita estender a tabela de clássicos. E isso só pode ocorrer caso vá à Sul-Americana, ou seja, saindo da Copa do Brasil diante do Vasco. Ainda assim, precisaria ser sorteado no chaveamento leonino e somar ao menos sete pontos nos jogos restantes. Claro, com a Sula, também haveria chance de posse para Sport e FPF.
Jogos disputados
21/02 – Sport 2 x 1 Santa Cruz (Estadual)
10/04 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual)
04/05 – Santa Cruz 1 x 0 Sport (Estadual)
08/05 – Sport 0 x 0 Santa Cruz (Estadual)
01/06 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (Série A)
Jogo marcado a disputar
11/09 – Sport x Santa Cruz (Série A)
Possibilidade de confronto
Santa Cruz x Sport (Sul-Americana)
Sport x Santa Cruz (Sul-Americana)
Classificação
8 pontos – Sport
5 pontos – Santa Cruz
Sou fã do grande Givanildo.
Complemento do post:
Givanildo Oliveira, um olindense de 68 anos, ainda em atividade como técnico, é o maior campeão pernambucano da história, com 16 faixas, divididas entre Santa Cruz e Sport. Começou a carreira como volante no Arruda, de uma qualidade impressionante, ascendendo à Seleção Brasileira. É o recordista de jogos pelo clube, com 599 apresentações. Como técnico, o primeiro trabalho foi na Ilha do Retiro, com apenas 35 anos. Posteriormente, liderou o time em seu primeiro Nordestão, em 1994.
Títulos estaduais de Givanildo pelo Tricolor
Como jogador: 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1978 e 1979
Como técnico: 2005
Títulos estaduais de Givanildo pelo Rubro-negro
Como jogador: 1980, 1981 e 1982
Como técnico: 1991, 1992, 1994 e 2010