O sol ainda nem havia ido embora e o placar eletrônico da Ilha do Retiro já havia sido mudado seis vezes. Àquela altura, o jogo já era atípico, com a alternativa formação do Galo (tendo como contraponto a presença de Robinho) construindo um 4 x 2 e freando a reação do mandante em dois momentos. Ao converter um pênalti contestável no último lance antes do intervalo, o atacante parecia ter definido o destino do Sport. Como imaginar a saída do Z4 no domingo? Sairia.
Além da pressão pela zona de rebaixamento, os leoninos ainda não haviam conseguido reagir ao tomar um gol nas três derrotas na competição. Desta vez, quando reagiu, tomou outro em seguida. Mas fazendo valer a partida atípica, o Sport foi buscar, com muita raça e uma boa dose de ousadia tática, se expondo bastante também. Com um gol de Edmílson – quem diria, útil – e outro de Diego Souza, em cobrança de falta, o Sport empatou em 4 x 4, no embalo da torcida, empurrando o time atleticano contra a sua meta por dez minutos.
Uma vitória teria sido demais, mas o pontinho, neste contexto, foi digno. Até pelo susto no fim, com uma bola na trave. O Rubro-negro mereceu os aplausos dos 14 mil torcedores – um número com potencial maior -, que se esforçam para apoiar, mas ainda gritam por mais qualidade, como um escape para Rithely, um lateral-esquerdo, um ponta e mais um centroavante, só pra começar. Em uma semana, a partir da derrota para o Corinthians, caindo para a lanterna, tendo como ponte o Clássico das Multidões, houve evolução coletiva. O que não houve foi um reforço técnico. Sem isso, nem sempre será possível reagir…
Lúcio, tem um xará seu que é chamado de ‘O Passageiro da Agonia’. Tá parecendo você.
Vejo que você anda assistindo aos jogos do leão. Não se esqueça do secador de cabelo, e o aponte para a televisão. Talvez, funcione.
Primeiro, não houve ‘golaço mal anulado de Patrick’. O soprador de apito de ontem não anulou gol algum. O que ele marcou foi um toque no braço (inexistente) de Patrick, parando o lance a partir dali. Mesmo com o apito, Patrick concluiu para o gol guarnecido por Magrão (ou seja, Patrick deveria ter levado o cartão amarelo), e Magrão ficou parado, pois ouvira o apito. O chute foi alto e fraco (porque Patrick sofria marcação) e, valesse o lance, Magrão o teria defendido facilmente.
O que houve foram dois pênaltis inventados pelo soprador de apito, contra o Tricampeão do Nordeste. No primeiro, Durval escorrega e cai de costas; o moleque do Robinho se joga por cima dele (você já viu alguém cometer falta de costas, e caído? Nem eu). Já o segundo… tosco, nem houve toque em cima do moleque do Robinho, dito pelo próprio árbitro ao jogador Serginho, ao fim do jogo. Fossem a favor do Campeão da Copa do Brasil de 2008, jamais seriam dados.
Já na quarta-feira passada, foi terrível o soprador de apito do ‘clássico’ (creio que um duelo com mais de 60 vitórias para um dos lados só é chamado ‘clássico’ por pena da imprensa).
Vejamos:
a) no primeiro tempo, deixou de expulsar Uillian Correia – entrada criminosa no joelho do craque Diego Souza, seria vermelho direto;
b) ainda no primeiro tempo, deixou de expulsar Alemão; o jogador já tinha cartão amarelo, e fez uma falta em Diego Souza (de novo!) passível de cartão amarelo, ou seja, vermelho (dito inclusive pelo comentarista de arbitragem da ESPN, Sálvio Spinola);
c) Uillian Correia, de novo (foi só pegar um craque pela frente, Diego Souza, que foi desmontado impiedosamente) fez outra falta digna de cartão amarelo, na lateral do campo. Cadê o juizão para expulsá-lo?
d) No primeiro tempo, foram dois pênaltis contra o Evandrão Futebol Clube: um, de Tiago Cardoso em cima de Éverton Felipe; outro, de Alemão em Diego Souza, empurrado na área.
Já chega, ou queres mais? Torcedor do Evandrão Futebol Clube vir reclamar de arbitragem, é porque tá querendo Cláudio Mercante, Emerson Sobral, Daniel Torres e Clovis Amaral como quarteto… todo jogo… Pede a Murilo Falcão…
Stravos Papadopoulos, com esse nome, acho que você só entende de futebol grego.
Santa Cruz teve uma tabela altamente favorável no início do campeonato.
Vamos dividir os times em três categorias: candidatos ao título, times tradicionais (mas que não lutam pelo título) e candidatos ao rebaixamento (incluindo times tradicionais em péssima fase).
No caso do queridinho da FPF, os adversários que enfrentou até aqui, na sexta rodada, assim se distribuem:
a) nenhum candidato ao título;
b) times tradicionais: Fluminense e o Papai da Cidade;
c) candidatos ao rebaixamento: Vitória, Cruzeiro (pela péssima fase e pelo péssimo time atual), Chapecoense e Atlético-PR.
Já o tricampeão do Nordeste disputou contra:
a) candidatos ao título: Internacional, Corinthians e Atlético-MG;
b) times tradicionais: Flamengo;
c) candidatos ao rebaixamento: Botafogo e o queridinho da FPF.
Sacou, Zorba, o grego? Quando o time de Evandrão e Murilo Falcão começar a jogar contra um conjunto de adversários mais difíceis… você vai quebrar todos os pratos de sua casa…
Brincadeirinhas à parte, e excluindo os “anti-santa cruz”, e os “anti-coisa, com esse futebolzinho que os dois representantes pernambucano vem jogando, são ambos sérios candidatos ao rebaixamento. No santa cruz, às estrelas estão se achando estrelas D+, e não o são, isso além dum treinador arrogante que vinha levando muita sorte, deveriam continuar com os dois pés no chão. Já do lado do sport, conseguiu o empate de ontem na base da raça e da superação, senão era outra derrota em casa. Quando a arbitragem, no meu modo de ver, errou para os dois lados. Vamos abrir os olhos enquanto é tempo.
Olha o recibinho… Olha o recibinho… Duas sarninhas na postagem sobre o Papai de PE…
Os Tri-D estão arrotando demais não acham? Só porque chegaram a liderar com duas rodadas já estão achando que fazem parte do primeiro escalão do campeonato… só rindo mesmo!
A torcida da coisa chamou juiz do jogo passado de ladrão? Aquele que deu o segundo amarelo ao lateral do Santa por uma trombada, mas não quis dar o segundo amarelo a Diego Souza por uma cotovelada em João Paulo? 6 amarelos a 2, mesmo a coisa fazendo mais faltas? Hoje todos reclamaram do segundo pênalti (o primeiro foi claro), mas ninguém falou do golaço mal anulado de Patrick (não foi mão), nem da complacência do segundo tempo, quando o sport abusou de bater e o juiz nada marcava. Choram demais…
De fato em um campeonato tão longo de 38 rodadas, muitas viagens, problemas com cartão, lesão e etc., um bom grupo faz toda a diferença. O galo, mesmo com 9 desfalques, fez um bom jogo e complicou a vida do Sport, mas a superação dos jogadores leoninos foi Grande demais e mesmo assim, esses mesmos jogadores nem sempre poderão usar da superação, é preciso urgente de peças de reposição, pois na série A é preciso muita tática e jogo de paciência. Superação é uma peça subjetiva, então, ela nem sempre entrará em campo. Abraço meu camarada!
Eles têm razão em comemorar um pontinho em casa, porque esse time do Sport é muito ruim. Acredito que Sport, América e Botafogo vão brigar forte pela lanterna.