A 9ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 9 rodadas. Crédito: Superesportes

Após cinco jogos invicto, o Náutico perdeu do Vasco, no Rio de Janeiro. Apesar do revés, o time se manteve no G4 da Série B pela terceira rodada consecutiva. Contudo, viu a diferença de dois pontos sumir. Hoje, outros dois times, Criciúma e Ceará, também somam 16 pontos. O trio tem a mesma campanha, com a vantagem alvirrubra no saldo de gols (11 x 5 x 4).

Para seguir lá em cima, o Timbu agora volta a jogar no Recife, mas no Arruda, alugado pontualmente. A mudança ocorreu porque a direção não aceitou a proposta da Arena Pernambuco, agora gerida pelo governo estadual (e já sem aquele contrato do clube junto ao antigo consórcio, de 30 anos). Lá, o time estava 100% em quatro jogos. De toda forma, será mais um jogo numa tarde de sábado, com boa perspectiva de público. Chega a 15 mil?

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um baiano e um pernambucano.

A 10ª rodada do representante pernambucano
18/06 (16h00) – Náutico x Bragantino (Arruda)

Em jogo bem disputado, Vasco quebra sequência do Náutico em São Januário

Série B 2016, 9ª rodada: Vasco x Náutico. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

O Náutico vinha de uma sequência de cinco jogos sem perder, com quatro vitórias e um empate. O compromisso seguinte era, em tese, o mais difícil da segundona: encarar o Vasco em São Januário. Líder e favorito absoluto ao título, o time carioca havia perdido uma longa invencibilidade no sábado (34 jogos), e, mordido, tentaria dar logo uma resposta à torcida. E o time cruz-maltino ainda teria a volta de seu principal jogador, Nenê, artilheiro do torneio com oito gols e vindo de suspensão. Ao alvirrubro, um empate já era mais do que aceitável.

Pode-se dizer que o Náutico lutou bastante, com um bom primeiro tempo, num empate em 1 x 1. O time estava escalado por Gallo com quatro atacantes de ofício. Jefferson Nem na esquerda, Taiberson centralizado e Rony, de volta após o atraso da CBF na divulgação de um cartão amarelo, na direita. Bergson entrou no meio, com Renan Oliveira iniciando no banco. O objetivo era contragolpear, numa postura diferente em relação ao estilo como mandante,  mais propositivo. Contudo, a trama acabou desfeita na segunda etapa em duas falhas clamorosas. De Júlio César, numa saída de gol, e da zaga, mal posicionada. Nos descontos, Renan Oliveira diminuiu de falta, 3 x 2.

O resultado impôs o terceiro revés pernambucanos em jogo jogos, com a lamentação pelo terceiro gol sofrido, aos 32 minutos, no lance seguinte à melhor chance de empate, com Marcelo Mattos salvando em cima da linha. Sem diminuir o ritmo, o time volta ao Recife para encarar o Bragantino no Arruda – em vez da Arena, cuja proposta, agora feita pelo governo, não agradou. Tratar o resultado no Rio como natural é o primeiro passo para seguir em alta.

Série B 2016, 9ª rodada: Vasco x Náutico. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

O engajamento dos clubes pela doação de sangue junto a 1,7 milhão de torcedores

O Dia Mundial do Doador de Sangue foi instituído em 14 de junho de 2004 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A data marca o aniversário de Karl Landsteiner, prêmio Nobel pela descoberta do sistema de grupos sanguíneos A, B e O, e celebra também todos os doadores que ajudam a salvar vidas. Trata-se de uma ajuda sempre no limite. Na 12ª comemoração da data, o Hemocentro de Pernambuco, o Hemope, chega com um estoque para apenas cinco dias. É um cenário algo recorrente em festividades de grande porte – o carnaval costuma chegar com 10%. Daí, a eterna necessidade de engajar a população.

A cada dia, 250 pessoas doam sangue na capital, ou 71% da quantidade estimada para manter o estoque em alta. Usando a paixão futebolística, Náutico, Santa e Sport entraram na campanha “Doe sangue, doe vida!”. Os clubes convocaram suas torcidas no facebook, num ato de grande representatividade. Somando as três páginas oficiais, mais de 1,74 milhão de torcedores receberam as imagens. Via solidariedade, o Trio de Ferro gera uma mídia positiva. Das cores dos três escudos, o vermelho que corre nas veias da torcida. O sangue solidário, para lembrar que, futebol à parte, somos todos iguais

Para doar sangue:
Para quem quiser colaborar, basta ir ao Hemope, na Rua Joaquim Nabuco, no Derby, de segunda a sábado, das 7h15 às 18h30. O doador precisa ter entre 18 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos. Cada doação, de 450 ml, pode ajudar até três pessoas, independentemente da bandeira.

Náutico

Campanha de doação de sangue do Náutico

Santa Cruz

Campanha de doação de sangue do Santa Cruz

Sport

Campanha de doação de sangue do Sport

As medalhas olímpicas do Rio em 2016

As medalhas da Olimpíada de 2016. Foto: Rio 2016/twitter

Em 2016, no Rio de Janeiro, serão distribuídas 5.130 medalhas nas premiações, sendo 2.488 olímpicas e 2.642 paralímpicas. A peças, apresentadas pelo comitê organizador, foram produzidas pela Casa da Moeda do Brasil, com mais de 30% da prata e do bronze oriundos de reciclagem. Entre as novidades, os guizos nos modelos paralímpicos, sendo possível distinguir através do som a tipo da premiação, ouro, prata ou bronze. Inclusão, com o slogan “Um Mundo Novo”.

Confira as medalhas de ouro de 1996 a 2016 clicando aqui.

De 1920, quando a delegação brasileira estreou, até 2012, o país ganhou 108 medalhas, sendo 23 ouros, 30 pratas e 55 bronzes. Para esta edição, o COB projeta 27 medalhas no quadro geral. Saiba mais aqui.

Abaixo, o vídeo com detalhes da produção das medalhas para o evento no Rio.