O Santa Cruz fez uma grande partida contra o Independiente. Sobrou, na verdade, com Grafite brilhando, após quinze jogos de jejum. O camisa 23 marcou três gols, colocando o tricolor com a mão na vaga até os 31 minutos do segundo tempo. O time pernambucano, dessa vez sem poupar ninguém, atacou mais e se defendeu bem, com Néris e Danny Morais implacáveis diante do confuso ataque colombiano – errando tempo de passe e chutes na entrada da área. Entretanto, numa infelicidade do goleiro Edson Kölln, que saiu muito mal numa cobrança de escanteio, a bola sobrou para Ibarguen, que fez o único gol visitante, 3 x 1. O diferencial num confronto equilibrado.
Vestindo a camisa tricolor pela terceira vez, o goleiro substituiu Tiago Cardoso, pela primeira vez no banco em seis anos de clube. A pressão existia e a oportunidade foi dada. Ainda que algum torcedor o culpe pela eliminação, creio que a maior falha foi institucional, com a decisão de poupar Keno, João Paulo e Léo Moura em Medellín, justo na primeira experiência internacional. Com um time esfacelado tecnicamente, perdeu lá por 2 x 0 e deixou a missão indigesta.
Além disso, aquela decisão da direção foi atrelada à péssima campanha no Brasileiro. E o reflexo veio no Arruda, com apenas 5.474 torcedores. Ao menos o povo estava animado, com 200 músicos corais rasgando o frevo. E foi no ritmo, acelerado, que o Santa comandou o primeiro tempo, com Grafa marcando em duas cabeçadas, aos 13 e aos 30, esta adiantado. Com o placar igualado, na segunda etapa o time atuou de forma mais cadenciada, sem aperreio.
Era buscar a bola e sair com inteligência, contando ainda com a má apresentação do campeão colombiano, inoperante à frente e deixando muito espaço. E deixou mesmo, para Grafite, chegando ao hat-trick internacional aos 25. Foram seis minutos com a classificação às quartas da Sula, um feito ainda inédito no Nordeste, até o baque. Aplaudido no apito final (de forma merecida), o Santa deixa a Sula com R$ 2,1 milhões em cotas e com o gostinho de uma campanha necessária para o clube, moral, técnica, financeiramente. Hoje, tem a pré-vaga para 2017. Quem sabe com decisões institucionais melhores…
num ano que se desenhava muito promissor,vai terminando melancólico pro Santa e pro Sport também. doido pra esse ano acabe logo. é muito vexame que Pernambuco pagou num só ano.
Bela partida do Glorioso. Pena que o goleiro falhou. Agora é jogar o restante das partidas da Série A com dignidade e planejar a Série B 2017 pra voltar ainda com mais força. Se mantiver Keno e Neris no elenco, vai ser show.
O ano de 2016 para o “Santinha” não foi cruel, até porque foram campeões estaduais. A campanha pífia no Brasileiro não deveria ter importância para os tricolores, uma vez que trata-se de um clube que não suporta está na Série A e a Segunda Divisão fica de bom tamanho para o clube.
Foi de fazer chorar.
Primeiro de alegria, depois de tristeza…
Que fase horrível!
Que 2017 seja menos cruel e que essa diretoria seja menos incompetente e enxergue a sulamericana como algo bom, não como um problema.
O gol do clube colombiano trouxe enorme alívio para rádio Jornal. O senhor Aroldo Costa, coordenador de esportes da emissora, livrou-se de mandar repórter para outra viagem internacional, arrebentando a verba da rádio.