Na quarta-feira, tricolores e rubro-negros saíram frustrados. Em Curitiba, o Santa perdeu do Coritiba e consumou o seu quinto rebaixamento no Brasileirão. Na Ilha, diante de 25 mil pessoas, o Sport foi superado pelo Cruzeiro, com Diego Souza desperdiçando uma penalidade. Em ambos os jogos, 1 x 0.
No caso coral, o descenso já era questão de tempo. A chance de escapar era de 1%. Agora, o clube precisa juntar os cacos para tentar voltar já em 2018. Já os leoninos acabaram ajudados no complemento da rodada, quinta-feira, com a derrota do Vitória, na Vila Belmiro, e o empate do Internacional, no Beira-Rio. Assim, mesmo perdendo, o clube conseguiu melhorar a sua probabilidade de permanência. Restando três jogos, precisa na prática, de uma vitória. Com isso, só cairia caso Vitória e Inter vençam os seus três jogos, o que parece improvável. Já para a Sula, a chance, calculada apenas pelo departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, é de 42,5%.
As sete maiores probabilidades de rebaixamento após 35 rodadas
As projeções de sucesso nas pontuações finais para evitar o rebaixamento
Sport – soma 43 pontos em 35 jogos (41,0%)
Para chegar a 46 pontos (margem segura): Precisa de 3 pontos em 3 rodadas …ou 33,3% de aproveitamento Simulações mínimas: 1v-0e-2d e 0v-3e-0d
Permanência: 99.06% (UFMG), 98.7% (Chance de Gol) e 98.0% (Infobola)
A 36ª rodada dos representantes pernambucanos
20/11 (16h00) – Atlético-PR x Sport (Arena da Baixada) Histórico em Curitiba pela elite: 1 vitória leonina, 5 empates e 6 derrotas
20/11 (18h30) – Santa Cruz x Atlético-MG (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 3 vitórias corais, 5 empates e 1 derrota
A Sul-Americana começará durante a fase final do Campeonato Pernambucano, o Nordestão acabará com o Brasileiro já em andamento e um time da região poderá jogar até CINCO competições oficiais no primeiro semestre.Pelo calendário oficial, um clube nordestino poderá jogar, de janeiro a maio, até 37 partidas, somando Estadual (12), Nordestão (12), Copa do Brasil (8), Brasileiro (3) e Sula (2). Podendo chegar até 39 considerando o “regulamento pernambucano” (detalhes a seguir). Quem estaria neste contexto? Hoje, o Santa Cruz. Sport, Náutico, Bahia, Vitória e Fortaleza jogarão ao menos quatro – e olhe que o Leão da Ilha também pode chegar a cinco. Complicado?
Calendário mínimo (janeiro-maio) 22 jogos, Santa – PE (10), NE (6), Brasileiro (3), Sula (2) e Copa do Brasil (1) 20 jogos, Sport – PE (10), NE (6), Brasileiro (3), Copa do Brasil (1) 20 jogos, Náutico – PE (10), NE (6), Brasileiro (3), Copa do Brasil (1)
Após o anúncio do novo calendário, a CBF divulgou os ajustes no Nordeste, tanto no regional quanto nos estaduais (acima, a agenda completa). Nesse buruçu, há um ponto positivo: apesar da redução da Lampions League anunciada na versão original do documento, com quatro datas a menos, foi mantida a estrutura dos últimos anos, com doze datas. Assim, teremos a fase de grupos* (6 jogos), quartas de final (2 jogos), semifinal (2 jogos) e final (2 jogos). Partidas entrelaçadas no calendário. Das quartas à semi, por exemplo, quase um mês de distância. Por sinal, trabalhar o “foco” das equipes será essencial.
*As chaves do Nordestão 2017 A – Náutico, Santa Cruz, Campinense e o 2º representante do Ceará (a definir) B – Bahia, Fortaleza, Moto Club e Altos-PI C – Sport, Sampaio Corrêa, River e Juazeirense-BA D – ABC, CRB, CSA e Itabaiana E – Vitória, América de Natal, Botafogo e Sergipe
A diretoria de competições da confederação brasileira, ressaltando o “caráter transitório” do novo calendário (modificado após as mudanças da Conmebol, que ampliou a Libertadores e a Sul-Americana), já traz a solução para a tradicional rodada de carnaval. Que no Nordeste, sobretudo no Recife e em Salvador, não costuma ocorrer por motivos de segurança, com a polícia militar ocupada nas festas populares. O torneio será adequado às datas vagas na Copa do Brasil (a segunda fase desta será em jogo único, mas como conta com jogos em duas semanas, poderia abrir mão de uma). Nota-se que o calendário será “orgânico”, ganhando forma à medida em que os clubes avançam de fase, com mata-matas em quatro dos cinco torneios presentes no semestre.
Para os estaduais da região, a CBF liberou 12 datas para os estaduais, ao contrário das 18 para os certames das outras regiões. Ocorre que em Pernambuco a FPF realizou o conselho arbitral com 14 datas na fase principal (hexagonal, com dez, semifinal e final, ambas em ida e volta). Como opção, respeitando o período de férias e pré-temporada, o calendário nacional ainda dispões de três datas extras entre os dias 15 e 22 de janeiro. Entretanto, o início da fase principal do Campeonato Pernambucano de 2017 está marcado para 29 de janeiro, com o clássico entre Náutico e Santa Cruz, na Arena Pernambuco. Vamos, então, a algumas possibilidades.
Situações hipotéticas para a formatação do Pernambucano 1) A FPF anteciparia o hexagonal, o que causaria desgaste com o Trio de Ferro 2) A FPF utilizaria outras brechas no calendário (Copa do Brasil e Sula) para realizar o torneio com 14 datas e no período da CBF. Mas quase sem folgas 3) A FPF teria que mudar o regulamento, o que parece bem improvável…
Para ficar claro como será complicado, basta dizer que o dia 3 de maio, uma data extra dada pela CBF, poderá ser utilizada no Estadual desde que o clube envolvido na reta final do torneio não esteja envolvido simultaneamente nas oitavas de final da Copa do Brasil e na primeira fase da Sul-Americana… Como controlar esse desempenho? No cenário local, isso poderia ocorrer de forma dupla, com Santa e Sport. E boa sorte à FPF para encontrar a solução.
As alterações possíveis na Copa do Nordeste, segundo a CBF
As alterações possíveis no Campeonato Pernambucano, segundo a CBF