A CBF precisou de cinco dias para apresentar a tabela da semifinal da Copa do Nordeste de 2017. Nesse tempo todo, mudanças nas datas e na grade, este o principal motivo da demora. Inicialmente, as semifinais, com clássicos populares no Recife e em Salvador, seriam realizados nos dias 23 (domingo) e 26 de abril (quarta-feira). Num ajuste de calendário, para que as semifinais do estadual também sejam disputadas em sequência (dias 16 e 23), a Lampions foi jogada um pouco mais para frente, nos dias 26 (quarta) e 30 (domingo).
Sport x Santa Cruz 26/04 (19h45) – Ilha do Retiro (Esporte Interativo) 30/04 (16h00) – Arruda (Globo e Esporte Interativo)
Bahia x Vitória 27/04 (20h30) – Barradão (Esporte Interativo) 30/04 (16h00) – Fonte Nova (Globo e Esporte Interativo)
Em relação à televisão, a negociação entre Rede Globo, com os direitos em sinal aberto na região, e Esporte Interativo, que detém os direitos do torneio até 2022, envolvia o número de partidas que a Globo poderia passar ao vivo na própria cidade da partida. Sob contrato, há um limite. No caso, a emissora só tinha direito a mais quatro, independentemente da praça afiliada (Globo Nordeste ou Rede Bahia). Como obviamente irá transmitir a final, ida e volta, num duelo Pernambuco x Bahia, teria apenas dois jogos nas semis. Optou pela segunda partida de cada confronto – presentes também na grade do EI.
Ou seja, na ida, tanto na Ilha quanto no Barradão, tevê só por assinatura.
Em contrapartida, em vez de 21h45, horários mais flexíveis.
Pitaco: os quatro jogos devem receber mais de 120 mil torcedores…
Entre as ações no aniversário de 116 anos do Náutico, o lançamento de um cartão de débito voltado para o público alvirrubro. Em versões para o público geral (acima) e para o sócio-torcedor (abaixo), o cartão adota o modelo pré-pago, sendo adquirido por R$ 19. Segundo a rede Brasil Pré-Pagos, trata-se de “cartão recarregável que efetua compras, saques e transferências, sem a burocracia de abrir uma conta nos bancos tradicionais.”
O time de Rosa e Silva é o primeiro do estado a firmar a parceria, já feita por clubes como Flamengo e Atlético-PR, também no modelo pré-pago. Na década de 1990, os três times do Recife tiveram cartões de crédito personalizados, mas a ideia não durou muito – o último modelo foi em 2011, numa parceria Sport/Banorte, com anuidade a partir do segundo ano.
Agora, com a tecnologia visivelmente mais acessível, a ideia é ampliar a função do cartão, virando um “ingresso digital”, revertendo o crédito em bilhetes para os jogos com mando do Náutico na Arena (ou nos Aflitos).
O valor mínimo na primeira recarga é de R$ 100. Confiras as tarifas do cartão alvirrubro aqui.
Pelo terceiro ano consecutivo o futebol pernambucano se faz presente no ranking mundial de clubes, organizado Federação de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), órgão alemão reconhecido pela Fifa. Desta vez em dose dupla. Na lista, com os jogos oficiais de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, o Santa Cruz ficou em 263º geral, 16º no país e 2º na região (atrás do Vitória). Foram as melhores colocações de sua história. Graças à campanha na Sula, quando chegou às oitavas, eliminando o Sport na fase nacional – não por acaso, deixou o rival 17 posições atrás. E olhe que por um golzinho, no confronto contra o Independiente Medellín, não alcançou as quartas de final…
A lista é atualizada mensalmente, com um balanço geral no início do ano seguinte. Em 2016, pela primeira vez um clube de fora da Europa terminou na liderança. Mérito do Atlético Nacional. O clube colombiano conquistou a Libertadores e ainda foi vice da Sul-Americana, quando abdicou do título em homenagem à Chape. À parte dos primeiros colocados, vale destacar também a presença pernambucana. Para fazer parte do levantamento, é necessário disputar a primeira divisão nacional – e cada país tem um peso distinto.
Abaixo, o blog listou os rankings a partir de 2006, na pioneira participação local no Brasileirão na era dos pontos corridos. A apuração vai a partir dos quadros divulgados pelas IFFHS, pois nem todos os clubes pontuados são divulgados, com as listas variando de 200 a 500 nomes – em 2013, por exemplo, o Náutico disputou a elite e a Sula, mas não apareceu. Como a pontuação internacional é elevada, a melhor colocação do estado foi em 2009, quando o Sport disputou a Libertadores, chegando às oitavas. Em abril chegou a ser 29º. No fim do ano, mesmo com a lanterna na Série A, foi 89º.
Os pódios, o melhor brasileiro* e os pernambucanos listados no período:
2016 1º) Atlético Nacional-COL (383 pontos) 2º) Real Madrid-ESP (310) 3º) Barcelona-ESP (280)
13º) Atlético Mineiro (212) 34º) Grêmio (176) 36º) São Paulo (174) 44º) Corinthians (169) 45º) Palmeiras (166) 94º) Chapecoense (126) 94º) Flamengo (126) 132º) Santos (110) 159º) Coritiba (100) 168º) Cruzeiro (98) 201º) Internacional (88) 214º) Atlético Paranaense (86) 221º) Botafogo (84) 231º) Ponte Preta (82) 251º) Vitória (78) 263º) Santa Cruz (76 pts – Oitavas da Sula e 19º na Série A) 280º) Fluminense (74) 280º) Sport (74 pts – 2ª fase na Sula e 14º na Série A) 303º) Figueirense (70)