Os clássicos mais populares da região decidem as vagas na decisão da Copa do Nordeste de 2017. Jogos de apelo e com características exclusivas. Tanto no Clássico das Multidões quanto no Ba-Vi, foram produzidas bolas com os escudos dos clubes e até moedinhas distintas aos árbitros.
O juízes indicados, Caio Max (Barradão) e Cláudio Francisco (Ilha do Retiro), vão decidir o lado do campo dos times e a posse de bola inicial através de uma peça dourada confeccionada. No duelo baiano, cada jogo tem uma moeda com a data específica gravada, o que só não ocorreu na versão pernambucana devido às várias mudanças na tabela. Logo, um perfil “genérico”.
Confira as moedas anteriores, utilizadas apenas nas finais: 2015 e 2016.
Clássico das Multidões 29/04 (18h30) – Sport x Santa Cruz, Ilha do Retiro 03/05 (21h45) – Santa Cruz x Sport, Arruda
Ba-Vi 27/04 (20h30) – Vitória x Bahia, Barradão 30/04 (16h00) – Bahia x Vitória, Fonte Nova
Quanto à bola oficial, a Asa Branca IV, a Topper não deve comercializar as versões com os escudos dos clubes, com os modelos restritos a 180 minutos.
Com o título brasileiro de 1987 completando trinta anos, o uniforme principal do Sport para a temporada 2017/2018 fez uma homenagem ao modelo histórico. Como vem ocorrendo há alguns anos, a camisa chegou às lojas do Recife antes do lançamento oficial do clube, tradicionalmente no aniversário em 13 de maio.
A versão rubro-negra traz a gola vermelha em “v”, com três faixas pretas na frente – a versão 2016/2017 tem quatro. Vale a ressalva pois as costas do modelo ficaram apenas com a cor vermelha – como a camisa de 2015. Além disso, a frase no verso da gola, já recorrente nas linhas oficiais do leão, é a seguinte: “O Brasil é teu”. A expressão ficou eternizada na manchete do caderno de esportes do Diario de Pernambuco, em 8 de fevereiro de 1988.
O novo padrão chega com o mesmo preço da linha anterior: R$ 249,90.
Vale lembrar que esta é a 4ª linha de camisas via Adidas, cujo contrato vigente se encerra em 2018. Seguindo a ordem dos últimos lançamentos, as próximas camisas devem sair em junho (modelo II) e agosto (modelo III).
Rubro-negro, o que você achou da nova camisa do Sport?
Atualização (04/05): chegou o aval e a decisão terá o novo recurso.
Os dois jogos entre Salgueiro e Sport, na decisão do título pernambucano de 2017, podem ser os primeiros no estado com a função do “árbitro de vídeo”. Já em uso na Europa e confirmado na Copa do Mundo de 2018, o recurso ainda tem alguns entraves, como formatação e custo. Há algum tempo a FPF vem tentando realizar uma partida com a experiência tecnológica. O primeiro ofício data de 2 de outubro de 2015. Na ocasião, a International Football Association Board (Ifab), o órgão que regulamenta as regras do futebol, negou porque a função ainda estava sob análise. O objetivo era o uso na final do Estadual de 2016 – que só teve um gol em duas partidas, irregular. Segundo o presidente da federação pernambucana, Evandro Carvalho, a solicitação se estendeu a 2017, já com o novo sistema, testado pela CBF.
Em janeiro, o dirigente tentou implantar a função nos clássicos, mas a demora na captação da estrutura inviabilizou a ideia. Agora, para a final, avançou. Até a publicação deste post, a FPF já havia atendido a 10 das 12 exigências da Fifa sobre o tema. Além disso, reduziu o custo, caindo de R$ 700 mil para R$ 140 mil. Por partida! O gasto de 20% é resultado da negociação com a empresa responsável – que, em contrapartida, seria a “pioneira” no país. Evandro não revelou nem os itens em branco nem o nome da empresa.
Ao blog, o mandatário disse que a competição tem uma semana para ficar ok. Sobre o árbitro de vídeo, trata-se da produção e análise independente das imagens. Ou seja, o lance não será o da transmissão da tevê, mas sim observado nas 16 câmeras instaladas pela própria empresa contratada, com doze pessoas na operação. Segundo o dirigente, ocorreram nove testes na Granja Comary, com a resposta da central durante de 3 a 6 segundos nos lances duvidosos.
“O árbitro de vídeo só será utilizado num ‘lance ajustado’. Esse lance é aquele impedimento por poucos centímetros, a bola cruzando ou não a linha. Então, se houver dúvida, é para deixar o lance seguir. Só com o aviso do árbitro de vídeo, segundos depois, é que o lance será anulado. Quem vem comemorando isso são os bandeirinhas.”
As situações no raio do árbitro de vídeo:
a) Dúvida se a bola entrou ou não no gol. b) Saídas da bola pela linha de fundo, quando na mesma jogada ou contexto for marcado gol ou pênalti. c) Definição do local das faltas nos limites da grande área, para definir se houve ou não pênalti. d) Gols e pênaltis marcados, possibilitados e evitados em razão de erro em lances de faltas claras/indiscutíveis, não vistas ou marcadas equivocadamente. e) Impedimentos por interferência no jogo, caso na jogada haja gol ou pênalti. f) Jogo brusco grave ou agressão física (conduta violenta) indiscutíveis não vistos ou mal decididos pela arbitragem.
O Brasil receberá a Copa América após trinta anos. Em 2019, o torneio volta ao país reformulado, ampliado. Serão 16 países, sendo os dez filiados da Conmebol e mais seis convidados, com possibilidade de seleções da Concacaf, como de praxe, mas também da Europa e da Ásia (que teve o Japão na disputa em 1999). Segundo reportagem do globoesporte.com, oito estádios devem ser selecionados, todos no “Padrão Fifa”, através do caderno de encargos mais atual. Sete já estariam definidos, com a última vaga sendo disputada por Recife e Fortaleza, com a Arena Pernambuco e o Castelão.
No caso local, o pedido foi protocolado pela FPF à confederação sul-americana, via CBF, em 20 de janeiro. Segundo Evandro Carvalho, o processo ainda será formalizado, aguardando ainda a formação do comitê organizador da copa. O mandatário da federação trata a capacidade (45 mil x 63 mil) como o único ponto contrário em relação à candidatura cearense.
“Pela capacidade de público, já não poderíamos receber a Seleção, que só deve ir a estádios acima de 50 mil lugares, mas estamos dentro do padrão de estrutura do torneio. E como deverá ter seleções de outros continentes, a nossa posição é estratégica, tanto em voos quanto em rede hoteleira.”
Segundo o GE, haveria “favoritismo claro” para o Castelão. Ao blog, Evandro discordou, dizendo que a “situação é a mesma”. Até mesmo pelo know-how, uma vez que os dois empreendimentos receberam, recentemente, jogos da Copa das Confederações, Mundial e Eliminatórias de 2018. A resposta, de acordo com ele, deve ser dada até o fim de 2017. O blog também entrou em contato com a administração da Arena, que deixou o caso nas mãos da FPF.
“A Arena de Pernambuco sempre busca receber os maiores eventos possíveis, dentro ou fora do cunho esportivo. (…) Em relação à Copa América, que será realizada no Brasil 2019, a Arena informa que, possíveis negociações para sedes visando esta ou outra competição, são realizadas entre as Federações e Confederações envolvidas no processo. (…)”
Palcos da Copa América no Brasil
1919 – Laranjeiras (RJ, 7 jogos)
1922 – Laranjeiras (RJ, 11 jogos)
1949 – São Januário (RJ, 13 jogos), Pacaembu (SP, 12 jogos), General Severiano (RJ, 2 jogos), Vila Belmiro (SP, 1 jogo) e Otacílio Negrão (MG, 1 jogo)