De R$ 844 a R$ 3.888, as taxas de árbitros no Pernambucano 2016. O mandante paga

Taxa de arbitragem do Campeonato Pernambucano de 2016, segundo a FPF

Além da taxa de 8% sobre a renda bruta dos jogos, a FPF ainda cobra outros encargos aos clubes no Campeonato Pernambucano. Em 2016, os mandantes precisam pagar, a cada apresentação, por inúmeros serviços para a realização da peleja, incluindo árbitro, dois assistentes, delegado especial de arbitragem, assessor de arbitragem, delegado do jogo, supervisor de protocolo, assessor de protocolo e fiscal da FPF. As nove funções precisam ser preenchidas.

Cada partida é quantificada de uma forma. Logo, os valores da final são bem maiores do que uma partida no hexagonal entre dois intermediários. Somando essas taxas de funções, o gasto vai de R$ 3.109 a R$ 7.138. Fora a despesa com diárias para os árbitros. Quanto mais longe o estádio, partindo da capital, mais caro. A partir de Salgueiro, a 500 quilômetros, uma cota de R$ 240.

A responsabilidade de pagamento do mandante não é regra. Num viés local, basta dizer que na Copa do Nordeste as taxas de arbitragem são pagas pela CBF. No estado, os valores foram estipulados pela diretoria de competições da federação e pela comissão de arbitragem. No documento de 4 de janeiro, as assinaturas dos respectivos diretores, Murilo Falcão e Salmo Valentim.

Abaixo, os valores cobrados dependendo do nível do árbitro escalado. Confira todas as taxas de arbitragem do campeonato estadual clicando aqui.

Árbitro Fifa
R$ 3.888 – Mata-mata
R$ 3.110 – Clássico
R$ 1.430 – Grandes*
R$ 1.010 – Demais jogos

Árbitro CBF
R$ 3.564 – Mata-mata
R$ 2.852 – Clássico
R$ 1.310 – Grandes*
R$ 928 – Demais jogos

Árbitro FPF
R$ 3.240 – Mata-mata
R$ 2.592 – Clássico
R$ 1.200 – Grandes*
R$ 844 – Demais jogos
*Além do mando de campo do Trio de Ferro, a categoria inclui o Salgueiro

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