O técnico Marcelo Martelotte foi um dos principais responsáveis pelo acesso do Santa Cruz à Série A. A sua chegada, no lugar de Ricardinho, deu uma nova cara ao time, reposicionando João Paulo como segundo volante, abrindo as pontas, com Luisinho e Lelê, e contando com o faro de gol de Grafite e Bruno Moraes, se revezando no ataque até o fim. Apesar da manutenção de quase todo o time para esta temporada – numa decisão em conjunto com a diretoria -, o futebol sumiu. Mesmo antes do Brasileirão, cujo nível técnico seria bem maior.
Na noite anterior à demissão, o meia João Paulo foi categórico ao comentar o desempenho do time, após a derrota em Salvador, na última rodada do grupo no Nordestão: “Não está nem correndo nem marcando”. Uma verdade dura. Pela manhã, Martelotte concederia a sua última entrevista como técnico tricolor, em declaração ao próprio site, ainda em Salvador: “Precisamos trabalhar, não tem muito o que fazer além disso. Tentar retomar nossas virtudes”.
Não daria tempo para a retomada. No Recife, a diretoria comunicou o desligamento do Martelotte, campeão estadual em 1993, como goleiro, e em 2013, como treinador. Se em 2015 o seu rendimento foi excelente (61,7%), agora ele deixa o Arruda com 48% nos 15 jogos oficiais em 2016…
Estadual (8 jogos)
2 vitórias
3 empates
3 derrotas
Aproveitamento: 37,5%
Nordestão (6 jogos)
3 vitórias
1 empate
2 derrotas
Aproveitamento: 55,5%
Copa do Brasil (1 jogo)
1 vitória
Aproveitamento: 100%
Total (15 jogos)
6 vitórias
4 empates
5 derrotas
Aproveitamento: 48,8%
Obrigado. Adeus
Estava perdido dentro de um grupo desunido.Por esse lado a diretoria acertou, mas igualmente, deveria ter mandado alguns bondes sanguessugas, que visivelmente faziam, e vão continuar fazendo, corpo mole.