Diante do América Mineiro, em BH, o Náutico perdeu pelo score mínimo, mas ofensivamente foi quase nulo. Era um duelo entre o líder e o lanterna. Duas semanas depois, no Presidente Vargas, o time pernambucano encarou outro jogo de disparidade técnica, também Z4 x G4. Perdeu novamente, de novo por 1 x 0. No entanto, a lamentação foi maior, pois havia a expectativa de um bom desempenho em Fortaleza, onde o time, no segundo tempo, criou mais.
O Ceará se manteve na zona de acesso com uma atuação fria. A mudança de estádio, para o acanhado palco, não surtiu efeito de pressão, com poucos torcedores presentes. Em campo, pouco fez, tanto no ataque quanto na defesa. Na verdade, o resultado passa diretamente pelo rendimento do Náutico. Começou no gol sofrido, numa sucessão de erros, desde a liberdade para o cruzamento à indefinição entre o goleiro Jefferson e o lateral Ávila, com a bola sobrando livrinha para Lima marcar logo aos 14 minutos de jogo.
No vozão, a vantagem bastou, mantendo uma postura precavida. Jogando sem Erick, com a negociação quase consumada, o visitante não se arriscou tanto, num duelo insosso. Na segunda etapa, o futebol do Náutico melhorou, com posse de bola e jogando no campo ofensivo. Mas desperdiçou todas as chances, como os chutes de Gilmar (sobra na área) e Iago (cruzado).
Além da grande oportunidade da noite, numa penalidade assinalada (corretamente) aos 11 minutos. O meia Giovanni telegrafou e bateu rasteiro, com o goleiro Éverson salvando o time alencarino. Foi o terceiro pênalti desperdiçado pelo Náutico neste Brasileiro. Curiosamente, o timbu também havia perdido uma cobrança contra o rival cearense no primeiro turno, através de Anselmo, já dispensado. Também acabou derrotado na ocasião. Com o resultado, mantendo a série 8 ou 80, o time se vê obrigado a vencer o próximo jogo, dentro de doze dias, na arena, contra o Brasil. Pressão onipresente.
Penalidades desperdiçadas pelo Náutico na Série B
27/05 – Náutico 0 x 2 Ceará (Anselmo)
20/06 – Náutico 2 x 3 Goiás (Gilmar)
25/08 – Ceará 1 x 0 Náutico (Giovanni)
No Náutico os diretores são omissos. pensam como no século 18. Eles acham que um técnico de futebol é um monarca que tudo pode inclusive rebaixar o time, sair de fininho e deixar um passivo de milhões perdidos. É proibido e anti-ético dar palpites ao náufrago que nada na direção errada. Isso aconteceu com Givanildo que tão medroso quanto Pardal apostou numa retranca inexplicável e jogou fora uma classificação certa à série A. Professor Pardal deita e rola, vai perdendo as oportunidades de ganhar fora por puro medo e burrice acreditando que com seus volantinhos pode ganhar jogo. Para o Náutico só vitórias interessam daqui pra frente, no entanto, não com esse cidadão comandando o time. Se tivesse um chefe inteligente e de pulso seria proibido daqui pra frente armar o time com mais de 1 volante. Infelizmente os diretores do Náutico estão preocupados em fazer dinheiro com a venda de Erick dar palpites para salvar o time, imagina.
Há alguma dúvida que o responsável direto pela derrota alvirrubra mais uma vez foi Professor Pardal? Nenhuma. Mais uma vez, pela milésima vez Professor Pardal inventa, se acovarda, muda o time para pior e pela milésima vez perde um jogo contra um time do Ceará fraquíssimo que nada mostrou no jogo bem diferente do que Pardal falou antes, para justificar a derrota anunciada. Contra o Figueirense, Pardal armou o time com Amaral de volante, o meio de campo se encorpou e ganhou fácil do Figueirense. Ontem se cagando de medo como sempre, quando joga fora, quando seu espírito de vira-latas perdedor aflora, Pardal inventa mais uma das suas. Coloca um tal de Shuster de volante e deixa dois atacantes perdidos na frente que não fizeram absolutamente nada no primeiro tempo. Bastou para o Ceará fazer um gol espírita e liquidar o jogo. Como sempre faz tardiamente, Pardal se arrepende da mancada e muda o time. O time dá mostras claríssimas que Pardal pisou feio na bola mostrando que o sistema que ganhou na Arena era o correto. Porém, como a má sorte sempre persegue os medíocres, mais uma vez e para sempre Professor Roberto Fernandes vulgo professor Pardal joga fora uma oportunidade de ouro para ganhar um jogo e aproxima mais e mais o Náutico do rebaixamento. Depois sai por ai colocando a culpa nos jogadores.
O técnico Fernandes está conseguindo grande feito, fazendo o naico rebaixadíssimo perder só de 1 a 0. As goleadas acabaram, essa é alegria destes pobres coitados.
Jogando essa bolinha contra o pior time do campeonato, o Ceará tem que melhorar muito se quiser sonhar de verdade com a Série A.