Buenos Aires – Sentado na praça, tranquilo, Miguel Angel Pallares tomava um isotônico depois de uma longa caminhada pelas calles da capital da Argentina. Havia acordado cedo, otimista. Colocou o boné e o uniforme da seleção mexicana e foi passear.
Ao blog, disse que já havia andado cerca de duas horas até a Casa Rosada – sede do governo federal -, onde pegou o metrô para Retiro, onde ocorreu a entrevista. Sozinho, ele vem acompanhando o México na Copa América. Antes, no último dia 8, ele esteve em Mendoza, do outro lado do país, para apoiar a sua seleção contra o Peru.
Nem a derrota por 1 x 0 diminuiu a confiança na classificação do time convidado. A motivação vem da juventude do futebol local, sobretudo da equipe Sub-17, que conquistou o título mundial da categoria no domingo, diante do próprio Uruguai.
“Ganhamos com os meninos e vamos ganhar do Uruguai na Copa América também. Não vejo nada para tirar a minha confiança. O México está crescendo no futebol e precisa de apoio. Gosto de viajar sempre para as competições oficiais.”
Pallares, de 63 anos, mora na Cidade do México, local da final do Mundial Sub-17, no estádio Azteca. No fim da entrevista ele ainda tirou uma onda.
“Você anda vai fazer essa entrevista de novo, mas em 2014, no seu país”.