Campeonato Pernambucano articulado para se tornar o “Maior do Brasil”

Pernambuco

O Campeonato Pernambucano deverá passar por uma grande revolução estrutural. Adiantando que não é um devaneio, pois a proposta já está no papel.

Em breve, o Estadual poderá ser iniciado na temporada “anterior”. Exatamente. A edição de 2016, data da estreia do novo modelo, começaria em 2015.

Estilo europeu? Parou aí. Dos atuais doze clubes, em uma estrutura já inchada, a FPF prevê um novo formato com até 60 clubes. Repetindo: 60!

A CBF já aprovou verbalmente a mudança no calendário local. O governo do estado já foi contatado sobre a possibilidade de estender a campanha promocional Todos com a Nota nesse modelo.

Segundo o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, a resposta teria sido positiva para o aumento no subsídio.

Portanto, não haverá mais segunda divisão. Não nos moldes tradicionais.

Todos os clubes seriam agregados em um só torneio. Novas agremiações surgiriam, com o apoio de prefeituras, a especialidade da casa. Segundo Evandro, 26 prefeitos já toparam. Abaixo, o formato estudado há um ano pela federação pernambucana de futebol em parceria com consultorias.

1ª fase – De 30 a 60 clubes, integrando os atuais participantes da segunda divisão e novos times em processo de profissionalização na entidade.

A etapa será regionalizada, com o objetivo de fomentar a rivalidade entre as cidades, além de menor gasto de deslocamento. À medida em que a competição for afunilando haverá disputa entre as microrregiões locais.

Somente o campeão irá avançar à segunda fase.

Capacidade dos estádios: a partir de 1.000 lugares
Período: entre outubro e dezembro do ano anterior à fase final.

2ª fase – Com 10 clubes, a etapa será mais um classificatório, reunindo o ganhador da etapa preliminar e os nove times previamente classificados à elite estadual (de 2015, a possível última no modelo vigente) e fora do Nordestão.

Com turno único, essa fase dará vaga aos cinco primeiros lugares.

Capacidade dos estádios: a partir de 5.000 lugares
Período: a disputa seria paralela à Copa do Nordeste, de janeiro a março.

3ª fase – Com 8 times, enfim a fase final do Campeonato Pernambucano.

Turno e returno, 14 jogos. Falta decidir apenas se os vencedores dos turnos disputarão a taça ou se os dois melhores pontuadores irão à decisão, provavelmente na Arena Pernambuco.

Capacidade dos estádios: 5.000 lugares no turno e a partir de 15 mil na final.
Período: a etapa seria agendada entre março e maio, colada no Brasileirão.

Ao blog, Evandro Carvalho justificou a decisão…

“Conversamos bastante sobre isso e essa é a fórmula ideal para movimentar todo o estado e não só num pequeno período. Não queremos estádios e times ociosos. São 60 times, mas se a ideia evoluir, por que não 100?”

Não por acaso, a FPF tem, atualmente, 93 filiados.

Imagine o Conselho Arbitral desse possível torneio, numa soma de Séries A1 e A2, além da atual Copa do Interior de seleções municipais…

Em tempo: o maior Campeonato Pernambucano, em número de participantes, aconteceu em 1994, com 16 times divididos em dois módulos.

Você concorda com essa mudança radical na competição? Comente.

53 Replies to “Campeonato Pernambucano articulado para se tornar o “Maior do Brasil””

  1. Isto é fundamental para dar mais oportunidades e revelar jogadores do Estado de Pernambuco.

    Parabéns Presidente Evandro (FPF) por tentar inovar o futebol pernambucano.

  2. Pingback: As primeiras novidades do 100º Campeonato PernambucanoBlog de Esportes | Blog de Esportes

  3. Isto tudo poderia ser elaborado com a divisão do Estado em regiões. Ou seja, Mata Norte, Mata Sul, Agreste Setentrional, Agreste Meridional, Sertão do Pajeú, Sertão do Arararipe, Sertão do Moxotó, Área Metropolitana e Capital. Os jogos seriam em cada região e classificaria dois times em rodadas de ida\vinda, com distâncias de (+ -) cem quilômetros, com despesas só de almoço/transporte, podendo ser com turno/returno e pontos corridos. Classificando dois clubes que jogariam entre sí, por região, saindo os quatro primeiros para o campeonato Pernambucano junto aos grandes da Capital. Isto rodaria por todo o semestre, ou mais, até finalizar ao término do ano. Ou até o ano seguinte. Esta idéia já havia sido comentada por alguns desportistas de Pernambuco, como o nosso amigo Zé Joaquim e rechaçada pela presidência da Federação da época. Os custos de tudo isto seria diluído entre patrocinadores/prefeituras de cada cidade. Tenho certeza que o primeiro ano será fraco. O segundo ano melhor acomodado. No terceiro ano… consolidado. Aí sim…!!!
    Teremos um Campeonato verdadeiramente Pernambucano e não só da Capital, como acontece atualmente…!
    Abraços
    Hélio Tadeu
    CREF-OO1214-G/PE

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