Podcast 45 (125º) – Empate no Sertão, 3º lugar em Caruaru e título do Ceará

Uma quarta-feira decisiva na região. No Sertão, com dez mil espectadores no Cornélio de Barros, Salgueiro e Santa ficaram num empate sem gols, na pauta principal do 45 minutos. Arruda lotado e camisa são suficientes para o título coral em 2015? O podcast também debateu a tranquila vitória do Sport no Lacerdão, assegurando na prática a vaga no Nordestão de 2016. Falando no regional, o título histórico do Ceará tmabém chamou a atenção (entrou no “G4 do NE”?). Por fim, a prévia de Jacuipense x Náutico, pela Copa do Brasil.

Neste podcast, com 1h31min, estou ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O Ceará enfim é o campeão do Nordeste

Nordestão 2015, final: Ceará 2x1 Bahia. Foto: Christian Alekson / cearasc.com

O Castelão lotou mais uma vez. Como ocorreu há um ano, mais de 60 mil torcedores alvinegros foram à arena em busca do título da Copa do Nordeste. A espera foi enorme, mas enfim chegou a vez do Vozão.

Semifinalista em 2013, vice em 2014 e campeão em 2015, em uma evolução que salta aos olhos de todos os torcedores da região.

Um clube de massa e estruturado, que necessitava um título de expressão.

Em 1969, o Ceará conquistou o Torneio Norte-Nordeste. A competição interregional foi organizada durante três temporadas pela CBD, precursora da CBF. A última em 1970, com o título do rival Fortaleza. Quase esquecida.

Desde então, o futebol alencarino ficou à margem dos tradicionais rivais pernambucanos e baianos em termos de conquistas de expressão, como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e a própria Copa do Nordeste.

E foram quatro décadas de espera, tempo demais para tamanha paixão. O primeiro passo foi dado nesta noite, com a cobiçada taça dourada, aumentando a lista de campeões do Nordestão: 1º Sport (1994), 2º Vitória (1997), 3º América-RN (1998), 4º Bahia (2001), 5º Campinense (2013) e 6º Ceará (2015).

O Vozão entrou em grande estilo no seleto grupo, com uma campanha invicta, vencendo o Bahia duas vezes na decisão, cravando 1 x 0 na Fonte Nova e 2 x 1 no Castelão. Os gols históricos foram de Ricardinho (craque do torneio), Charles e Gilvan, numa farra das grandes na terra de Iracema.

Ao planejamento vitorioso, o troféu da Lampions, o prêmio de R$ 2,74 milhões e a vaga na Copa Sul-Americana, na sua terceira participação internacional.

Ceará Sporting Club, um dos maiores clube do Nordeste. Sem contestação.

Nordestão 2015, final: Ceará x Bahia. Foto: twitter.com/pitaqueiros

Santa Cruz segura o Salgueiro e leva a final para a multidão do Arruda

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

Um empate sem gols na abertura da final pernambucana entre Salgueiro e Santa Cruz. Sem gols, mas animado. Em uma noite na qual o time sertanejo apresentou um bom futebol, saindo daquela postura focada apenas na defesa, os tricolores podem considerar o resultado como “favorável”. Além do fator Arruda no jogo de volta, com a expectativa de 50 mil torcedores, os corais ainda viram o adversário desperdiçar um pênalti, com Rogério Paraíba, e o experiente lateral Lúcio vacilar cara a cara com o gol, duas vezes.

Num Cornélio de Barros repleto, com 10.126 espectadores, o Salgueiro tentou a todo custo fazer o resultado, pois a pressão na finalíssima seria (será) enorme. Um dado a favor desta visão é a posse de bola. Nos dois jogos da semifinal contra os rubro-negros, o Salgueiro teve apenas 30%. Deu certo na ocasião, mas não poderia ser uma constante em mata-matas. Não mesmo. Num jogo de futebol, francamente, é preciso ter a bola nos pés para evoluir. Nesta quarta, o percentual subiu para 45%. Claro, o Santa teve 55%, mas de forma precavida.

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

Durante a maior parte da peleja, o Santa tentou controlar o meio-campo, com João Paulo cadenciando, sem tanto apelo ofensivo como nas últimas partidas. Betinho, isolado, nada rendeu. A única chance real, a primeira do jogo, foi com Emerson Santos, esbarrando em Luciano. Como qualquer final, tivemos lances polêmicos – com muita reclamação dos tricolores. No primeiro, Marcelo de Lima Henrique apontou pênalti de Alemão em Kanu. A cobrança de Rogério – o mesmo zagueiro que converteu duas vezes contra Magrão – acertou a trave.

No segundo lance, um gol anulado dos corais. A assistente Fernanda Colombo assinalou impedimento de Alemão, pois considerou involuntária a bola desviada na zaga do Salgueiro. À parte disso, um jogo pegado e com a bola pingando mais na área coral. O time de Sérgio China seguiu perdendo até o fim a chance de ir ao Recife em vantagem. Com o 0 x 0, a final está aberta, com qualquer nova igualdade levando a disputa para os pênaltis – desempate que só ocorreu no Estadual em 1983 e 2006. Só que agora, a vantagem de jogar em casa pesará (bastante) do outro lado…

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

Sport atropela o Central e praticamente assegura a vaga no Nordestão de 2016

Pernambucano, disputa de 3º lugar: Central 0x5 Sport. Foto: Rafael Lima, especial para o DP/D.A Press

Fora da decisão do campeonato estadual, o Sport entrou em campo no Lacerdão consciente de que estava vivendo a sua pior campanha desde 2005. Desde aquele 3º lugar foram seis títulos pernambucanos e três vices. Mas a série acabou encerrada no gol de Valdeir, do Salgueiro.

Ainda assim, a história nesta edição não havia acabado, longe disso. Repetir a 3ª colocação dez anos depois valeria vaga na Copa do Nordeste, com o calendário completo em 2016. O desânimo dos rubro-negros parecia ser o maior rival na insossa disputa, com gramado horrível e arquibancadas vazias.

Caberia ao técnico Eduardo Batista incutir no time a necessidade (moral e financeira) de classificação. Na Patativa, com ameaça de greve por salários atrasados, o objetivo tornara-se mais difícil justamente pela presença do Leão – a direção aguardava o Carcará para este mata-mata.

O temor alvinegro sobre o duelo acabou fazendo sentido, pois, mesmo sem forçar, o Sport passeou em Caruaru, marcando três gols logo no primeiro tempo (Diego Souza, duas vezes, e Elber). No segundo tempo, mais dois, com Felipe Azevedo e Joelinton, fechando a goleada por 5 x 0, garantindo, na prática, o lugar do Sport na Lampions League de 2016. Dos males, o menor.

Pernambucano, disputa de 3º lugar: Central 0x5 Sport. Foto: Rafael Lima, especial para o DP/D.A Press

A final do Estadual chega ao interior

Estádio Cornélio de Barros. Foto: Salgueiro AC/facebook

Com o Carcará, em 2015, o interior recebe pela primeira vez a grande final do Campeonato Pernambucano. Daí, percebe-se o enorme peso histórico para o futebol local na disputa entre Salgueiro e Santa Cruz no Cornélio de Barros, cuja capacidade de 12 mil lugares deverá chegar ao limite.

Ter o interior na rota do título estadual é uma lacuna há muito em falta. Dos 26 estados do país, apenas Pernambuco e Rio de Janeiro jamais consagraram um campeão do interior – e não cabe ao Tricolor mudar o cenário, claro. No entanto, ao longo dos anos, os clubes interioranos, mesmo de forma indireta, fizeram parte da “decisão” do campeonato, no Recife ou não. Desses sete casos, em apenas dois a taça foi erguida em estádios no próprio interior (fotos a seguir).

10/12/1967 – Náutico 4 x 1 Central (Aflitos, 3º turno)
O Alvirrubro goleou a Patativa na última rodada do terceiro turno, nos Aflitos, terminando a fase com um ponto a mais que o Sport. Com isso, foi campeão estadual por antecipação (penta, na verdade), uma vez que ganhou os três turnos. Assim, o vice-campeão foi o segundo maior pontuador, o Sport.

04/05/1972 – Santa Cruz 4 x 0 Central (Aflitos, 2º turno)
A Cobral Coral foi (tetra) campeã pernambucana com duas rodadas de antecipação no segundo turno, ao vencer o Central no Eládio de Barros Carvalho – a construção do Arruda estava quase pronta, para a Minicopa do Mundo. Curiosamente, quem brigou pelo turno com os tricolores foi próprio Náutico.

28/11/1982 – Sport 1 x 0 Central (Arruda, decisão do 3º turno)
Com o torneio disputado de novo em três turnos, o Leão venceu os dois primeiros e decidiu o terceiro com o Central, no Arruda. Àquela altura, claro, apenas o Alvinegro poderia impedir o título rubro-negro. Porém, como perdeu o turno, o vice-campeão foi o segundo maior pontuado geral, o Náutico.

Pernambucano 1997, Porto 0x2 Sport. Foto: Otavio de Souza/DP/D.A Press

15/06/1997 – Porto 0 x 2 Sport (Antônio Inácio, final da 2ª fase do 2º turno)
Foi a primeira volta olímpica no interior, mesmo sem final. O Leão ganhou o 1º turno e a primeira fase do 2º turno. Foi campeão antecipado vencendo o Gavião na final da segunda fase do 2º turno (acima). Este foi também o primeiro ano que o segundo maior pontuador foi um interiorano, o próprio Porto.

07/06/1998 – Sport 2 x 0 Porto (Ilha do Retiro, final extra)
Um regulamento sui generis. Mesmo vencendo os três turnos da competição, de forma invicta, o Sport foi obrigado a disputar uma final contra o segundo maior pontuador, o Porto. Ao menos, teve uma vantagem enorme – só seria vice perdendo quatro jogos seguidos. Ganhou o primeiro jogo e encerrou a série.

30/03/2005 – Petrolina 1 x 2 Santa Cruz (Associação Rural, 2º turno)
O Santa foi campeão de forma arrasadora, com 15 vitórias em 18 jogos. O título do 2º turno (e do campeonato), veio no Sertão do São Francisco, diante de apenas 2.189 espectadores (abaixo). No domingo seguinte, na última rodada, 40 mil celebraram o troféu no Clássico das Emoções – e o Timbu foi o vice geral.

16/04/2008 – Sport 1 x 1 Central (Ilha do Retiro, 2º turno)
A Patativa foi vice-campeã geral em 2007, mas no jogo decisivo, o Sport enfrentou o Náutico. O cenário foi exatamente o oposto no ano seguinte, com o Alvirrubro ficando com o vice e o Central presente no “jogo do título”. Nos dois casos, o Leão foi campeão direto, vencendo os dois turnos.

Somente a partir de 2010 o campeonato estadual passou a ter a obrigatoriedade de uma final, de forma contínua, sem turnos.

Pernambucano 2005, Petrolina 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Detalhes finais de Ceará e Bahia antes do maior prêmio do futebol nordestino

Medalhas e flâmulas da final da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: divulgação

Com 40 mil torcedores na Fonte Nova e a venda de 63 mil bilhetes para a segunda partida, no Castelão, a decisão do Nordestão de 2015 ultrapassou a marca de 103 mil espectadores. Um número expressivo, que não ocorria no Brasil, considerando os jogos de ida e volta, desde 2009 – saiba mais aqui.

Em campo, Ceará e Bahia vão por muito mais. Cada um já recebeu R$ 890 mil pelas participações na primeira fase, quartas de final e semifinal. Na decisão regional, o vice ganhará mais R$ 350 mil. Já o campeão, sairá com a taça dourada da Lampions League e com um cheque de R$ 1,85 milhão, totalizando R$ 2,74 milhões em cotas. Além da vaga na Copa Sul-Americana.

Portanto, quando as flâmulas forem trocadas pelos capitães e a moedinha dourada do árbitro, confeccionada especialmente para a partida, girar determinando o mando de campo e a posse inicial da bola, estará em jogo o maior título da região no primeiro semestre, status cada vez mais consolidado.

Hernane Brocador, das redes sociais para a missão da camisa 9 na Ilha do Retiro

Charge de Hernane Brocador no Sport. Arte: Mário Medeiros/divulgação

O atacante Hernane, o “Brocador”, foi confirmado como reforço do Sport para o Brasileirão de 2015. Com um histórico de 45 gols em 85 jogos pelo Flamengo, o jogador é bastante popular nas redes sociais. Basta conferir seus números, com 51 mil seguidores no twitter e 1,4 milhão no facebook. E foi através desses perfis que ele se comunicou com os torcedores rubro-negros (de Pernambuco).

A charge foi postada com o seguinte texto:
“Recebi essa charge do Mário Medeiros e gostei. Espero fazer uma bonita história também aqui no Sport. Obrigado pelo carinho!”

Será a solução? A camisa 9 da Ilha do Retiro está vaga há muito tempo…

2.340 minutos de futebol ao vivo na TV no Campeonato Pernambucano de 2015

Campeonato Pernambucano de 2015 na televisão. Fotos: Paulo Paiva (Lacerdão e Arruda), Ricardo Fernandes (Arena Pernambuco), ambos o DP/D.A Press

A grade de transmissão do Campeonato Pernambucano de 2015 apontou 26 jogos na televisão, totalizando 2.340 minutos de futebol ao vivo. É o menor dado dos últimos anos, num claro indício do crescimento do Nordestão, disputado paralelamente, também com transmissão aberta e fechada. Além, claro, da própria redução do certame local. Como ocorre desde 2011, a exibição deste ano ocorreu mais uma vez através da Rede Globo Nordeste, para todo o estado, e nacionalmente no canal Premiere (PFC), num pacote de pay-per-view para quem adquiriu outros estaduais, como o Paulistão e o Carioca.

Nos últimos quatro jogos da competição local (abaixo), as finais ficaram com a tevê a aberta e a disputa pelo 3º lugar (ida e volta) com o canal por assinatura. Ou seja, nesta edição nenhum jogo teve transmissão simultânea, ao contrário de 2014, quando a decisão entre Náutico e Sport passou nos dois canais.

O número de partidas na telinha corresponde a 20,9% da tabela estadual de 2015. No ranking da tevê, Santa 12, Sport 11, Náutico 6. Foi a primeira vez, desde que o blog iniciou o balanço, que o Leão não liderou a lista absoluta.

Nº de jogos de Náutico, Santa e Sport transmitidos na televisão no Campeonato Pernambucano de 2012 a 2014. Crédito: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Segundo plano comercial da Globo, os jogos têm uma audiência de 696 mil telespectadores. Confira os números do Ibope nos anos anteriores aqui.

Os direitos de transmissão do Pernambucano foram renovados juntos à emissora até 2018. Saiba mais detalhes clicando aqui.

Transmissão do Campeonato Perambucano 2015, com número de jogos de Náutico, Santa e Sport. Crédito: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Salgueiro x Flamengo, a maior bilheteria da história do interior pernambucano

Borderô oficial de Salgueiro 0x2 Flamengo, pela 2ª fase da Copa do Brasil de 2015. Crédito CBF/reprodução

A CBF homologou em seu site o borderô do jogo Salgueiro 0 x 2 Flamengo, pela segunda fase da Copa do Brasil de 2015. A demora na publicação se deve ao fato de o clube carioca ter se recusado a assinar o documento, por não aceitar os números apresentados pelo Carcará – já o presidente do time sertanejo denunciou “uma evasão de renda”. Oficialmente, foram 7.553 espectadores e uma renda de R$ 570.200, a maior da história do interior pernambucano.

A curiosidade é o fato de que apenas 4.751 pessoas pagaram ingresso (com valores entre R$ 100 e R$ 200). Entre os outros 2.802, foram 800 entradas para autoridades, 100 para a patrocinadora Traffic, 800 para o patrocinador do próprio clube e 1.102 crianças. Ou seja, 37% do público presente entrou de graça.

Como o confronto foi definido em apenas uma partida, o Fla ficou com 60% da renda líquida (R$ 221 mil). Ao Salgueiro, eliminado, 40% (R$ 147 mil).

No dia da partida, a arrecadação figurou em 30º lugar entre as maiores rendas do futebol pernambucano no Plano Real. Veja a lista atualizada aqui.

Reconhecimento da ONU em trabalho social no futebol, em Pernambuco

Hernane e David Luiz apoiando o Love.Fútbol durante a Copa do Mundo de 2014. Foto: love.fútbol/facebook

A love.fútbol criou uma premissa simples para o trabalho social: construir campos de futebol pelo mundo, utilizando a paixão pela pelota como fator preponderante para as mudanças sociais. A instituição já inaugurou três campos no Grande Recife, dando sequência ao projeto premiado pela ONU.

O movimento social ficou entre as dez melhores iniciativas do mundo no campo esportivo, segundo as Nações Unidas. Desde 2007, mais de 15 mil crianças e adolescentes foram beneficiados através dos 18 projetos executados, sendo nove na Guatemala e nove no Brasil. Pernambuco acabou sendo contemplado com 1/3 dos projetos brasileiros. Um trabalho de baixo custo feito com a colaboração das próprias comunidades, em mutirões nos fins de semana.

Cerca de 580 voluntários participaram das três ações por aqui, com 7.500 horas de trabalho em Penedo de Cima, Várzea Fria e Massangana. Dia e noite, começando já no café da manhã oferecido pelas donas de casa das localidades, tendo na sequência pedreiros, serventes e colaboradores dando conta, com orientação técnica e matéria-prima através do movimento.

Em fevereiro de 2014 a love.fútbol inaugurou o primeiro projeto local, com a quadra no subúrbio de São Lourenço. Concretagem, telas de proteção, pintura e iluminação. Em Várzea Fria e Engenho Massangana, campos de futebol foram erguidos, se estendendo à melhora no entorno, com a pavimentação das ruas e até saneamento. A relação com Pernambuco se aprofundou na adesão do meia Hernanes, que levantou a bandeira da ONG durante a Copa do Mundo de 2014, ganhando o apoio do zagueiro David Luiz. Não por acaso, Aliança, onde o jogador cresceu, está na rota para ser o 4º projeto em Pernambuco.

À margem do grande público, o futebol local vai ganhando um olhar necessário.

24 de fevereiro 2014 (Penedo de Cima, São Lourenço da Mata)

Quadra em Penedo de Cima, em São Lourenço, feito pelo Love Fútbol. Foto: divulgação

16 de setembro de 2012 (Várzea Fria, São Lourenço)

Campo em Várzea Fria, em São Lourenço, feito pelo Love Fútbol. Foto: divulgação

25 de abril de 2015 (Engenho Massangana, Cabo de Santo Agostinho)

Campo em Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, feito pelo Love Fútbol. Foto: divulgação