O Santa Cruz apresentou a nova camisa coral antes do Clássico das Multidões.
Agora também circula as versões de 2015 através da divulgação da Penalty, a fornecedora de material esportivo do Tricolor desde 2009. No site oficial da marca foi revelado o segundo padrão, com a cor branca predominante, mas que pelo estatuto do Santa seria na verdade o 3º uniforme.
A Penalty apresentou as duas camisas com a seguinte frase: “Força, raça e talento que só quem é cobra coral conhece”.
Seguindo uma tendência do mercado, a Penalty apostou no tom sóbrio nas camisas. Ambas sem as marcas de patrocinadores.
Torcedor, o que você achou dos novos modelos do Santa?
Customizar o escudo de um clube de futebol com as cores do grande rival.
A provocação começou na Inglaterra, com o usuário Thetruth1777 trocando as cores de rivais da Premier League, como Manchester United e Manchester City, Liverpool e Everton, Arsenal e Chelsea, entre outros.
Logo se estendeu à Itália, com o escudo do Milan azul, o da Inter vermelho, o da Roma azul claro e o da Lazio grená, Confira todas as versões aqui.
Pois bem, a ideia chegou à redação do Superesportes…
O repórter Felipe Bueno caiu no photoshop e modificou os distintivos do trio da capital. Lembrando que a misturas dessas cores são proibidas nos estatutos.
No Náutico, por exemplo, o preto é vetado no clube, até mesmo para a camisa de goleiro. Tudo para evitar as composições tricolor ou rubro-negra.
No Santa Cruz, a cor preta jamais pode tocar a cor vermelha. Elas precisam ser separadas pela cor branca. Para não ficar “rubro-negro”, claro. E olhe que um uniforme com linhas brancas finas já é motivo para discussão no Arruda.
No Leão, causou confusão uma homenagem ao México, em 2014, quando usou o mesmo padrão da seleção da Concacaf. Tudo porque o calção era branco com detalhes vermelhos. Alvirrubro.
Portanto, eis as versões pra lá de alternativas… Aprovadas? Certamente, não.
O fim de semana foi agitado no esporte. No cenário local, o início do hexagonal, com goleada do Sport sobre o Santa, empta entre Náutico e Salgueiro e confusão na mobilidade (metrô). Tudo isso está na 98ª edição do podcast 45 minutos, que também debateu a volta de Anderson Silva ao UFC e o emocionante Super Bowl vencido pelo New England Patriots.
Estou nesta edição (1h27min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!
Pelo 7º ano consecutivo, o blog contabiliza os pênaltis marcados e os cartões vermelhos aplicados no Pernambucano. Em 2015, como ocorre desde 2009, o levantamento conta somente o turno principal. Nesta caso, as dez rodadas do hexagonal do título do 101º campeonato estadual. Ou seja, só entraram na conta os dados de Náutico, Santa, Sport, Central, Salgueiro e Serra Talhada.
A primeira rodada começou no sábado com um Clássico das Multidões no Arruda, com elementos suficientes para a atualização: 1 pênaltis (do tricolor Bileu em cima do rubro-negro Régis) e 2 vermelhos (um para cada lado, Alemão e Joelinton).
Pênaltis a favor (1)
1 pênalti – Sport
Sem penalidade: Náutico, Santa Cruz, Central, Salgueiro e Serra Talhada
Pênaltis cometidos (1)
1 pênalti – Santa Cruz
Sem penalidade, Náutico, Sport, Central, Salgueiro e Serra Talhada
Entre 2009 e 2011, com doze time e turno e returno, o ranking levou em conta 132 partidas em 22 rodadas. Com o torneio mais enxuto, num hexagonal, o número de jogos analisados caiu para 30, em 10 rodadas. Tanto que na temporada passada o Tricolor liderou a lista com apenas duas penalidades a favor.
Começou de fato o Campeonato Pernambucano de 2015. Após a fase classificatória, iniciada ainda em dezembro passado, enfim o hexagonal do título. De cara, um Clássico das Multidões, no sábado, com o Sport goleando o Santa. No domingo, apenas um gol, e contra. Foi o suficiente para a vitória do Central. Na Arena Pernambuco, Náutico e Salgueiro – adversários no Estadual e no Nordestão – ficaram num empate sem gols. Lembrando que os quatro melhores vão avançar após a 10ª rodada.
Hoje, as semifinais seriam: Sport x Náutico/Salgueiro e Central x Náutico/Salgueiro
Em 3 jogos nesta fase do #PE2015 saíram 4 gols, com média de 1,33. Em relação à artilharia, que a FPF oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, o rubro-negro Élber começou liderando a lista, com 2 gols.
Santa Cruz 0 x 3 Sport – Diante de 24 mil pessoas, os rivais faziam um jogo equilibrado até o pênalti (correto) a favor do Leão, que depois matou em contragolpes.
Náutico 0 x 0 Salgueiro – Aos 47 do 2º tempo, o alvirrubro Josimar teve, de cabeça, a chance de definir a partida. O resultado acabou sendo justo pelo futebol visto.
Central 1 x 0 Serra Talhada – Um gol contra de Luciano Totó valeu a tarde no Lacerdão, cujo gramado apresentava marcas de uma partida de futebol americano.
Destaque: Élber. Contratado junto ao Cruzeiro, o atacante marcou duas vezes em sua estreia oficial pelo Sport, e logo num clássico, fora de casa.
Carcaça: Marcelo de Lima Henrique. O árbitro acertou na penalidade, mas foi rigoroso demais nas expulsões de Alemão e Joelinton. Quis mostrar moral, só.
Próxima rodada:
08/02 (16h00) – Serra Talhada x Santa Cruz (Nildo Pereira)
08/02 (16h00) – Salgueiro x Central (Cornélio de Barros)
08/02 (18h30) – Sport x Náutico (Arena Pernambuco)
A classificação atualizada após a 1ª rodada do hexagonal.
A diretoria do Náutico surpreendeu na formação do elenco, com a renovação de peças importantes (Júlio César e Carmona) e contratação de bons nomes (Leandro Euzébio e Ronny). O time, ainda sem os principais reforços, disputou a final de um torneio amistoso no Maranhão e elevou a expectativa para o Estadual.
Entretanto, nem sempre isso fica restrito ao campo de jogo. Por mais animada que a torcida alvirrubro estivesse na estreia, pesou a falta de mobilidade para chegar à Arena Pernambuco. Por causa da violência no sábado, entre as organizadas de Sport e Santa, os metroviários suspenderam as ações durante o jogo de domingo, entre Náutico e Salgueiro.
Somando a isso a transmissão na tevê aberta e as prévias carnavalescas, o público oficial foi de 5.429 espectadores, mas com a arquibancada bem vazia, contando com reservas do TCN que não compareceram ao jogo.
Quem ficou em casa, não perdeu muita coisa. Os dois times fizeram um jogo sem grandes chances de gol, num legítimo e fatigante empate em 0 x 0. O Náutico ainda buscou mais o ataque no segundo tempo, mas a pontaria de Josimar não estava nada calibrada. No fim, afobado, deu espaço ao visitante e quase se complica.
Na próxima quinta-feira, Náutico e Salgueiro voltam a se enfrentar no mesmo local, desta vez pela Copa do Nordeste. Espera-se que o metrô em direção a São Lourenço funcione. Obviamente, a situação poderia ser um pouco melhor caso existisse uma linha direta de ônibus através da Radial da Copa, mas o governo não finalizou a obra. E a Copa já passou faz tempo…
Balançando as redes três vezes no segundo tempo, o Sport goleou o Santa Cruz na abertura do hexagonal do campeonato estadual de 2015 e chegou a 50 vitórias sobre os rivais das multidões dentro do Arruda. Com o 0 x 3 no placar, o visitante ultrapassou o mandante no número de triunfos nos clássicos realizados no José do Rêgo Maciel em toda a história, segundo os dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro.
161 jogos
49 vitórias do Santa
62 empates
50 vitórias do Sport
Um resultado emblemático, sem dúvida, dando mais molho a uma rivalidade quase centenário. Foi também um começo quente para o Pernambucano de fato – que não tinha um clássico na primeira rodada desde 1996. Mais entrosado, o Leão só fez valer a sua superioridade técnica nos 45 minutos finais. Antes, teve que ter muita paciência. Enquanto no dedicado Santa era visível a falta de entrosamento, o Sport entrou em campo num ritmo bem abaixo daquele imposto no amistoso contra o Nacional do Uruguai.
O primeiro tempo foi amarrado, apesar da disposição. Foram poucas jogadas criadas. Tanto que cada time teve apenas uma chance, ambas com finalizações constrangedoras. Primeiro com o tricolor Waldison (chute tosco) e depois com o leonino Joelinton (cafofa). As vaias das duas torcidas foram aumentaram a exigência por um futebol mais solto.
Na volta dos vestiários, o Sport aos poucos foi trocando mais passes, com Eduardo Batista gritando a todo momento “gira, gira”. Era para a bola ir de pé em pé mesmo, envolvendo o adversário. Provocou uma marcação mais dura, que resultou num pênalti, aos 15. Bileu derrubou Régis de forma inconsequente. Na cobrança, Danilo chutou no meio do gol e abriu o placar. O prognóstico já não era bom para o goleiro Bruno, que em sua estreia não defendera uma vez sequer nas 11 cobranças do Zalgiris Vilnius.
O campo ficou mais aberto após a dupla expulsão, de Alemão e Joelinton. Excesso de rigor, para os dois lados, do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique. Na sequência, o Rubro-negro “matou” o jogo num contragolpe mortal, com uma deixadinha de Rithely para Élber. O mesmo Élber, que chegou sem alarde na Ilha, definiu a categórica (50ª) vitória aos 43 minutos, livre, já com o Santa disperso.
Quis o destino – e a FPF – que a primeira rodada do hexagonal decisivo do Campeonato Pernambucano de 2015 tivesse de cara o clássico mais popular da cidade no maior estádio. Numa tentativa de começar o ano sem problemas, as duas diretorias investiram em campanhas de paz em suas páginas oficiais no facebook.
“Lembrando a todos que forem ao Arrudão, vá na paz, sem violência!”
“Rivalidade não é inimizade! A disputa de jogo é apenas entre as quatro linhas!”
Mensagens de tricolores e rubro-negros, respectivamente.
Ultimamente, os ânimos estão bem acirrados nos clássicos entre Santa Cruz e Sport, com muito trabalho para polícia, mesmo com a proibição das torcidas organizadas – que acabam driblando o veto e entrando do mesmo jeito.
Para o primeiro embate oficial do ano, a Secretaria de Defesa Social destacou 400 policiais. É o menor número nos últimos 26 clássicos no Recife, e a justificativa é a concorrência de outros polos de carnaval espalhados pela cidade.
Portanto, fica a torcida pela paz… até porque ainda estamos em janeiro.
Tem jogo demais pela frente.
Confira as duas imagens numa resolução maior aqui e aqui.
O Santa Cruz apresentou o seu novo uniforme coral para a temporada 2015. Novamente produzida pela Penalty, a camisa foi revelada no instagram do clube faltando duas horas para começar o Clássico das Multidões, na abertura do hexagonal decisivo do campeonato estadual.
Não se sabe muitos detalhes sobre nova a linha porque a “apresentação” foi pouco ortodoxa. Ao contrário do que vinha fazendo há anos – não só o Santa, como todos os clubes tradicionais do país -, não houve um evento oficial de divulgação. No caso, foi revelada apenas a camisa número 1, a escolhida para o clássico contra o Sport, no Arruda.
Se era uma estratégia coral, ficou no ar mais uma trapalhada no departamento de marketing do clube. O novo padrão sequer figurava na loja virtual da Penalty, ainda com a linha 2014.
Em relação ao design, a nova camisa, sóbria, tem linhas vermelhas e pretas mais finais, enquanto a faixa branca ficou maior. Uniforme aprovado, tricolor?
A divulgação só deve ocorrer agora… potencial de venda, tem bastante.
Na base da “canetada”, a FPF alterou o mando de campo do clássico entre Sport e Náutico, em 8 de fevereiro. O conselho arbitral extraordinário, convocado pela entidade, havia vetado a possibilidade de ter o Timbu como visitante na Arena Pernambuco. Contudo, a federação confirmou o palco, usando seis justificativas numa ata, incluindo uma lei de 2011 e a segurança – veja abaixo.
Na visão do blog, não havia “inversão” de mando de campo neste contexto. No entanto, no momento em que o caso foi colocado em votação, que o arbitral fosse respeitado. Não aconteceu, pesando a pressão econômica, numa soma do governo do estado (patrocinador via Todos com a Nota) e da própria arena.
“Não há dúvidas, portanto, que a Itaipava Arena Pernambuco é um equipamento público, pertencente ao Poder Concedente, mas cuja exploração foi delegada à Concessionária por prazo determinado”
“Assim sendo, percebe-se que Sport Club do Recife (“Sport”) e o Santa Cruz Futebol Clube (“Santa”), entre quaisquer outros clubes, desde que previamente acordado com a Concessionária, podem demandar os seus jogos na Arena Pernambuco na qualidade de entidade detentora do mando de campo.”
“(…) é certo que não há exclusividade de nenhum clube para utilizar a Itaipava Arena Pernambuco na qualidade de entidade detentora do mando de jogo.”
Por mais que a FPF aponte meios legais, fica uma decisão imoral. Canetada.