Alvirrubro na final da Supercopa do Maranhão

Supercopa do Maranhão 2015: Náutico 2x1 Vitória. Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press

A ausência de taças no futebol profissional incomoda nos Aflitos. Entre títulos oficiais e amistosos, o Náutico não é campeão desde o Campeonato Pernambucano de 2004. Portanto, é preciso valorizar as oportunidades.

E isso vale mesmo na pré-temporada, com o Alvirrubro já se credenciando à sua primeira final. Em São Luís, venceu o Vitória – concorrente na futura Série B – e decidirá a Supercopa do Maranhão. João Paulo e Gastón, um em cada tempo, marcaram os gols da vitória por 2 x 1.

No jogo, o Timbu ainda sofreu o empate no primeiro tempo, mas soube conter a pressão baiana, com Júlio César bem atento. A pressão, na verdade, foi branda, pois o jogo em si foi bastante morno. E isso, claro, foi uma vantagem para o time pernambucano, que abriu a vantagem definitiva aos 17 do segundo tempo.

Dia 25 de janeiro, o (novo) time de Moacir Júnior voltará ao Castelão para a final.

Irá oscilar em campo, algo absolutamente normal neste momento. Vale a raça.

O título do torneio promovido pela federação maranhense vale uma premiação de R$ 100 mil. Neste momento, para o Náutico, isso vale tanto quanto um troféu.

Atualização: o Sampaio Corrêa venceu o Moto Club por 2 x 1 e será o rival.

Supercopa do Maranhão 2015: Náutico 2x1 Vitória. Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press

A ausência de marketing no Troféu Chico Science

Troféu Chico Science 2015. Fotos Allan Pereira e santinhanewspe/twitter

O Santa Cruz organizou às pressas o amistoso internacional contra o Zalgiris Vilnius, da Lituânia. O clube coral até tentou um acordo com o poderoso Shakhtar Donetsk, mas a agenda ucraniana já estava cheia no país.

Contra o bicampeão lituano, o Tricolor decidiu homenagear um de seus mais ilustres torcedores, Chico Science. O cantor e ícone do manguebeat deu nome ao amistoso, Troféu Chico Science. Uma boa ação de marketing, no papel.

Contudo, faltou trabalhar melhor a ideia. E isso inclui, claro, o troféu escolhido, digno de qualquer loja de material esportivo na cidade, no estilo “honra ao mérito”. Enquanto o rival recifense realizou até coletiva para apresentar a taça amistosa, os corais só apresentaram a peça na beira do campo, no Arruda, perdendo a chance de expor mais a sua marca…

Na base do troféu está escrito:

“Eu vou fazer uma embolada,
Um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado
Bom pra mim e bom pra tu” (A Praieira)

Pois é. Erraram o nome da música na placa. Esse é um trecho de “A Cidade”.

O esboço da escalação alvirrubra em 2015

Escalação do Náutico na estreia da Supercopa do Maranhão. Crédito: Esporte Interativo

Na estreia da Supercopa do Maranhão, o Náutico repetiu a formação de sua primeira apresentação na temporada, no amistoso contra o Decisão.

Moacir Júnior manteve a equipe ainda sem nomes como o zagueiro Leandro Euzébio, o meia Carmona e o atacante Ronny, mas agora contra um time bem mais tradicional no futebol, o Vitória.

Na distribuição em campo contra os baianos, algumas mudanças no esquema tático em relação ao mostrado na tevê, algo comum no início do trabalho. David, na verdade, é lateral-direito de origem, com Flávio mais recuado, jogando na defesa pelo lado esquerdo, com Elivelton deslocado para a direita.

O esboço do Timbu já está em ação… ao menos para o Estadual e o Nordestão.

Taça do Nordestão faz escala no Diario de Pernambuco durante tour de 5 mil km

Taça da Copa do Nordeste 2015 na redação do Diario de Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A redação do Diario de Pernambuco recebeu a ilustre visita da taça da Copa do Nordeste. A nova versão, com nove anéis dourados e pesando oito quilos, está circulando num tour por todos os estados da região.

No Recife, o troféu de 2015 foi exibido em um shopping center e na estação central do metrô, com torcedores tirando fotos ao seu lado.

Além da ação promocional junto ao público geral, a taça também foi levada pela organização, do Esporte Interativo, a veículos de imprensa da capital. No DP, ficou exposta no centro da redação principal.

Trazida em uma caixa de madeira alcochoada, o objeto de desejo do futebol nordestino ficou em um púlpito estilizado. Assim, jornalistas de outras editorias, Superesportes à parte, também aproveitaram a chance.

Entre eles, alvirrubros, rubro-negros e tricolores.

Nos 53 dias programados para o tour, a taça irá percorrer 5.118 quilômetros. Resta saber se voltará ao Recife…

Taça da Copa do Nordeste 2015 na redação do Diario de Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

As estampas da Lampions League

Camisas da "Lampions League". Imagens: Nord West camisetas

O apelido Lampions League se popularizou rapidamente entre os torcedores da região durante o Nordestão. Colaborou bastante para o movimento espontâneo o crescimento da Copa do Nordeste, ano a ano.

Com a força das redes sociais, e uma ajudinha do jornalista Xico Sá em uma coluna na Folha de S. Paulo, a “marca” começou a ser explorada, com direito ao bordão “Onde os fracos não têm vez”, inspirado no filme homônimo de 2007.

Paródia direta, e carinhosa, da Champions League, a Lampions também ganhou a mídia, com desenhos e camisas estampadas. Por sinal, dois modelos verdes já foram lançados, ambas pela loja de camisetas NordWest (veja aqui).

A primeira, mais ‘limpa’, trazia o chapéu de couro em cima da bola estrelada. A nova vem até com a munição do cangaceiro, além de elementos sertanejos.

As camisas custam R$ 44,90. Qual foi a melhor versão?

Camisas da "Lampions League". Imagens: Nord West camisetas

Traços armoriais na Taça Ariano Suassuna

Taça Ariano Suassuna. Fotos: Sport Recife/facebook

A Taça Ariano Suassuna, a disputa amistosa instituída pelo Sport para abrir a sua temporada no futebol, conta com os traços armoriais que marcam a história do famoso dramaturgo, torcedor do clube.

O troféu é feito em latão e com base de madeira. Foi criado pelo filho do artista, Dantas Suassuna, e apresentado junto ao logo da disputa.

O Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores em 1971, 1980 e 1988, é o pioneiro adversário do confronto amistoso, agendado para a Arena Pernambuco.

Numa ação associada ao marketing – inclusive com a venda dos direitos de transmissão na televisão -, a diretoria do Leão pretende transformar a peleja, com a presença de outros times do exterior, em algo tradicional no calendário.

O troféu à beira do campo só aumenta o interesse…

O que você achou do troféu? Ele será o mesmo em todas as edições da disputa.

Pau de selfie proibido no futebol pernambucano

Pau de selfie

O “pau de selfie”, complemento utilizado em câmeras e celulares para fazer um autorretrato num ângulo mais aberto, transformou-se rapidamente numa mania. Adorado e detestado na mesma intensidade, o objeto levantou polêmicas acerca do comportamento em público. Inclusive no futebol.

Tudo porque torcedores começaram a levar o bastão para os estádios, atrapalhando a visão de muita gente durante os jogos. Os clubes ingleses agiram rapidamente. Em 8 de janeiro, o Tottenham foi o primeiro a proibir o uso em seu estádio. No caso, o White Hart Lane. Outros times seguiram pelo caminho.

A decisão chegou ao Brasil. Um dia após a proibição no Ceará, o veto também foi adotado no futebol pernambucano, a pedido do Batalhão de Choque, por questão de segurança. A administração da Arena Pernambuco já foi comunicada e a decisão se estende às demais praças, como Arruda, Ilha do Retiro, Lacerdão etc.

A decisão será formalizada pela Polícia Militar e pela FPF, aumentando a lista de ítens proibidos, como mastro de bandeira e até guarda-chuva.

Qual é a sua opinião sobre a proibição do “pau de selfie” nos estádios pernambucanos?

Glauber Vasconcelos avalia o primeiro ano de gestão no Náutico

O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, gravou um vídeo no canal do clube no youtube com uma avaliação geral de seu primeiro ano de mandato.

No futebol, foi vice-campeão pernambucano e permaneceu na Série B. No vídeo, o dirigente diz que “interesses pessoais não podem ficar acima do clube” e voltou a fazer críticas à gestão anterior, por causa das dívidas herdadas.

Com seis minutos de duração, o vídeo titulado “prestando contas ao torcedor” também funciona como campanha do próprio Movimento Transparência Alvirrubra (MTA).

Taça Eduardo Campos à espera do primeiro campeão

Troféu Eduardo Campos, do Pernambucano 2015. Foto: FPF/Assessoria

A Taça Eduardo Campos já está confeccionada.

A peça dourada, guardada na sede da FPF, será entregue ao campeão do primeiro turno do Campeonato Pernambucano de 2015.

Iniciado ainda em dezembro do ano passado, a fase garante aos dois primeiros colocados um lugar no hexagonal decisivo do Estadual e vagas na Série D do Brasileiro, no segundo semestre.

Há também a rara chance para os times do interior de gritar “é campeão”…

E será o primeiro campeão do novo troféu.

Mas não foi a primeira homenagem a um governador. Em 2002, um torneio com clubes intermediários antes do Estadual foi chamado de Copa Jarbas Vasconcelos. Em 2014, o primeiro turno foi chamado de Taça Miguel Arraes.

Agora, o novo batismo, com o nome do falecido ex-governador.

Medalhas da Taça Eduardo Campos. Foto: FPF/Assessoria

A inversão do mando de campo em um clássico na Arena Pernambuco

Clássico na Arena Pernambuco. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP/D.A Press

Um Clássico dos Clássicos com torcida invertida na Arena Pernambuco. A torcida do Náutico reduzida ao setor norte do anel superior e o público do Sport nos demais setores.

Nos quatro clássicos anteriores no local, pela Copa Sul-Americana, Estadual e Nordestão, o mando de campo foi do Alvirrubro, que tem um contrato assinado com o consórcio que administra o empreendimento. Contudo, bastou o primeiro clássico com mando rubro-negro para surgir a polêmica.

Ao negociar um pacote de dez jogos na arena em 2015, o Leão escolheu como primeiro jogo justamente o confronto contra o Timbu, em 8 de fevereiro.

A decisão fere a relação do Náutico? Seria uma inversão de campo?

O debate cresceu nas redes sociais, entre torcedores e jornalistas.

Aqui, a visão do blog.

A realização de um clássico contra o Náutico com mando do Sport, ou do Santa Cruz, em nada fere a relação dos alvirrubros com o consórcio. Primeiro porque o mando não é do Alvirrubro. E nem o estádio.

Claro, essa poderia ser uma cláusula prevista no longo contrato, privando o consórcio de abrir jogos assim. No entanto, esse tratamento diferenciado impediria a captação de recursos do empreendimento público-privado durante trinta anos. Aí, francamente, seria rasgar dinheiro (do estado).

Não é a presença da torcida alvirrubra no setor de visitante em um clássico como visitante que irá mudar a percepção do torcedor. Ou ao menos não deveria…

Em relação à inversão do mando, a história torna-se mais técnica.

Segundo o artigo 13 do regulamento geral das competições da FPF, “a modificação não se referirá às situações de inversão de mando de campo, o que considera, conforme a origem dos contendores, o âmbito das cidades no qual pertençam os clubes envolvidos, exceção feita à inversão recíproca, ou seja, a troca do mando de campos dos jogos de ida e volta, quando aprovada pelo DCO (diretoria de competições da FPF)”.

Inicialmente, a federação entendeu como inversão, tanto que vetou a mudança de praça. A direção rubro-negra argumentou que o estádio do Náutico é os Aflitos, sendo a Arena um campo “público” (e neutro), aberto a negociações com outros clubes. Não por acaso, dois contratos estão em vigor, do Náutico e do Sport.

Mais. Ainda há a obrigação, por parte do governo de Pernambuco, que os três grandes clubes do Recife joguem pelo menos duas vezes na arena para continuar fazendo parte do programa de ingressos subsidiados Todos com a Nota. Em 2014 o Santa recebeu o Porto na arena, e em 2015 o pacote rubro-negro prevê quatro partidas no Estadual.

Portanto, a inversão no Clássico dos Clássicos seria configurada com o mando do Sport exclusivamente na Ilha do Retiro, segundo o registro da FPF. E somente por isso.

Repito, esta é a visão do blog… e a sua? Comente.

Arena Pernambuco