Real Madrid, tetracampeão mundial: 1960, 1998, 2002 e 2014.
Real Madrid, uma vez campeão do mundo: 2014.
A cansativa discussão sobre o peso histórico da Copa Intercontinental, realizada de 1960 a 2004, retorna a cada disputa do torneio da Fifa. Tudo porque a copa descontinuada era disputa apenas pelos campeões da América e da Europa.
No Brasil a taça sempre foi conhecida como Mundial Interclubes. Sempre.
Enquanto isso, sempre foi dito que os europeus não davam tanta bola ao título…
É uma meia verdade.
O jornal Marca, o principal periódico esportivo de Madri, não titubeou ao cravar o time merengue como tetra, após o 2 x 0 sobre o San Lorenzo, no Marrocos.
O feito igualou o Real ao Milan, também detentor de quatro conquistas, sendo três Copas Intercontinentais e um Mundial da Fifa. Abaixo, a reprodução do site.
Considerando os títulos desde 1960, veja a lista numa resolução maior aqui.
Em seu site oficial, a Fifa aponta a Intercontinental como um título oficial, listando o troféu na galeria dos “clubes clássicos” presentes no portal.
Apesar disso, a entidade ainda não equiparou os dois torneios.
Enquanto isso, os clubes – todos eles – vão somando os Mundiais.
Contudo, pesa um pouco contra essa ideia os vice-campeonatos de Mazembe (2010) e Raja Casablanca (2013), nos quais a África superou os brasileiros Inter e Galo. É suficiente para negar todo o passado?
Então, comente. Você considera os dois mundiais interclubes oficiais?
Aos 20 anos, o brasileiro Gabriel Medina conquistou o inédito título mundial de surfe para o país. Uma vitória espetacular, numa espera longa, desde 1976. O surfista de Maresias também quebrou uma barreira histórica no circuito mundial, se tornando o primeiro campeão sem ter o inglês como língua oficial.
A conquista de Medina deve alavancar o esporte no Brasil. Foi assim como outras modalidades, como vôlei e tênis. A onda virá.
Uma prancha e uma praia movimentada, ponto.
No Recife, por motivos óbvios, essa nova onda talvez seja uma marola.
À parte dos praticantes em outras praias, como Maracaípe, Cupe e Serrambi, na capital há a séria questão dos ataques de tubarão.
São 59 registros desde o início da contagem, em 1992, sendo 31 surfistas.
De todas essas vítimas, 24 não resistiram aos ferimentos.
E o combate a esse problema é lento, lento…
Só em 2012 o governo do estado apresentou a ideia de colocar uma tela de 200 metros de largura no mar, em frente ao Castelinho. Era a nova tentativa das autoridades para evitar a aproximação e/ou ataques dos tubarões.
Depois, mais dois anos de muita conversa e pouca prática.
Em julho de 2014, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) enfim aprovou o teste com a rede, que poderá ter até 400 metro numa área sem arrecifes.
No entanto, a novidade veio acompanhada de uma má notícia ao esporte.
Proibido desde 1995, o surfe continuará ausente da praia mais famosa da capital, mesmo com as redes de proteção, segundo a presidente do Cemit, Rosângela Lessa.
“Não há mais essa perspectiva, porque não há segurança para isso”.
Assim, continuaremos vendo as famosas plaquinhas em português e inglês.
Há dois anos, os dirigentes locais chagram a sonhar com a realização de um campeonato em Boa Viagem. Porém, o circuito estadual continuará afastado, com ou sem a empolgação da glória alcançada por Medina…
Pernambuco será representado por quatro clubes na 46ª Copa São Paulo de Futebol Júnior. Além dos grandes da capital, o Porto volta a figurar na disputa. A palavra “figurar”, aliás, se encaixa bem no histórico local na Copinha.
Desde 2001 foram 32 participações e em apenas seis delas os times do estado avançaram ao mata-mata. O máximo no período foi a fase de oitavas de final, sendo duas vezes com o Santa Cruz e uma com o Porto.
De fato, se disputa de forma regular por aqui os estaduais infantil, juvenil e júnior. Porém, os testes ficam praticamente restritos ao limite geográfico do estado. E limitar o teste nacional a três jogos na fase de grupos é muito pouco.
Do quarteto, três têm centro de treinamento, com dezenas de jovens tentando tornar realidade o sonho de ser um profissional. Aos clubes, naturalmente, vale o empenho em ver retorno no investimento na base.
Por tudo isso, a tradicional disputa paulista precisa ser encarada com seriedade, com uma boa campanha. Mais uma chance, de 3 a 25 de janeiro de 2015.
Até hoje, o melhor resultado obtido pelos representantes pernambucanos foi alcançar as quartas de final, em 1992 (Santa Cruz) e 1997 (Sport).
Participações pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2007 – Porto (8as de final)
2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase)
2013 – Náutico e Santa Cruz (ambos nos 16 avos de final), e Sport (1ª fase)
2014 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)
Eis os grupos dos representantes locais espalhados no interior paulista.
A 88ª edição do podcast 45 minutos traz um debate sobre a crise financeira do Náutico, a partir da recusa do Conselho Deliberativo sobre a ideia de um empréstimo bancário de R$ 6 milhões.
O dinheiro seria utilizado por Glauber Vasconcelos – de acordo com o próprio presidente – para cobrir um rombo deixado pelo antecessor, Paulo Wanderley.
O podcast segue com comentários sobre as novidades de Santa e Sport. Estou neste podcast (1h06min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
Os elencos ainda serão bastante modificados até o início da temporada 2015, mas analisando a base dos times e os respectivos desempenhos em 2014, é possível mensurar o valor dos plantéis.
A Pluri Consultoria analisa os principais times do Brasil neste quesito há quatro anos. Sport (14º) e Náutico (25º) estão entre os 25 mais valiosos, com elencos avaliados em R$ 84,1 milhões e R$ 40,9 milhões, respectivamente. O Leão, aliás, é o nordestino melhor colocado. Já o Santa Cruz não foi listado.
Os elencos dos 25 times mais valiosos equivalem a R$ 2,87 bilhões, sendo este o menor valor dos últimos quatro anos.
O levantamento é feito analisando atleta por atleta, com 77 critérios divididos em 18 ítens. Confira os critérios do Sportmetric aqui.
A Umbro vem preparando um pacotão de novos produtos do Náutico.
Além do terceiro padrão, uma camisa retrô está encaminhada na fábrica.
O teaser do modelo foi revelado nesta quarta pela página da marca inglesa no facebook, em nova ação de marketing. A imagem nostra o escudo bordado até 1969, que era na verdade somente a bandeira do clube.
Num primeiro olhar, o modelo remete ao hexacampeonato pernambucano…
Contudo, desta vez não é o caso.
Trata-se de uma homenagem aos 80 anos do primeiro título da história timbu. O novo uniforme é uma versão estilizada daquele utilizado no Estadual de 1934.
Ano marcado pelo time dos três Carvalheiras no time, Zezé, Fernando e Artur.
Curiosidade: a camisa original de 1934 não tinha escudo.
O futebol moderno é datado de 1863, com a criação do conjunto de regras e a fundação da Football Association. Os primeiros registros do esporte, então, foram feitos em jornais. Uma fotografia era algo bem raro na época.
Seguindo a evolução da cobertura, quando teria sido filmado o primeiro jogo?
Até que apareça uma nova relíquia, essa peleja foi gravada em 1898, no estádio Ewood Park, apenas três anos após a invenção do cinema.
Na tarde na qual o Blackburn goleou o West Bromwich por 4 a 1, Arthur Cheetham registrou alguns lances. O filme de um minuto foi descoberto pelo North West Film Archive, ligado à Universidade Metropolitana de Manchester.
Do cinema mudo ao 3D, o futebol foi acompanhando a tecnologia…
A Umbro preparou um uniforme especial para o Náutico em 2015.
O aguardado terceiro padrão chegaria ao mercado em maio. A primeira imagem da camisa foi divulgada pela marca inglesa em sua página no facebook.
No entanto, o produto talvez não chegue às lojas…
O motivo? Acredite, foi bem insólito. O conselho deliberativo alvirrubro não aprovou o modelo para o time, um padrão idealizado para ser metade branco e metade vermelho. E a queixa principal seria o escudo, estilizado.
O distintivo seria substituído pelas iniciais do clube, os dois remos e a bola de futebol. Além disso, a marca seria costurada com fios dourados.
Aqui fica o questionamento ao torcedor timbu…
Na visão do blog, foi um excesso de preciosismo dos conselheiros, no mínimo.
Sobretudo num clube alvirrubro que já lançou até uma camisa verde.
Alvirrubro, você aprova o modelo do 3º padrão oficial do clube para 2015?
Sim (92%, 421 Votes)
Não (8%, 37 Votes)
Total Voters: 458
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Atualização: um dia após a polêmica, o presidente do conselho, Eduardo Turton, comunicou à diretoria de marketing que o padrão foi aprovado, para venda e uso do time. A repercussão do caso junto à torcida deve ter feito diferença…
Houve um tempo em que o consenso político era a palavra chave na Ilha do Retiro. A cada dois anos, o presidente era escolhido em reuniões com os caciques rubro-negros, muitas no próprio Varanda, o restaurante dentro do clube. Posteriormente, um voto simbólico bastava para referendar o novo mandato. Foi assim até o histórico embate entre Luciano Bivar e Wanderson Laceda, em 2000, na sequência da última grande campanha no Brasileirão (5º lugar). E o clube ruiu. Ainda assim, hoje é raro não ter um bate-chapa.
A votação desta terça entre João Humberto Martorelli e Bruno Reis foi a 7ª desde então. Novamente num bom momento, fato ocorrido também em dezembro de 2008, quando o clube conquistou a Copa do Brasil. As três situações comprovam que a oposição no Leão existe independentemente do contexto positivo no futebol – tanto que em 2002, afundado, reuniu três nomes na disputa.
Para 2015 e 2016, o Sport deverá ter um faturamento acumulado de R$ 140 milhões, paralelamente às ações de amortização das dívidas (fiscais e trabalhistas) e de novos patrocínios. O cenário já se mostrava mais sereno, até mesmo pelo favoritismo (confirmado) da situação. Para bem do Sport, que essa eleição seja realmente só mais um dado estatístico nos pleitos do clube. O palanque precisa ser desarmado. O passado (recente) ensina.
Confira o retrospecto de votos válidos nos bate-chapas do Rubro-negro.
2000 – 2.816 votos
Luciano Bivar (Rumo ao Hepta) – 1.805 votos (64,09%)
Wanderson Lacerda (Verdade Rubro-negra) – 1.011 votos (35,90%)
* Ainda foram registrados mais 719 votos impugnados e 13 nulos
As estreias pernambucanas na Copa do Brasil de 2015 estão definidas.
Sport x Cene-MS, Náutico x Brasília e Salgueiro x Piauí. O Santa Cruz, 4º lugar no Estadual, acabou mesmo de fora (veja aqui).
Até hoje, os clubes pernambucanos já disputaram 144 confrontos na história da Copa do Brasil, iniciada em 1989. Confira abaixo o retrospecto completo dos times locais, com sucesso e decepção a cada 180 minutos de bola rolando.
O atual troféu, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa, foi instituído há dois anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.
Sport – 20 participações (156 pontos, 54,1%)
96 jogos (152 GPC e 98 GC, +54)
44 vitórias
24 empates
28 derrotas
32 classificações e 19 eliminações (62,7% de aproveitamento nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012
32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014
Eliminações na 1ª fase: 2000 e 2011
Náutico – 19 participações (128 pts, 52,0%)
82 jogos (128 GP e 107 GC, +21)
37 vitórias
17 empates
28 derrotas
24 classificações e 19 eliminações (55,8% de apt. nos confrontos)
Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010 e 2012
32 avos de final – 2001 e 2014
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001 e 2013
Santa Cruz – 21 participações (112 pts, 47,8%)
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias
16 empates
30 derrotas
20 classificações e 21 eliminações (48,7% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2014
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012
Salgueiro – 1 participação (9 pts, 37,5%)
8 jogos (8 GP e 9 GC, -1)
1 vitória
6 empates
1 derrota
3 classificações e 1 eliminação (75% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 2013
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
16 avos de final – 2008 e 2009
Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999
Pernambuco – 64 participações (411 pts, 50,3%)
272 jogos (397 GP e 327 GC, +70)
115 vitórias
66 empates
91 derrotas
81 classificações e 63 eliminações (56,2% de apt. nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2) e 2014
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2) e 2014 (2)
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013