A Venezuela irá sediar o Campeonato Sul-Americano Sub-20 em 2009. Estrutura não faltará ao país venezuelano, que organizou a Copa América do ano passado (vencida pelo Brasil).
A competição – a primeira da Conmebol na próxima temporada – será realizada entre 19 de janeiro e 8 de fevereiro, em três cidades da nação comandada por Hugo Chávez.
O curioso em relação ao campeonato foi o mascote adotado pela federação local. Aliás, nem é tão surpreendente assim, até mesmo porque o petróleo corresponde a 1/3 do PIB da Venezuela (além de ser 80% das receitas de exportação). Então, nada mais justo do que o “Petrolito” para animar a garotada. Reparem no “cabelo” da figura…
Obs. Em 2007, o mascote da Copa América foi a arara “Guacamaya Bandera“. Na ocasião, Petrolito ficou em 2° lugar, e só agora teve a sua oportunidade.
No artigo 105 do capítulo IX (Das Disposições Transitórias), a CBF já revelou a capacidade mínima dos estádios para todas as competições organizadas pela entidade a partir da temporada de 2011.
Série A – 20 mil
Série B – 15 mil
Série C – 10 mil (fase final) e 5 mil (fase inicial)
Série D – 10 mil (fase final) e 5 mil (fase inicial)
Copa do Brasil – 20 mil (semifinal e final) e 5 mil (demais etapas)
Caso já estivesse valendo: o estádio Cornélio de Barros só poderia receber o jogos do Salgueiro na Terceirona na fase inicial. Só os setores das sociais e das cadeiras do Arruda já seriam mais do que suficientes para todas as fases da 4ª divisão. 😎
Continua a criação de novos clubes em 1914. Os jogos passam a ter maior divulgação na imprensa escrita. Dentre os novos clubes, dois merecem citação especial: Santa Cruz Futebol Clube e Sport Club Flamengo. Originalmente, o Santa Cruz adotou o preto e o branco para suas cores.
Em 1915, quando da disputa do primeiro campeonato pernambucano, mudou para vermelho, preto e branco para não ficar igual ao Flamengo que também era alvinegro. A decisão de quem mudaria as cores foi feita por sorteio, conforme registrado no livro História do Futebol em Pernambuco, de Givanildo Alves. E o Santa Cruz passou a ser tricolor.
Os jornais anunciavam, frenquentemente, os jogos do Santa Cruz que iriam ser realizados. Nas datas após estes jogos, contudo, dificilmente encontra-se referência a estas partidas. De acordo com o livro História do Futebol em Pernambuco, o primeiro jogo do Santa Cruz foi realizado no dia 08/03/1914, na Campina do Derby, contra o Rio Negro FC. O Santa venceu por 7×0.
Finalmente, no dia 16 de junho de 1915, foi criada a Liga Sportiva Pernambucana para organizar os Campeonatos Pernambucanos. Esta Liga prosperou. Ao longo do tempo mudou de nome algumas vezes e é hoje a Federação Pernambucana de Futebol. Participaram da criação da Liga os seguintes times: Centro Sportivo do Peres, Torre Sport Club, Sport Club Flamengo, João de Barros Foot-ball Club, Colligação Sportiva Recifense e Santa Cruz Foot-ball Club.
Com a criação da Liga, o futebol Pernambucano ganha nova motivação. O primeiro jogo foi disputado entre os times do Santa Cruz e da Colligação SR, no dia 1 de agosto de 1915 (vitória tricolor por 1 x 0). O Flamengo, fundado em 20/04/1914, foi o primeiro campeão pernambucano. Com o passar do tempo, o Flamengo perdeu importância. Seus últimos anos foram marcados por derrotas de goleada. Despediu-se do Estadual em 1949 e terminou fechando as portas.
Veja todos os resultados do Estadual de 1915 clicando aqui.
* Carlos Celso Cordeiro é escritor e pesquisador do futebol pernambucano
Numa segunda tentativa de organizar o Campeonato Pernambucano, em agosto de 1913, foi fundada uma outra Liga, que também foi denominada Liga Pernambucana de Foot-ball. Esta Liga, organizou um campeonato com os seguintes clubes: Recife Club, Pernambuco Sport Club, Sport Club Olindense e Caxangá Foot-ball Club.
O returno deste campeonato chegou a ser iniciado, mas não foi concluído. O Olindense não compareceu ao jogo do 2º turno contra o Pernambuco e, pelo regulamento, perdeu por WO. Tudo leva a crer que a partir daí começaram os desentendimentos e o campeonato não continuou. Esta Liga de 1913 também não prosperou.
A atividade dos times do Náutico, do Sport, e dos clubes de ingleses, foi muito pequena em 1914. Localizamos um único jogo do Sport e nenhum do Náutico. Uma nota, publicada no “Jornal Pequeno” de 23/04/1914, dá a dimensão da pequena atividade futebolística de Náutico e Sport em 1914. Esta nota é, na realidade, a transcrição de uma carta enviada àquele Jornal.
“Ilmos srs redactores do Jornal Pequeno. Pedimos a publicação do seguinte: Chegando ao meu conhecimento que diversos rapazes do sympathico Club Náutico Capibaribe, organizarão um team para, no próximo domingo, bater-se com um team de inglezes ou o team do Telegrapho, venho por meio destas humildes linhas louvar o procedimento dos dignos moços pois, desde que o Sport Club do Recife não tenha um team como ficou provado pelo officio do qual vv.ss. deram noticia só existia um meio para termos um jogo de estímulo para os mesmos jogadores do Sport Club. E por este meio vamos ter no próximo domingo com a perda ou a victoria do team de brazileiros. Agradecendo desde já a publicação destas humildes linhas na secção de sports, subscrevemo-me attenciosamente – de vv. ss. amigo e agradecido – Um foot-baller.”
* Carlos Celso Cordeiro é escritor e pesquisador do futebol pernambucano.
O Central completará 90 anos em 15 de junho de 2009. Camisa comemorativa? É claro que sim… Depois dodourado do Sport, do futuro padrão azul do Santa Cruz, agora é a vez da Patativa, que estuda 2 opções para a data.
Uma delas não é novidade no mercado: a camisa roxa, a mesma lançada pelo Corinthians neste ano, homenageando a torcida, “fanática” pelo time. Esse é o modelo (que seria o 3º padrão) preferido do presidente alvinegro, Ronaldo Lima. No entanto, a sugestão não agradou aos torcedores em Caruaru. 😯
Na comunidade do clube no Orkut, o modelo preferido seria a blusa listrada preta e prata (ao invés do branco). Diga-se que a camisa foi criada por um torcedor.
A fornecedora de material esportivo da Patativa (Rota do Mar) deverá apresentar em breve a camisa que marcará os 90 anos do Central, o clube mais tradicional do interior pernambucano. Equipe que segue atrás de um título pernambucano desde 1937, quando participou do Estadual pela primeira vez.
Considerando a provável hipótese de que o técnico do Santa Cruz, Márcio Bittencourt, irá escalar o time com jogadores do pacotão de 21 reforços (contabilizando Sandro e Parral), como seria o esboço da equipe para 2009?
Ainda não vi nenhum treino do Santa, e nem teria adiantado muito, pois os jogadores vêm fazendo mais trabalhos físicos. Para completar, 9 jogadores foram anunciados somente nesta segunda-feira.
Por isso, vou montar esse time de acordo com a relação “idade (experiência)/último clube (nível técnico)”. Na minha opinião, um time com a formação 4-4-2 (sendo 3 volantes) ficaria assim:
André Zuba; Parral, Sandro, Thiago Matias e Adílson; Bilica, Elder, Hudson e Leandro Gobatto; Roger e Marcelo Ramos
Caso o time jogue com dois meias tradicionais, sai Hudson e entra Juan Felipe.
Voce concorda?Opine!
Goleiros: André Zuba, 22 anos (Mirassol/SP) ; e Adriano, 25 (Santa Cruz/RN) Zagueiros: Sandro, 35 (Vitória/BA); Thiago Matias, 26 (Santo André); Leandro Camilo, 22 (Diamantino/MT); e Daniel Horst, 27 (Alwak, do Catar) Laterais-esquerdos: Adílson, 27 (Bahia); e Juca, 22 (Oeste/SP) Lateral-direito: Parral, 27 (Ituiutaba/MG) Volantes: Bilica, 29 (Ponte Preta); Hudson, 20 (Santos); Wagner, 32 (Juventus/SP); Elder, 32 (Juventus); e Anderson, 25 (Paulista/SP) Meias: Juan Felipe, 21 (Mogi Mirim/SP); William, 24 (Gremio Inhumense/GO); e Leandro Gobatto, 26 (Brujas, da Costa Rica) Atacantes: Roger, 29 (Al Arabi, dos Emirados Árabes); Márcio Barros, 27 (Jiang Su, da China); João Paulo, 20 (Fernandópolis/SP); e Marcelo Ramos, 35 (Bahia)
26,3 anos, a média de idade dos 21 contratados.
Saiba mais sobre o pintor, e tricolor, Bajado clicando AQUI.
Com o fracasso da tentativa de criação de uma liga pernambucana e de um estadual, em 1912, os clubes voltaram à disputa dos jogos amistosos. Ainda no ano de 1912 ocorreu um fato muito importante para a história do futebol de Pernambuco.
O “Minas Geraes Foot-ball Club”, do Recife, atravessou as fronteiras do Estado para disputar duas partidas de futebol na capital da Paraíba. Este clube, que estava entre os que disputaram o campeonato inacabado da Liga de 1912, foi o primeiro a disputar uma partida de futebol fora do nosso Estado. O primeiro destes jogos foi disputado no dia 13 de outubro de 1912. O adversário foi o América da Paraíba.
É interessante lembrar que, mesmo sem uma Liga que patrocinasse um campeonato, havia, desde 1909, uma tabela anual de jogos, organizada pelo British Club. Naquela época, a influência, dos ingleses que moravam em Recife, no nosso futebol, era enorme. A começar pela tabela anual de jogos do British Club. Um fato ocorrido em 1910 retrata bem esta influência dos ingleses. A tabela organizada pela direção do British Club marcava para o dia 13 de maio de 1910 um amistoso entre Náutico e Sport.
Ocorre que, no dia 6 daquele mês, morreu o monarca inglês Eduardo VII, filho primogênito da Rainha Vitória. A morte do Rei, em Londres, fez com que fosse adiado um jogo, em Recife. No ano de 1913, a exemplo do já ocorrera em 1912, as atividades futebolísticas do Sport, do Náutico e dos clubes de ingleses foram mínimas. Náutico e Sport realizaram uma única partida no dia 15 de junho. Jogos envolvendo os times de ingleses também foram raros. No “Jornal Pequeno” de 14 de abril de 1913 encontramos um registro que dá uma idéia de como as atividades futebolísticas destes clubes foram, realmente, escassas.
“O director do Sport Club Recife lastima a falta de comparecimento de jogadores no campo do Derby, hontem pela manhã, onde só estiveram a trenar trez jogadores; não é de se esperar que essa mocidade forte, vivaz, queira abandonar de vez o foot-ball, espécie de sport que tanto bem faz ao nosso systema nervoso. A manhã de hontem estava esplendida para jogar, e tanto é assim que os inglezes, esse povo que sabe comprehender melhor que nós o resultado ultra-benefico dos sports, especialmente pela manhã, andavam a passeiar pelos campos a jogar golf”.
* Carlos Celso Cordeiro é escritor e pesquisador do futebol pernambucano
Aos poucos, o Tricolor está sendo reconstruído para 2009. Agora, só falta jogar e matar a saudade do Povão…
O Santa Cruz divulgou nesta segunda-feira o modelo escolhido pela torcida para ser o uniforme do time na próxima temporada. Com 65% de um total de 10 mil votos (pela internet, através do site oficial), venceu o modelo A.
Os nomes do novo fornecedor de material esportivo (eita novela… 😯 ) e dos patrocinadores do Santa para o próxima ano serão revelados em janeiro de 2009. O time deverá estrear a nova camisa no primeiro jogo no Arruda pelo Estadual, no dia 18, contra o Central.
Nesta segunda, a diretoria coral anunciou também mais 9 jogadores, entre eles, o atacante Marcelo Ramos, maior nome do grupo. O centroavante de 35 anos, que contabiliza 423 gols na carreira (iniciada no Bahia, em 1991), quer fazer 30 pelo Mais Querido. Vou mais longe: será que ele ficará no clube até chegar ao 500°gol?
21 atletas, o total de contratados até o momento pela gestão FBC. Segundo o diretor de futebol Luiz Capella, ainda falta mais um goleiro. Já o novo gramado do Arruda chega nesta noite… A pintura do estádio também foi apresentada, semelhante às escamas da cobra-coral. E assim caminha o Santa para um 2009 mais produtivo.
Uma derrota por 2 x 1, de virada, faltando 15 minutos… A torcida do Sport tem razão em lamentar a perda do título nacional júnior na noite de domingo, diante do Grêmio, em Porto Alegre. Por outro lado, esse foi um resultado imediato da retomada da base leonina, tão importante nos anos 90.
Parabéns também ao Náutico, que já vem fortalecendo as categorias de base há alguns anos e acabou ficando no honroso 4° lugar. Que o rubro-negro Leivinha e o alvirrubro Levi Gomes continuem esse trabalho nas próximas temporadas. Foram duas campanhas que levantaram o futebol pernambucano. E assim irão aparecer Lessas, Xinhos, Saulos…
Abaixo, o vídeo com os gols da final Grêmio 2 x 1 Sport, no estádio Passo D’Areia.
Obs. Essa foi a segunda derrota do Leão em uma final nacional contra o Grêmio. A primeira foi em 1989, na Copa do Brasil, também decidida em Porto Alegre, só que no estádio Olímpico. O Tricolor Gaúcho também venceu por 2 x 1 naquela decisão.