A bela e vencedora história de Sharapova no Grand Slam

Maria Sharapova vence o torneio de Roland Garros de tênis de 2012. Foto: Roland Garros/divulgação

Musa do esporte, a russa Maria Sharapova cravou de vez o seu nome no tênis.

Ao conquistar o título de Roland Garros de 2012, a loura se tornou a 10ª mulher a completar o Grand Slam, com vitórias nos quatro maiores torneios da modalidade.

O triunfo em Paris era o que faltava desde 2008, quando conquistou o Aberto da Austrália. Ali, já havia vencido também Wimbledon (2004) e o US Open (2006).

A busca foi enorme. Desde que Sharapova entrou no circuto das grandes competições, em 2003, Roland Garros foi o único Grand Slam em que ele esteve sempre presente.

Neste sábado, de forma incontestável, Maria venceu a italiana Sara Errani por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2 (veja aqui).

Abaixo, a lista de mulheres que conquistaram o Grand Slam e as respectivas idades.

Jogadoras de tênis que já completaram o Grand Slam. Imagem: Wikipedia

Com a 27ª taça em sua galeria, levando em consideração todos os torneios, a russa soma agora mais de 13 milhões de dólares apenas em premiação na WTA.

Confira mais detalhes da carreira da tenista clicando aqui.

Aos 25 anos, Sharapova se junta a nomes como Martina Navratilova, Steffi Graf. Esta última é, também, a única que ganhou a medalha de ouro na Olimpíada.

Eis a nova missão para Sharapova? Antes, vale a festa na capital francesa. E para completar o feito, a 448ª vitória da bela devolveu a liderança no ranking mundial.

Como se ela já não fosse a número 1…

Maria Sharapova vence o torneio de Roland Garros de tênis de 2012. Foto: Roland Garros/divulgação

Desafios mortais da Adidas

Canhão

Um treino completamente distinto do futebol atual, com ventiladores, luminosos, jatos d’água etc. É a campanha da Adidas, “Desafios Mortais”, com a nova chuteira Predator.

A fabricante de material esportivo chamou boa parte de sua tropa de choque para o vídeo, como Xavi, Van Persie, David Villa, Casillas, Daniel Alves, Sandro e Xabi Alonso.

São vários desafios na peça de um minuto, com a ajuda de boa edição gráfica, dando sequência à animada briga publicitária no futebol, Adidas x Nike.

Lionel Messi, que tem uma linha própria na Adidas (F50), ficou de fora. Por enquanto.

Eurocopa – Dia 1: Alívio polonês e open bar russo

Eurocopa 2012: Polônia 1 x 1 Grécia. Foto: Uefa/divulgação

Com muitos gols, começou a Eurocopa 2012, o Mundial sem Brasil, Argentina… e Uruguai.

Na abertura, em Varsóvia, a renovada seleção polonesa começou empolgando, mas no fim os 56.070 torcedores alvirrubros tiveram que se contentar com o 1 x 1, nesta sexta.

Lewandowski, a caminho do Manchester United, abriu o placar aos 18 minutos. E olhe que os donos da casa ainda viram a Grécia ficar com um jogador a menos.

Mesmo com a limitação técnica e a inferioridade numérica, os campeões europeus de 2004 deram outra prova de superação. Por pouco não veio a virada grega.

O pênalti cobrado por Karagounis foi defendido por Tyton, o terceiro goleiro da Polônia. O primeiro, Szczesny, havia sido expulso. O segundo, Fabianski, estava lesionado.

No complemento da primeira rodada grupo A, em Wroclaw, o duelo entre República Tcheca e Rússia, herdeiras das tradicionais Tchecoslováquia e União Soviética.

Seriam os dois favoritos da chave? De fato, a partida foi bem melhor que o jogo de abertura. Muita força física, alguns lampejos de habilidade e cruzamentos? Some a isso a velocidade russa nos contragolpes, bem armados. E incríveis finalizações.

Em um desses lances, Dzagoev aproveitou o rebote de uma cabeçada na trave e encheu o pé, vencendo o goleirão Petr Cech. Shirokov ampliou ainda no primeiro tempo.

Pilar diminuiu aos 7 da etapa final, reanimando o confronto. Mas o time da Rússia, crescendo na bolsa de apostas, fez uma partida de muita organização tática.

Aos 33, Dzagoev marcou o seu segundo gol. Na sequência, aos 36, Pavlyuchenko definiu a goleada do primeiro líder da Euro desta temporada, 4 x 1. Haja vodca em Moscou!

Eurocopa 2012: Rússia x República Tcheca. Foto: Uefa/divulgação

Há 15 anos, Gustavo Kuerten acordava o Brasil no domingo

Gustavo Kuerten ergue o troféu de Roland Garros de 1997

Por mais que a lembrança das raquetadas no saibro sigam recentes, o ano era 1997…

O Brasil já não acordava com a mesma empolgação esportiva na manhã de domingo.

A Fórmula 1 sem um ídolo não era a mesma coisa. Não é até hoje, diga-se.

Foi quando surgiu um catarinense de 21 anos, com uma camisa berrante nas cores azul e amarelo, bem diferente do tom sóbrio que marcava o circuito de tênis.

Como um cometa no esporte, Guga foi derrubando todos os adversários na mais improvável das caminhadas em Paris.

Estreia contra Slava Dosedel (3 a 0). Na sequência, só feras. Jonas Bjokman (3 a 1), Thomas Muster (3 a 2), Andrei Medvedev (3 a 2), Yevgeny Kafelnikov (3 a 2) e Filip Dewulf (3 a 1), na semifinal.

Durante duas semanas, Roland Garros se curvou àquele talento. Ainda mais pela origem, pois não havia brasileiro algum com um desempenho tão espetacular.

Na final, o embate contra o espanhol Sergi Burguera, bicampeão do Aberto da França em 1993 e 1994. Experiente e vencedor. A última barreira para a história.

Ali, o sonho de Guga já parecia realizado. Mas era apenas o primeiro de muitos.

O seu destino reservava inúmeras glórias a partir dali.

Em 8 de junho 1997, há exatamente 15 anos, Kuerten tornava-se campeão de Roland Garros pela primeira vez ao cravar 3 sets a 0 (6/4, 6/3, 6/2).

Naquela quadra central, de terra batida, ele seria rei, com o tricampeonato. Também com o status de número 1 do mundo, que chegaria em 3 de dezembro de 2000.

Abaixo, o registro histórico do dia em que o torcedor brasileiro voltou acordar feliz numa manhã de domingo…

Dramaticidade do clássico espanhol até no basquete

Dos campos para a quadra, o clássico Barcelona x Real Madrid segue emocionante.

Início da decisão da liga espanhola de basquete desta temporada. A equipe merengue estava com a posse de bola, vencendo 80 x 78…

Faltavam 9 segundos, mas o time blanco só poderia ficar com a bola por mais seis segundos. Arremessou e errou.

Rebote para o Barça. Nas mãos do brasileiro Marcelinho Huertas… Assista.

Palco para a celebração olímpica brasileira, pero no mucho

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação

Pontualidade britânica. Na verdade, um horário antecipado.

Nada de correria, novos cronogramas, aumento no custo ou coisa do tipo. O estádio Olímpico de Londres ficou pronto 16 meses antes da abertura dos Jogos de 2012.

Custou 552 milhões de euros…

Faltando 50 dias para o início do evento, a arena para 80 mil torcedores vem sendo testada com torneios de atletismo. Algo de praxe neste tipo de organização.

Após a Olimpíada, o palco será reduzido para no máximo 25 mil pessoas.

Confira mais fotos do novo estádio Olímpico clicando aqui.

Falando nos Jogos deste ano, qual e a sua expectativa sobre o desempenho do Brasil?

Será que a delegação verde e amarela vai superar algum recorde particular?

5 medalhas de ouro (Atenas 2004)

6 medalhas de prata (Sydney 2000)

9 medalhas de bronze (Atlanta 1996)

15 medalhas ao todo (Atlanta 1996 e Beijing 2008)

15º lugar (Antuérpia 1920)

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação

Visão geral da Arena Pernambuco, em 40%

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, visitou o canteiro da Arena Pernambuco nesta segunda. Fez um sobrevoo sobre a área de 52 hectares. No passeio, o vídeo abaixo.

O estádio, cuja construção começou em 30 de julho de 2010, está com 40% das obras executadas. Para fazer parte da Copa das Confederações, a arena precisa ficar pronta até fevereiro de 2013. Já é possível ver todo o contorno.

A Eurocopa mais valorizada da história

Valor de mercado das 16 seleções da Eurocopa 2012. Crédito: Pluri Consultoria

Nem mesmo a crise econômica no Velho Mundo foi capaz de brecar as projeções astronômicas do mercado da bola para os atletas que estarão na Eurocopa de 2012

Nesta 14ª edição, 368 jogadores estarão em ação pelas 16 seleções.

De acordo com o levantamento da Pluri Consultoria, o valor de mercado de todos os jogadores convocados chega a R$ 9,39 bilhões! Sem surpresa, a atual campeã europeia e mundial, a Espanha, está no topo da lista, com R$ 1,6 bilhão.

Curioso é destacar que o Santos, com o elenco mais valorizado do Brasil, segundo o mesmo processo de cálculo, apareceria em 9º lugar em uma comparação.

Somadas, Espanha, Alemanha e Inglaterra representam 40% de toda a competição.

Sobre o equilíbrio do torneio, o grupo C (Espanha, Itália, Croácia e Irlanda) é o de maior valor, com 1,18 bilhão de euros. Será, também, o mais difícil?

Falando em Eurocopa… Quem é o maior candidato para desbancar o título da Espanha?

Valor de mercado das 16 seleções da Eurocopa 2012. Crédito: Pluri Consultoria

O bilionário e pobre futebol brasileiro

Crianças jogando futebol no Coque. Foto: Ana Braga/divulgação

“O futebol representa 0,2 do PIB nacional e tem potencial para 1,2 com mais empregos, tributos e riqueza para o País. Estádios modernos multiuso melhorarão o público, a renda, o patrocínio e valorizarão as marcas dos clubes.”

Palavras do ministro do esporte, Aldo Rebelo, através do seu perfil no twitter, antes de sua segunda visita na Arena Pernambuco.

O produto interno bruto do país em 2011 foi de US$ 2,48 trilhões, ou R$ 4,14 trilhões.

Montante que elevou o Brasil ao status de 6ª economia do planeta.

Mas vamos à porcentagem citada pelo ministro. Considerando 0,2%, a receita gerada pelo futebol chegou a 4,96 bilhões de dólares. É muito dinheiro…

Porém, caso o país chegasse ao máximo estipulado, levando em consideração o último PIB, o futebol brasileiro poderia ter produzido até US$ 29,76 bilhões.

Convertendo, o futebol poderia ser, hoje, um produto de 60 bilhões de reais. Para isso, seria necessário uma lista telefônica de exigências na administração do esporte. Menos corrupção, mais organização, mais investimentos, mais serviços, melhores serviços etc.

Enquanto isso, o clube mais popular do país não consegue sequer manter a sua folha de pagamento em dia, mesmo com a maior cota de TV da elite nacional.

Já o segundo time de maior torcida só está conseguindo tirar o seu estádio do chão após R$ 400 milhões em incentivos fiscais, sob polêmica, claro.

A evasão de renda, intimamente ligada ao futebol, ainda se faz presente, mesmo com modernos sistemas de bilhetes à disposição. Esquemas por toda parte, embaixo do nariz da segurança pública. A evasão se estende aos balancetes suspeitos, sem fiscalização.

Estádios sucateados nas principais divisões e pelo menos três arenas com padrão Fifa em cidades sem apelo algum no esporte, a não ser o político. Pois é.

E o torcedor? Este é tratado como gado, de norte a sul, com o Estatuto do Torcedor rasgado a cada dia. Jogadores como máquinas, sufocados pelo calendário ortodoxo.

Esse post seria o maior da história do blog caso listasse todas as mazelas.

Mas fica uma vaga ideia porque ainda estamos em 0,2% do PIB. Com tanta coisa para melhorar, o ministro foi até otimista no índice. Mas reconhece a necessidade de melhora.

Fica a torcida para que 1,2% seja um dia a verdade no futebol, bem administrado.

Construção da Arena Fonte Nova, em abril de 2012. Crédito: Odebrecht/divulgação