A Copa do Nordeste deve se estender na televisão até 2032

Futebol nordestino. Crédito: Esporte Interativo/facebook

A Copa do Nordeste veio mesmo para ficar.

Após a longa batalha judicial entre a Liga do Nordeste e a CBF, cuja indenização estava na casa dos R$ 25 milhões, o impasse terminou num acordo.

Inicialmente, a liga dos clubes e o canal detentor dos direitos de transmissão na televisão por assinatura, o Esporte Interativo, garantiram a realização do Nordestão no calendário brasileiro por dez temporadas, de 2013 a 2022.

No entanto, com a organização da Confederação Brasileira de Futebol, o torneio teria quanto tempo de “vida útil”? É bom lembrar que a própria entidade esvaziou o regional em 2003, quando o Brasileirão passou a ser pontos corridos.

Desta vez, parece haver mesmo uma parceria, já com a inclusão assegurada dos estados do Maranhão e do Piauí em 2015. Ampliação de 16 para 20 clubes (ou até 24) e vaga garantida ao atual campeão também estão na futura pauta.

Mas a grande sacada disso tudo está mesmo no viés comercial. Além do longo contrato em vigor, um novo acordo por mais dez anos já está sendo costurado, segundo o presidente da FPF, Evandro Carvalho, em entrevista ao blog.

A preferência parte como renovação. Porém, outras emissoras e empresas já demonstram interesse, mesmo num produto a longo prazo.

Assim, o troféu dourado ainda será erguido durante muito anos… Até 2032.

O objeto de desejo do futebol nordestino, cada vez mais valorizado e reconhecido

Copa do Nordeste 2014, final: Sport 2x0 Ceará. Foto: FPF/divulgação

O troféu dourado da Copa do Nordeste foi exposto na Ilha do Retiro, na beira do campo, na noite que marcou o primeiro jogo da decisão de 2014.

A exibição chamou a atenção do público, e eram mais de 27 mil torcedores presentes, com ações de marketing, incluindo as fotos oficiais das equipes do Sport e do Ceará com a taça ao lado. Como se sabe, o regional vem seguindo a ideia dos principais torneios de futebol, com taças fixas.

Desta forma, o modelo criado em 2013, erguido de forma pioneira pelo Campinense, continuará sendo levantado no mínimo até a edição de 2022. Claro, a peça vem acompanhada de uma premiação, atualmente de R$ 1,565 milhão, e uma vaga na Copa Sul-Americana. Daí, a real valorização.

Anteriormente, cada Nordestão teve um troféu distinto. Relembre alguns aqui.

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: FPF/divulgação

A criação de uma taça definitiva foi embasada pelos dados da pesquisa encomendada pelo canal Esporte Interativo, detentor dos direitos de transmissão do torneio. Entre outras questões levantadas, as 1.552 pessoas ouvidas responderam sobre a imagem do troféu em relação ao Nordestão.

Levemente inspirado no modelo da Liga dos Campeões da Uefa, o troféu foi reconhecido por 93,8% do público, num percentual considerável, ainda mais com apenas um ano em vigor. A marca oficial, para se ter ideia, teve 88%.

Antes das ações promocionais na final, o troféu também foi apresentado em todas as cidades com clubes na Copa do Nordeste, no chamado “tour da taça”.

Tudo para incutir na torcida um verdadeiro objeto de desejo… Funcionou?

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: FPF/divulgação

Sem jogar bem, mas com espírito de decisão, Sport fica pertinho do tri regional

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport atuou com garra e determinação tática durante os noventa minutos, mas mesmo assim viu o Ceará ser superior em campo. Não no placar.

Esbanjando eficiência, algo crucial numa decisão, com um espírito determinante – nos titulares e no público presente -, o time pernambucano fez 2 x 0 e abriu uma vantagem considerável para a finalíssima da Copa do Nordeste, em Fortaleza, dentro de uma semana.

Curiosamente, o placar foi o mesmo estabelecido pelo clube nas quartas de final e semifinal do regional… Sem sofrer gols em casa, algo vital.

Nesta quarta, de fato, o primeiro tempo correspondeu à expectativa acerca dos finalistas. Era a melhor defesa contra o melhor ataque. Bem postados na zaga, os rubro-negros mantiveram o plano executado as apresentações anteriores.

Já o Ceará mostrou desenvoltura, tocando muito bem a bola e aproveitando a técnica de jogadores como Souza, Ricardinho e Magno Alves. Incomodou, buscando espaço. No contragolpe, o Leão visava, claro, Neto Baiano.

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Em grande fase, o centroavante leonino precisou de uma boa bola para abrir o placar, com apenas dez minutos de bola rolando. Após bom lançamento de Ananias, matou no peito e finalizou com consciêcia, deslocando o goleiro.

Enquanto isso, os atacantes alvinegros paravam em Magrão, com duas ótimas defesas na primeira etapa, fora as bolas passando rente à trave.

Os dois times voltaram o intervalo com as mesmas formações. Chegando a 58% de posse de bola, o Vozão seguiu fazendo uma boa partida. Já o Sport afrouxou a marcação, só correndo atrás da bola. O cenário estava complicado.

Encurralado, perdendo o meio de campo, Eduardo Batista acionou Danilo no lugar de Érico Júnior, aos 23. O panorama começou a mudar ali. Instantes depois, Rithelly entrou no lugar de Ailton. O objetivo era aumentar o volume de jogo e, sobretudo, a pegada. Conseguiu ambos.

A dez minutos do fim, o volante João Marcos recebeu o segundo amarelo, deixando o Ceará com um a menos. Enfim, o Sport se recompôs, alcançando o segundo e importantíssimo gol. Aos 41, Danilo completou um cruzamento.

Um resultado festejado, com a torcida em peso na Ilha do Retiro.

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Sanseverino e Villas Bôas, os ministros do ato final de 1987. Basta um voto

Paulo de Tarso Sanseverino: gaúcho de 54 anos, no STJ desde 2010. Villas Boas Cuva: paulista de 51 anos, no STJ desde 2011. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press sobre fotos do STJ

A decisão sobre o título brasileiro de 1987 chegou ao Superior Tribunal de Justiça em 3 de dezembro de 2013. Na ocasião, era uma nova ação.

Ali, houve apenas o voto da relatora, Nancy Andrighi, decidindo pela extinção do processo movido pelo Sport contra CBF – a entidade declarou, em 2011, os dois rubro-negros como campeões, com o mesmo peso, passando por cima da decisão a favor do Leão, transitada em julgado em 2001.

Em seguida, o ministro Sidnei Beneti pediu vistas no processo. Assim, o julgamento só foi retomado neste 1º de abril de 2014, com o próprio Beneti.

“Para o mim, ‘campeão é campeão’. Ao declarar o Sport, sentença excluiu outros”.

Após explicar seu voto, Beneti confirmou a decisão, que foi de encontro ao entendimento da relatora (como o blog já havia dito aqui).

João Otávio de Noronha fez o mesmo, virando para 2 x 1, a favor do Sport.

Porém, dois ministros faltaram, adiando a resolução. Provocaram a falta de quórum os ministros Paulo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cueva.

Sanseverino, gaúcho, 54 anos, bacharel em Direito em 1983, pela Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e no STJ desde 10 de agosto de 2010.

Villas Bôas Cueva, paulista, 51 anos, bacharel em Direito em 1985, pela Universidade de São Paulo, e no STJ desde 13 de junho de 2011.

Agora é com eles, no terceiro ato do polêmico julgamento. Para confirmar o Sport como único campeão – e não com Sport e Flamengo juntos, como pleiteia o clube carioca -, basta mais um voto favorável.

E que os ministros que já votaram não voltem atrás, naturalmente…

Porque a relatora do STJ está errada sobre 1987

Nancy Andrighi, ministra do STJ e relatora do casa do Brasileiro 1987. Crédito: Superior Tribunal de Justiça (STJ)/youtube

A ministra Nancy Andrighi, de 61 anos, foi designada como relatora do caso do Campeonato Brasileiro de 1987 no Superior Tribunal de Justiça.

Gaúcha de Soledade e bacharela em direito desde 1975, pela Universidade Católica do Rio Grande do Sul, ela está no STJ desde 27 de outubro de 1999. Atualmente, integra a terceira turma, ao lado de mais quatro ministros.

Foi dela o primeiro voto sobre a ação do Leão contra a CBF, que em 2011 declarou Sport e Fla como campeões brasileiros com o mesmo peso, mas de competições distintas, indo de encontro à decisão judicial transitada em julgado, que aponta o time pernambucano como único campeão. Ela votou contra.

Com todo respeito à ministra, mas a partir do vídeo do STJ, com uma entrevista de Nancy após do julgamento, é possível questionar as suas declarações.

Eis a íntegra de sua entrevista:

“Não é cabível o procedimento de cumprimento de sentença ajuizado pelo Sport Club Recife. E por que que não seria cabível? Porque a CBF, em 1988, já tinha reconhecido o Sport Club Recife como campeão. Não disse que era o único campeão, mas tinha reconhecido como campeão. Ora, doze anos depois o Sport Clube vem e pede que se execute aquela sentença. Eu digo que não pode executar. Por que que não pode executar? Porque a CBF, em 1988, antes de terminar a ação em que o Sport Club pedia o reconhecimento de que ele era campeão, a própria CBF reconheceu. Tanto que o Sport Club participou da Libertadores da América, e ele só poderia participar se fosse campeão.”

Primeiramente, é preciso ser dito, pela enésima vez, que os módulos amarelo e verde, vencidos por Sport e Flamengo, integravam a mesma competição. É a base de toda a ação. E o cruzamento estava previsto antes do seu início. Confirme aqui, numa reprodução do Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro.

A intenção (pública) dos integrantes do Clube dos 13 em não participar do quadrangular decisivo resultou numa ação cautelar solicitada pelo Sport, na 10ª Vara da Justiça Federal (JF), para que nem o Conselho Nacional de Desportos (CND) nem a CBF aceitassem qualquer deliberação do novo Conselho Arbitral do Brasileiro de 1987 – convocado pelo Flamengo – para mudar o regulamento da fase final competição, salvo se essa deliberação fosse por unanimidade.

A ação leonina foi acatada em 14 de janeiro de 1988 – favor, não confundam com a ação do título. No dia seguinte, o Arbitral ocorreu, mas sem a unanimidade dos votos. Respeitando o artigo 5º da Resolução nº 16/86 do CND – conforme a ação cautelar -, o quadrangular foi mantido.

Observação: Percebam que a ação do Sport também era contra a CBF. Logo, forçada judicialmente a aceitar a decisão.

A vitória do Sport sobre o Guarani, na Ilha, ocorreu em 7 de fevereiro de 1988.

Três dias depois, o Sport entrou na 10ª Vara da JF (primeira instância) com uma ação ordinária declaratória pedindo o reconhecimento do título, substituindo a ação cautelar que manteve o regulamento com o cruzamento dos módulos. O documento foi contra a União Federal (na figura do CND), CBF, Flamengo e Internacional. Juiz do caso: Antônio Bruno de Azevedo Moreira.

Observação: a ministra alega que a CBF reconheceu o Sport antes da ação. Cronologicamente – considerando a ação ordinária -, sim. Porém, o reconhecimento já vinha ocorrendo por força judicial. Tanto que – sem o julgamento da ação, cuja sentença só viria em 1994 -, a CBF só confirmou Sport e Guarani na Libertadores em junho, após inúmeras liminares. Na ocasião, a decisão foi tomada após pressão da própria Fifa (entenda aqui). 

A sentença favorável ao Sport, de 02/05/1994, ainda passaria por várias instâncias. Contudo, o prazo para que o Flamengo entrasse com uma ação rescisória, na única hipótese para tentar modificar a decisão judicial definitiva, apresentando uma nova evidência, expirou em 16 de abril de 2001.

Observação: Sobre a tese de que o texto não fala em “único campeão”, francamente… Se a ação considera os dois módulos como o mesmo torneio, esse argumento cai por terra, pois o Fla oficialmente foi o 3º lugar. Esta talvez seja a tese mais rasa do caso, por mais que a relatora se baseie nele.

A tendência é que os ministros restantes sigam o voto da relatora. Neste caso, oficializando a divisão do título nacional. Seja qual for a decisão, cabe recurso.

Homer Simpson, árbitro Fifa na Arena Pernambuco

O Recife no episódio do desenho animado Os Simpsons, em 2014. Crédito: reprodução

Homer Simpson, árbitro da Copa do Mundo, bem na Arena Pernambuco…

O episódio “You don’t have to live like a referee” (Você não precisa viver como um árbitro), do famoso desenho animado Os Simpsons, foi exibido nos Estados Unidos e registrou a passagem do carismático personagem no Brasil, a primeira após doze anos desde a última viagem.

Na história (assista aqui), um discurso de Lisa fica famoso na internet, o que leva a Fifa a chamar o pai dela, o herói no tal texto, para o quadro de arbitragem.

O árbitro Homer no episódio do desenho animado Os Simpsons, em 2014. Crédito: reprodução

A passagem de Homer no Mundial inclui partidas em São Paulo, Recife, Manaus, Brasília e Rio de Janeiro.

Aqui na terrinha, o jogo em questão é nada menos que Brasil x Espanha, não previsto calendário da arena, diga-se.

Como em todas as partidas, todo mundo tenta subornar Homer, que não aceita o dinheiro, amassando as cédulas e transformando a pilha de papel em uma bola. E segue o jogo…

A Arena Pernambuco no episódio do desenho animado Os Simpsons, em 2014. Crédito: reprodução

No episódio, como não poderia deixar de ser, estão as (merecidas) críticas à organização da Copa do Mundo de 2014. Já o uniforme de Homer, no estilo “zebra”, foi inspirado na verdade nos árbitros do futebol americano!

Nesta postagem, as imagens da passagem de Homer Simpson em Pernambuco, incluindo São Lourenço da Mata e Boa Viagem.

Atenção, Spoiler!

Tentaram “comprar” Homer até na final, no Maracanã. Contudo, não conseguiram. E o Brasil acabou perdendo da Alemanha…

A Arena Pernambuco no episódio do desenho animado Os Simpsons, em 2014. Crédito: reprodução

A primeira inserção do Nordestão na Sky e Net

Operadoras de tevê por assinatura no Brasil, Sky e Net, e canais fechados Space e Esporte Interativo

A final da Copa do Nordeste de 2014 será transmitida para todo o Brasil nas duas principais operadoras de televisão por assinatura. A decisão, numa costura inusitada, vale para as partidas na Ilha do Retiro e no Castelão.

O Esporte Interativo detém os direitos de transmissão do regional na tevê fechada até 2022. Apesar do porte do torneio, e da pressão nas redes sociais, o canal segue fora das maiores operadoras brasileiras, Net e Sky, com 6,06 e 5,37 milhões de assinantes, respectivamente, segundo o estudo mais recente.

Numa parceria com o canal Space, disponível nos dois pacotes, a emissora terá o seu sinal inteiramente reproduzido, com imagens, narração e caracteres.

A transmissão já está confirmada. O acordo foi viabilizado por um investidor maior por trás, a Turner Broadcasting System, proprietária do Space. Já a troca definitiva de um canal pelo outro na operadora, mesmo que o acionista queira, não é tão simples, pois a grade é elaborada pela direção das operadoras.

Assim, pelo menos dois jogos do Nordestão entrarão na programação, num incremento de 11,43 milhões de assinantes, ou 36,5 milhões telespectadores…

Aquecimento para a final do Nordestão, no Recife e em Fortaleza

Sport e Ceará, finalistas da Copa do Nordeste de 2014. Crédito: Rodrigo Silva/youtube

Ilha do Retiro e Castelão, Neto Baiano e Magno Alves, Sport e Ceará.

Recife e Fortaleza.

A final da Copa do Nordeste de 2014 reúne duas das principais forças da região. Em disputa, do belo troféu dourado, está em jogo o prêmio de R$ 1,5 milhão e a vaga na Copa Sul-Americana.

O aquecimento para a decisão, nos dias 2 e 9 de abril, foi feito pelo internauta Rodrigo Silva, em um vídeo postado no youtube. Um resumo das duas campanhas, com gols, lances, imagens da torcida…

Uma instigação a mais para a finalíssima.

Título inédito para o Vovô ou tricampeonato para o Leão?

A hegemonia do Nordestão está em jogo…

Marcada a decisão do STJ sobre o título de 1987, através de videoconferência

Videoconferência do julgamento no STJ sobre o título brasileiro de 1987. Crédito: Arte de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press sobre imagens do STJ/Youtube

Em uma aparente orientação definitiva, o Superior Tribunal de Justiça decidirá através dos cincos ministros da terceira turma se 1987 terá um campeão exclusivo, o Sport, ou dois campeões brasileiros oficiais, mas em torneios paralelos, com Sport (Campeonato Brasileiro) e Flamengo (Copa União).

O julgamento na alta esfera foi iniciado em 3 de dezembro de 2013. Na ocasião, houve apenas o voto da relatora, Nancy Andrighi, decidindo pela extinção do processo movido pelo Sport contra CBF – a entidade declarou, em 2011, os dois rubro-negros como campeões, com o mesmo peso.

O ministro seguinte, Sidnei Beneti, fez um pedido de vistas no processo. Além de Nancy e Beneti, a mesa é composta por João Otávio de Noronha, Paulo de Tarso Sanseverino e Villas Bôas Cueva. Saiba mais aqui.

Após sair da pauta do tribunal em duas oportunidades, a retomada do julgamento está marcada: 3 de abril de 2014, novamente no Distrito Federal.

No primeiro ato, o julgamento foi realizado através de uma videoconferência, com a presença dos ministros em Brasília, e dos advogados no Recife e no Rio de Janeiro, todos com acesso às imagens dos demais.

O fato deve se repetir em uma semana, no histórico imbróglio. Seja qual for a decisão jurídica, caberá recurso. Porém, o destino já poderá estar traçado…

Granja Comary, de CT a hotel de luxo da Seleção

Novas dependências da Granja Comary, a concentração da CBF, em 2014. Fotos: Rafael Ribeiro/CBF

O histórico centro de treinamento da Seleção Brasileira, a Granja Comary, tem uma área de 149 mil metros quadrados, sendo 8,5 mil m² de área construída.

Inaugurado em 31 de janeiro de 1987, o local passou por sua maior reforma desde então. Foram dez meses de obras, visando a Copa do Mundo de 2014.

O CT, que antes contava com 22 apartamentos, foi ampliado para 36 suítes – sendo 30 individuais e 6 duplas -, além de sala de ginástica, musculação, fisioterapia, odontologia, centro de imprensa, piscinas etc.

Quase um hotel de luxo em Teresópolis… Ao custo de R$ 15 milhões.

A estrutura implantada no local, conhecido pelo clima agradável, está de acordo com os centros de treinamento mais modernos do futebol europeu.

Em relação à preparação para o Mundial, a apresentação dos 23 jogadores convocados por Luiz Felipe Scolari será no dia 26 de maio.

Novas dependências da Granja Comary, a concentração da CBF, em 2014. Fotos: Rafael Ribeiro/CBF