Figurinhas de estádios inacabados, do Brasil para o mundo

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014, com os 12 estádios do torneio. Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

O álbum oficial da Copa do Mundo de 2014, produzido mais uma vez pela Panini, terá 640 cromos autocolantes. O site laststicker.com vazou as imagens de todas as figurinhas. Além das curiosas formações dos 32 países, até porque nenhuma deles divulgou a convocação oficial até agora, o destaque é seleção de imagens das doze arenas, com fotos formadas por duas figurinhas.

Nada menos que seis palcos aparecem com imagens inacabadas. A arena do Corinthians, em São Paulo, exibe até gruas de construção. Veja abaixo.

Serão 8,5 milhões de livros ilustrados à venda mundo afora…

Arena São Paulo (Itaquerão) – Sem as arquibancadas provisórias, atrás dos gols, e com a cobertura ainda em obras

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Itaquerão). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Arena da Baixada – Obra ainda em fase de acabamento, na cobertura, cadeiras…

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Arena da Baixada). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Arena Amazônia – Sem as cadeiras da ala leste, nos dois anéis de arquibancada. Metade da cobertura ainda não estava pronta

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Arena Amazônia). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Beira-Rio – Cobertura não finalizada e falta de cadeiras em um setor

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Beira-Rio). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Arena Pantanal – Em fase de acabamento, na fachada e na cobertura

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Arena Pantanal). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Arena das Dunas – Ainda sem arquibancadas provisórias atrás dos gols. A colocação da cobertura ainda estava em andamento.

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Arena das Dunas). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Arena Pernambuco – Pronta, mas com uma foto antiga, com as cadeiras ainda cobertas por plásticos

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Arena Pernambuco). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Castelão – Estádio pronto, mas foi ilustrado por uma imagem digitalizada.

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Castelão). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Mineirão – Ok

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Mineirão). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Fonte Nova – Ok

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Fonte Nova). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Mané Garrincha – Ok

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Mané Garrincha). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Maracanã – Ok

Figurinhas do álbum oficial da Copa do Mundo de 2014 (Maracanã). Crédito: laststicker.com/montagem (Cassio Zirpoli)

Petrobras, elefante branco e imposto de renda, tudo com viés futebolísico

Charge do Diario de Pernambuco no dia 23/03/2014. Arte: Samuca/DP/D.A Press

Crise bilionária na Petrobras, elefantes brancos chegando no país através da Fifa, dureza no imposto de renda…

Eis as principais cenas da última semana numa charge futebolística de Samuca, da equipe de arte do Diario de Pernambuco.

Antes de Adidas e Umbro, Sport e Náutico vão de Braziline e Garra na transição

Uniformes provisórios de Sport e Náutico em 2014. Fotos : Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Tradicionalmente, o novo padrão de um clube de futebol é substituído instantaneamente pela nova fabricante, também com status de patrocinadora.

Em 2014, Sport e Náutico viveram situações incomuns. Ambos trilharam um processo distinto até o lançamento da nova camisa oficial, com uma transição.

O contrato leonino de cinco com a Lotto acabou e não foi renovado.

Nos Aflitos, a direção fez um distrato com a Penalty, fornecedora desde 2011.

O Rubro-negro acertou com a Adidas, num acordo que começará a vigorar de fato em maio. Até lá, optou por um uniforme improvisado, adquirido junto à paulista Braziline. A marca não aparece na camisa – como foi anteriormente com a Malharia Terres (1977/1980) e MR Artigos Esportivos (1988).

Já o Alvirrubro, virtualmente acertado por duas temporadas com a Umbro, também com o novo padrão programado para maio, optou por um contrato provisório com a Garra, empresa pernambucana de menor porte, mas com vários clubes do interior em seu portfólio. A marca está estampada.

Além disso, ainda há uma outra curiosidades sobre rubro-negros e alvirrubros. Ambos seguem sem patrocinador master. Camisas lisas.

Abaixo, a lista de fornecedores de material dos três grandes clubes do estado.

Náutico
1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta
1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2015 – Umbro (Inglaterra)

Santa Cruz
1981/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995/1997 – Rhumell
1997/1998 – Diadora (Itália)
1998/2007 – Finta
2008 – Champs
2009/2014 – Penalty

Sport
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)

Confira algumas camisas históricas dos clubes locais aqui.

Um dos grandes camisas 10 que o mundo já viu, segundo a própria CBF

Rivaldo em ação com a camisa 10 da Seleção Brasileira. Crédito: CBF/Youtube

O pernambucano Rivaldo vestiu o uniforme da Seleção Brasileira em 74 jogos.

Ao afirmar o seu genial potencial, o craque se apropriou da camisa 10. Usou o famoso número em dois Mundiais, com destaque em ambos.

Entre 1993 e 2003, ele marcou marcou 34 gols pela Canarinha, oito deles na Copa do Mundo, em 1998 e 2002. Foi uma das estrelas do penta.

Por isso, é justa a afirmação da CBF no vídeo sobre a despedida do craque.

“A Confederação Brasileira de Futebol presta uma justa homenagem a esse que foi, sem dúvidas, um dos grandes camisas 10 que o mundo ja viu em ação.”

Relembre alguns momentos da carreira de Rivaldo que confirmam a tese…

Caça-Rato em pele de urso

Flávio Caça-Rato em clipe da banda Balada de Luxo. Crédito: Youtube/reprodução

Caça-Rato já fez quase tudo. Comercial na televisão, boneco gigante no carnaval, álbum de figurinhas… Teve um perfil publicado em um jornal inglês e viu pedidos da torcida, com faixas até na Suíça, por uma vaguinha na Seleção.

A mídia sobre o carismático jogador é impressionante. E não para.

Agora, o atacante coral é a estrela do novo videoclipe da banda de brega Balada de Luxo, na música “Me aceita de volta”, que fala de traição.

O papel do CR7 é justamente o do “urso” no meio de um casal – protagonizado pelos dois cantores. Olha o buruçu.

O passeio na praia, suquinho no bar e a irreverência de sempre. Tirou onda.

Confira a interpretação de Caça-Rato. Qual será a próxima investida do jogador?

O primeiro homem a erguer um troféu

Estátua de Bellini no Maracanã Foto: http://www.rio2016.com

Bellini.

Campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958.

Ainda nos resquícios do Maracanazo.

Com o complexo de vira-latas mais vivo do que nunca.

Foi testemunha do surgimento de Pelé e Garrincha, gênios dos gramados.

Todos eles protagonistas do soerguimento do futebol brasileiro.

Com vitórias sobre galeses, franceses e suecos.

No estádio Rasunda, a Taça Jules Rimet foi entregue pela primeira vez ao país.

A glória nas mãos do capitão Hilderaldo Luís Bellini, zagueiro vascaíno de 28 anos.

Num gesto simples, para ajudar os fotógrafos presentes no campo, ele ergueu o troféu.

Reinventou ali a forma de comemorar um título.

Levantou a taça e a autoestima de todo o Brasil.

Bellini faleceu aos 83 anos, deixando um legado absoluto para o esporte.

Ceará vai pelo tri nordestino? O Sport vai pelo penta? A verdade atual sobre os títulos regionais

Troféus da Copa do Nordeste de 1994 e 2000, conquistados pelo Sport. Fotos: Marcela Lima/divulgação

O Ceará vai tentar o tricampeonato do Nordeste.

O Sport vai em busca do pentacampeonato nordestino.

A final envolvendo o alvinegro de Fortaleza e o rubro-negro do Recife levantou mais uma vez a dúvida acerca da quantidade de campeonatos regionais oficiais.

O futebol da região conta com torneios interestaduais desde 1946.

Foram vários torneios e formatos, com nomes como Torneio dos Campeões do Nordeste, Torneio José Américo de Almeida Filho, Taça Almir de Albuquerque, Fase Norte-Nordeste da Taça Brasil… Além da Copa do Nordeste, claro.

O blog já levantou todas as competições de caráter regional, contabilizando 31 até hoje. Confira a lista completa clicando aqui.

Então, vamos ao fato concreto, na visão do blog.

A Copa do Nordeste, criada em 1994, está em sua 11ª edição, apesar dos vinte anos de história, devido ao caráter intermitente.

Portanto, neste contexto, o Vovô tentará conquistar um título inédito, enquanto o Leão já ergueu a taça em duas oportunidades (1994 e 2000, no alto).

Entretanto, considerando a chancela da CBF ou de sua precursora CBD, a Confederação Brasileira de Desportos, também foi realizado o Torneio Norte-Nordeste, interregional oficial de 1968 a 1970.

Sport e Ceará ganharam em 1968 e 1969, respectivamente (veja a taça leonina).

Conquistas citadas até nos sites oficiais: cearasc.com e sportrecife.com.br.

Para completar, alguns torcedores e clubes também levam em conta as fases interregionais da extinta Taça Brasil. No caso, mais uma “conquista” para cada equipe, sendo 1962 para os rubro-negros e 1964 para os alvinegros.

O saldo final dessa confusão? O blog segue considerando especificamente como “campeão nordestino” apenas os vencedores da Copa do Nordeste, a partir de 1994, sem qualquer unificação com os demais torneios.

Nota-se que o passado recente, com a unificação dos títulos brasileiros em 2010, após um dossiê, dá espaço para a reavaliação do quadro de campeões…

Nordestão entre um inédito campeão centenário e um tricampeão regional

Copa do Nordeste 2014, final: Ceará x Sport. Crédito: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Ceará e Pernambuco na grande final da Copa do Nordeste de 2014.

A 11ª edição do regional, com os estados vizinhos em rota de colisão, coloca pela primeira vez o futebol cearense na decisão. A honra coube ao Ceará Sporting, em pleno ano do centenário e com o atacante Magno Alves em grande fase.

Já os pernambucanos, chegando na quarta final nordestina, não alcançavam a etapa há treze anos. Curiosamente, nas três disputas anteriores o representante foi o mesmo, o Sport, que segue em busca do tricampeonato. Tem no sistema defensivo, com o zagueiro Durval à frente, o seu ponto forte.

Com um ponto a mais no somatório das três fases do torneio (18 x 17), o alvinegro de Fortaleza decidirá o Nordestão em casa, no palco do Mundial.

02/04 (22h00) – Sport x Ceará (Ilha do Retiro, Recife)
09/04 (22h00) – Ceará x Sport (Castelão, Fortaleza)

Ao campeão nordestino da temporada, a vaga na Copa Sul-Americana e uma premiação absoluta de R$ 1,565 milhão. O vice ficará com R$ 965 mil.

Ceará (10ª participação, 4º lugar em 1997 e 2013)
5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, 20 gols marcados, 8 gols sofridos
Presença internacional: Copa Conmebol de 1995 e Sul-Americana de 2011

Sport (9ª participação, campeão em 1994 e 2000)
5 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, 12 gols marcados, 5 gols sofridos
Presença internacional: Libertadores de 1988 e 2009 e Sul-Americana de 2013

O histórico do tradicional confronto entre o Vovô e o Leão aponta 52 partidas, de acordo com os dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro.

24 vitórias do Sport (79 gols)
15 empates
13 vitórias do Ceará (60 gols)

Na sua opinião, qual clube será o novo campeão nordestino?

Ato 3: Com fraca atuação de Ricci, Sport ganha outra do Santa e decide Nordestão

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Um dos clássicos mais polêmicos dos últimos tempos no Recife.

Pela terceira vez no mês, o Sport venceu o Santa Cruz. O triunfo por 2 x 1 garantiu o Leão na final do Nordestão pela quarta vez em sua história.

Nas primeiras vitórias, os árbitros passaram quase despercebidos, exceção à não expulsão de Gamalho por Gilberto Castro. Na noite com o brasileiro do Mundial, a atuação mais polêmica, alimentando as mesas redondas.

Começou aos 19 minutos, com a expulsão de Everton Sena, após uma falta em Neto Baiano seguida de uma bicicleta imprudente em Danilo. Na opinião do blog, Sandro Meira Ricci foi severo demais. Cabia um amarelo. Esse, contudo, seria o único lance discutível entre as principais decisões do juiz nesta quarta…

Com um a menos e vendo a chuva aumentar no Arruda, o Santa sabia que a fatura estava quase liquidada. A derrota por 2 x 0 há uma semana obrigava o time coral a jogar o que ainda não conseguiu nos clássicos desta temporada.

Enquanto isso, o Sport seguia a sua disciplina tática, marcando forte e apostando nas jogadas pelos lados. Aí, Ricci entrou em cena novamente, aos 33, marcando uma penalidade inexistente. Felipe Azevedo tropeçou antes da carga de Leandro Souza. Para alívio do árbitro, Neto Baiano acertou a trave.

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport ainda terminaria o primeiro tempo com dois jogadores a mais, após o segundo amarelo para Leandro Souza – numa falta dura. Amarelo justo, mas que no contexto tornou-se capital pois ele havia sido advertido no pênalti.

A vantagem leonina já era enorme, no placar agregado e na vantagem campal. Antes do intervalo, o gol para “definir” o confronto. Renê cruzou da esquerda e Rithely, o escolhido para a vaga do suspenso Ewerton Páscoa, cabeceou bem.

Àquela altura, somente um milagre (ou desastre) maior que a Batalha dos Aflitos mudaria  o finalista pernambucano. Pois é. Mas a etapa final começou com uma falha incrível de Patric, com Léo Gamalho se aproveitando para empatar.

À vera, não havia mais chance, pois Patric se redimiu oito minutos depois, marcando de fora da área. Depois, o visitante até lutou, mas visitante controlou bem o jogo, garantindo a 49ª vitória no Arruda, contra 48 do dono da casa.

No finzinho, outra expulsão injusta, num vermelho direto para Felipe Azevedo, encerrando o apito final de Ricci no Nordestão.

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A velha mania de colecionar figurinhas na Copa do Mundo

Capa do álbum de figurinhas da Copa do Mundo 2014. Crédito: Panini/divulgação

O álbum oficial da Copa do Mundo corresponde a uma das práticas de mercado mais antigas na história do torneio.

Desde os anos 1960 são lançados álbuns mundo afora com a chancela da Fifa.

Se antes as figurinhas eram anexadas aos livros ilustrados com cola, hoje os “cromos” são autocolantes.

Não adianta produzir revistas com os elencos completos, com os rostos de todos os jogadores e dados das equipes, ou mesmo sites com infográficos, incluindo imagens dos estádios…

Colecionar um álbum de figurinhas é quase uma tradição na Copa do Mundo.

A Panini, que desde 1990 só não teve os direitos oficiais de um Mundial, já apresentou a capa da competição no Brasil.

Serão produzidos 8,5 milhões de albuns…

Álbuns oficiais de figurinhas da Copa do Mundo de 1990 a 2010