Neymar concorre pela terceira vez consecutiva ao Prêmio Puskas, na escolha do gol mais bonito da temporada futebolística. Vencedor em 2011, o craque brasileiro pode se tornar o primeiro a ganhar duas vezes o troféu.
O chutaço de primeira do craque brasileiro, na abertura da Copa das Confederações, está na disputa contra a bicicleta de fora da área do sueco Ibrahimovic e o chute forte de Matic no clássico português entre Benfica e Porto. O prêmio será entregue em 13 de janeiro. Já escolheu o seu favorito?
Assista aos três finalistas do prêmio, que entre os dez indicados chegou a ter o uruguaio Olivera no clássico entre Náutico e Sport pela Copa Sul-Americana.
A votação é aberta no site da Fifa, até 9 de janeiro. Para participar, clique aqui.
Zlatan Ibrahimovic – Suécia 4 x 2 Inglaterra (13 de novembro de 2012)
Nemanja Matić – Benfica 2 x 2 Porto (13 de janeiro de 2013)
Encerrada a sexta temporada da Timemania, os clubes pernambucanos cadastrados na loteria federal registraram mais de quatro milhões de apostas. Pela segunda vez, os três maiores times do estado ultrapassam a barreira de um milhão de apostas cada um. No entanto, houve uma redução de 2,81% em relação aos dados ao ano passado.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Santa Cruz foi o líder de apostas em Pernambuco. Desta vez, foi o único que aumentou o seu volume de apostas na torcida. Com isso, no acumulado nos seis anos de existência da loteria, os corais passaram à frente dos leoninos, 5,9 mi x 5,7 mi.
Ao todo, foram 16 milhões de apostas de alvirrubros, tricolores e rubro-negros. Apesar do montante, os clubes não deverão ter uma grande margem de lucro. Do faturamento absoluto da loteria – cujo montante ainda não atingiu o imaginado pelos organizadores -, 22% é repassado para os 80 clubes inscritos, em uma verba destinada para abater dívidas com o poder público.
Do dinheiro destinado aos times brasileiros 65% vai para os vinte primeiros lugares do ranking de apostas. Os demais dividem 35%. Pela colocação dos recifenses, bem abaixo do G20, nota-se que a fatia da última temporada foi modesta. Até hoje, apenas o Sport, em 2008, conseguiu ficar no G20.
Entre os vinte primeiros lugares de 2013 estão clubes como Fortaleza, Goiás e ABC. O time nordestino com mais apostas foi o Bahia, 13º colocado, com 2,4 milhões. Ainda assim, o tricolor de Salvador teve 139 mil apostas a menos.
O Campeonato Brasileiro de 2013 ainda não acabou e nem há prazo para isso.
O julgamento da Portugusa no STJD, incluindo o recurso no Pleno, terminou, conforme esperado por todos, na Justiça Comum.
Um torcedor entrou na Justiça no primeiro dia útil de 2014 para exigir a permanência da Lusa na primeira divisão.
O clube do Canindé perdeu quatro pontos por causa da escalação irregular do meia Héverton na última rodada, na qual alega não ter sido informado como preza o Estatuto do Torcedor – com documentos públicos na CBF. Na esfera desportiva, foi considerado o CBJD, sem a necessidade de tal divulgação.
Não é uma situação simples. Tampouco, deve ficar apenas na classificação final do Brasileirão vencido pelo Cruzeiro.
É simplesmente impossível não lembrar da Copa João Havelange, realizada em 2000 para substituir o Brasileirão, uma vez que a CBF estava impedida pela Justiça (!!!) de organizar a Série A.
Imbatível na Justiça Comum, o Gama, que lutava para ficar na elite após outro julgamento controverso no STJD, conseguiu ingressar na Copa JH, que acabou tendo mais de 100 equipes.
Naquele mesmo ano a Confederação Brasileira de Futebol chancelou a disputa como o Campeonato Brasileiro daquele ano – cujo vencedor foi o Vasco.
Voltando ao presente, uma provável vitória da Lusa nos tribunais – até porque, depois do Gama, o Treze também mostrou que o caminho era, sim, possível – coloca a CBF mais uma vez numa sinuca de bico.
Seguir a decisão da justiça desportiva (Flu) ou da justiça comum (Lusa)?
O passado mostra que a entidade costuma ficar bem em cima do muro. Em 2000, o Gama jogou ao lado de Botafogo e Juventude, ambos rebaixados no ano anterior. Mais recentemente, a Série C viu um “empate” na disputa entre Treze e Rio Branco, deixando a competição com 21 participantes.
Ou seja, deveremos ter 21 clubes no Nacional no ano do Mundial no país?
As teorias já começam a surgir, com “informações de bastidores na CBF”.
Em uma das mais difundidas, existiria até a motivação da eleição presidencial da entidade no primeiro semestre, com os quatro times que descenderam à segundona permanecendo. Isso resultaria em mais quatro votos no pleito, que considera apenas os times da elite e as federações estaduais.
Com 24 clubes, o campeonato mudaria de formato, deixando os pontos corridos, com 38 rodadas, para dois grupos de 12, ida e volta, seguidos de mata-mata, com quartas de final, semifinal e final, totalizando 28 datas.
Tal modificação afetaria inclusive a milionária distribuição de cotas – incluindo mais equipes, obviamente, e a quantidade de jogos televisionados.
Por qual motivo, imaginando o possível cenário através das liminares a caminho, Icasa, Joinville, Ceará e Paraná, colocados entre 5º e 8º da Série B, não poderiam disputar a elite em 2014?
No papel, não há nada que os coloque um degrau acima na casta do futebol brasileiro, assim como também não existe algo que mantenha Vasco (18º), Ponte Preta (19º) e Náutico (20º).
Ao mesmo tempo, esses oito clubes precisariam reformular toda a preparação (montagem do elenco) na temporada em caso de reviravolta. Desde já, é preciso ficar de sobreaviso. Só “comemorar” a vaga não adiantaria.
Sobre o Brasileirão, levando em conta um aumento na quantidade de agremiações (21, 24, 28, 100 etc), a manuntenção do rebaixamento na edição estaria seriamente ameaçado. Além da composição da segunda divisão, consequentemente esvaziada.
Ao menos em 2014, qualquer clube na zona de rebaixamento na elite – sabe-se lá o tamanho dessa zona, com o perdão da palavra – poderia protestar.
Não por acaso, o módulo principal em 2000, com 25 clubes, não teve descenso, voltando o sistema apenas em 2001.
Além da questão esportiva, há a consequência periférica, como a articulação para a criação uma liga nacional – que pode ser uma organização para conduzir melhor os times ou um nicho fechado, mudando de vez a estrutura.
Na opinião do blog, o campeonato de 2014 será realizado, independentemente do formato, podendo figurar como uma edição especial e oficial.
Quantidade de participantes, sistema de rebaixamento, regulamento distinto…
Tudo bem diferente do que acompanhamos desde 2003, quando o futebol nacional foi reformulado, instituindo os pontos corridos.
A visão do texto até aqui, reconheço, é um tanto apocalíptica…
Claro, há a possibilidade de que a Série A seja mantida com 20 times, bancando Lusa ou Flu. Porém, a história do esporte mais popular no país mostra que a resolução nunca é simples. A celeridade passa longe.
A decisão nunca termina em apenas um ano de mudanças… 2015 vem aí.
Na sua opinião, qual deve ser o desfecho do caso para o Brasileirão de 2014?
O pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira, com Ronaldo e Rivaldo, ainda não havia completado sequer um ano quando foi anunciado, em 3 de junho de 2003, o interesse do país em organizar novamente a Copa do Mundo. No caso, a edição de 2014. O caminho seria longo até a realização do antigo desejo, quase inacreditável naquela época. A concorrência era acirradíssima, com potências econômicas já dotadas de infraestrutura de qualidade.
Entretanto, ajudou e muito o rodízio implantado pela Fifa – e hoje extinto – com os continentes a cada torneio. Cumprindo o regulamento, 2010 iria para a África, de forma inédita, e 2014 voltaria para a América do Sul, fora da rota desde 1978. Candidato único, após intensa articulação política, o Brasil foi confirmado como país-sede em 30 de outubro de 2007, num envelope aberto por Joseph Blatter em Zurique, sede da entidade.
Desde então, uma árdua sequência com a escolha das cidades – de 18 candidatas para 12 subsedes -, burocracia para o início das obras dos novos estádios (“arenas”) e das intervenções na mobilidade urbana, atraso nas construções, superfaturamento, aditivos, paralisações, evento-teste com a Copa das Confederações, manifestações tomando as ruas, pressão externa e interna… E expectativa. Estamos, enfim, no ano da Copa, a 162 dias do pontapé inicial no Itaquerão, em São Paulo, no dia 12 de junho. Diante de 65 mil pessoas – todos os ingressos para a partida ja foram vendidos -, o Brasil de Neymar, Fred e Felipão enfrentará a Croácia em busca do hexa.
Além da volta da hegemonia do futebol, que também daria fim ao fantasma do Maracanazo de 1950, o Brasil quer usar o Mundial para dar o grande salto econômico no ano. Um estudo encomendado pelo Ministério do Esporte prevê um impacto econômico de R$ 183 bilhões, resultado da soma dos recursos investidos e gerados no país antes e durante a competição, de forma direta ou indireta, incluindo aí 710 mil novos empregos.
O custo para essa projeção pra lá de otimista não foi baixo. Aliás, ainda nem parou de crescer. Inicialmente, a previsão de investimentos em infraestrutura no Brasil era de R$ 23 bilhões, já elevado. Agora, o preço da competição já passou dos R$ 64 bilhões. É mais que a soma das últimas três Copas.
A pressa para deixar tudo pronto – ou quase tudo, pois algumas obras da Matriz de Responsabilidades foram abortadas por falta de tempo – visa a recepção de todo o público que irá curtir os 64 jogos agendados, sendo cinco deles na Arena Pernambuco, pronta e já em plena operação em São Lourenço da Mata, tirando do antigo terreno o visual bucólico. Estima-se 3,1 milhões de turistas nacionais e 600 mil estrangeiros circulando em todo o país durante o maior evento esporivo já realizado no continente, incluindo jogos, shows nas fan fests, turismo etc.
A corrida pelos três milhões de bilhetes da Copa já começou, com seguidas fases de venda online. Já foram adquiridos 890 mil. Até a abertura, a venda deverá ser recorde, tamanha a procura, com seis milhões de solicitações de mais de cem países. A festa está programada, faltando pouquíssimo tempo para o Brasil receber bem o mundo. Aquele pequeno envolope aberto de sete anos atrás ganhou forma, transformou-se em responsabilidade. A Copa será aqui e, definitivamente, o brasileiro fará parte da festa. Todos juntos num só ritmo.
O trio da capital pernambucana irá estrear no futebol em 2014, oficialmente, na Copa do Nordeste. Remodelado e com um investimento de R$ 40 milhões, o regional irá premiar o grande campeão com uma vaga na Copa Sul-Americana ainda nesta temporada, no segundo semestre.
Santa, Sport e Náutico, classificados como campeão, vice e 3º lugar do Estadual passado, voltam a disputar juntos o Nordestão após doze anos (veja aqui).
O Tricolor está no grupo B, ao lado de Bahia, CSA e Vitória da Conquista. O sorteio colocou ainda rubro-negros e alvirrubros na mesma chave, a D, juntamente a Botafogo de João Pessoa e Guarany de Sobral.
A tabela da Copa do Nordeste – abaixo – foi revisada, aumentando o período de disputa, agora de 19 e janeiro, na de grupos, a 9 de abril, na finalíssima.
O título não vem para o estado desde 2000, com o Leão…
As 62 partidas da competição serão exibidas na televisão, revezando as transmissões entre Rede Globo (aberta) e Esporte Interativa (assinatura).
Foram anos de estagnação. O quadro de sócios dos grandes clubes recifenses era uma clara fonte de receita subutilizada. A melhora não o conduziu ao patamar ideal, mas a diferença em 2013 foi visível em dois dos três times.
A campanha de sócios-torcedores encerra 2013 com 45 mil membros em dia. Desde a entrada de rubro-negros, tricolores e alvirrubros no programa nacional de descontos para associados em clubes de futebol, mais de 17 mil pessoas se credenciaram no estado, e isso resultou em um aumento no faturamento.
A análise é direcionada à Ilha do Retiro (21 mil sócios) e ao Arruda (20 mil). O blog iniciou a atualização no dia em que o trio foi inserido no levantamento da Ambev, em 21 de maio deste ano. De lá para cá, o Alvirrubro só caiu. De quatro mil, agora são 2,9 mil sócios com as mensalidades quitadas.
Os sócios dos 40 clubes nacionais cadastrados no torcedômetro têm direito a benefícios em mais de 600 produtos e serviços de 37 marcas. Mais sete times já estão acertados para ingressar em 2014. Saiba mais no Futebol Melhor.
Quadro agregado dos três grandes clubes do Recife.
21/05: 27.880 sócios
31/07: 31.803 sócios (+3.923)
20/09: 37.101 sócios (+5.298)
24/10: 40.008 sócios (+2.907)
30/12: 45.018 sócios (+5.010)
Variação: +17.138
Dados finais em dezembro:
2011 – 27.500
2012 – 26.800 (-700)
2013 – 45.018 (+18.218)
Variação: +17.518
O projeto do Santa é voltado para quatro categorias de sócio, de R$ 20 a R$ 100, os mesmo valores há dois anos. Há pacote com acesso integral aos jogos.
O Cruzeiro anunciou uma medida drástica na relação com as torcidas organizadas do clube. A direção mineira proibiu o uso da marca do clube nos materiais produzidos pelas uniformizadas.
O presidente do campeão brasileiro de 2013, Gilvan Tavares, alegou prejuízo financeiro, ao deixar de arrecadar através dos royalties, via licença da marca – ou seja, perdendo para a pirataria -, e também na própria imagem do clube, com as constantes brigas envolvendo supostos integrantes das organizadas, resultando inclusive na perda de mandos de campo.
O clube deve ir à justiça para garantir o direito. A atitude do Cruzeiro, claro, levantou o debate no país sobre a relação clube/organizada, nos termos segurança e receitas.
No Recife, nota-se que as três maiores facções presentes (Inferno Coral/Santa Cruz, Torcida Jovem/Sport e Fanáutico/Náutico) usam os escudos dos times nas camisas à venda nas lojas na cidade e também na internet.
A quebra de patrocínios por causa de confusões nas arquibancadas brasileiras, como no distrato entre Vasco e Nissan, e o possível aumento nas punições nos campeonatos, como a perda de pontos, mostra que a fissura entre o Cruzeiro e a Máfia Azul pode ser mesmo o início de outras rachaduras nessas relações…
A Copa do Nordeste de 2001 foi a edição de maior sucesso na história, de público e crítica. O torneio foi viabilizado com patrocinadores, transmissão na televisão, cotas para os clubes, estádios cheios e um novo formato.
O faturamento bruto foi recorde, chegando a R$ 11 milhões. Entre as ações de marketing que cativaram a torcida naquele Nordestão esteve o lançamento do álbum oficial de figurinhas. Na ocasião, foram 240 cromos dos 16 participantes.
Em 2014, num cenário refeito, com investimento da emissora licenciada na ordem de R$ 40 milhões, a organização do regional voltará a lançar um álbum, novamente produzido pela Panini. Desta vez serão 300 cromos no livro ilustrado, mais uma vez com a presença dos três grandes clubes pernambucanos.
A CBF reajustou o calendário do futebol brasileiro em 2014.
Aos grandes clubes pernambucanos a mudança poderá ser drástica…
Anteriormente, a Copa do Nordeste seria disputada de forma enxuta entre 12 de janeiro e 23 de fevereiro. A finalíssima do Pernambucano seria apenas em 13 de abril. Caso um time local avançasse até as finais do regional, as primeiras rodadas do campeonato estadual seriam reagendadas.
Agora, as duas competições serão realizadas de forma paralela. A fase principal do centésimo Campeonato Pernambucano começará em 8 de fevereiro, mantendo o segundo jogo da final em 13 de abril.
O Nordestão, porém, foi esticado. Usando sobretudo as datas no meio de semana. A decisão da copa nordestina será em uma quarta, 9 de abril.
Ou seja, em cinco dias, um clube pernambucano poderá disputar duas taças, com o Estadual e o Nordestão, num verdadeiro choque de datas.
Eis o calendário das decisões.
02/04 – Jogo de ida do Nordestão (quarta)
06/04 – Jogo de ida do Estadual (domingo)
09/04 – Jogo de volta do Nordestão (quarta)
13/04 – Jogo de volta do Estadual (domingo)
Elenco, concentração, qualidade, preparação física etc.
Missão para Náutico, Santa Cruz e Sport…
Confira o calendário do futebol brasileiro em 2014 em uma resolução maior aqui.