Lisca, o doido da escola gaúcha a caminho dos Aflitos

Lisca no comando de Juventude, Caxias e Internacional

O primeiro técnico da era MTA no Náutico foi confirmado.

O gaúcho Luiz Carlos de Lorenzi, de 41 anos, foi o responsável pelo acesso do Juventude na Série D desta temporada.

Ele começou a carreira comandando a base do Internacional, em 1990. Também atuou na categoria amadora do Grêmio. No profissional, passou por outros clubes no Sul, como Caxias, Novo Hamburgo e Brasil de Pelotas.

Apesar do rendimento no Rio Grande, o nome surpreendeu no Recife.

Será a sua primeira passagem no futebol nordestino. Chega para implantar um dos planos do Movimento de Transparência Alvirrubra, integrando a formação da base ao profissional, com personalidade em campo.

Lorenzi pode até ser desconhecido no mercado pernambucano, mas em Caxias do Sul o treinador, conhecido como “Lisca”, tinha bastante carisma junto à torcida do Juventude, mais conhecida como papada.

Assista a alguns vídeos do grito de apoio da torcida alviverde ao torcedor…

O “Lisca Doido”. E olhe que Lisca adotou o apelido.

No estádio Alfredo Jaconi…

Nas ruas de Caxias o Sul…

Brazuca a caminho do Sport, com modelo personalizado na agulha

Bolas Brazucas de Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Crédito: Adidas

O Sport terá um novo fabricante de material esportivo após seis temporadas.

Com o fim do contrato com a italiana Lotto, a Adidas assume a produção dos uniformes oficiais do clube a partir de 1º de janeiro de 2014 (veja aqui).

De cara, há a possibilidade de um lançamento à parte das camisas, calções e meias para ganhar o público rubro-negro.

Nos bastidores, a direção leonina já teria solicitado à empresa alemã a confecção de bolas personalizadas para o novo modelo Brazuca.

A recém-lançada pelota da Copa 2014 ganhou inúmeras versões. Entre elas, bolas estilizadas dos clubes e seleções patrocinados pela marca.

No Brasil, Flamengo, Fluminense e Palmeiras já garantiram as versões com pinturas inspiradas na Brazuca, sem os gomos originais. Disponíveis por R$ 69.

Ou seja, a Brazuca original será vendida nas lojas oficiais do Leão.

A chance de ter uma bola exclusiva para a torcida é considerável também…

Bola Brazuca de Alemanha, Argentina e Espanha. Crédito: Adidas

A bola made in Nordeste para o Nordestão

Bola oficial da Copa do Nordeste de 2014, produzida pela Penalty.

A bola oficial da Copa do Nordeste de 2014 será produzida na própria região.

Uma das fábricas da Penalty, localizada na baiana Itabuna, será a responsável pela confecção das pelotas que serão utilizadas nas 62 partidas da competição. A S11 Pró vai substituir a Maxim da Nike, utilizada em 2013.

A nova bola, já conhecida no Campeonato Pernambucano, ganhou um design com cores e elementos alusivos à região e ao próprio torneio, como a marca oficial.

A pelota de oito gomos ainda terá a frase “Made in Nordeste”.

O Nordestão será a primeira grande torneio de Santa, Sport e Náutico em 2014. No Estadual, a bola será a mesma, com cores diferentes (veja aqui).

A Penalty produz a bola do Campeonato Pernambucano desde 2008. Agora, também presente no regional.

As várias faces da Brazuca, chegando ao custo de incríveis R$ 399

Modelos da bola Brazuca, a bola da Copa do Mundo de 2014

A bola oficial da Copa do Mundo já está à venda no mercado recifense.

Nos shoppings da capital é possível encontrar a Brazuca, com o modelo que será utilizado nos 64 jogos do Mundial em junho e julho (veja aqui).

O preço assusta…  R$ 399,90.

A Adidas, fabricante da pelota, lançou diversos modelos da Brazuca, com tamanho reduzido, para futebol society, personalizados para os clubes patrocinados pela marca – como Flamengo, Palmeiras e Fluminense – e até bolas de tamanho oficial, mas com uma qualidade menor, com preços a partir de R$ 69.

Confira as principais opções da bola de 2014.

Brazuca Glider – R$ 69
Inspirada na bola usada na Copa do Mundo, a Glider apresenta construção costurada à máquina e câmara de butil.

Confecção com costura à máquina para maciez ao toque e alta durabilidade; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Deve ser inflada; 100% Butileno.

Brazuca Top Replique – R$ 99
Inspirada na original, ela apresenta construção sem costuras para maior controle.

Tecnologia TSBE para superfície sem costura para toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Bola de treino; Aprovada nos testes da Fifa de circunferência, peso, rebote e absorção de água (Fifa Inspected); Deve ser inflada; 100% Poliuretano Termoplástico.

Brazuca Oficial – R$ 399
Réplica em tamanho original, a “Brazuca Official Match Ball” conta com superfície sem costuras para trajetória e toque mais precisos.

Material de alta qualidade no revestimento, no reforço e na câmara para desempenho perfeito em campo; Superfície sem costuras unida termicamente para uma trajetória mais previsível, toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Avaliação mais alta da Fifa; aprovação nos testes de peso, absorção de água, formato e conservação de tamanho; 100% Poliuretano.

A necessidade de uma boa imagem nos clubes, uma exigência dos patrocinadores

Nissan anuncia distrato no patrocínio ao Vasco. Crédito: Facebook/reprodução

Ao atrelar a sua imagem a um clube de futebol, via contrato de patrocínio, a empresa visa uma exposição da marca.

A popularização, o foco em novos mercados ou mesmo a manutenção de uma imagem já consolidada. Os resultados do time nos gramados, com títulos e grandes campanhas, ajudam nos acordos, claro.

Acaba resultando em contratos mais vantajosos para os clubes. Um time de massa e em grande fase naturalemnte demanda mais investimentos. E, acredite, a concorrência para um patrocinador master pode ser enorme.

Já uma campanha ruim, com rebaixamento de divisão e redução no público presente, por exemplo, pode desencadear no fim da parceria ou na revisão dos valores. Mas e o distrato sumário por parte do investior? É raríssimo.

Entre os motivos, pode ser uma crise financeira da empresa ou simplesmente a vontade de mudar de clube – se bem que o comum é o aumento do número de clubes no rol de uma mesma marca.

Mas e se o tal motivo para o encerramento seja a violência no futebol?

Pois é. Entramos em um novo patamar nas relações comerciais entre os clubes brasileiros e empresas, multinacionais ou não.

O Vasco acaba de perder um patrocínio milionário de quatro anos com a montadora Nissan. O fim da parceria partiu da própria fabricante de automóveis, através de uma nota oficial compartilhada em todo o pais (veja aqui).

A selvageria em Joinville, com a briga generalizada entre integrantes de organizadas de Atlético-PR e Vasco, incomodou a cúpula da empresa japonesa.

Com o distrato, o clube carioca deixará de receber R$ 21 milhões.

Nota-se, então, que a imagem limpa também é um objetivo da agremiações.

Se a decisão se tornar uma regra, poderemos chegar até em resoluçõs do tipo após viradas de mesa, comportamento de dirigentes, jogadores…

Roberto Dinamite anunciando o patrocínio da Nissan em 2013. Foto: divulgação

Entre o tapetão plenamente legal e a virada de mesa circunstancial, a história

Vire a mesa da Estrela

A decisão foi legal, técnica.

A Portuguesa foi mesmo punida com a perda de quatro pontos por causa da escalação irregular de Héverton na última rodada do Brasileirão.

Até ali, o clube do Canindé não corria risco de rebaixamento.

Com a punição – o atleta entrou aos 32 minutos do segundo tempo, numa partida na qual teria que cumprir o segundo jogo de suspensão -, a Lusa despencou do 12º lugar para a 17ª colocação, no Z4.

Constrangimento do episódio à parte, o julgamento no STJD terminou com 5 x 0 a favor da punição, com o Fluminense tornando-se o grande beneficiado.

Não houve análise sobre a falta de dolo na escalação, entendendo apenas as normas do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o CBJD.

O Flu subiu uma posição na tabela, o suficiente para escapar do descenso, mudando completamente a classificação final da Série A. E os rumos de 2014.

Vamos à opinião dos torcedores sobre o julgamento…

Ficará na história como ato plenamente legal ou virada de mesa?

Pernambuco, o 8º melhor futebol do país

Ranking Oficial da CBF de 2013, para as federações

O futebol pernambucano aparece pelo segundo ano seguido em 8º lugar no ranking da CBF sobre as 27 federações estaduais do país, atrás Santa Catarina e Goiás.

Apesar da maior tradição local, é inegável o melhor momento das duas praças nas últimas competições nacionais, que formam a base de pontos.

Tanto Pernambuco quanto Goiás terão um clube na Série A e dois na Série B em 2014. O Goiás, entretanto, foi o sexto colocado no último Brasileirão, em uma posição ainda não alcançada pelos pernambucanos nos pontos corridos.

Já Santa Catarina será simplesmente o segundo estado com mais representantes na elite. Serão três clubes, Criciúma, Chapecoense e Figueirense. Ultrapassou o Rio de Janeiro.

É possível mudar o cenário da terrinha nos próximos anos…?

No modelo anterior do ranking da CBF, com a soma dos pontos entre 1959 e 2011, o estado era o sexto colocado. O sistema mudou para uma aferição somente com as últimas cinco temporadas, com mais pontos aos anos mais recentes. Ou seja, o título da Copa do Brasil do Sport, em 2008, saiu do somatório no novo ranking, com levantamento entre 2009 e 2013.

Na nova lista, os oito times pernambucanos presentes entre as 221 equipes brasileiras rankeadas somam 21.642 pontos. Em 2012 eram 22.765.

Os primeiros contratos de todos os pernambucanos presentes no Mundial

Painel da FPF com os jogadores pernambucanos que já participaram da Copa do Mundo. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Nove pernambucanos já defenderam a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Todos eles iniciaram as respectivas carreiras no futebol local.

Na sede da FPF, um enorme painel faz uma homenagem a esses craques que representaram o estado no Mundial. Além de fotografias de todos eles, há a documentação histórica, com o primeiro contrato de cada um, alguns ainda no infantil. Por sinal, o acervo da entidade é enorme, com todos os contratos desde o primeiro acerto profissional, com o centralino Zago, em 1937.

Entre os registros já amarelados com o tempo, duas lacunas. Ainda não foi encontrado o contrato pioneiro do atacante Vavá, revelado na Ilha do Retiro e bicampeão nas Copas de 1958 e 1962. Já no lugar de Ademir, vice em 1950 e também revelado no Leão – cujo registro original está abaixo -, foi colocado erroneamente o contrato de seu irmão mais novo, Ademis (veja aqui).

Curiosidade: o meia Hernanes, cria do Unibol em 1999, já se faz presente no painel ao lado dos nove mundialistas. De fato, o jogador é a maior aposta pernambucana para 2014. Confira o seu contrato aqui.

Ademir Menezes, atacante – 1950 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Ademir Menezes (Sport). Crédito: documentário Um artilheiro no meu coração/reprodução

Zequinha, volante – 1962 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Zequinha (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Rildo, lateral-esquerdo – 1966 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Rildo (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Manga, goleiro – 1966 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Manga (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Ricardo Rocha, zagueiro – 1990 e 1994 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Ricardo Rocha (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Rivaldo, meia-atacante – 1998 e 2002 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Rivaldo (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Juninho Pernambucano, meia – 2006 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Juninho Pernambucano (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Josué, volante – 2010 (Porto)

Primeiro registro como atleta na FPF: Josué (Porto). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

As moedinhas da Copa do Mundo, de valor real

A Copa do Mundo de 2014 já tem as suas moedinhas oficiais. O Banco Central do Brasil anunciou o lançamento de moedas comemorativas. Não por acaso, o valor costuma ser maior do que parece. A moeda dourada com valor de face de R$ 10 custará R$ 1.180. Artigo para colecionador, nota-se. A tiragem será de apenas 2.720. Confira todos os exemplares criados especialmente para o evento aqui.

As moedinhas são tradicionais nos Mundiais da Fifa. Confira alguns exemplos nas últimas quatro décadas.

2014

Moeda da Copa de 2014

2010

Moeda da Copa de 2010

2006

Moeda da Copa de 2006

2002

Moeda da Copa de 2002

1998

Moeda da Copa de 1998

1994

Moeda da Copa de 1994

1990

Moeda da Copa de 1990

1986

Moedas da Copa de 1986

1982

Moedas da Copa de 1982

1978

Moedas da Copa de 1978

1974

Moedas da Copa de 1974

Ranking da CBF com ordem em 2013 na Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda

Ranking Oficial da CBF de 2013

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a nova atualização de seu ranking oficial de clubes, apresentado uma vez a cada ano, sempre em dezembro.

Esta é a segunda versão do formato, contemplando os últimos cinco anos, com pesos diferentes, com vantagem para os mais recentes. Veja o sistema aqui.

O Náutico, apesar do rebaixamento, se beneficiou da pontuação conferida aos vinte participantes da elite nacional e agora é o clube pernambucano com a melhor posição na lista, pela primeira vez na sua história.

O Timbu subiu ao 21º lugar, uma posição acima do ranking passado. Com 7.557 pontos, abriu 817 de vantagem sobre o rival o Sport. O Leão, apesar do acesso na segunda divisão, despencou cinco colocações, agora em 24º, com 6.740.

Campeão da Série C, o Santa ganhou só três lugares, uma vez que a pontuação da terceirona é baixa. Soma 3.091, menos da metade dos rivais. O cenário coral deverá mudar em 2014, com a provável subida de várias posições, na Série B.

Outros pernambucanos na lista: Salgueiro (47º, 2.874 pts), Central (94º, 564 pts), Ypiranga (107º, 459 pts), Petrolina (158º, 204 pts), Porto (182º, 153 pts).

Confira a lista completa da CBF, com 221 equipes, clicando aqui.

Relembre o ranking de 2012.