Irregularidade no Arruda posta à prova mais uma vez pelo Santa Cruz

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz x Chã Grande. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Há algumas rodadas o Santa Cruz perseguia o Náutico na corrida pela liderança do Estadual. Vitória alvirrubra, vitória tricolor. Na quarta, mais um triunfo do Náutico. Também no Recife, mas na noite desta quinta, esperava-se um novo rendimento positivo do bicampeão pernambucano diante do Chã Grande.

Com mais confiança e, sobretudo, apoio do torcedor, os corais tentaram partir para o tudo ou nada. Desta vez, contudo, o ferrolho do interior funcionou bem.

Deixou uma estrondosa vaia para o time de Marcelo Martelotte, com o segundo revés diante de um time do interior em casa. O Arruda, palco também da eliminação no Nordestáo, ainda não se tornou no ponto forte do Santa este ano.

O Chã Grande não se intimidou no José do Rego Maciel com 13.121 pessoas. Esta foi a segunda apresentação do caçula do Estadual no Mundão. Num amistoso em 16 de janeiro o Santa com a sua formação titular ficou no 1 x 1.

À vera foi ainda melhor para a Raposa, que venceu por 1 x 0, numa penalidade cobrada por “Jhulliam” aos 39 minutos do 1º tempo. E o time ainda jogaria meia hora com um a menos, com o próprio Jhulliam expulso por fazer cera.

Natan fez falta. Herói na última segunda, Jefferson Maranhão pouco produziu. O ataque, outro destaque recente, passou em branco. Dênis Marques não finalizou uma vez sequer no primeiro tempo, num indício do quanto a bola foi mal conduzida. Caça-Rato acertou a trave, arriscou uma bike e ficou nisso.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz x Chã Grande. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A utópica culpa do Diario de Pernambuco pela má fase do Sport

Nota oficial do Sport contra o Diario de Pernambuco em 14 de março de 2013

A culpa da má fase do time de futebol do Sport e dos públicos reduzidos nesta temporada é da editoria de esportes do Diario de Pernambuco. É o que acredita a diretoria do Leão, que divulgou duas notas oficiais apontando o jornal como o principal culpado deste momento. Leia aqui e aqui.

Primeiro, a miopia, ao não enxergar o esvaziado campeonato estadual deste ano, com a menor média desde 2007, com públicos reduzidos também nos Aflitos e no Arruda. Não por uma manchete, mas por algo bem mais amplo, com nível técnico, violência, proibição das organizadas etc.

Indo além. É culpa do jornal que a diretoria de um clube superavitário, com R$ 10 milhões em caixa do último ano e projeção de R$ 50 mi para 2013, não gere um rendimento competitivo diante de adversários com receita 50 vezes menor?

É culpa do tradicional Diario que um presidente exponha um lobby pago para empurrar um jogador na Seleção, humilhando a torcida com o episódio?

É culpa do jornal que os rivais do Rubro-negro no Recife, com orçamento mais modestos, consigam resultados satisfatórios no Estadual? Mesmo com um retrospecto histórico melhor, o Sport espera a mesma análise? Me parece natural uma cobrança condizente com o poder econômico e midiático do clube.

Uma cobrança que não é aceita pela gestão nem da própria torcida, ao limitar os espaços no estádio para impedir qualquer tipo de manifestação nas partidas.

E o que dizer do elenco, com peças com rendimento muito abaixo dos salários pagos pelo clube, os maiores da região? Culpa de quem escreve ou de quem contratou e não demonstra o mesmo comando na cobrança em campo?

Um volante jogando na zaga, um volante como lateral e atacante como meia. Culpa de quem escala ou de quem relata o fato em textos periódicos?

É culpa dos profissionais do Diario, sempre no dia a dia do clube, que o Sport troque de diretoria em menos de dois meses de gestão? E por aí vai…

Me parece mais uma transferência descabida de culpa por parte do Leão. Ao Sport, há uma necessidade clara de melhora. Resta trabalhar para isso. Uma nota oficial desse tipo não vai fazer ninguém se dedicar mais na Ilha…

Novo apagão leonino no reencontro com Sérgio Guedes

Pernambucano 2013, 2º turno: Petrolina 0x0 Sport. Foto: Ivan Cruz/Esp DP/D. A Press

Uma noite acéfala do Sport em Petrolina. Impressionou a falta de criatividade da equipe rubro-negra na (re) estreia do técnico Sérgio Guedes. Nada de jogadas trabalhadas, tabela, enfiadas de bola, articulação.

Diante da Fera, um arremedo de time mostrou ao treinador que o trabalho será enorme para deixar a equipe competitiva. Salvo uma atuação fortuita, o rendimento geral vem sendo abaixo da crítica desde a eliminação do Nordestão.

No primeiro tempo, duas chances, em gols pertidos por Marcos Aurélio e Roger, que teve tudo para marcar, mas acertou o goleiro deitado na grama.

Enquanto isso, Magrão vinha sendo o melhor em campo, praticando boas defesas, uma vez que o time da casa forçou algumas vezes em bolas alçadas.

O Sport parecia “aceitar” a marcação. Marcos Aurélio, jogando mais recuado, caiu de produção. Não é a peça ideal para a criação. É mais agudo.

Acabou sacrificado, substituído pelo estreante Lucas Lima. Na etapa final, o mesmo cenário. Para ser justo, o Leão até melhorou um pouquinho. Tentou criar. Nos minutos finais, Cicinho, Matheus e Rithelly perderam boas chances.

Numa avaliação geral na noite desta quarta-feira, insuficiente. Basta dizer que o empate em 0 x 0 foi com o outrora saco de pancadas do Estadual.

No domingo, o Sport tentará manter a invencibilidade diante no Náutico na Ilha, que se arrasta desde 2004. Pelo atual nível das equipes, terá que se superar…

Pernambucano 2013, 2º turno: Petrolina 0x0 Sport. Foto: Ivan Cruz/Esp DP/D. A Press

Elton, Rogério e o impressionante poder de fogo alvirrubro antes do clássico

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 3x0 Porto. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O encaixe da dupla foi rápido, bem antes do previsto. O rendimento foi melhor do que se imaginava. Foi não. Vem sendo, pois tornou-se uma rotina comum. Elton balança as redes e no mesmo jogo Rogério também deixa a sua marca.

Desde o primeiro turno do Estadual os atletas registram bons números. Neste segundo, o turno que realmente importa, os atacantes alvirrubros arrancaram.

O baiano Elton finalizou de forma certeira nas seis partidas realizadas até aqui nesta fase. Atropelou todos na tabela de artilheiros. Em onze jogos, treze gols. Nesta noite, mandou para as redes numa penalidade.

Na vice-artilharia, Rogério. Em 2012, no Campeonato Brasileiro, era um jogador arisco, abrindo espaços de forma rápida. Tinha o centroavante Kieza como objetivo para o passe final. Nesta temporada, o protagonismo.

Passou a finalizar, uma deficiência crônica há bem pouco tempo, a acertar e marcar belos gols. Na noite desta quarta, mais dois. Em nove jogos, dez gols. Na goleada por 3 x 0 sobre o Porto, em Rosa e Silva, a dupla chegou a 23 gols.

Na partida na qual o time caruaruense tentou marcar forte, sem sucesso, a expectativa era sobre a volta do meia Martinez, com a braçadeira de capitão. Foi mais um a colaborar com a turma lá da frente. Atrás, nenhum gol há três jogos.

Agora, o líder Náutico terá o clássico pela frente. Na Ilha do Retiro, um confronto para referendar o poder de fogo dos Aflitos. Os números são animadores.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 3x0 Porto. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Caixa de Pandora da Arena será aberta

Caixa preta

O maior mistério sobre a preparação pernambucana para a Copa do Mundo de 2014 é, sem dúvida alguma, o custo final da Arena Pernambuco.

Por mais que o empreendimento tenha passado por um profundo processo de aceleração para antecipar a obra em oito meses, modificando vários aspectos do projeto, o gasto divulgado segue apontado para o valor original, de R$ 532 milhões. Trata-se de um orçamento com a base de maio de 2009, quando o complexo foi lançado. Na prática, o custo já é muito maior. Sob especulação.

Porém, finalmente o governo do estado apontou um prazo para revelar o cursto real. A tendência é que a engenharia financeira da parceria público-privada seja concluída no fim de junho, abrindo a caixa-preta sobre o orçamento absoluto. Comissões governistas já estão levando os (muitos) serviços extras.

A data foi estipulada no prazo de trinta dias após o início da operação oficial, agendada para 27 de maio, com o estádio sob tutela da Fifa visando a Copa das Confederações. Apenas com os reajustes regulares do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, a arena irá sair por R$ 610 milhões.

Ainda sem o futuro dado, o valor da construção e reforma dos doze estádios do Mundial já está 51% maior que o previsto. De R$ 5,3 bilhões para R$ 8 bilhões. Como curiosidade, o gasto da obra em São Lourenço ficaria em torno de R$ 921 milhões com o mesmo percentual nacional. É para tanto? Saberemos em breve.

Campeonatos estaduais esvaziados país afora, uma lacuna em busca de solução

Médias dos campeonatos estaduais em 2012. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

O elevado número de transmissões de ligas europeias na televisão brasileira escancara cada vez mais o estágio dos campeonatos estaduais acerca do interesse do público. Com raras exceções, os certames levam pouquíssimos torcedores aos jogos. Num estudo mais amplo, os dados assustam.

O borderô oficial dos 2.090 jogos das dezenove competições estaduais em 2012 somaram 6,8 milhões de torcedores, com média de 3.273. No ano passado, Pernambuco se destacou, com a maior média e o maior público absoluto.

Este ano, devido a uma série de fatores, o índice deve cair bastante, derrubando de vez os índices gerais, pois não houve uma mudança no perfil fora daqui. O último Pernambucano correspondeu a 18% do público total dos estaduais.

Dos 27 torneios, em oito não foi possível obter os dados junto às federações, mostrando a organização, com caráter semiamador em alguns. No caso, Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima. e Tocantins. Apenas 14 campeonatos passaram de mil pessoas por jogo! Pífio.

Enquanto as federações lutam para não largar o osso, os torcedores optam por novos produtos do futebol. Como remodelar os torneios sem abrir mão da tradição, sem a extinção? Eis o desafio, da FPF à federação amapaense.

Ainda sem arrancar, Estadual ultrapassa marca de R$ 2 milhões em arrecadação

5ª rodada do 2º turno do Pernambucano 2013: Náutico 3x0 Belo Jardim (Bernardo Dantas), Sport 2x0 Porto (Ricardo Fernandes) e Santa Cruz 2x0 Central (Ricardo Fernandes), com fotos do DP/D.A Press

As três partidas no Recife entre sábado e segunda-feira reuniram trinta mil pessoas nos Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda. Um índice mediano para as edições subsidiadas do Estadual. Não foram poucos os clarões nas arquibancadas. Alheio a isso, o Santa segue firme em primeiro na disputa das multidões.

Casa cheia mesmo segue como utopia no Campeonato Pernambucano. Até agora, a soma dos dois turnos levou 345.971 torcedores, com média de 5.241 pessoas, levemente maior que na rodada anterior. A mais baixa desde 2007.

Somente após 66 jogos a arrecadação bruta desta temporada conseguiu ultrapassar os dois milhões de reais. Em dados exatos, um montante de R$ 2.272.132. Parece muito? Para o futebol local, não é. O dado resulta no baixo índice de R$ 34.426. No ano passado essa média atingiu R$ 89.761.

Confira as cinco maiores médias de público do Pernambucano de 2013.

1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante)
Total: 39.772
Média: 13.257
Contra intermediários (3) – T: 39.772 / M: 13.257

2º) Sport (3 jogos como mandante)
Total: 25.426
Média: 8.475
Contra intermediários (3) – T: 25.426 / M: 8.475

3º) Salgueiro (3 jogos como mandante)
Total: 24.198 17.710
Média: 8.066

4º) Náutico (7 jogos como mandante)
Total: 50.516
Média: 7.216
Contra intermediários (7) – T: 50.516 / M: 7.216

5º) Central (6 jogos como mandante)
Total: 40.627
Média: 6.771

Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2012 aqui.

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (5)

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutic 3x0 Belo Jardim. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Foram assinaladas três penalidades máximas na quinta rodada do Estadual.

Elton marcou de pênalti para o Náutico, estabelecendo um triplo empate na liderança do ranking, ao lado do Gavião e do Cangaceiro.

Confira a atualização dos rankings dos pênaltis e dos cartões vermelhos do Pernambucano 2013. Os dados são apenas do 2º turno, com os doze clubes.

Pênaltis a favor (15)
3 pênaltis – Porto, Náutico e Serra Talhada
2 pênaltis – Sport e Ypiranga
1 pênalti – Petrolina e Belo Jardim
Nenhum pênalti – Santa Cruz, Central, Chã Grande, Pesqueira e Salgueiro

Pênaltis cometidos
3 pênaltis – Ypiranga, Serra Talhada e Belo Jardim
2 pênaltis – Salgueiro e Petrolina
1 pênalti – Porto e Chã Grande
Nenhum pênalti – Sport, Náutico, Santa Cruz, Pesqueira, Central

Observações
Sport desperdiçou 1 penalidade
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada defendeu 1 cobrança
Salgueiro defendeu 1 cobrança

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Náutico – 2 adversários expulsos; nenhum cartão vermelho
2º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
3º) Sport – nenhum adversário expulso, 1 cartão vermelho

Confira as edições anteriores dos rankings: 2009, 2010, 2011 e 2012.

Pernambucano em 2 linhas – 5ª/2013

5ª rodada do 2º turno do Pernambucano 2013: Náutico 3x0 Belo Jardim (Bernardo Dantas), Sport 2x0 Porto (Ricardo Fernandes) e Santa Cruz 2x0 Central (Ricardo Fernandes), com fotos do DP/D.A Press

Pela primeira vez neste Estadual os três grandes clubes do Recife jogaram em casa. Seguindo à risca a nova determinação de segurança, um jogo por dia, com o roteiro incluindo sábado, domingo e segunda-feira.

Sem surpresas, o trio de ferro venceu, sem sofrer gols. Assim, Náutico, Sport e Santa consolidaram o G4, abrindo uma margem e deixando o óbvio mais uma vez, com apenas uma vaga aberta. Algum favorito no interior?

Foram 14 gols na quinta rodada da fase principal do #PE2013, com média de 2,33 por jogo. No geral são 170 tentos em 66 partidas, com índice de 2,57.

Na artilharia, Elton. Disparado. O atacante ainda não passou em branco no turno, anotando mais duas vezes. No total, doze gols em dez partidas.

Náutico 3 x 0 Belo Jardim – De novo, Elton e Rogério. Timbu abriu a rodada garantindo de cara a liderança, sem maiores problemas diante do Calango.

Sport 2 x 0 Porto – Jogo morno na Ilha, ainda em crise, time, torcida e presidente. Mesmo assim, um triunfo importante para elevar o Leão ao G4.

Salgueiro 1 x 2 Chã Grande – Virada incrível da Raposa nos minutos finais. Perdia até os 41 minutos do segundo tempo. Jaime e Jhulliam marcaram.

Ypiranga 2 x 1 Serra Talhada – De virada, com gols de Diogo e Danúbio, a Máquina virou o placar e se meteu n G4, surpreendendo, já na mesta do torneio.

Petrolina 1 x 0 Pesqueira – Gol solitário da Fera, no último lance da partida. Julinho mandou para as redes aos 47 do 2º tempo. Deixou o clube na briga.

Santa Cruz 2 x 0 Central – Coletivamente melhor em relação a outras partidas, o Santa acabou vencendo com dois gols de um nome da base: Maranhão.

Confira a tabela da competição clicando aqui.

Destaque da rodada: Ataque timbu, com 22 gols em apenas 5 rodadas.

Carcaça da rodada: Torcida do Sport, com média bem abaixo de seu histórico.

Classificação do Pernambucano 2013 na 5ª rodada do 2º turno. Crédito: Superesportes

Mais um baixinho da base coral resolve para o Santa Cruz

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz x Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Santa segue na cola do rival alvirrubro em busca da liderança do Estadual. Com mais uma vitória na conta, a quarta, o bicampeão pernambucano chegou aos mesmos doze pontos do Timbu, consolidando o lugar no G4. Na incomum noite desta segunda, o Tricolor recebeu o Central no Mundão e venceu por 2 x 0.

Nada de Dênis Marques, em branco desta vez. Nem Caça-Rato, suspenso. DM9 e CR7 à parte, coube ao jovem meia Jefferson Maranhão definir o placar. Profissional há um quase dois anos, o baixinho de 19 ans e apenas 1,61m viveu provavelmente a sua melhor jornada com o uniforme tricolor.

Oriundo da base, o atleta da pequena Coelho Neto, no interior maranhense, marcou duas vezes no Arruda. Foi um gigante. O primeiro gol saiu aos 18, num belo passe de Luciano Sorriso, que tocou por cima, se aproveitando da linha burra da zaga alvinegra. Livre, o meia tocou com tranquilidade para festejar.

Aos 40, numa cobrança de falta com cara de cruzamento, contou de novo com a colaboração da zaga. A bola foi direto para as redes. No segundo tempo, Dênis Marques continuou insistindo bastante, mas parou no goleiro Rodrigão.

Já a Patativa deu sequência à má fase, oscilando em relação ao primeiro turno. Teve duas chances, com boas defesas de Tiago Cardoso. E só. A noite era mesmo de Jefferson, apenas quatro centímetros mais alto que Renatinho.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz x Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press