Estadual caminha para ser o mais vazio na era do Todos com a Nota

Pernambucano 2013, 2º turno: Sport 1x1 Pesqueira. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

A média de público do campeonato estadual segue em baixa nesta temporada. Na Ilha do Retiro, no único jogo no Recife nesta rodada, foram apenas 9.423 torcedores. Ou seja, em duas partidas em casa o Leão não colocou sequer dez mil pessoas numa apresentação. No geral, o borderô contabiliza 305.651 torcedores em 60 jogos, com uma média de 5.094 pessoas.

A última vez na qual o certame registrou um número tão ruim foi em 2007, com 4.509. Curiosamente, aquela foi única edição sem ingressos subsidiados desde 1998, considerando o Todos com a Nota e o Futebol Solidário. Portanto, nessa nova fase do TCN, sob o governo de Eduardo Campos, vivemos a pior edição nas arquibancadas. Confira todas as médias desde 1990 aqui.

Em relação à arrecadação bruta o montante beira os dois milhões. Em dados exatos, R$ 1.977.469, com o baixo índice de R$ 32.957.

Confira as cinco maiores médias de público do Pernambucano de 2013.

1º) Santa Cruz (2 jogos como mandante)
Total: 25.757
Média: 12.878
Contra intermediários (2) – T: 25.757 / M: 12.878

2º) Salgueiro (2 jogos como mandante)
Total: 17.710
Média: 8.855

3º) Sport (2 jogos como mandante)
Total: 16.524
Média: 8.262
Contra intermediários (2) – T: 16.524 / M: 8.262

4º) Náutico (6 jogos como mandante)
Total: 42.721
Média: 7.120
Contra intermediários (6) – T: 42.721 / M: 7.120

5º) Central (6 jogos como mandante)
Total: 40.627
Média: 6.771

Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2012 aqui.

Dicas do misterioso jogo de abertura da Arena Pernambuco, com o Timbu

Arena Pernambuco em março de 2013. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

Há uma certeza sobre o jogo inaugural da Arena Pernambuco. De contato assinado com o consócio, o Náutico estará presente na pioneira partida.  Não, não será em 14 de abril de 2013, data oficial para a abertura do estádio.

Na prática, o primeiro evento, que poderá ter a presença da presidente da república Dilma Rousseff, será uma tarde de visitação ao empreendimento. Para o futebol propriamente dito, com limitação de público sobre os 46.214 lugares, são três datas possíveis no mês de maio.

Dias 12, 19 e 26. Três domingos. Um deles está reservado para a final do Estadual, caso a decisão chegue ao terceiro jogo, com prevê o regulamento.

Se o Náutico alcançar a final, surge a chance da decisão ser levada para a arena, ainda que não seja a ideia inicial. Palavras do secretário do Comitê Gestor de Planejamento Urbano, Silvio Bompastor.

Se a final não for um clássico, algo raríssimo no futebol local, a chance cresce bastante. Considerando uma decisão óbvia, envolvendo dois dos três grandes clubes, haveria de ter uma longa reunião para liberar a partida.

Nem o governo do estado nem o consórcio se mostram muito animados com a abertura do estádio logo com um clássico, sobretudo após as polêmicas aberturas do Mineirão, com Cruzeiro x Atlético-MG, e Castelão, com uma rodada dupla reunindo Ceará e Fortaleza.

O dia 26 de maio é o único dia reservado e confirmado para um evento-teste da Fifa antes da Copa das Confederações. Até lá, um amistoso então? Apenas 30 mil ingressos? Com o Náutico, provavelmente. O mistério está perto do fim.

A partir do dia 27 de maio a arena ficará sob controle da Fifa e só voltará ao traçado ordinário do consórcio após o Festival dos Campeões…

Arena Pernambuco em março de 2013. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (4)

Pernambucan 2013, 2º turno: Serra Talhada 2x2 Belo Jardim. Crédito: Rede Globo/reprodução

Foram quatro pênaltis na quarta rodada do Campeonato Pernambucano, a noite com mais faltas marcadas na grande área até aqui. Três penalidades no mesmo estádio, o Pereirão, em Serra Talhada, sendo para o time da casa e um para o Belo Jardim. No fim, empate. No Lacerdão, Joelson cobrou mais um, colocando o Porto na “liderança”. Desta vez, converteu.

Vale lembrar que os dados são apenas do segundo turno, com os doze clubes.

Pênaltis a favor (12)
3 pênaltis – Porto
2 pênaltis – Sport, Náutico e Serra Talhada
1 pênalti – Ypiranga, Petrolina e Belo Jardim
Nenhum pênalti – Santa Cruz, Central, Chã Grande, Pesqueira e Salgueiro

Pênaltis cometidos
2 pênaltis – Salgueiro, Ypiranga, Serra Talhada, Belo Jardim e Petrolina
1 pênalti – Porto e Chã Grande
Nenhum pênalti – Sport, Náutico, Santa Cruz, Pesqueira, Central

Observações
Sport desperdiçou 1 penalidade
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada defendeu 1 cobrança
Salgueiro defendeu 1 cobrança

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Náutico – 1 adversário expulso; nenhum cartão vermelho
2º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
3º) Sport – nenhum adversário expulso, 1 cartão vermelho

Confira as edições anteriores dos rankings: 2009, 2010, 2011 e 2012.

Pernambucano em 2 linhas – 4ª/2013

4ª rodada do 2º turno do Pernambucano 2013: Salgueiro 0x4 Náutico (Paulo Paiva), Ypiranga 0x2 Santa Cruz (Ricardo Fernandes) e Sport 1x1 Pesqueira (Helder Tavares), com fotos do DP/D.A Press

Mais uma rodada sem uma atuação plena dos grandes clubes do estado. Como nas três anteriores, a 4ª rodada do Pernambucano também registrou um tropeço da capital. Na própria capital, aliás, com o empate do Sport. No interior, a terceira goleada alvirrubra nesta fase. Líder.

O G4 do Pernambucano de 2013 segue bem disputado (por baixo?). Ao todo foram 17 gols na quarta rodada da fase principal do #PE2013, com média de 2,83 por jogo. No geral são 156 tentos em 60 partidas, com índice de 2,6. Na artilharia, Elton. Dois gols no primeiro turno e oito no segundo. Dez ao todo.

Sport 1 x 1 Pesqueira – Mais uma vez o Leão se enroscou num duelo contra uma equipe menor. Desta vez, tropeçou em casa, com mais vaias ao time.

Ypiranga 0 x 2 Santa Cruz – Krauss passou em branco nesta noite para a Máquina. Do outro lado, a dupla foi forte, funcionando em 25 minutos. Decisiva.

Porto 2 x 1 Petrolina – Sem dúvida, o Gavião é a maior surpresa do turno. No primeiro só havia feito um gol. Com gols de Joelson, pegou o elevador até o G4.

Serra Talhada 2 x 2 Belo Jardim – Uma partida com três pênaltis marcados. O Cangaceiro perdeu uma chance daquelas de se manter em 2º lugar.

Chã Grande 1 x 1 Central – Após o bom primeiro turno, a Patativa acumula tropeços nesta fase e vê comprometida a campanha até a semi do Estadual.

Salgueiro 0 x 4 Náutico – Chocolate timbu no Sertão, chegando a incríveis 19 gols no turno, com média de quase cinco por jogo. Arrumando a defesa, dispara.

Confira a tabela da competição clicando aqui.    

Destaque da rodada: Elton. Marcou nos quatro jogos do turno. Até de bike.

Carcaça da rodada: Vadão. Após o tropeço, alegou que seguia “invicto” na Ilha.

Classificação do Pernambucano 2013 na 4ª rodada do 2º turno. Crédito: Superesportes

Implacável, o Náutico impõe ao Salgueiro a sua maior derrota no Cornélio de Barros

Pernambucano 2013, 2º turno: Salgueiro x Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A transformação do estádio Cornélio de Barros em um alçapão com dez mil lugares elevou ao quadrado a força do Salgueiro como mandante.

Se o Carcará já era difícil de ser batido no Sertão, ficou “quase” invencível no cenário local na sua nova casa, erguida em um acordo envolvendo poder público estadual e municipal e a inicitiva privada ao custo de R$ 6 milhões.

No palco inaugurado há um ano o Salgueiro tinha um retrospecto de 25 jogos, com 17 vitórias, 7 empates e apenas 1 derrota, para o Vitória/BA. Ou seja, nenhum adversário pernambucano havia somado três pontos ali. Diante de 8.712 pessoas, o Náutico quebrou essa escrita, com autoridade.

O Timbu não derrotava o Salgueiro fora de casa desde 3 de março de 2010, na antiga versão do estádio, pelo magro 1 x 0. Na noite desta quarta, o ataque voltou a funcionar com força, resultando numa goleada por 4 x 0, mantendo o clube de Rosa e Silva na liderança do turno principal da competição.

Aos 33 minutos, Élton, com uma touca de natação, recebeu de Rogério, avançou a la Phelps e bateu rasteiro. No minuto seguinte, numa bobeira da defesa, Rogério se antecipou e encobriu o goleiro. A vantagem abateu o Carcará, já surpreendido com a saída do meia Clébson para o Remo.

Na etapa final, o meia Giovanni ampliou. Coube a Élton fechar o placar, de bicicleta. Repetiu a bike de Rogério há uma semana. Por sinal, a disputa particular aponta Élton como artilheiro do Estadual com 10 gols, e Rogério como vice, com 7. Ganhar no Cornélio de Barros é difícil. Golear então…

Pernambucano 2013, 2º turno: Salgueiro 0x4 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A latente insegurança da zaga rubro-negra gera novo tropeço

Pernambucano 2013, 2º turno: Sport x Pesqueira. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

No primeiro duelo da história entre Sport e Pesqueira, o Leão bem que tentou entrar nos trilhos. Era conquistar a terceira vitória seguida e tranquilizar o clube. O adversário até parecia indicar o caminho.

A Águia pisava pela primeira vez na Ilha do Retiro. Apesar disso, não se intimidou. Com apenas 9.423 pessoas nas arquibancadas, num desencontro entre apoio e pressão, o confuso Leão de Vadão até buscou o jogo na largada.

A blitz de praxe, mas o gol saiu apenas aos 31 minutos, quando o duelo já estava mais frio. De cabeça, o zagueiro Gabriel abriu o placar.

No intervalo, um lampejo de paz. Que acabou rapidamente, pois aos nove minutos da etapa complementar Jonathan “Balotelli” recebeu sem marcação, avançou livre e bateu de fora da área. Gol do empate em 1 x 1.

O Pesqueira foi mais um time de porte menor balançar as redes na Ilha nesta temporada. Antes, Confiança, Campinense e Serra Talhada. E olhe que o time agrestino até pressionou em busca da virada na noite desta quarta.

Na Ilha do Retiro, a defesa leonina, carente desde a saída de Durval, pode até marcar a favor lá na frente. Mas lá atrás, onde realmente importa, está mais frouxa do que nunca. Considerando que tecnicamente o time pouco produz, além dos gols perdidos pelo ataque, então a coisa está feia…

Pernambucano 2013, 2º turno: Sport x Pesqueira. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

DM9 e CR7, a improvável dupla de ataque do Santa Cruz, vitorioso

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A boa fase de Dênis Marques segue no campeonato estadual. No Otávio Limeira Alves, na Capital da Sulanca, o artilheiro recebeu a bola aos 23 minutos de jogo, num contragolpe em alta velocidade.

Limpou o marcador do Ypiranga e bateu. Foi o seu terceiro gol em quatro jogos no torneio. Àquela altura, na noite desta quarta, a torcida tricolor presente em Santa Cruz do Capibarib já havia comemorado o tento de Flávio Caça-Rato.

Aos 7 minutos, o atacante, um misto de contestação e xodó do povão, recebeu um passe de Natan e tocou com tranquilidade para o gol.

Há mais de um ano o jogador convive com altos e baixos no Arruda. Folclórico pelo nome, e agora também pelo inacreditável cabelo, Caça-Rato, ou “Flávio Recife como divulga o clube, foi adotado por Dênis Marques.

Nas dancinhas nas comemorações dos gols, no empenho em campo. Um apoio importante num setor tão carente no Santa.

Quantos jogadores se candidataram a companheiro de ataque de DM9? Foram vários testes. No fim, apenas Dênis Marques resolvia.

Não que isso tenha mudado. Porém, aos trancos e barrancos Caça-Rato vem tentando ajudar. Desta vez, conseguiu. Sem sustos em um duelo imaginado como difícil e corte de cabelo à parte, Ypiranga 0 x 2 Santa Cruz.

O bicampeão pernambucano está de volta ao G4.

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Torcedor vs clube, clube vs torcedor e o limite dos protestos

Pernambucano 2013, 2º turno: Sport x Pesqueira. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Até que ponto o torcedor tem o direito de protestar contra o time? Pagando ingresso e diante de um futebol mandrake, é impossível ficar em silêncio.

Contudo, mesmo sem qualquer tipo de regra, o xingamento a Roger, usando a deficência visual da filha do atacante para comparar com os seus gols perdidos, ultrapassou bastante essa linha invisível.

Ato de um torcedor estúpido, condenado pelos demais companheiros de arquibancada e elegantemente perdoado pelo jogador.

Na Ilha do Retiro, a temperatura já estava mesmo alta, nada diferente do que já viveram num passado bem recente Náutico e Santa Cruz.

Curiosa foi a resposta do Leão, há pelo menos três jogos limitando com grades um setor do estádio destinado aos sócios, em uma área próxima ao banco de reservas do clube, como mostra o registro do fotógrafo Hélder Tavares, do Diario. Com direito a dois seguranças para manter a “ordem”.

A medida tentar evitar qualquer tipo de protesto. Pode até dar certo, mas acaba passando uma imagem de autoritasimo da direção.

Ou seja, acaba se criando uma nova pergunta…

Até que ponto o clube tem o direito de impedir os protestos de seus torcedores?

Uma verdadeira pista de atletismo para Pernambuco

Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont em 2013. Foto: Polícia Rodoviária Federal

A espera por um nova pista de atletismo no estado durou quase vinte anos.

Inaugurado em 1975, com uma pista de carvão, o Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont, em Boa Viagem, teve sua primeira reforma dezenove anos depois, em 1994, na instalação do piso roberdan, com placas de borracha.

Pouco tempos depois, a pista de 4.331 metros quadrados ficou desatualizada em relação ao alto padrão definido pela a federação internacional de atletismo, a IAAF. Fora as placas que envelheceram e passaram a descolar.

Foram muitas as promessas de reformas desde então. Mais de uma dezena, com certeza. Propostas, orçamentos, reuniões, sempre terminando no limbo.

Passados mais dezenove anos, curiosamente, enfim Pernambuco ganha uma pista de atletismo com estrutura para a prática visando o alto rendimento

A pista sintética SBR, feita de poliuretano, já está sendo usada pelos atletas.

É o ponto de partida para a ampla reforma do Santos Dumont, selecionado para ser um dos 176 pontos de pré-treinamento da Olimpíada de 2016 (veja aqui).

Que a nova pista seja bem cuidada, bem utilizada e que uma eventual reforma não dure mais dezenove anos…

Pernambuco e Fifa falando a mesma língua, por caminhos diferentes

Visita de Jérôme Valcke na Arena Pernambuco em 5 de março de 2013. Foto: Teresa Maia/DP/D.A.Press

O sol forte colaborou para a visita de Jérôme Valcke à Arena Pernambuco. O secretário-geral da Fifa chegou no canteiro de obras por volta de 12h desta terça. Veio de carro, com o caminho aberto por batedores, naturalmente.

Do Aeroporto Internacional dos Guararapes, encarou as Avenidas Mascarenhas de Morais e Abdias de Carvalho e as rododvias BR-232 e BR-408. Na segunda a cidade havia tido um dia de caos, com vias travadas apás a volta da chuva, relembrando pela enésima vez a precária condição viária da metrópole.

Paralelamente a isso, o governador Eduardo Campos e o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio, realizavam um sobrevoo no canteiro a bordo de um helicóptero, sem qualquer chance de imprevisto ao destino. No solo, o encontro. Aos gestores locais, o tempo bom realmente ajudou na inspeção oficial da Fifa, sobretudo ao “produto” divulgado para o público.

Valcke, aliás, optou por não comentar desta vez sobre mobilidade urbana com a imprensa. Argumentou que não havia tido acesso aos relatórios àquela altura.

Na Suíça, certamente teve. Mas uma reunião posterior acertaria os ponteiros com o governador, que não conseguia esconder a satisfação o grau de avanço da arena, que correu bastante para cumprir os prazos e passar de 90%.

Insistindo novamente na mobilidade urbana, esta aparece como o principal desafio local tanto na Copa das Confederações quanto na Copa do Mundo.

Há a certeza de que teremos feriados, que diminuirão consideravelmente a quantidade de carros nas ruas, até porque a Região Metropolitana do Recife conta com inacreditáveis 1.115.461 veículos registrados.

Contudo, os discursos, tanto no inglês fluente do francês Valcke quanto no português carregado de sotaque de Eduardo, direcionam o legado do estado para a infraestrutura viária, à acessibilidade. Só na Copa das Confederações o investimento em mobilidade chega a R$ 1,2 bilhão. Sem os incrementos.

A Arena Pernambuco já é uma realidade. Dentro de quarenta dias deve acontecer a sua inauguração, apesar do lampejo de cobrança do executivo da Fifa em relação ao gramado. Nesta segunda visita do secretário-geral da entidade que comanda o futebol, o supracitado tema central, notório, ficou nos bastidores. Mas os representantes de Pernambuco e da Fifa se entenderam.

Nesta apressada reta final, o momento aponta um discurso afinado, seja lá qual for a língua, do caminho traçado. O interesse vai do Recife a Zurique.Visita de Jérôme Valcke na Arena Pernambuco em 5 de março de 2013. Foto: Teresa Maia/DP/D.A.Press