Lançado através de pequenas canetas direto das arquibancadas, o laser se transformou num péssimo exemplo de comportamento do torcedor nos jogos de futebol do país.
O laser, com a mira apontada quase sempre nos olhos dos jogadores, sobretudo nos goleiros, é prejudicial à saúde. É o ponto fundamental para descaracterizar a ação.
O feixe de luz atravessa a córnea, passando pelo cristalino até atingir à retina. Ou seja, não tem nada de catimba, provocação, rivalidade etc.
O veto, que vinha sendo controlado pela segurança nos estádios, quando um torcedor era identificado praticando a ação, agora deverá aumentar.
O projeto de Lei nº 393/2011 visa proibir o uso de caneta laser (laser point), ou qualquer outro objeto similar, em todos os estádios pernambucanos.
O projeto já foi parcialmente aprovado na Assembleia Legislativa do estado.
A punição ocorreria em dois tempos. Ao ser flagrado na primeira vez, o torcedor receberia uma advertência. Na segunda, multa de até R$ 10 mil… Fim do Jedi.
Para evitar surpresas com as bolas oficiais, como a Jabulani, só treinando bastante…
Desde o início da temporada, os clubes pernambucanos vêm jogando com a bola S11, da Penalty, o modelo oficial do Estadual. Tem a cor rosa.
Agora, com o início da Copa do Brasil, a bola oficial será a T90 Strike, da Nike. Azul.
Portanto, treinamentos específicos nos Aflitos, no Arruda e na Ilha do Retiro com os dois tipos. Na dianteira da fila, atacantes, cobradores de falta e, sobretudo, goleiros…
A bola do mata-mata nacional custa R$ 59. Descrição: “A bola da Copa do Brasil foi utilizada na última Série A. O produto, costurado à máquina, é confeccionado em laminado, com 32 gols. Tem câmara em butil, que garante maior retenção do ar.”
A bola do Pernambucano custa R$ 49,90. “É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.
Uma terceira bola deverá fazer parte da rotina dos clubes durante o Brasileirão, uma vez que a Nike costuma lançar novos modelos no segundo semestre.
Pesquisas quantitativas, média de público e, agora, audiência na televisão.
Assunto suficiente para fomentar debates sobre a participação das torcidas do estado.
Os dados oficiais do Ibope em relação à audiência local na TV costumam ser divulgados publicamente em doses homeopáticas.
No entanto, as emissoras contam com estudos completos para “consumo interno”.
Neste post, gráficos do plano comercial elaborado pela Rede Globo Nordeste para o Estadual de 2012, com os dados da transmissão da última edição (veja aqui).
O Sport aparece sete vezes no top ten, nos sete primeiros lugares. O Santa Cruz vem em seguida, com cinco partidas. Em terceiro, o Náutico, com quatro.
Na última decisão, 28% dos 3,7 milhões de habitantes do Grande Recife ficaram diante do televisor na partida que deu o título aos corais. Fora os 62 mil presentes no Arruda.
Na média, os jogos do Pernambucano são acompanhados por 526 mil pessoas…
Dos 22 jogos do Estadual já exibidos ao vivo na telinha neste ano, entre sinal aberto e ppv, duas partidas tiveram os números de audiência revelados na web.
Náutico, Santa Cruz e Sport já jogaram oito vezes com o mando de campo no Estadual.
O blog vem acompanhando rodada a rodada a média de público da competição, considerando os dados absolutos (veja aqui).
Esse post, contudo, vai focar apenas o público pagante. A alta média do Campeonato Pernambucano de 2012 foi tema de um debate no programa Redação SporTV.
“Acho que (o TCN) distorce um pouco. Eu não sou contra, não, mas a gente fica sem saber realmente o quanto o torcedor tiraria do bolso se tivesse que assistir ao jogo”
Esse foi o questionamento de um dos jornalistas presentes na mesa, André Fontenelle, chefe de redação do SporTV em São Paulo (veja aqui).
Eis os dados dos grandes clubes considerando somente a arquibancada “paga”.
Santa Cruz
Público pagante: 89.656 pessoas
Média: 11.207 (44,5% do público total)
Renda: R$ 1.465.265
Média do bilhete: R$ 16,34
Sport
Público pagante: 65.570 pessoas
Média: 8.196 (46,9% do público total)
Renda: R$ 1.055.240
Média do bilhete: R$ 16,09
Náutico
Público pagante: 24.384 pessoas
Média: 3.048 (27,1% do público total)
Renda: R$ 451.470
Média do bilhete: R$ 18,51
Vamos a algumas observações sobre os números, disponíveis no site oficial da FPF.
1) A média coral seria alta de todo jeito, em qualquer torneio regional do país.
2) O Rubro-negro teve a maior participação de público pagante no número total.
3) O ingresso praticado nos Aflitos é o mais caro da capital. Dois reais a mais.
4) O mais importante. Os números acima devem ser analisados com a ponderação de que ainda há uma gama enorme de torcedores que vão através do Todos com a Nota.
Nada indica que todos esses torcedores deixariam de ir aos jogos. Em 2007, na única edição sem subsídio desde 1998, devido à transição do Futebol Solidário para o Todos com a Nota (TCN), o torneio acabou sendo realizado apenas com ingressos pagos.
A média do Sport foi de 18.824, seguido por Santa (8.812) e Náutico (7.176). Portanto, a promoção não pode ser apontada como desculpa para o fiasco de outros Estaduais…
A final do Estadual está marcada para o dia 13 de maio. O tempo de preparação para a Série C será de duas semanas. Depois, 18 jogos na primeira fase.
Com um calendário mais digno na competição, Santa Cruz e Salgueiro serão os representantes pernambucanos na Terceirona, com quatro vagas à Série B de 2013.
A CBF publicou nesta segunda-feira a tabela básica do torneio, cuja fase inicial vai até 23 de setembro. Serão quatro meses de disputa. Depois, mata-mata (veja aqui).
Algoz na Série D 2010, o Guarany de Sobral visitará o Santa na estreia, no Arruda. Já o Carcará começa voando para longe, até o Acre, para enfrentar o Rio Branco.
Santa e Salgueiro estão no grupo A, ao lado de Guarany/CE, Paysandu/PA, Luverdense/MT, Fortaleza/CE, Águia/PA, Cuiabá/MT e Icasa/CE.
Não havia dúvida alguma de que a volta do Campeonato do Nordeste ao calendário oficial da CBF acabaria modificando a estrutura do Estadual.
Nenhum matemático conseguiria encontrar a solução para colocar um arrastado certame local com 26 datas ao lado do regional antes do início do Brasileiro, em maio.
Inicialmente, há três meses, se pensou num número mais enxuto de clubes no Pernambucano, com dois turnos (veja aqui).
Agora, se fala em 14 times, mas com turno único. Nos dois casos, menos partidas na tabela, além da presença do retorno do Nordestão, garantido via acordo judicial entre Liga do Nordeste e CBF por pelo menos uma década.
Por sinal, este é o tema da nova enquete do blog… Participe!
Você é a favor da redução do número de jogos no Estadual para a implantação do Nordestão no primeiro semestre de 2013?
Se não fosse a expulsão do volane Pio, do Salgueiro, após a agressão sobre o ala Renatinho, do Santa, a atualização do ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos do Estadual contaria com os mesmos dados da rodada anterior.
Nenhuma penalidade foi marcada nesta 16ª rodada. Confira as duas listas.
Pênaltis a favor (36)
5 pênalti – Serra Talhada
4 pênaltis – Santa Cruz, Porto, Petrolina e Central
3 pênaltis – Sport, Náutico e América
2 pênaltis – Salgueiro e Araripina
1 pênalti – Belo Jardim e Ypiranga
Pênaltis cometidos
7 pênaltis – Araripina
4 pênaltis – Belo Jardim e Serra Talhada
3 pênaltis – Ypiranga, Sport, América e Santa Cruz
2 pênaltis – Central, Porto, Salgueiro e Náutico
1 pênalti – Petrolina
Observações
América defendeu 1 pênalti e perdeu 2 pênaltis
Araripina defendeu 1 pênalti e perdeu 1 pênalti
Belo Jardim defendeu 1 pênalti
Central defendeu 1 cobrança e 1 perdeu pênalti
Náutico defendeu 1 cobrança
Petrolina perdeu 1 pênalti
Porto perdeu 1 pênalti
Santa Cruz perdeu 2 pênaltis
Serra Talhada desperdiçou 1 pênalti e defendeu 1 pênalti
Sport defendeu 1 cobrança
Ypiranga defendeu 2 cobranças
Cartões vermelhos (só para os grandes)
1º) Santa Cruz – 6 adversários expulsos; 1 jogador recebeu o vermelho
2º) Náutico – 4 adversários expulsos; 2 jogadores receberam o vermelho
3º) Sport – 3 adversários expulsos; 2 jogadores receberam o vermelho
Uma situação curiosa nas arquibancadas deste Estadual.
Os maiores públicos no Recife, desconsiderando os clássicos, pertencem ao Santa Cruz, que neste domingo, diante do Salgueiro, levou 28 mil pessoas ao Arruda.
Confira a imagem acima numa resolução maior clicando aqui.
Foi a segunda vez que os corais cravaram um público deste tamanho diante de times intermediários. Já o Sport, se não vem lotando a Ilha até aqui, é o único time da capital que jogou com públicos acima de dez mil pessoas fora do Recife.
Contra o Central, 12 mil em Caruaru. Contra o América, 10 mil em Paulista.
Multidões à parte, o Tricolor ultrapassou a expressiva barreira de 200 mil pessoas nesta 16ª rodada e segue imbatível na corrida pela melhor média da competição.
Ao todo, o Pernambucano já levou 813. 857 torcedores aos estádios em 95 jogos. O índice registrou um aumento de 8.528 para 8.566.
Para superar a marca geral de 2011 é preciso chegar à média de 8.549 pessoas por jogo. Faltam 365.905 torcedores nos próximos 43 jogos. Meta em 68%.
Em relação à arrecadação, a bilheteria gerou R$ 6.859.200, com um índice de R$ 72.202. Da renda bruta da competição, a FPF fica com 6%. A federação já garantiu R$ 411.552.
1º) Santa Cruz (8 jogos como mandante)
Total: 201.032
Média: 25.129
Contra intermediários (7) – T: 155.923 / M: 22.274
2º) Sport (8 jogos)
Total: 139.624
Média: 17.453
Contra intermediários (7) – T: 115.007 / M: 16.429
Desacordado em campo, o zagueiro rubro-negro Bruno Aguiar precisou ser socorrido numa ambulância no estádio Ademir Cunha, ali mesmo no gramado. Passa bem.
Enquanto isso, a arbitragem do Estadual segue na UTI. Não responde a estímulos. Não apresenta mudança no quadro clínico (técnico). A cada fim de semana, um novo agravante, como o do assistente Wilton Lins, no estádio Paulo Coelho, em Petrolina.
A eutanásia da Comissão Estadual de Arbitragem (Ceaf-PE) parece questão de tempo. Ou alguém imagina o quadro local na fase final da competição…?
Saúde do apito à parte, a 16ª rodada do #PE2012 registrou 15 gols em seis partidas, com média de 2,5. O torneio chegou a 239 gols em 95 partidas. A média segue em 2,51.
Hoje, as semifinais seriam Sport x Santa Cruz e Salgueiro x Náutico.
Em nova cobrança de falta, o meia Marcelinho Paraíba ampliou a sua marca na artilharia isolada da competição, agora com dez gols.
América 2 x 4 Sport – O Leão bem que tentou estabelecer uma goleada no sábado, mas o Mequinha aproveitou as falhas da zaga rubro-negra e não deixou.
Santa Cruz 2 x 0 Salgueiro – Terceira vitória seguida, em competições distintas, com direito a testes realizados por Zé Teodoro. Variações para o mata-mata?
Petrolina 1 x 1 Náutico – Péssima atuação do bandeirinha acabou tirando o foco de uma apresentação sem brilho do Timbu neste ano. Mais uma, é bom lembrar.
Ypiranga 1 x 0 Serra Talhada – Otacílio marcou o gol que colocou a Máquina de Costura em 5º lugar. Vai secar o Santa para sonhar com o G4. Pano pra manga.
Porto 2 x 0 Belo Jardim – Confronto direito contra o rebaixamento. Joelson marcou de cabeça e chegou a 7. Deu sobrevida ao Gavião. Calango tem um jogo a menos.
Araripina 1 x 1 Central – A Patativa vencia até o último minuto do 1º tempo, quando Gideon empatou. Resultado foi ruim para os dois times, fixos no fim da tabela.
As três vitórias sobre os grandes clubes do Recife em seu alçapão e a longa jornada na liderança do Estadual credenciaram o Salgueiro a uma boa apresentação neste domingo.
Um time que marca forte e que sabe aproveitar bem a bola parada. Chegou com status, despertando interesse de todos os lados sobre o seu real poder técnico.
No entanto, encarar o Santa Cruz em um Arruda tomado por um público visto somente em clássicos de outros estados – foram 28.304 tricolores -, não seria tarefa fácil.
Ainda mais se a Cobra Coral entrasse consciente de que o adversário jogaria de igual para igual. Tecnicamente falando, repito.
Pois o Carcará tentou jogar assim. Até assustou, com Clébson. Os 34 pontos na tabela não eram à toa. Neco conhece bem não só o seu plantel como os “rivais” da capital.
Coube a Zé Teodoro colocar a bola no chão, abrir espaços. No meio-campo, Weslley jogou com mais liberdade, tendo três volantes auxiliando o trabalho.
Entre os “cabeças de área”, um termo que hoje em dia soa quase de forma pejorativa à função, estava Léo. Se em algum momento achava-se que ele estava sendo preterido pelo treinador, o jogador vai se afirmando na equipe.
Marca e produz ofensivamente. Abriu o placar, diga-se. Recebeu um passe açucarado de Dênis Marques e, livre na marca do pênalti, completou.
Os dois times já estavam em campo há 40 minutos, com muito equílibrio. Nos descontos, o menino Dutra ampliou, num lance de muita raça, diante de dois marcadores.
No segundo tempo, com direito às entradas de Renatinho e Carlinhos Bala, o Santa comandou as ações, numa afirmação nesta temporada. Vitória coral por 2 x 0.
Compactar a equipe para a fase final é o próximo passo. A vaga está encaminhada…