Resquício do centenário do Clássico dos Clássicos, em uma charge de Samuca, do Diario de Pernambuco.
Infelizmente, a situação é essa mesma… Todo mundo lascado nos gramados. Pelo menos no último fim de semana.
Bora reagir, Pernambuco!
Esportes e números
Resquício do centenário do Clássico dos Clássicos, em uma charge de Samuca, do Diario de Pernambuco.
Infelizmente, a situação é essa mesma… Todo mundo lascado nos gramados. Pelo menos no último fim de semana.
Bora reagir, Pernambuco!
1996 – Maurício Pantera deixa o Santa Cruz rumo ao Compostela, da Espanha. Valor da transação internacional: R$ 1,3 milhão.
2009 – Maurício Pantera deve deixar o Alecrim e acertar com ABC (ambos de Natal/RN). Valor da transação municipal: R$ 10 mil.
Aos 22 anos, o atacante era a maior revelação do Tricolor depois de Rivaldo (exagero?). Tanto que foi o primeiro jogador do clube negociado por mais de R$ 1 milhão. Maurício, que ganhou o apelido pela ‘garra’ em campo, havia sido o artilheiro da Série B de 1996, com 13 gols. E olhe que o Santa sequer chegou nas finais.
Não se adaptou ao frio europeu e retornou rapidamente ao Brasil. Passou por Grêmio e Sport, ainda na Primeira Divisão (veja AQUI). Depois, caiu em desgraça e virou um andarilho da bola.
Os anos passaram… Aquela força ofensiva mostrada no Santa – onde chegou a marcar um gol de bicicleta na Copa SP de Juniores antes daquela Série B – nunca mais voltou.
Aos 36 anos, Pantera ganha uma nova grande chance. Grande para a pretensão de quem parecia não ter mais ambição. Caso deixe o Alecrim e acerte com o rival ABC, o atacante saltará da Série D para a Série B.
Fotos: Arquivo/DP
Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Domingo, 16h. Central, a Patativa do Agreste… Santa Cruz, a Cobra-Coral do Povão… Esse contexto tem bastante história em jogos decisivos envolvendo os dois clubes. E nas mais diversas competições!
Neste domingo, o Alvinegro e o Tricolor vão se enfrentar pela Série D em um jogo tenso que pode valer a classificação antecipada do Central – juntamente com a eliminação precoce dos corais -, quanto o baque dos caruaruense e a sobrevida do Santa.
Mas vamos relembrar outros episódios históricos…
1986 – Os dois rivais decidiram o 3º turno do Campeonato Pernambucano. E o Tricolor levou a melhor, ao vencer no pênaltis por 5 x 4, após um empate por 1 x 1, em um Lacerdão repleto.
A estrela daquela noite foi o goleiro – e eterno ídolo – Birigüi, que salvou o time na prorrogação e ainda defendeu a penalidade do meia Jorge Vinícius. Quatro dias depois, o Tricolor seria o campeão estadual ao segurar o empate sem gols com o Sport, na Ilha do Retiro.
1995 – Os corais armaram uma equipe forte, sob o comando de Fito Neves, com destaque para o volante Zé do Carmo. O time do Arruda foi campeão pernambucano com certa facilidade e entrou na Série B como franco favorito para conquistar uma das duas vagas à elite nacional.
No entanto, a marcha coral parou na última rodada da segunda fase, em 22 de outubro. Cerca de 10 mil torcedores viram uma aguerrida Patativa, dirigida por Ivan Gradim, vencer por 2 x 1 (Everaldo e Jailson), na raça, e se garantir na fase semifinal. O Central acabou em 4º lugar naquela Segundona.
2008 – Novamente com casa cheia (10.941 torcedores), Central e Santa empataram por 0 x 0 pela Série C, em jogo que praticamente eliminou a Patativa, e que deixou o Santa com um pé na fase seguinte (foto maior). Naquela noite de 23 de julho, a Patativa teve tudo para vencer, mas o atacante Marco Antônio bateu mal um pênalti, no 2º tempo. O ex-jogador do Santa foi obrigado a ouvir da multidão coral no tobogã do estádio: “Ô, ô, ô, Marco Antônio é tricolor”. 😯
Posteriormente, os dois clubes foram rebaixados… E agora, em 2009, um novo encontro, desta vez na Série D.
“No futebol não tem varinha mágica não, mas sim trabalho e dedicação”.
A frase acima foi dita nesta segunda-feira pelo técnico Márcio Bittencourt na sua apresentação no Santa Cruz. O mesmo treinador que deixou o clube há 3 meses reclamando bastante da estrutura.
Para colocar panos quentes naquelas declarações, Bittencourt diz ter notado uma evolução no Arruda.
Enfim… Voltando à primeira frase do tópico, trata-se de quase um mantra do técnico.
Na sua primeira passagem no Santa, chegou dizendo isso. Depois, foi para o Náutico. Mesmo com os péssimos resultados (0% de aproveitamento em 5 jogos na Série A), dizia a frase quase diariamente…
Os setoristas que cobrem o Timbu chegaram a articular uma palavrinha com Márcio para que ele dissesse algo diferente! Mas não deu tempo porque ele saiu dos Aflitos. 😯
A 2 jogos do fim da primeira fase da 4ª divisão, Márcio Bittencourt terá que se contradizer, pois ele precisará fazer mágica. O Santa não pode vacilar.
Obs. Não deixe de participar da enquete do blog… O Santa Cruz vai passar da primeira fase da Série D? Opine!
O estádio Arruda silenciado no sábado, na derrota do Santa Cruz diante do Sergipe, por 2 x 1 (veja AQUI), complicou bastante a situação coral na Série D. Para se classificar, o time precisa vencer os dois próximos jogos, e ainda contar um pouco com a sorte.
Para completar, o time terá a difícil missão de encarar o Central em Caruaru, no próximo domingo. Assim, este será o tema da enquete desta semana, se agarrando à esperança dos tricolores. 😯
O Santa Cruz vai conseguir passar da primeira fase na Série D? Opine!
Última enquete: Qual será o resultado do Clássico dos Clássicos Centenário?
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No primeiro jogo do Santa Cruz no Arruda, nesta Série D, foram 45.007 torcedores.
Na noite deste sábado, novamente no Mundão, outros 40.028 corais.
Nas duas partidas, duas frustrações.
A primeira, um empate diante do Central. Arrancado aos 48 minutos do 2º tempo. Uma sobrevida a algo que já parecia estar bem errado…
Após a derrota em Aracaju, o Tricolor entrou em campo hoje com a obrigação de conquistar 3 pontos, para não dificultar a classificação à segunda fase.
Não conseguiu… Mesmo com o apoio gigantesco da torcida, o Santa conseguiu cair em casa. Perdeu para o Sergipe por 2 x 1, com direito a três bolas na trave adversária e um golaço de Juninho.
Não o Juninho do Santa, mas o do Sergipe mesmo, que desempatou o jogo logo aos 4 minutos da etapa final, num lindo chute do meio da rua.
O Juninho tricolor, por sua vez, gerou um ponto final na era Sérgio China.
Ao substituir o meia, que vinha tendo um atuação regular, o técnico foi obrigado a ouvir a seguinte frase do povão revoltado:
“Adeus, China!”
Com apenas 4 pontos em 4 jogos, um adeus muito pior começa a ser desenhado nas repúblicas independentes…
Saiba mais sobre a derrota tricolor AQUI.
Abaixo, a “versão” pernambucana daquela conhecida propaganda da Amanco… Crédito do site www.perronha.blogspot.com.
Na versão original, o vídeo terá que ser atualizado, já que o encanador argentino berra “21 Libertadores”. Como sabemos, o Estudiantes de La Plata faturou o tetra no Mineirão e aumentou o número para 22. 😎
Tem alguma montagem ‘tirando uma onda’ do rival? Mande para o blog!
Mais um post sobre o centenário do Clássico dos Clássicos, que será disputado neste domingo, na Ilha. Trata-se do 3º mais antigo do país.
Abaixo, a lista dos clássicos estaduais mais antigos do país, levando em consideração também a tradição dos principais jogos do Brasil. Por exemplo: Fluminense x Bangu um dia foi considerado clássico (entenda “um dia” como décadas atrás). Hoje não é mais.
1º) Fluminense 6 x 0 Botafogo (Clássivo Vovô), desde 22/10/1905
2º) Grêmio 10 x 0 Internacional (Gre-Nal), 18/07/1909
3º) Náutico 3 x 1 Sport (Clássico dos Clássicos), 25/07/1909
4º) Ponte Preta 1 x 0 Guarani (Dérbi Campineiro), 1911
5º) Fluminense 3 x 2 Flamengo (Fla-Flu ou Clássico das Multidões), 07/07/1912
6º) Botafogo 1 x 0 Flamengo, 13/03/1913 (*)
7º) Santos 6 x 3 Corinthians, 22/06/1913 (*)
8º) Remo 2 x 1 Paysandu (Re-Pa ou Clássico-Rei da Amazônia), 10/06/1914
9º) Santos 7 x 0 Palmeiras (Clássico da Saudade), 03/10/1915
10º) Sport 2 x 0 Santa Cruz (Clássico das Multidões), 06/05/1916
11º) Palmeiras 3 x 0 Corinthians (Derby Paulista), 25/10/1936
12º) Santa Cruz 3 x 0 Náutico (Clássico das Emoções), 29/06/1917
13º) Ceará 2 x 0 Fortaleza (Clássico Rei), 17/12/1918
14º) Cruzeiro 3 x 0 Atlético-MG (Raposa x Galo), 17/04/1921
15º) Vasco 3 x 2 Fluminense (Clássico dos Gigantes), 11/03/1923
16º) Vasco 3 x 1 Botafogo (Clássico em Preto e Branco), 22/04/1923
17º) Vasco 3 x 1 Flamengo (Clássico dos Milhões), 29/04/1923
18º) Figueirense 4 x 3 Avaí, 13/04/1924
19º) Coritiba 6 x 3 Atlético-PR (Atletiba), 08/06/1924
20º) São Paulo 2 x 2 Palmeiras (Choque-Rei), 30/03/1930
21º) Santos 2 x 2 São Paulo (San-São), 11/05/1930
22º) Corinthians 2 x 1 São Paulo (Clássico Majestoso), 25/05/1930
23º) Bahia 3 x 0 Vitória (Ba-Vi), 18/09/1932
(*) – Apesar da tradição, esses jogos não têm uma denominação específica.
Não deu para o Santa Cruz.
O time até teve uma preparação qualificada durante a semana. A viagem para Aracaju, a 501 quilômetros do Recife, foi de avião, mostrando a diferença para os concorrentes, de menor investimento.
Na noite deste sábado, o Tricolor enfrentou o Sergipe no estádio Batistão. Novamente apoiado por sua torcida, que invadiu a capital sergipana (esses aí foram de ônibus mesmo) e dividiu as arquibancadas. O público da partida foi de 3.774 torcedores.
Em campo, porém… É bom lembrar que a primeira fase da Série D é um tiro curto. Apenas seis jogos. Já foram três!
Nesta terceira apresentação, o Santa foi dominado nos primeiros 45 minutos. O Sergipe martelou a meta coral, enquanto o Tricolor não se encontrou em campo. No último lance, Fabinho Cambalhota aproveitou uma bobeira da zaga do Santa e abriu o placar.
No 2º tempo foi o contrário. Os comandados de Sérgio China lutaram muito. Criaram chances e sufocaram o adversário. Mas não conseguiram o empate. Aos 41 minutos, o time ainda teve um gol anulado pelo árbitro, que marcou falta no goleiro após um “bololô” na área. Final: Sergipe 1 x 0 Santa Cruz.
Uma vitória, um empate e uma derrota… Campanha irregular. No próximo sábado, os dois times voltam a se enfrentar, desta vez no Arruda. Casa cheia novamente? Mais do que nunca. O time está precisando bastante.
Frase do atacante Reinaldo após o revés em Aracaju:
“Na hora do momento ruim é que o grupo precisa ter personalidade.” 😯
Abaixo, um registro do fotógrafo Ricardo Fernandes, do Diario, sobre a multidão que encheu o Arruda no sábado. Foram 45.007 torcedores, que viram o empate por 2 x 2 entre Santa Cruz e Central.