Sofrendo além da conta, o Sport supera o Sampaio e vai às quartas do Nordestão

Nordestão 2015, Sport x Sampaio Corrêa. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Apontado como o maior favorito ao título nordestino de 2015, o Sport superou a primeira fase. Passou pelo inexpressivos Socorrense e Coruripe e pelo tradicional Sampaio Corrêa, punido com a perda de seis pontos logo na estreia. Só não empolgou. Longe disso, pois sofreu bastante. A vaga às quartas só veio na última partida, na Ilha do Retiro, no 3 x 1 sobre o time maranhense.

Eduardo Batista errou já na escalação. No lugar de Felipe Azevedo, machucado, optou pela prata-da-casa Ítalo, deixando Régis no banco, apesar da característica distinta. Era uma fogueira danada para o garoto, que não rendeu. Ainda na primeira etapa, entrou Joelinton, mais calejado. Formação à parte, o time não fez um bom jogo, sofrendo uma certa pressão territorial do visitante, ainda com chances mesmo com a decisão do STJD.

Mais tranquilo, o Sampaio ia construindo seu jogo, paralelamente à impaciência vinda da arquibancada. A torcida respirou no gol de Elber antes do intervalo. Jogada individual, invadindo a área e tocando na saída do goleiro. Gol que classificaria o atual campeão e evitaria um vexame. Com isso, o Leão passaria de todo jeito, com ou sem punição ao Sampaio – no máximo, como vice-líder.

Contudo, como toda a campanha, não seria fácil, devido aos erros do Rubro-negro, diga-se. Logo no comecinho da etapa complementar, com Páscoa errando tudo o que podia, Valber empatou, fazendo justiça ao futebol praticado. O nervosismo passou além da conta quando o Coruripe abriu o placar em Sergipe, com o empate tornando-se quase fatal. Com o mínimo de calma para um time experiente, o Leão chegou ao triunfo com gols de Diego Souza (cabeça) e Renê (pé direito). Alívio geral. Pouco para o favorito ao tetra.

Nordestão 2015, Sport x Sampaio Corrêa. Foto: Marlon Costa/FPF

Os primeiros campos de futebol do Recife

Hoje, se discute a transição de “estádio” para “arena”. Num passado distante houve um debate semelhante, entre “campo” e “estádio”. A antiga denominação fazia mais sentido, com campos murados, quase sem assentos, como os campos de várzea que conhecemos na atualidade.

Com registros históricos, incluindo o Blog do Roberto, o Blog do Mequinha e o Santa Cruz, a História e a Glória, foi possível apresentar os primeiros estádios dos grandes clubes pernambucanos na era amadora. Em ordem cronológica de abertura, Náutico, Sport, América e Santa. Até o Íbis teve um campo, onde hoje funciona o Hospital Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, sem registro.

Voltando ainda mais no tempo, vale destacar que o primeiro jogo de futebol na cidade, Sport 2 x 2 English Eleven, em 1905, ocorreu no Campo do Derby.

Saiba mais sobre os primeiros estádios do Recife aqui.

Aflitos (Náutico, 1918)
Em 1917, a Liga Sportiva Pernambucana, atual FPF, arrendou um terreno nos Aflitos para construir um campo de futebol. Segundo o historiador Carlos Celso Cordeiro, o objetivo era utilizá-lo nos jogos oficiais do campeonato estadual de futebol, que havia começado dois anos antes. No entanto, apenas um ano após a inauguração da cancha, a Liga desistiu do terreno e o Náutico assumiu o arrendamento do campo murado cercado por árvores (foto de 1926). Pouco tempo depois, o Alvirrubro compraria toda a área, hoje ocupada pelo estádio Eládio Barros Carvalho e a sede tombada. A arquibancada dos Aflitos como conhecemos hoje começaria a ser construída na década de 1930.

Campo dos Aflitos, em 1926. Foto: robertoblogdo.blogspot.com/

Campo da Avenida Malaquias (Sport, 1918)
Antes da Ilha do Retiro, o Sport teve outro estádio, o primeiro com esse status no Recife, onde atuou 235 vezes. Entre 1918 e 1937, o Campo da Avenida Malaquias – logo na esquina com a Avenida Rosa e Silva – foi o principal praça esportiva da cidade, recebendo até oito mil espectadores. Tudo por causa da estrutura, de 75 metros de comprimento e 40 metros de largura, trazida de navio para a capital pernambucana. Sim, a arquibancada de madeira e ferro foi comprada. No Rio de Janeiro, o Fluminense se desfez de seu antigo estádio após construir as Laranjeiras, na época o maior palco do Brasil. Na Malaquias, a Seleção Brasileira jogou cinco vezes, perdendo uma vez, para o Santa Cruz. O Leão ganhou o seu primeiro tricampeonato, em 1925, na Malaquias.

Campo da Avenida Malaquias

Campo da Jaqueira (América, 1920)
O América teve três campos na era amadora do nosso futebol. Em 1918, o Mequinha passou a tomar conta do histórico British Club, num terreno atrás do Museu do Estado, hoje tomado por edifícios. Em 1920 o Alviverde teve a sua principal casa, o Campo da Jaqueira. Como o nome sugere, ficava onde atualmente existe o Parque da Jaqueira, mais precisamente no circuito de bicicross, pertinho da Rua do Futuro. O campo (foto de 1931) também era chamado de “América Parque”. Devido a uma crise financeira – já naqueles tempos -, o clube perdeu a praça esportiva para o Tramways. No último ano do amadorismo, o América assumiu o Campo da Avenida Malaquias, após a mudança do Sport para a Ilha.

Campo da Jaqueira. Foto: http://blogdomequinha.blogspot.com.br

Campo de Afogados (Santa Cruz, 1928)
O Santa Cruz perambulou bastante na cidade até chegar no Arruda, em 1943. Muito antes do “Alçapão do Arruda”, o avô do Mundão, existiu o Campo de Afogados. O primeiro campo da história coral, na Rua São Miguel, ficava ao lado de sua antiga sede social. Na inauguração, em 8 de dezembro de 1928, o Tricolor realizou um torneio com times suburbanos, num evento com muita gente presente, com ingressos disponibilizados para “cavalheiros”, “crianças” e “carros ocupados”. No fim da festa, registrada nos jornais da cidade (reprodução abaixo), o Santa venceu o Marvelo por 2 x 1, como relata o livro História do Futebol em Pernambuco, de Givanildo Alves. Em Afogados, o clube chegou a disputar um Clássico das Multidões.

Campo de Afogados. Foto: http://santacruzdorecife.blogspot.com.br

Rodada simultânea do Nordestão na TV, a soma de coerência esportiva e mercado

Zeca Brita assistindo à Copa do Nordeste. Crédito: Esporte Interativo/facebook

A última rodada da Copa do Nordeste de 2015 criou uma situação inédita no regional. Por causa do novo regulamento, no qual apenas três dos cinco vice-líderes avançam às quartas de final, além dos dos melhores colocados, claro, todas chaves geram influência entre si em relação à classificação.

Desta forma, por questão de coerência esportiva, era preciso que as dez partidas começassem no mesmo horário. Dito e feito. A Confederação Brasileira de Futebol marcou a 6ª rodada inteira para as 22h desta quarta-feira.

Inicialmente, o contexto trouxe um empecilho estrutural para a exibição de todas as partidas. Detentor dos direitos de transmissão do Nordestão até 2022, o canal Esporte Interativo se comprometeu mostrar a grade completa. Teve que se virar nos 30 – e terá que continuar fazendo isso nas próximas edições.

Com locutores locais em seis praças, além dos narradores oficiais da empresa de tevê por assinatura, a emissora armou a sua grade com nove jogos, exceção feita a River x Botafogo, já eliminados do torneio de Zeca Brito. Para isso, usará a sua plataforma online, à parte dos dois canais regulares da empresa.

A maior visibilidade reflete no faturamento do regional, hoje estimado em R$ 29 milhões. No Brasil, apenas as Séries A e B tiveram algo parecido na televisão.

Esporte Interativo – Fortaleza x Ceará

Esporte Interativo Nordeste – Sport x Sampaio Corrêa

EI Plus – Salgueiro x Náutico, América x Serrano, CRB x Globo, Socorrense x Coruripe, Vitória x Confiança, Moto Club x Piauí e Campinense x Bahia

A bola especial da final pernambucana em 2015

Bola das finais do Pernambucano de 2015. Foto: Hildo Neto/FPF

A ideia de confeccionar uma bola especial para a final surgiu na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando a Adidas criou a dourada Teamgeist Berlin, exclusiva para a partida entre Itália e França. Desde então, inúmeros torneios copiaram a ideia, inclusive o Campeonato Pernambucano.

A 101ª edição da competição promovida pela FPF terá uma bola especial para a decisão pelo terceiro ano consecutivo. Em todos os casos, as pelotas de oito gomos foram produzidas pela Penalty, a marca local desde 2008 (veja aqui).

Nesta temporada, a bola será utilizada nas semifinais e na final. É o mesmo modelo dos hexagonal do título e da permanência, a Campo 11 Pró. A nova versão tem as cores marrom, amarelo e preto, em vez de laranja, vermelho e azul. Além disso, virá com o emblema especial sobre o centenário da federação e os escudos dos clubes envolvidos na fase decisiva.

Em 2013, a bola foi chamada de Duelo Final. Em 2014, Gorduchinha, o nome dado pela fabricante a todas as bolas das finais estaduais. Em 2015, sem nome.

2015 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2015 (turno e final). Crédito: Penalty/FPF

2014 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2014 (turno e final). Crédito: Penalty

2013 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2013 (turno e final). Crédito: Penalty

Hexagonal da permanência puxa para baixo a média de público do Estadual

Pernambucano 2015, 8ª rodada: Santa Cruz 1x0 Central, Serra Talhada 0x2 Náutico e Sport 3x1 Salgueiro. Imagens: TV Globo/reprodução (Arruda), FPF/divulgação (Pereirão) e twitter.com/jonathantutim (Arena)

O hexagonal da permanência terminou, com Ypiranga e Vera Cruz rebaixados à segundona estadual de 2016. Com 30 jogos, sendo três de portões fechados, a fase puxou muito para baixo os índices de público e renda do Campeonato Pernambucano de 2015, com vários borderôs com menos de 500 presentes. A média absoluta nesta disputa paralela à briga pelo título foi de apenas 1.242 torcedores, com uma arrecadação de R$ 9.358 a cada partida.

No geral, o índice da competição voltou a cair, agora para 3.377, que seria a pior na era do subsídio do governo do estado, desde 1998. Nem o campeonato das multidões consegue empolgar o público na arquibancada. No fim de semana, que correspondeu à 8ª rodada do hexagonal do título, Santa Cruz e Sport não atraíram nem dez mil espectadores ao Arruda e à Arena. Na disputa particular, 14 mil x 10 mil, restando ainda um clássico para os rubro-negros.

Em relação à arrecadação, a bilheteria após os 98 jogos “abertos” foi de R$ 4,13 milhões. A FPF, como se sabe, fica com 8% da renda bruta. Logo, a federação já abocanhou R$ 330.775.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após cinco rodadas dos hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, 3 no Arruda e 1 na Arena)
Total: 57.389 pessoas
Média: 14.347
Taxa de ocupação: 25,35%
Renda: R$ 1.045.157
Média: R$ 261.289
Presença contra intermediários (2): T: 18.532 / M: 9.266

2º) Sport (4 jogos como mandante, 2 na Arena e 2 na Ilha)
Total: 40.450 pessoas
Média: 10.112
Taxa de ocupação: 25,53%
Renda: R$ 727.882
Média: R$ 181.970
Presença contra intermediários (3):T: 26.931 / M: 8.977

3º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 25.392 pessoas
Média: 6.348
Taxa de ocupação: 64,01%
Renda: R$ 191.365
Média: R$ 47.841

4º) Central (11 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 56.990 pessoas
Média: 5.180
Taxa de ocupação: 26,59%
Renda: R$ 568.025
Média: R$ 51.638

5º) Náutico (4 jogos como mandante, na Arena)
Total: 17.019 pessoas
Média: 4.254
Taxa de ocupação: 9,20%
Renda: R$ 347.845
Média: R$ 86.961
Presença contra intermediários (3): T: 12.393 / M: 4.131

6º) Serra Talhada (11 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 43.577 pessoas
Média: 3.961
Taxa de ocupação: 79,23%
Renda: R$ 335.676
Média: R$ 30.56

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 107 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 361.440
Média: 3.377 pessoas
TCN: 281.562 (77,90% da torcida)
Média: 2.631 bilhetes
Arrecadação: R$ 4.134.698
Média: R$ 38.642
* Foram realizadas 110 partidas, mas 3 jogos ocorreram de portões fechados.

Fase principal – 24 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 190.588
Média: 7.941 pessoas
TCN: 121.363 (63,67% da torcida)
Média: 5.056 bilhetes
Arrecadação total: R$ 2.821.524
Média: R$ 117.563

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (8)

Pela segunda vez seguida, o hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2015 passou em branco tanto em pênaltis quanto em expulsões. Portanto, os rankings levantados pelo blog nesta edição continuam com os mesmos números, mas agora com 24 partidas disputadas.

Pênaltis a favor (6)
2 pênaltis – Sport e Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz e Serra Talhada
Sem penalidade: Náutico e Central

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa desperdiçou um pênalti

Sport evitou uma penalidade
Náutico evitou uma penalidade

Pênaltis cometidos (6)
2 pênaltis – Serra Talhada
1 pênalti – Santa Cruz, Sport, Náutico e Salgueiro
Sem penalidade: Central

Cartões vermelhos (4)
1º) Santa Cruz – 2 adversário expulsos, 2 cartões vermelhos
2º) Sport – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
2º) Salgueiro – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
Nenhum cartão: Náutico, Central e Serra Talhada

Confira os rankings anteriores, completos: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

Podcast 45 minutos (110º) – Trio de Ferro ocupa o G4 e encaminha o Estadual

O 45 minutos debateu toda a 8ª rodada do Campeonato Pernambucano, que marcou a volta de Santa Cruz e Náutico à zona de classificação à semifinal. Espantaram as zebras? O futebol ainda irregular das equipes deixa a pergunta a no ar. Além do Estadual, também entrou na pauta do podcast a rodada final do Nordestão, com as chances dos três pernambucanos rumo às quartas de final.

Na gravação de 1h26min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Pernambucano em 2 linhas – 8ª/2015

Pernambucano 2015, 8ª rodada: Sport 3x1 Salgueiro, Santa Cruz 1x0 Central e Serra Talhada 0x2 Náutico. Fotos: Marlon Costa/FPF (Arena e Arruda) e Vandinho Dias/Supramax (Pereirão)

A duas rodadas do fim, a classificação do hexagonal traz os três grandes clubes na zona de classificação, o mesmo cenário desde a implantação do formato com semifinal, em 2010. Sport, Santa e Náutico ganharam na 8ª rodada e colocaram o previsível torneio nos eixos. Só um time do interior segue no G4, o Central – afinal, é regra que um intermediário avance. Nas próximas rodadas, alvirrubros e tricolores terão clássicos contra o Sport. Já temos o quarteto que disputará o título pernambucano ou o cenário ainda pode ser modificado?

Saíram 51 gols nos 24 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,12. Em relação à artilharia oficial, na qual a FPF considera os dois hexagonais e o mata-mata. Portanto, Kiros, do Porto, tem 10 gols é o líder, mesmo atuando apenas no hexagonal do rebaixamento. Curiosamente, o centroavante já havia marcado outros 9 gols no 1º turno, que não entram na conta.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Náutico e Central x Santa Cruz.

Sport 3 x 1 Salgueiro – Ambos com times mistos. Melhor para o Leão, cujo elenco é bem mais qualificado. Elber, oscilando, chegou a 4 gols no torneio.

Santa Cruz 1 x 0 Central – Futebol paupérrimo, com mais de 80 passes errados. O resultado, porém, condicionou o Tricolor à zona de classifificação.

Serra Talhada 0 x 2 Náutico – O ataque funcionou (na base dos contragolpes), e o Timbu se recompôs. O resultado minou a campanha do Cangaceiro.

Destaque: Felipe Azevedo. Um dos 3 titulares acionados por Eduardo, na Arena. Fez gol, tabelou e se esforçou como se tivesse tendo a sua 1ª chance.

Carcaça: Waldison. O atacante tricolor teve uma atuação pífia no 1º tempo no Mundão, lento e sem mira. Betinho entrou na vaga e até de bicicleta levou perigo.

Próxima rodada:
21/03 (19h30) – Santa Cruz x Serra Talhada (Arruda)
22/02 (16h00) – Náutico x Sport (Arena Pernambuco)
22/03 (16h00) – Central x Salgueiro (Lacerdão)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 8ª rodada. Crédito: FPF

Reservas do Leão vencem o Salgueiro outra vez e garantem a liderança do hexagonal

Pernambucano 2015, 8ª rodada: Sport x Salgueiro. Foto: Marlon Costa/FPF

Sport e Salgueiro jogaram no sábado com a cabeça voltada para a quarta-feira.

Ambos dependem de uma vitória para chegar às quartas de final do Nordestão sem depender de outros resultados. Portanto, contra Sampaio Corrêa (Ilha) e Náutico (Cornélio de Barros), carga máxima. E isso, na prática, significava poupar fôlego no Estadual. Ao Leão, não havia qualquer problema, com a liderança folgada. Já ao visitante, no limite do G4, valeu a questão financeira. Além dos R$ 365 mil pela participação na fase de grupos do regional, o classificado às quartas receberá mais R$ 250 mil. Não tinha como ignorar.

No Sport, entre os titulares, apenas Durval, Páscoa e Felipe Azevedo. No Carcará de Sérgio China, os laterais Lúcio e Tamandaré, por exemplo, só esquentaram o banco na Arena Pernambuco.

Sobre o jogo, com oito mil espectadores, o Rubro-negro – cujo time reserva havia feito 3 x 0 na ida – começou melhor. Sem forçar, abriu o placar com Oswaldo. Sem forçar também, até porque mal atacou, o visitante empatou com Anderson Lessa, após falha na saída de bola com Danilo. No segundo tempo da peleja, a sete minutos do fim, Elber, sempre acionado por Eduardo Batista, bateu rasteiro e desempatou. Na sequência, numa jogada de velocidade, corta-luz e chute certeiro, Felipe Azevedo definiu, 3 x 1.

A 7ª vitória leonina em 8 jogos garantiu, por antecipação, a liderança do hexagonal. E o favoritismo no âmbito local foi confirmado. Agora, com a equipe completa, o Sport tem o dever de fazer o mesmo no âmbito regional…

Pernambucano 2015, 8ª rodada: Sport x Salgueiro. Foto: Marlon Costa/FPF

Podcast 45 minutos (109º) – Metas de Alírio, 87 no STF e reta final do Nordestão

A pauta estava cheia nesta 109ª edição do 45 minutos. O podcast começou debatendo o ousado plano de metas do presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, prevendo cinco títulos (incluindo uma Copa do Brasil) nos próximos três anos. Em seguida, detalhamos o novo fato do Brasileirão de 1987, cuja disputa chegou ao Supremo Tribunal Federal, a instância máxima da justiça no país. Por fim, com o desfecho da 5ª rodada nos cinco grupos do Nordestão, fizemos as contas para a classificação de Náutico, Salgueiro e Sport às quartas de final.

O compartilhamento desta edição, no facebook, credencia o ouvinte ao sorteio de um fim de semana no Village Porto de Galinhas.

Na gravação de 1h28min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!