Está quase sempre lá, na mão do treinador. A prancheta.
Com rabiscos, observações, esquemas táticos, setas para todos os lados, propostas de mudanças, lembretes para o intervalo, características dos adversários etc.
De fato, é algo bastante presente entre os técnicos de futebol durante as partidas.
O experiente Joel Santana que o diga. Ele é o maior garoto-propaganda da prancheta.
Mas, ainda que de forma silenciosa, uma leve transormação já vem ocorrendo nas áreas técnicas. Os blocos de papel, como em vários outros meios da sociedade, vêm sendo substituídos por equipamentos eletrônicos, dotados de mais recursos, obviamente.
No caso do futebol, o equipamento é bem específico: iPad.
Leve, fácil de mexer e rápido. Sem contar com os aplicativos (veja AQUI).
Dois cliques e um estudo completo, em Excel, aparece com informações dos times. Mais outro clique e surgem as estatísticas do jogo, já conectado em algum site…
O tablet da Apple começa a ganhar campo, mesmo nas mãos de nomes veteranos.
Um exemplo? Hélio dos Anjos. O técnico do Sport adquiriu o produto e virou fã. O Barueri, próximo adversário, já está no HD desde sexta-feira, após a análise criteriosa.
Não se surpreenda se o tal iPad aparecer cada vez mais na área técnica. É um sinal de modernidade. Seria bom se isso acontecesse, também, com as orientações táticas.
Ano interminável, inesgotável, sempre com novas decisões e reviravoltas. É claro que o blog está se referindo ao Campeonato Brasileiro de 1987.
