Modelo rubro-negra, camisa 2011

Camisa nova do Sport, versão 2011, com Nicole Bahls. Foto: Sport/divulgação

Rubro-negro de camisa nova em 2011.

O uniforme, produzido pela Lotto, foi revelado nesta quinta-feira.

Na festa para 650 pessoas, com ingresso a R$ 250, a presença especial da modelo Nicole Bahls, do programa Pânico na TV.

Acima, os três uniformes oficiais do Sport, incluindo um todo vermelho, o regra 3.

O tradicional vermelho e preto apresenta como novidade para a temporada as faixas com tamanhos diferentes, realçando o tom vermelho.

Tudo bem que os patrocínios alimentam o caixa do clube, na falta de apenas uma empresa forte, mas a camisa ficaria mais bonita com menos poluição visual…

O clube ainda lançou um 4º e inédito uniforme, todo amarelo, inspirado no Peñarol.

Gostei da camisa amarela, até mesmo porque os patrocínios ficaram iguais, pretos.

Veja o álbum de fotos do lançamento no site do Sport clicando AQUI.

Camisa amarela do Sport para 2011. É o quarto uniforme oficial do clube. Foto: Sport/divulgação

Dívida leonina zerada até julho de 2014

Juiz

Dívida trabalhista.

Um passivo que compromete qualquer receita dos clubes de futebol.

Em Pernambuco, o trio de ferro deve a incrível quantia de R$ 62 milhões.

Esse montante vem sendo diluído desde 2003, quando rubro-negros, tricolores e alvirrubros se articularam durante um ano com a Justiça do Trabalho.

No fim, para voltar a ter crédito na praça, conseguiram um acordo que destinou 20% de todas as receitas para reduzir as dívidas trabalhistas.

Agora, oito anos depois, o Sport, que deve cerca de R$ 20 milhões, anuncia um novo acordo, vital para a saúde financeira do clube (veja AQUI).

O juiz Hugo Melo, da 12ª Vara do Trabalho, concordou com a proposta leonina, apresentada em janeiro e dividiu o passivo em 36 meses a partir de julho de 2011.

Ou seja, com um pagamento mensal de R$ 550 mil, o Sport poderá zerar o seu débito trabalhista até julho de 2014. Com isso, já volta agora a ter 100% de suas receitas.

Foi um bom acordo. Que Santa (R$ 25 mi) e Náutico (R$ 17 mi) também lutem por isso.

O ano de 2014 deverá marcar o futebol local. Uma arena e clubes sem dívidas?!

A maior venda da história do futebol pernambucano

Dinheiro

Recorde pernambucano, finalmente.

Após 13 anos, a negociação do meia Jackson, do Sport para o Palmeiras, foi superada. Agora, a transferência de Ciro, negociado com um grupo de investidores e de contrato com o Fluminense, passa a ser a maior do futebol local.

De R$ 3,5 milhões em 1998 para R$ 4,1 milhões em 2011. Assim como em todas as vendas listadas pelo blog, só entrou na conta o dinheiro recebido pelo clube.

A lista leva em conta os valores nominais em reais desde 1994, sem a correção monetária do período. Em valores corrigidos, Jackson custaria, hoje, R$ 5,5 milhões.

Para ver a lista “dolarizada”, clique AQUI.

Top 5
4.140.000 – Ciro (atacante), do Sport para o Fluminense, em 2011
3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.600.000 – Anderson Lessa (atacante), do Náutico para o Cruzeiro, em 2010
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009

Top 10
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
2.000.000 – Gilberto (atacante), do Santa Cruz para o Internacional, em 2011
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995

Top 21
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Reynaldo (atacante), do Náutico para o Anderlecht (Bélgica), em 2007
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008

E o vice-campeão estadual de 2011 é o… Náutico

Classificação do Pernambucano da Série A1 2001

Eis a classificação final do Campeonato Pernambucano de 2011, segundo a FPF.

Achou algo de errado na lista? Provavelmente…

Náutico na vice-liderança, Central na quarta colocação, Porto em quinto lugar etc.

Provavelmente, a FPF atualizou a lista através de um programa de computador automático, pois o único critério para elaborar a classificação foi a pontuação geral.

As disputas separadas por fases (turno, semifinal e final) foram deixadas de lado. Além disso, a soma dos pontos da Taça do Interior também influenciou na mudança na tabela.

Para ver a classificação no site da FPF, clique AQUI.

Pernambucano menos dependente do TCN

Gráfico sobre a evolução do público no Campeonato Pernambucano. Arte: Diario de Pernambuco

Aos poucos, o Pernambucano vai ficando menos dependente do subsídio do estado. Em 1998, quando a campanha promocional Todos com a Nota foi criada, o total de ingressos via notas fiscais correspondia a 90% da carga dos jogos.

Em 2011, esse número atingiu o menor índice do torneio, com 48%. Esse fenômento é puxado pelos times da capital, com cargas promocionais menores ano a ano.

A queda é inversamente proporcional ao aumento do número de bilhetes vendidos, com um valor maior àquele pago pelo estado. Neste ano, o dado chegou a 45%.

A consequência desta balança é o aumento da arrecadação do Estadual, que, em dois anos, passou de R$ 6,4 milhões para R$ 12,5 milhões. Aumento de 93%.

O gráfico acima mostra as mudanças no perfil do público presente nos jogo da competição nos últimos três anos, além do “campeonato das multidões” entre Sport, Santa e Náutico, nos últimos sete. Vantagen leonina: 4 x 3 sobre os corais.

Neste ano, além do contrato de naming rights com a Coca-Cola, a competição foi exibida na TV aberta e no pay-per-view, com 24 e 13 jogos, respectivamente.

Para quem um dia foi extremamente deficitário e dependente, até que o PE2011 mostrou que é possível reverter os dois caminhos…

Para ver o gráfico em uma resolução maior, clique AQUI.

Recomeço rubro-negro, 17/05/2011?

Reforços do Sport para a Série B de 2011. Foto: Sport/divulgação

Golpe duro. O sonho era nítido para todos, rubro-negros e rivais.

Um ano para ser marcado com a conquista do hexacampeonato pernambucano.

O investimento, com uma folha de R$ 1,2 milhão, foi o maior já feito pelo clube para uma disputa estadual. Mas, na final, o Sport desmoronou.

Vice-campeão, o clube ainda junta os cacos para retomar o foco.

Retomar não, recriar, com a Série B do Brasileiro. Em um contexto geral pode-se afirmar que este é o principal objetivo neste ano.

Subir para a Série A é essencial para revitalizar de fato o Leão, como Hélio dos Anjos tanto preza para o início de uma nova fase vencedora no clube.

Se o marco zero dos tricolores foi no domingo, com o título, o marco zero dos leoninos foi nesta terça-feira, 17 de maio, com um novo time, uma nova geração.

Deixaram o clube oito atletas, entre nomes experientes e jogadores que não produziram. De cara, uma economia mensal de R$ 300 mil.

Chegaram cinco reforços, todos no novo perfil, com no máximo 28 anos.

Na foto, pela ordem: Fernandinho (lateral-esquerdo, 25 anos), Gabriel (zagueiro, 27), Branquinho (atacante, 21), Paulista (atacante, 22) e Naldinho (volante, 20).

Para completar, a saída de Ciro, por R$ 4 milhões, recorde no estado.

Essa engenharia financeira, associada ao rejuvenescimento, é o ponto de partida.

“Tem um penta me olhando”

Outdoor do Náutico em 2011: Hexa é Luxo!

Outdoor, versão 2011.

Como já era de se esperar, os alvirrubros também festejaram o vice-campeonato dos rubro-negros. Com um motivo justo, é claro. O luxo do hexacampeonato está mantido.

Em 2001, torcedores do Alvirrubro também bancaram a instalação de outdoors no Recife provocando o arquirrival, com o título do post (veja abaixo).

Ainda que não tenha sido campeão pernambucano nesta temporada, os fiéis seguidores do Náutico voltaram a investir em mensagens públicas e bem humoradas na cidade.

Após algumas horas exposto na frente da sede do Sport, o cartaz foi pichado por integrantes da Torcida Jovem… Há quem diga que outros cartazes ainda vão aparecer.

No fim do dia, a empresa acabou retirando a imagem para evitar  mais confusão.

Os torcedores do Sport enviaram para o blog a resposta à provocação. Veja AQUI.

A rivalidade do hexa está longe de acabar. A “culpa” é do Santa Cruz.

Outdoor, versão 2001.

Outdoor do Náutico em 2001, pichado: Hexa é Luxo!

O mais popular dos estaduais

Fusca amarelo

Confira as maiores médias de público entre os Estaduais de 2011 já finalizados.

Além do Pernambucano, com 1.230.993 torcedores em 144 jogos, a única competição a romper a barreira de um milhão de pessoas foi o Paulistão, com 1.132.000 em 202 jogos.

Durante os seus quatro meses de disputa, até que o certame organizado pela FPF chama alguma atenção, ao lado de gigantes. Falta, agora, um bom desempenho dos times nos torneios nacionais. Algo vital para o crescimento local.

Entre parênteses, a posição da federação estadual no ranking da CBF (veja AQUI).

1º) Pernambuco………………8.548 torcedores…….(6º lugar, 4.319 pontos)
2º) São Paulo………………….5.604…………………….(1º, 17.263)
3º) Rio de Janeiro……………5.226…………………….(2º, 9.524)
4º) Minas Gerais……………..4.158……………………..(4º, 5.611)
5º) Bahia………………………..4.121……………………..(8º, 3.125)
6º) Santa Catarnina………..4.064……………………..(9º, 2.695)
7º) Goiás………………………..3.339……………………..(7º, 3.217)
8º) Paraná………………………3.170…………………….(5º, 5.097)
9º) Rio Grande do Sul………2.729…………………….(3º, 5.936)
10º) Ceará……………………….2.493…………………….(10º, 2.178)

Novo ranking de clubes da Conmebol

Novo ranking da Conmebol. Março de 2011

Com um novo sistema e informatizado, a Conmebol finalmente lançou seu novo ranking de clubes. Destaque local para a presença do Sport. Ao contrário da versão anterior, que contemplava todas as competições da entidade desde 1960, quado foi disputada a primeira edição da Libertadores, agora a lista leva em conta as campanhas internacionais nos últimos cinco anos, com atualização semanal.

O modelo adotado pela Conmebol é semelhante ao da ATP, a associação de tenistas profissionais, que atualiza o seu ranking a cada semana, descontando pontos. Nesta primeira lista, com 127 times, a equatoriana LDU aparece como líder. Agora, todos os clubes integram a mesma classificação, sem separação por países  (veja aqui).

Acima, apenas os 21 brasileiros presentes, sendo 4 deles no Top Ten.

Como nunca disputou a Copa Sul-americana, o Leão tem apenas a pontuação da Libertadores de 2009, quando chegou até as oitavas. Ainda assim, foi o suficiente para deixar o Rubro-negro em 59º do continente, sendo o 15º do país.

Legenda dos torneios: CLA, Taça Libertadores; MCF, Mundial da Fifa; CSU, Copa Sul-americana; REC, Recopa; CSB, Copa Suruga Bank.

Vendas milionárias do futebol pernambucano

Real

Negociado com o Internacional por R$ 2 milhões, o atacante Gilberto entrou no rol de vendas milionárias do Santa Cruz. Se tornou o 4º tricolor a sair neste patamar.

Abaixo, todas as vendas por pelo menos 1 milhão de reais, moeda em vigor desde 1994.

O recorde local de R$ 3,5 milhões, estabelecido há 13 anos, mostra que os nossos dirigentes não costumam fechar contratos vantajosos…

A lista do blog leva em conta os valores nominais, sem a correção monetário do período.

Top 5
3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
2.000.000 – Gilberto (atacante), do Santa Cruz para o Internacional, em 2011

Top 10
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004

Top 18
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008