A 9ª participação rubro-negra na Série B, em busca do 4º acesso à elite nacional

Acessos do Sport na Série B em 1990 (Sport 0x0 Atlético-PR), 2006 (Sport 3x0 Brasiliense) e 2011 (Vila Nova 0x1 Sport). Fotos: Carlos Teixeira/DP, Ricardo Fernandes/DP e Carlos Silva/CB, do D.A Press

Considerando a implantação do sistema de acesso e descenso, criado no Brasileirão de 1988, esta será a nona participação do Sport na segunda divisão.

Além de 2013, cuja tabela básica foi divulgada nesta segunda-feira pela direção da Confederação Brasileira de Futebol, o Rubro-negro da Ilha do Retiro esteve na Série B em 1990, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010 e 2011.

Campeão em 1990, em uma final contra o Atlético-PR, vice em 2006, subindo após uma goleada sobre o Brasiliense, e 4º lugar em 2011, com a suada vitória sobre o Vila Nova, o Leão tentará neste ano o quarto acesso à elite nacional.

A estreia leonina na competição será em 25 de maio, em Juazeiro do Norte, contra o Icasa. O Sport irá encerrar a campanha contra outro ascendente da terceira divisão, o Paysandu, na Ilha.

Como ocorre desde 2006, o torneio terá vinte clubes, com os quatro primeiros subindo para a primeira divisão e os quatro últimos descendo à terceira.

A sorte na Copa do Brasil ainda paira sobre oito clubes

Sorteio na CBF. Foto: CBF/divulgação

Os clubes à parte do chamado “G12”, que reúne os mais tradicionais times do país, aproveitaram a última chance sem a presença das equipes que disputam a Libertadores e cravaram cinco vagas nas quartas de final da Copa do Brasil de 2012.

E olhe que três desses times fora da gama de maior mídia estão na Série B. Por sinal, eliminaram justamente os representantes do G12. Entre os oito finalistas, destaque para os estados da Bahia e do Paraná, que emplacaram dois times cada um.

Com apenas dois ex-campeões, a chance de um campeão inédito, o 15º, é enorme…

Grêmio (4 títulos, 19ª participação) x Bahia (4 quartas de final, 21ª part.)
Com seu exército estrangeiro, o Tricolor Gaúcho luta pelo pentacampeonato, o que seria um recorde. Com sete finais na bagagem, o Grêmio quer usar o Olímpico, em seu último ano, diante do Bahia, que jamais ficou entre o quatro melhores da competição. A final do campeonato baiano poderá ser um termômetro para o time.

Palmeiras (1 título, 17ª part.) x Atlético-PR (6 quartas de final, 16ª part.)
Com os estádios em reforma, ambos tiveram que optar por soluções menores, como a Arena Barueri e a Vila Capanema. Mesmo com a queda, o Furacão vem contando com os gols de Bruno Mineiro e a força do equatoriano Guerrón. Já Felipão tenta levar o Verdão à sua primeira final desde que voltou ao clube, em 2010. O elenco não colabora muito.

Goiás (1 vice, 20ª part.) x São Paulo (1 vice, 13ª part.)
Enquanto o Goiás surpreendeu o Atlético-MG em Belo Horizonte, o São Paulo passou um sufoco danado para chegar às quartas, com a última vaga. O 3 x 1 sobre a Ponte Preta deixou claro que o time, apesar do status de maior vencedor do país, não tem uma defesa confiável. O trabalho de Leão está sendo sustentado pelo meia Lucas.

Coritiba (1 vice, 18ª part.) x Vitória (1 vice, 23ª part.)
Confronto interessante, com os vice-campeões de 2011 e 2010. Paranaenses e baianos ganham mais uma chance de mirar a decisão. Vantagem para o Coxa-Branca, em boa fase há quase dois anos, com uma base consolidada. O Vitória, refeito com atletas experientes, mostrou contra o Botafogo um volume de jogo para impor respeito.

Qual é a sua expectativa sobre os semifinalistas da Copa do Brasil? Comente!

Suco de Arena

Canecas com os estádios dos grandes clubes do Paraná: Atlético-PR, Coritiba e Paraná Clube

Os clubes do Paraná acabam de lançar uma linha especial de produtos licenciados.

São canecas estilizadas não só com as cores dos clubes, mas com os estádios dos três grandes de Curitiba, no interior do produto. Cada uma custa R$ 26.

Arena da Baixada para o Atlético-PR.
Couto Pereira para o Coritiba.
Durival de Britto, para o Paraná Clube.

Ideia bacana, ainda mais como souvenir. Saiba mais clicando AQUI.

Seria interessante algo assim com Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos.

Quem sabe para o Natal. De 2011.

História fora do Eixo

Jogo de ida da final da Copa Sul-americana: Goiás 2x0 Independiente/ARG. Foto: Conmebol/divulgação

Uma observação um pouco além da Copa Sul-americana.

Na noite de quarta-feira, o Goiás venceu o Independiente, da Argentina, no jogo de ida da Copa Sul-americana e se aproximou do seu primeiro título internacional.

Mais. Este triunfo por 2 x 0 no Serra Dourada – na foto, Rafael Moura comemora o primeiro gol – deixou o Alviverde do Centro-Oeste com uma enorme chance de se tornar o primeiro clube fora do eixo Rio-SP-RS-MG (o chamado “G-12” do futebol brasileiro, veja abaixo) a conquistar um título oficial além das fronteiras do país.

Daí, o questionamento do post…

Qual foi o feito mais importante considerando apenas clubes de fora do G-12?

Caso o Goiás seja o campeão, o título da Copa Sul-americana seria o principal?

Abaixo, os títulos nacionais e as principais campanhas internacionais fora do G-12.

  • Campeonato Brasileiro – 1978 (Guarani), 1985 (Coritiba), 1987 (Sport), 1988 (Bahia) e 2001 (Atlético-PR)
  • Copa do Brasil – 1991 (Criciúma), 1999 (Juventude), 2004 (Santo André), 2005 (Paulista) e 2008 (Sport)
  • Taça Brasil – 1959 (Bahia)
  • Taça Libertadores (vice) – 2002 (São Caetano) e 2005 (Atlético-PR)
  • Copa Conmebol (vice) – 1999 (CSA)
  • Copa Sul-americana (campeão ou vice) – 2010 (Goiás)

G-12: São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos (SP); Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo (RJ); Grêmio e Internacional (RS); Cruzeiro e Atlético (MG).

78 estrelas douradas nacionais

Santos Futebol Clube, 9 vezes campeão nacional

Como já virou tradição no blog, aqui vai a atualização do ranking de títulos nacionais do futebol brasileiro. Com o mais que merecido título da Copa do Brasil, o Santos ficou a uma taça de se tornar o maior campeão do país, ao lado do Palmeiras, que já não vence há uma década. O 9º título do Peixe foi destacado no site oficial, como mostra o print screen acima, com as estrelas douradas (veja mais AQUI).

Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 78 torneios realizados.

10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
7 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999 e 2005; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000)
3 – Fluminense (A: 1984; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.

Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2009), a Copa do Brasil (1989/2010) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.

Galo City

Cidade do Galo

Neste post, a lista dos melhores CTs do país. E uma surpresa…

O CT do Caju, do Atlético-PR, virou referência no Brasil após a decisão da CBF de realizar por lá a fase inicial de preparação da Seleção para a Copa do Mundo de 2010.

O Reffis, “apelido” do centro de treinamento do São Paulo, é conhecido mundialmente pela ampla capacidade de recuperar atletas. É comum ver grandes craques brasileiros que atuam na Europa voltarem para o Brasil só para realizar o tratamento no Tricolor.

Não satisfeito em ter um ótimo CT, o Cruzeiro construiu um segundo, ainda melhor. A Toca da Raposa II conta com hotel, piscina térmica e cinema…

Os três exemplos acima sempre foram considerados os principais centros do Brasil. E de fato são. Mas na frente do trio existe um outro, superior. Devidamente comprovado.

A Cidade do Galo, com uma área de 244 mil metros² e pertencente ao Atlético-MG, foi apontada em um minucioso estudo como o melhor CT brasileiro. O SporTV exibiu uma série de reportagens com a metodologia criada pelos docentes da Universidade Federal de Viçosa/MG, com o objetivo de avaliar a melhor estrutura de treinamento do Brasil. Caladinho, como bom mineiro, o Galo atropelou e venceu a disputa.

O terreno nos arredores de Belo Horizonte foi comprado na década de 80. Somente há 10 anos o projeto começou a sair do papel. E o investimento por lá foi pesado. O resultados já começam a aparecer. Em 2009, o Atlético foi vice-campeão brasileiro Sub-20. Veja uma série de fotos da Cidade do Galo AQUI.

Ao todo, foram avaliados 400 itens nos 20 clubes da Série A, conferindo pontos para cada um deles. Assim, a pontuação máxima, segundo o estudo, seria de 4.275 pontos. Confira abaixo os 5 primeiros lugares.

Cidade do Galo1º – Atlético-MG – 3.538
2º – Atlético-PR – 3.509
3º – Cruzeiro – 3.465
4º – São Paulo – 3.447
5º – Santos – 3.142

O lanterna foi o Prudente, com apenas 395 pontos. Logo acima dele, os nordestinos Ceará (1.705) e Vitória (1.943). A Série B não entrou na conta. Ainda bem. O Náutico até poderia somar alguns pontos, mas levando em conta que o CT da Macaxeria é inferior ao do Vitória, a situação seria complicada. Já o Sport, perderia uns 200 pontos só por causa do acesso ao terreno em Paratibe.

Assista a série de reportagens: parte 1, parte 2, parte 3, parte 4 e parte 5.

Arquivo Segundona: 1990

Série B-1990: Sport 0 x 0 Atlético-PR

Ao todo, sete clubes pernambucano já participaram da Série B desde a primeira edição, em 1971: Central (17), Santa Cruz (17), Náutico (14), Sport (8), América (4), Ferroviário do Recife (2) e Estudantes (1).

De todas essas campanhas, apenas uma resultou no título nacional.

Campeão brasileiro em 1987, o Sport caiu para a Série B em 1989, no mesmo ano em que foi finalista da Copa do Brasil. Mas, dando razão à Fifa (que definiu o Leão é uma “montanha-russa”), o Rubro-negro conquistou a Segundona de 1990.

Na decisão, dois empates contra o Atlético-PR. Primeiro, 1 x 1 em Curitiba. Depois, um nervoso empate sem gols na Ilha do Retiro, em 16 de dezembro (foto), na presença de 22.712 pagantes. Campeões? Nomes como Márcio Alcântra, Mirandinha e Neco.

Em uma campanha recheada de empates (62,5% do total), o Leão viveu um momento tenso na semifinal, quando teve que segurar o Guarani no Brinco de Ouro (1 x 1).

Sport: 24 jogos, 7 vitórias, 15 empates e 2 derrotas; 22 GP e 14 GC.

Foto: Arquivo/DP

Chuck Norris brasileiro

Atletiba

Nesta quarta-feira, um “mito” do cinema e um fenômeno da internet completa 70 anos.

Chuck Norris.

O ator, que sempre fez filmes de guerra e luta, virou hit na web com “verdades absolutas”, escritas com o #chucknorrisfacts, que ganhou inúmeros derivados, como #douradofacts e #brasaofacts, os mais recentes no Brasil.

Leia uma matéria do Diario sobre os 70 anos do astro AQUI.

Ok… E daí? E daí que a figura no vídeo abaixo, em pleno Gre-Nal, deve ser um discípulo de Chuck Norris, que é faixa preta em karatê e taekwondo. 😯

Ganhou até apelido: Grêmio Norris. Fica claro o grau de intolerância entre as torcidas.

Já na foto, outro caso. Aconteceu em Curitiba, quando um torcedor do Clube Atlético Paranaense cruzou a rua com uma uniformizada do Coritiba, antes de um Atletiba. Foi batizado, com toda justiça, de CAP Norris.

Os donos do mercado

Árvore de dinheiroA consultora financeira Crowe Horwath RCS elaborou um estudo interessante sobre a venda de jogadores dos clubes brasileiros para o exterior.

Os 8 times do país que mais negociaram atletas arrecadaram, entre 2003 e 2008, um total de R$ 1,27 bilhão (481,4 milhões de euros). É muita grana! 😯

Esse valor corresponde a 62% do total gerado pelo mercado de transferências do futebol no Brasil. Veja abaixo a lista das maiores receitas na transferência de atletas neste período.

Curiosidades: Os 5 primeiros times disputaram pelo menos uma final da Libertadores nesta década. Já o Flamengo, atual campeão brasileiro, não está na lista.

São Paulo na ponta? Não! É o Inter. Como se já não bastasse a receita de  R$ 3 milhões por mês apenas com os sócios, o Colorado ainda se tornou uma potência no mercado da bola. O título mundial de 2006 parece uma “consequência disso tudo”…

Entre 2003 e 2008, o Internacional vendeu Daniel Carvalho, Nilmar, Bolivar, Jorge Wagner, Tinga, Rafael Sóbis, Alexandre Pato, Fernandão, entre outros.

1º) Internacional – R$ 250,9 milhões (95,1 milhões de euros)
2º) São Paulo – R$ 217,8 milhões (82,5 milhões de euros)
3º) Cruzeiro* – R$ 181,0 milhões (68,6 milhões de euros)
4º) Santos – R$ 149,6 milhões (56,7 milhões de euros)
5º) Atlético-PR – R$ 126,8 milhões (48,0 milhões de euros)
6º) Corinthians – R$ 125,2 milhões (47,4 milhões de euros)
7º) Palmeiras – R$ 116,7 milhões (44,2 milhões de euros)
8º) Grêmio – R$ 105,0 milhões (39,8 milhões de euros)

*Nota – Cruzeiro de 2004 a 2008
1 Real = 0.379066 Euero / 1 Euro = 2.63806 Reais

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