Agora são 28 jogos sem uma vitória sequer do Rubro-negro como visitante na Série A.
Em Salvador, o Leão não ganha do Bahia desde 1989.
No clássico do Nordeste, Bahia 2 x 1 Sport. A 32ª vitória baiana em 77 jogos…
O jogo em Pituaçu começou com um impedimento claro no gol tricolor. Pior que o Sport, só o auxiliar Marcio Luiz Augusto que não enxergou o atacante Elias bem à frente.
Em desvantagem, o quase acéfalo time rubro-negro até organizou algumas jogadas, taticamente firme, mas errava muitos passes. Foram 18 no primeiro tempo.
Finalizações? Nove, mas apenas duas em direção à meta do goleiro Marcelo Lomba, que até fez uma bela defesa num chute de Marquinhos Gabriel.
Muito pouco para o Sport. Ou, talvez, o máximo de uma formação sem um meia de origem. Por mais que seja batido, não tem como não criticar novamente Thiaguinho.
Improvisado no setor, ele segue sem jogar bem. Não produz, erra bastante e neste domingo foi desarmado com uma facilidade incrível. Não é a peça para esta função.
O técnico Vágner Mancini acabou tirando o atleta e promoveu a volta de Willians na etapa complementar. O jogador, outro bastante criticado pela torcida, até que saiu bem. Pelo menos em relação ao camisa 10 desta tarde. Tem mais qualidade.
Com uma maior posse de bola (54%), algo inédito neste Brasileirão, o Leão evoluiu e criou oportunidades, enquanto o Tricolor de Aço seguia num marasmo daqueles.
Aos 25 minutos, o empate. Rivaldo cruzou e Bruno Aguiar acertou um belo voleio.
Dominando, o Sport praticamente abdicou do ataque justamente no seu melhor momento, como se estivesse satisfeito com o resultado. Só fez chamar o Bahia novamente para o seu campo, na base do tudo ou nada.
Acabou penalizado aos 40, em uma bola alçada na área. Fahel subiu sozinho e cabeceou no cantinho. No giro longe da Ilha, só a certeza de que faltam reforços…
Fim da quarta rodada na divisão de elite do Brasileirão.
O Timbu conquistou a sua primeira vitória com muito sofrimento. A entrega dos jogadores em campo foi vital para arrancar 3 pontos do Botafogo nos minutos finais.
O resultado dá tranquilidade para uma semana de trabalho até o próximo domingo, de novo em Rosa e Silva, em duelo histórico contra o Grêmio. Nada de time pilhado!
No Leão, o primeiro revés deixou nítido o que já era evidente com os bons resultados. O time precisa de um meia. O excesso de cautela da diretoria é incompreensível.
Diante do Cruzeiro, o Sport quase não aproveitou os contragolpes. Limitou-se à defesa.
A 5ª rodada da Série A para os pernambucanos:
17/06 (16h00) – Bahia x Sport
17/06 (18h30) – Náutico x Grêmio
Os clubes à parte do chamado “G12”, que reúne os mais tradicionais times do país, aproveitaram a última chance sem a presença das equipes que disputam a Libertadores e cravaram cinco vagas nas quartas de final da Copa do Brasil de 2012.
E olhe que três desses times fora da gama de maior mídia estão na Série B. Por sinal, eliminaram justamente os representantes do G12. Entre os oito finalistas, destaque para os estados da Bahia e do Paraná, que emplacaram dois times cada um.
Com apenas dois ex-campeões, a chance de um campeão inédito, o 15º, é enorme…
Grêmio (4 títulos, 19ª participação) x Bahia (4 quartas de final, 21ª part.)
Com seu exército estrangeiro, o Tricolor Gaúcho luta pelo pentacampeonato, o que seria um recorde. Com sete finais na bagagem, o Grêmio quer usar o Olímpico, em seu último ano, diante do Bahia, que jamais ficou entre o quatro melhores da competição. A final do campeonato baiano poderá ser um termômetro para o time.
Palmeiras (1 título, 17ª part.) x Atlético-PR (6 quartas de final, 16ª part.)
Com os estádios em reforma, ambos tiveram que optar por soluções menores, como a Arena Barueri e a Vila Capanema. Mesmo com a queda, o Furacão vem contando com os gols de Bruno Mineiro e a força do equatoriano Guerrón. Já Felipão tenta levar o Verdão à sua primeira final desde que voltou ao clube, em 2010. O elenco não colabora muito.
Goiás (1 vice, 20ª part.) x São Paulo (1 vice, 13ª part.)
Enquanto o Goiás surpreendeu o Atlético-MG em Belo Horizonte, o São Paulo passou um sufoco danado para chegar às quartas, com a última vaga. O 3 x 1 sobre a Ponte Preta deixou claro que o time, apesar do status de maior vencedor do país, não tem uma defesa confiável. O trabalho de Leão está sendo sustentado pelo meia Lucas.
Coritiba (1 vice, 18ª part.) x Vitória (1 vice, 23ª part.)
Confronto interessante, com os vice-campeões de 2011 e 2010. Paranaenses e baianos ganham mais uma chance de mirar a decisão. Vantagem para o Coxa-Branca, em boa fase há quase dois anos, com uma base consolidada. O Vitória, refeito com atletas experientes, mostrou contra o Botafogo um volume de jogo para impor respeito.
Qual é a sua expectativa sobre os semifinalistas da Copa do Brasil? Comente!
Nas mesas redondas nacionais em programas de televisão, quase sempre um comentarista no cantinho da bancada solta a seguinte pérola na hora da exibição dos gols dos campeonatos estaduais do Nordeste:
“As torcidas nordestinas são um espetáculo. Sempre lotam os estádios!”
Afirma de forma efusiva. Soa como um elogio…
No fundo, é a limitação do conhecimento do cidadão sobre o futebol jogado na região.
Uma área gigante, com 1,5 milhão de quilômetros quadrados, ocupada por nada menos que 53 milhões de habitantes. Se fosse um país, o Nordeste teria o 19º território do mundo, a 24ª população e a 35ª economia.
Ainda assim, a região parece viver em eterna luta por (re) conhecimento. Externo.
O post, obviamente, vai tratar do viés esportivo. Futebol, para ser mais exato.
Apenas três clubes da região vão disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2012. Bahia, Náutico e Sport. Isso corresponde a míseros 15%. Mas nada muito distante da região Sul, que terá um time a mais.
Pernambuco, aliás, terá o mesmo número de equipes de dois estados do “eixo”, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Então, não cabe qualquer “coitadismo” nessa discussão.
Na teoria, o times do Nordeste têm como primeiro objetivo seguir na elite. Nada muito diferente de Coritiba, Figueirense, Portuguesa e Ponte Preta, diga-se de passagem. O título, a princípio, é uma utopia. As três torcidas têm consciência disso.
Mas isso não muda em absolumente nada a tendência de estádios cheios na elite. E não é por que Neymar, Vagner Love e Adriano vão jogar em Pituaçu, Aflitos e Ilha do Retiro. Longe disso. Os adversários podem jogar com juniores se for o caso.
Uma pesquisa indica que o direito econômico de Neymar é superior ao dos 337 jogadores inscritos no Pernambucano de 2012. Na lógica de alguns, então, isso prova por A+Z que o valor de mercado local é irrisório. Mas Neymar, como qualquer jogador, passa. Tem um tempo de validade. Sport e Náutico, por exemplo, estão aí há mais de cem anos.
Não chega a ser menosprezo de alguém abaixo de Porto Seguro, mas pura falta de conhecimento mesmo.
Os maiores clubes do Nordeste, com pelo menos sete times com mais de um milhão de torcedores, têm um público consumidor cativo, ávido por novos produtos.
Não vão disputar títulos nacionais em breve? Mas… quantos vão brigar por conquistas, de verdade? Todos os grandes do Sudeste?
Atlético-MG, em jejum de títulos nacionais há mais de 40 anos? Como surpresa, talvez.
O Botafogo, que em 39 anos só participou 1 vez da Libertadores? À margem dos 3 rivais.
São dois integrantes do chamado G12, grupo virtual com os maiores clubes do país, apesar de ser formado por agremiações longe de um padrão semelhante de títulos, torcida e orçamento. Sua sustentação baseada na tradição beira a incoerência.
Mas, de fato, o orçamento deste bloco é maior que a soma dos demais e continuará assim com toda certeza até 2015, no mínimo.
Trata-se do prazo do novo contrato da TV, com as supercotas. Nesse acordo, Flamengo e Corinthians, os mais populares do país, deverão ganhar R$ 100 milhões, cada.
Sport e Náutico, somando todas as receitas, vão faturar R$ 55 mi e R$ 40 mi este ano. O contrato de patrocínio do Leão é de R$ 6 milhões, ou 1/5 de um clube top no G12.
O PIB do país está concentrado no Sudeste-Sul. Portanto, a disparidade seguiu o foco do mercado. Se uma análise dita como fria aponta que os clubes dessas regiões seguiram o ritmo da aceleração econômica, por que não enxergar que há pelo menos cinco anos o Nordeste cresce mais que a média nacional (8,3% x 7,5%, em 2010)?
Por qual motivo esse mesmo processo não pode se estabelecer nos clubes locais?
Trata-se de uma questão de investimentos, ponto. Organização é outro departamento. O que dizer do Flamengo, que em um dia despeja milhões em um jogador e no dia seguinte não sabe como resolver uma pendência não menos milionária com outro? Não é modelo de gestão para ninguém.
Dentro de um ano, contudo, as três maiores cidades do Nordeste vão contar com arenas no “padrão” Copa do Mundo. Correndo contra o tempo, os clubes investem milhões em centros de treinamento de padrão elevadíssimo para a preparação de jovens valores. Torcedores estão sendo fidelizados, como sócios. Ninguém está parado, ocioso.
Enquanto esse processo de evolução não se torna 100% concreto, o que não se pode mais aceitar é a cegueira coletiva sobre algo inteiramente ligado ao Nordeste: os seus clubes como instituições sólidas, indiferentes a manejos da mídia.
Existem milhares (milhões) de torcedores da região que torcem por clubes de outros estados. Se foram turbinados pela era do rádio em 1900 e antigamente ou pela antena parabólica da TV, é outra (antiga) conversa.
O que importa é que os milhões que não arredam o pé dos times locais não vão mudar.
As médias de público vão continuar acima de 20 mil pessoas sem muito esforço. Talvez a falta de compreensão para esse fenômeno enxergue o Santa Cruz atolado em uma Série D com 40 mil pessoas no Arruda como “folclore”.
Ou o Sport ter colocado 2 mil torcedores em Santiago numa estreia de Libertadores como algo exótico. Difícil é imaginar torcedores do Botafogo fazendo algo do tipo.
Também não é fácil explicar um dado como esse olhando para o próprio umbigo, com o campeão da Libertadores, o Santos, empacado com 8.892 pessoas por jogo na Série A. Antes que alguém diga que isso foi pontual, basta checar as médias históricas do Peixe…
O único jeito talvez seja afirmar de forma efusiva mesmo…
“As torcidas nordestinas são um espetáculo. Sempre lotam os estádios!”
Tirando lampejos de glória, os representates regionais não alcançam feitos de grande magnitude. Daí, a conclusão de que seria melhor torcer por outras equipes?!
Mas, então… Não seria melhor ter logo um país dividido entre Barcelona e Real Madrid?
Se é para torcer por algo tão distante de você, sem o mínimo contato com uma arquibancada das antigas com sol na testa, é melhor atravessar logo o Atlântico…
Lá, pelo menos eles têm um ponto em comum com o Nordeste. Eles também lotam os estádios… E como.
Ainda com o modelo antigo, a CBF atualizou o seu ranking nacional de clubes. A grande novidade foi a inclusão dos pontos pela Taça Brasil (1959-1968) e Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), unificados como títulos da Série A em 2010.
Nesses dois casos, no entanto, apenas as duas primeiras posições valeram pontos. Confira uma simulação do blog caso todas as posições tivessem sido somadas aqui.
No Nordeste, o Sport agora é o segundo melhor, em 17º lugar. Foi ultrapassado pelo Bahia, campeão nacional em 1959 e vice em 1961 e 1963. Só aí, somou 178 pontos!
Desta forma, o Tricolor de Aço tem uma vantagem regional de 47 pontos.
Logo depois, uma “briga interna”. Após passar o Santa Cruz recentemente, o Náutico abriu vantagem sobre os corais, agora de 157 pontos.
Já a Federação Pernambucana de Futebol segue em 6º, com 4.491 pontos.
Pela primeira vez, a liderança mudou. O Grêmio foi superado pelo Palmeiras, com mais quatro títulos nacionais unificados. No embalo, Santos e Vasco também passaram…
Atualização: O Santos seria o novo líder, mas a CBF corrigiu a lista (veja aqui)
Nunca o futebol do Nordeste foi tão independente no “primeiro semestre” quanto em 2001 e 2002, com um torneio regional milionário, sucesso de público e crítica. Na época, os dois regionais renderam R$ 26 milhões aos clubes.
Aquele hiato, não de edições, mas de organização, finalmente acabou. O Nordestão voltará a ser disputado a partir de 2013, de forma contínua, com até dez edições.
A competição foi confirmada nesta quinta-feira pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O torneio terá 16 clubes, com o formato implantado em 2000 e conquistado pelo Sport.
Serão quatro grupos de quatro equipes, com turno e returno (seis jogos para cada um na 1ª fase). Os dois melhores de cada chave avançam para as quartas de final. A partir daí, mata-mata em ida e volta até a decisão. Maranhão e Piauí ficam de fora.
Os participantes serão definidos através da classificação do Estadual de 2012. Para Pernambuco, os três primeiros colocados. O regional, com 12 datas ao todo, será realizado de janeiro a março. Paralelamente aos Estaduais? Não.
Os campeonatos estaduais do Nordeste também vão sofrer modificações, já em acordo com todas as federações. Assim, o Campeonato Pernambucano só vai começar após o Campeonato de Nordeste de 2013. Acredite, será mais enxuto.
Os nove times locais que ficarem de fora do Nordestão, considerando a elite do estado, obviamente, vão disputar uma fase classificatória durante o regional. Os cinco primeiros lugares vão se juntar posteriormente aos três do Nordestão.
Desta forma, oito times irão disputar o Pernambucano de 2013, de fato, como apurou o blog junto à FPF. A princípio, com turno, returno e final. Seriam 16 datas. Já os quatro piores da primeira fase fariam um quadrangular contra o rebaixamento à Segundona.
Ou seja, serão 28 datas ao todo, cinco a mais que o atual critério da CBF. No entanto, a confederação deverá adequar o calendário para as duas competições…
O post esqueceu de citar a vaga na Copa Sul-americana? Esqueça também.
O Nordestão não teve a confirmação da vaga continental. É preciso sobreviver a isso.
Com um lucro de 1,9 bilhão de dólares em 2010 e valor de mercado de US$ 37 bi, a Nike é, sem dúvida alguma, uma das maiores empresas de material esportivo do mundo.
Fornecedora do uniforme da Seleção Brasileira desde 1996, a marca agora deverá investir pesado nos clubes do país, inclusive no litoral nordestino…
Inicialmente, os alvos foram os dois times mais populares do Brasil, Corinthians e Flamengo. O clube paulista, por exemplo, recebe R$ 16,5 milhões anuais.
O Timão ainda mantém o contrato, enquanto o Mengão mudou para a Olympikus.
Visando o mercado internacional em 2014, ano da Copa do Mundo, a Nike já não esconde mais o projeto de patrocinar pelo menos um clube de cada subsede do Mundial.
Santos e Internacional acabam de se juntar ao Corinthians. O próprio Fla voltou a ser procurado pela fabricante. Para ver a lista atual de clubes, clique aqui.
Como o foco da postagem é o Nordeste, vale lembrar que a região terá quatro subsedes na maior competição do futebol, todas com sol, praia e clubes de massa.
Recife, Salvador, Fortaleza e Natal.
Nos bastidores, as três primeiras cidades já teriam clubes em articulação.
Sem alarde, eis os possíveis candidatos da investida: Sport, Bahia e Ceará.
Exigência? Participar da Série A. Atualmente, os dois primeiros vestem Lotto, sendo que o contrato rubro-negro vai até o fim de 2013, enquanto o Ceará utiliza Penalty.
Como o projeto da Nike é uma realidade, nada impede que a mira mude de direção…
Como já virou tradição no blog, aqui vai a atualização do ranking de títulos nacionais do futebol brasileiro. Além da Copa do Brasil de 2011 para o Vasco, uma outra conquista entrou na lista. Como a CBF ainda não foi notificada pela Justiça Federal sobre “1987”, então o Flamengo acrescenta a Copa União ao ranking, pela primeira vez no blog.
Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 81 torneios realizados.
10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9– Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
7 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999 e 2005; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Fluminense (A: 1984 e 2010; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)
Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).
Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.
Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2010), a Copa do Brasil (1989/2011) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.
De volta à Série A após oito longas temporadas, o Bahia procura se mexer também no marketing.
No embalo do prêmio oferecido pela CBF em 2010, o Torcida de Ouro, o Tricolor de Aço produziu um longa metragem com o amor de sua torcida.
Antes chamado de “Bahia Minha Vida”, agora o filme foi rebatizado para Bahêa Minha Vida. Assista ao trailer abaixo e veja o site oficial AQUI.
A película foi bancada pelo patrocinador master do clube, a construtora OAS, que vai erguendo a Arena Fonte Nova, em Salvador, em parceria com a Odebrecht. Projeto para a Copa 2014.
Bacana a ideia da diretoria do Bahia de fazer um filme sobre o clube (com recursos privados), reanimando de vez uma torcida de massa. Fica mais uma sugestão para os pernambucanos…
Aqui, sessões esporádicas. Em 2007, o Timbu lançou a Batalha dos Aflitos 2, exibido no Cine Rosa e Silva. Em 2008, no Teatro Guararapes, Sport Club do Brasil.
Os leitores costumam colaborar bastante com o blog, tanto com críticas e ideias quanto com informações colhidas nos bastidores.
No caso, eis os possíveis valores fechados pelos 20 clubes do Clube dos 13 com a Rede Globo pelos direitos de transmissão do Brasileirão de 2012 a 2015, em um incrível orçamento de 4,2 bilhões, dos quais 74,7% vão ficar nas mãos dos 12 maiores clubes.
1º) Flamengo – 396 milhões de reais
2º) Corinthians – 384 mi
3º) São Paulo – 300 mi
4º) Palmeiras – 297 mi
5º) Vasco – 250 mi
6º) Santos – 246 mi
7º) Cruzeiro e Atlético-MG – 227 mi
9º) Gremio – 221 mi
10º) Internacional, Fluminense e Botafogo – 218 mi
13º) Atlético-PR, Coritiba, Bahia, Vitória, Sport, Goiás, Guarani e Portuguesa – 135 mi
No maior acordo da história do futebol nacional, que deverá ser assinado ainda neste mês, cada clube receberia 10% dos valores apresentados acima já na assinatura, como “luvas”. Dos 20 integrantes do C-13, apenas Lusa e Guarani não receberiam a verba integral em caso de ausência na Série A. Assim, o valor cairia para 35%.
Caso outro clube alcance a elite, ele irá negociar valores específicos por um ano.
Considerando que o Sport receberá R$ 13 milhões nas luvas, o Leão vai ganhar R$ 2,5 milhões mensais durante quatro anos. Haja dinheiro.
Se a diferença de investimento local já era enorme, agora ficará brutal.
Por sinal, vale a dúvida: uma vez que a Rede Globo negociou diretamente com cada clube, à parte do C-13, o que falta para que Náutico e Santa Cruz entrem na pauta?