O contraponto Romário ao discurso governista na Copa

Romário

Em um dia, um milhão de visualizações.

Com quase nove minutos de duração, o vídeo de Romário com críticas em relação à organização da Copa do Mundo viralizou na internet.

“Ou seja, é sacanagem com o nosso dinheiro.”

É inegável que o Baixinho é um dos maiores críticos sobre o mau investimento dos recursos públicos na infraestrutura da competição.

O ex-craque da Seleção Brasileira e agora deputado federal fala bem ao seu estilo, declarou apoio às manifestações pelo país.

Presidente relembra a responsabilidade de receber o mundo de forma hospitaleira

Dilma Rousseff, presidente do Brasil

O aguardado pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em rede nacional sobre as manifestações no país, na noite desta sexta, durou sete minutos.

Falou sobre mobilidade, saúde e prometeu receber os líderes dos movimentos.

Garantiu o uso da verba do petróleo na educação. Um ganho. A presidente citou que o enorme gasto com estádios foi “fruto de financiamentos e será pago”.

“Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal.”

Contudo, não parece tão simples o pagamento desta conta bilionária, através das empresas e governos que irão explorar os estádios. Sobre o Mundial, ela sequer cogitou a não realização do maior torneio de futebol no país em 2014.

No fim, provavelmente pelas manifestações batendo nas portas das arenas em plena Copa das Confederações, Dilma fez um apelo.

O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria, é assim que devemos tratar os nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacífica entre os povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa.”

Qual é a sua opinião sobre a declaração da presidente em relação à Copa?

Volví, Recife

Jornal Ovacion, do Uruguai. Crédito: reprodução/internet

Nos três jogos agendados no Recife, pela Copa das Confederações, apenas uma seleção foi sortetada para atuar duas vezes por aqui.

O Uruguai. Na primeira passagem, o caos tomou conta da delegação celeste.

Começou pela falta de campo para treinar. Era para ser no Arruda, mas o estado do gramado coral e o corredor alagado inviabilizaram os treinamentos.

Partiu, então, para o centro de treinamento do Sport, no limite da cidade.

Com um acesso através de uma encharcada estrada vicinal, após um congestionamento daqueles na rodovia BR-101, o treino acabou cancelado.

Teve que se contentar numa academia. As imagens correram o mundo…

Uma pavimentação meia boca e enfim o ônibus chegou ao CT. No percurso, 1h30 para ir e 1h30 para voltar. Desgastante, sobretudo no Padrão Fifa.

No domingo, perderam da Espanha. Na quinta, se recuperaram com uma vitória sobre os nigerianos, em Salvador. Ficaram a uma vitória simples sobre o fraquíssimo Taiti para alcançar a semifinal do evento teste.

E voltaram para a capital do estado. No dia 23, de novo a Arena Pernambuco. No primeiro dia, novo cronograma no Arruda. E mais uma mudança…

Os uruguaios partiram para o CT Wilson Campos, do Náutico.

A manchete do jornal Ovación retrata a reação uruguaia sobre o retorno…

Civilidade entre alvirrubros, rubro-negros e tricolores na Arena Pernambuco

Torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport na Arena Pernambuco. Foto: Fifa/divulgação

Se tem algo que chamou a atenção na Arena Pernambuco nesta Copa das Confederações foi o comportamento do público na arquibancada.

Ordeiro, animado e contente com os bons jogos disputados.

Conforme divulgado pela própria Fifa, dos mais de 100 mil bilhetes vendidos para os três jogos por aqui, 84,5% pararam nas mãos de pernambucanos.

O sotaque carregado, as camisas tradicionais dos três clubes da capital e bandeiras amarradas no parapeito do estádio.

O que seria algo preocupante, tornou-se o diferencial, com torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport sentados lado a lado, uniformizados.

Conversas entre desconhecidos sobre Estadual, Brasileiro, jogos passados…

Provocação sadias entre os rivais, gritos de guerra durante as partidas, sobretudo com os rubro-negros, e saída conjunta para casa. Na paz.

Bandeiras de Náutico, Santa Cruz e Sport na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Nem a falta de alambrado na arena foi um problema na segurança.

Tudo isso, ressaltando, com a venda de cerveja liberada, algo proibido há três temporadas nos jogos regulares do futebol local.

A proibição através de uma lei estadual foi motivada pela violência. Na Copa das Confederações não houve qualquer registro policial nos jogos.

Qual foi a grande diferença no comportamento?

A questão certamente é ampla, sociológica. A partir da educação.

No entanto, a realização dessas partidas serviu como um laboratório, deixando claro que a convivência pode existir entre as três principais massas.

Falta ao governo decidir, porém, como será a organização nos clássicos. No principal meio, o metrô, por exemplo. Um trem para cada torcida? Um vagão?

Até a definição deste esquema, fica o bom exemplo da Copa…

Torcedores de Náutico, Sport e Santa Cruz no jogo Itália 4x3 Japão, na Arena Pernambuco, na Copa das Confederações 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Copa do Mundo, eu quero. Mas também quero dinheiro pra saúde e educação

Anonymous Brasil

“Copa do Mundo, não quero não! Quero dinheiro pra saúde e educação!”

Um grito onipresente nas manifestações Brasil afora.

Movimentos populares desde já históricos, com até 100 mil pessoas nas ruas. Iniciados para combater o preço das passagens de ônibus e a PEC 37.

Rapidamente, ganharam corpo e foram bem além, numa massiva ação contra a corrupção no país, contra a falência dos serviços públicos.

A Copa do Mundo, com o enorme gasto estipulado em R$ 30 bilhões, numa conta ainda não fechada e já superior ao dos últimos três Mundiais, somados, entrou na gama de reivindicações devido à infindável farra de dinheiro público.

Apoio a manifestação nacional, pois é mesmo necessário “acordar o gigante”. Não é nem preciso explicar o quanto poderia ser melhor o Brasil.

Sobre a Copa, contudo, discordo. O Mundial em si não me parece o problema.

A gestão dos recursos, sim. A economia brasileira é a sétima maior do mundo, com um PIB de US$ 2,396 trilhões. Há dinheiro para Copa, que é de fato uma conquista para o país e para a população, e sobretudo para saúde e educação.

Novas arenas foram erguidas, num ganho em estrutura. Os aditivos, escorrendo em quase todas as arquibancadas do Brasil, é que não estavam na conta – ainda mais com a promessa de mais capital privado. Somente os seis palcos da Copa das Confederações custaram 33,1% a mais que a previsão inicial.

Com ou sem Copa haveria recursos para saúde, educação, transporte, segurança etc. Infelizmente, existe numa escala maior a má administração pública da verba. O superfaturamento é visto há tempos em hospitais e escolas.

Portanto, me posiciono a favor da Copa do Mundo aqui, mas sem esquecer, por um segundo sequer, das verdadeiras necessidades de um país ainda em desenvolvimento. Daí, a corruptela do grito popular.

Se a manifestação visa o fim da corrupção enraizada, isso se estende à própria organização do Mundial, mas não ao torneio, confirmado desde 2007.

Relembrando uma certa frase de Nelson Rodrigues…

“Das coisas menos importantes, o futebol é a mais importante.” 

Sobre o Recife, enfim a participação da capital pernambucana. É uma cidade gigante e que não poderia ficar ausente num momento tão especial da nação.

Última arena a estrear na Copa e mesmo assim na tradicional correria de obras

Fonte Nova na Copa das Confederações 2013. Foto: Alexandre Barbosa/DP/D.A Press

Por Alexandre Barbosa*

A Arena Fonte Nova recebe o seu primeiro jogo na Copa das Confederações nesta quinta. Uruguai e Nigéria duelam pelo grupo B, num jogo importante para as pretensões das duas seleções em passar para a fase seguinte.

Será a vez da capital baiana e do seu estádio, colocado a baixo e reconstruído para as Copas do Mundo e das Confederações, passarem pelas provas que outras cidades já passaram, como o Recife. Mobilidade, acesso do público ao estádio, sinalização, conforto. É, também, uma espécie de preparação para o grande jogo que ocorrerá na Arena Fonte Nova: Brasil x Itália, no sábado.

Graças à colocação de uma arquibancada móvel, a capacidade da Arena Fonte Nova passou de 50 mil para 55 mil torcedores. Nesta quinta o estádio deverá receber pouco mais de 15 mil pessoas. Para o sábado, a previsão ainda não é de lotação máxima. Na última parcial, haviam sido vendidos 40.719 ingressos.

Assim como os demais estádios que receberam o torneio, a arena passou a última semana acertando os últimos detalhes. Muita coisa acabou sendo deixada para última hora. Na quarta-feira, funcionários pintavam o piso de algumas áreas. No entorno, máquinas trabalhavam a todo vapor. Há muito entulho nas proximidades que, dificilmente, será retirado a tempo da estreia.

Fica a expectativa que tudo esteja pronto para a partida da Seleção no sábado.

* Alexandre Barbosa é o enviado especial do Diario a Salvador 

Fonte Nova na Copa das Confederações 2013. Foto: Alexandre Barbosa/DP/D.A Press

A verdadeira nota 8 na organização da Arena Pernambuco

Organização do jogo Itália 4x3 Japão, pela Copa das Confederações de 2013, na Arena Pernambuco. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

As mudanças na organização foram pontuais, tanto na mobilidade do público quanto na operação da arena, mas necessárias para uma transformação.

O duelo entre italianos e japoneses foi superior não só no gramado como em todo o contexto de gestão em relação ao primeiro jogo no estado, entre espanhóis e uruguaios. Em campo nesta quarta, como se sabe, uma partida movimentadíssima do primeiro ao último instante, com sete gols e aplausos incessantes no fim.

Fora, a torcida também foi bem tratada, como deveria ser sempre, vale ressaltar, mas como todos esperavam que tivesse acontecido sobretudo no domingo, na primeira partida da Copa das Confederações por essas bandas.

Organização do jogo Itália 4x3 Japão, pela Copa das Confederações de 2013, na Arena Pernambuco. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

Desta vez, o deslocamento do público teria a concorrência da rotina normal da cidade, no meio de semana. O ponto facultativo dos servidores não foi suficiente para esvaziar as ruas, como acontecera na primeira rodada.

Considerando isso e o fato de que o borderô foi quase o mesmo, com 40.489 pessoas, contra 41.705 de três dias atrás, como poderia melhorar?

Acredite, melhorou. A repercussão da estreia foi incrível. Incrivelmente negativa, diga-se. Só a postagem do blog foi compartilhada 1.400 vezes no facebook (veja aqui).

Organização do jogo Itália 4x3 Japão, pela Copa das Confederações de 2013, na Arena Pernambuco. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

Mas os relatos dos torcedores mudaram. Fizeram questão de comentar nas redes sociais sobre o tempo gasto para ir e voltar. Vários com até uma hora a menos em cada trecho. Muitos com experiência nos dois jogos, no mesmo roteiro.

Nada de ideias geniais para mudar a execução do transporte. Na verdade, foram medidas óbvias, que muitos cansaram de citar, inclusivo o blog. Com atraso, mas antes tarde do que nunca, foram tomadas pelo governo do estado. Vale citar algumas, até para comprovar que eram ideias simples.

A mais importante delas foi gerar uma vazão maior na Estação Cosme e Damião, cuja escada da plataforma, minúscula, era inviável para o desembarque de 1.100 pessoas a cada trem.

Organização do jogo Itália 4x3 Japão, pela Copa das Confederações de 2013, na Arena Pernambuco. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

Foram colocadas duas saídas provisórias na estação, evitando aglomeração. Evitou também o efeito cascata, pois os outros trens não precisaram ficar retidos nas estações até que a estação mais próxima à arena fosse liberada, como anteriormente. Também ajudou no sincronismo metrô/ônibus, uma falha irritante.

Na chegada ano complexo da arena, a revista de segurança na torcida foi bem maior. Um por um. Possivelmente porque havia mais tempo. Antes, com a fila abarrotada, ou liberava os torcedores ou eles não assistiriam à Fúria.

Organização do jogo Itália 4x3 Japão, pela Copa das Confederações de 2013, na Arena Pernambuco. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

Dentro do estádio, aleluia, lixeiras foram colocadas no banheiros – tinha como ser mais óbvio?. Lixeiras também no entorno. O torcedor precisa ter um mínimo de educação, mas esse estímulo também precisa existir, como contrapartida. O foco foi maior na limpeza.

Nos bares, a venda de produtos foi descentralizada. Refrigerante, cerveja e pipoca puderam ser encontrados em quiosques nos corredores e com vendedores equipados com mochilas, desobstruindo as lanchonetes

Na saída do jogo, com a enorme massa humana mais uma vez no gradil até o ponto de ônibus expresso para a estação de metrô, mais policiais. Ou seja, mais organização e uma fila de fato.

Organização do jogo Itália 4x3 Japão, pela Copa das Confederações de 2013, na Arena Pernambuco. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

Paralelamente a esse caminho via metrô foi criado um segundo estacionamento, somado ao Parqtel. Na verdade, foi utilizado o espaço da UFPE, com ônibus através da BR-408, uma estrada duplicada para a Copa e que parecia bastante subutilizada até então. A rodovia federal se mostrou essencial. Isso, claro desafogou o metrô.

Pois é. Nenhuma medida mirabolante foi tomada. Bastava ouvir o próprio público.

A nota 8 dada pela Secopa na estreia foi irreal. Desta vez sim, um legítimo 8.

Organização do jogo Itália 4x3 Japão, pela Copa das Confederações de 2013, na Arena Pernambuco. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

Cachorro-quente no preço Fifa e na qualidade Peladão Alto Astral

Cachorro-quente na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Os produtos oferecidos na Arena Pernambuco estão realmente acima dos preços conhecidos nos estádios de futebol do país.

Um latão de cerveja Brahma por R$ 9… Um latão de Budweiser por R$ 12.

Mas as filas no primeiro jogo na Copa das Confederações mostraram que o público parece disposto a consumir mesmo assim. Tanto que antes do fim do primeiro tempo muitos produtos já haviam esgotado nas prateleiras.

Mas vamos a um outro ponto, a qualidade da comida oferecida. O registro acima é do cachorro-quente vendido na arena no jogo Itália x Japão.

Pão e salsicha, sem molho, por R$ 8. Nem tão Padrão Fifa assim…

Inferior a qualquer barraquinha no entorno do Arruda, Ilha do Retiro ou Aflitos.

Seleção no Castelão, torcida na Arena Pernambuco

Torcida brasileira acompanhando o jogo da Seleção, em Fortaleza, na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A exibição da partida entre brasileiros e mexicanos num telão na Arena Pernambuco e os incessantes pedidos da organização para que o público chegasse cedo, evitando o tumulto do domingo, criou uma atmosfera diferente no estádio nesta quarta.

Assim como primeiro jogo em São Lourenço da Mata, muitos vestiram a camisa verde e amarela num dia sem o Brasil em campo, oficialmente. Contudo, com o gramado vazio, os olhos se voltaram para os dois telões de LED do moderno estádio, com 77,4 metros quadrados cada.

Olhos atentos e comportamento semelhante ao de um jogo “in loco”. Com aplausos, “uhhh” a cada bola raspando a trave e vibração no golaço de Neymar, lá no Castelão, em Fortaleza.

A transmissão da partida foi uma reprodução da Rede Globo, com narração de Galvão Bueno – num potente sistema de som da arena -, devido ao contrato de licenciamento da emissora. Mas como a Fifa também tem seus contratos, no intervalo do jogo o sinal foi cortado, voltando apenas após o reinício…

Tempo para a arquibancada da Arena apanhar ainda mais gente torcendo pelo Brasil, mesmo a 788 quilômetros de distância do verdadeiro campo de jogo…

No fim, um barulho daqueles na jogadaça de Neymar para o 2 x 0.

Contraste do jornalismo esportivo estrangeiro na Arena

Coletiva de imprensa da Itália

No enorme centro de imprensa da Arena Pernambuco chama a atenção os diferentes perfis dos jornalistas escalados para a Copa das Confederações.

Espanhóis, uruguaios, japoneses e italianos. Uma rápida circula e a diferença de comportamento e modo de trabalho impressionam.

A imprensa espanhola se notabilizou pelas perguntas mais técnicas acerca da Fúria, como o desfalque de Xabi Alonso e a consequência a médio prazo. Foram mais de 60 jornalistas acompanhando a seleção desde a chegada o avião da Ibéria no Aeroporto dos Guararapes.

Já a mídia uruguaia concentra-se em Montevidéu, a capital que engloba quase metade da população do país, de 3,3 milhões de habitantes. Talvez por isso as entrevistas tenham virado “conversas” com o maestro Oscar Tabárez, que parecia conhecer bem os seus interlocutores – 18 ao todo -, acostumados nas coberturas de Peñarol, Nacional e federação.

Apesar de nomes com Vicente Del Bosque, Xavi, Casillas e Tabárez, as coletivas do primeiro jogo no estado não foram tão concorridas. Não no Recife.

Não se comparadas às entrevistas dos italianos, com uma imprensa esportiva tradicionalíssima. Quente nas manchetes, passional como todo o país da bota. Um contraste enorme com os profissionais nipônicos, adversários na quarta-feira na mesma Arena Pernambuco.

Num auditório cheio, se ouvia bastante os eloquentes italianos e nem um pio dos japoneses, mantendo viva a imagem de disciplinados.

Sobre as perguntas, os italianos vão para o choque, com direito a introduções (“Sei que o assunto é delicado, mas não fique em cima do muro”).

Não se intimidam e insistem nas perguntas. Naturalmente, jogadores e técnicos também parecem acostumados ao contexto e não privam de declarações mais fortes. Pelo menos foi assim com Cesare Prandelli e Daniele de Rossi.

Quanto aos japoneses, com quase 300 credenciados no Brasil, um dinamismo nas matérias, mais observadores, talvez pela imposição da língua.

Coletiva de imprensa da Espanha. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press