Em sua terceira partida como visitante, o Náutico passou novamente em branco. Desta vez, porém, pontuou. O 0 x 0 na Fonte Nova acabou sendo um resultado aceitável para o time pernambucano devido ao nível do adversário, o segundo mais rico desta Série B. No entanto, é bem provável que o torcedor alvirrubro que assistiu à partida tenha discordado do blog neste parágrafo.
Afinal, é impossível não lembrar do gol perdido por Rafael Coelho, aos 21 da segunda etapa – antes, Rony também desperdiçara. Ali, o contragolpe saiu certinho, de pé em pé, abrindo pela ponta direita, buscando jogadores desmarcados. Até chegar no camisa 9, com plenas condições de marcar. Isolou a bola, na maior chance timbu. Caso algum seguidor baiano também leia esta postagem, a sensação será oposta, lembrando do lance de Luisinho, ex-Santa.
No rebote de uma cobrança de falta, que explodiu no travessão, o atacante ficou com o gol escancarado. Assim como Rafael Coelho, sequer acertou a meta, cabeceando pra fora. No Bahia, é verdade, o ataque não é um deserto, com o Brocador no elenco – nesta noite em branco. Já o Náutico tem na função do “camisa 9” o seu o maior calo. Fora de casa, vem desperdiçando seguidas chances. Ganhou um ponto até agora. Pelas chances criadas, poderia ter mais.
O Santa Cruz voltou a se agigantar na Fonte Nova. Repetindo o feito na Segundona, quando arrancou para o acesso, os corais conquistaram em Salvador a vaga na decisão do Nordestão. Uma campanha inédita na história coral, consolidando um momento vitorioso na história do clube, com quatro títulos estaduais em cinco anos. A vitória por 1 x 0 foi o resultado da confiança após o desempenho no Arruda, quando dominou o Bahia e só não saiu com o resultado positivo por uma infelicidade, num pênalti bobo nos minutos finais.
Aquele prêmio ao Baêa manteve uma invencibilidade que já capengava desde as quartas de final, quando se classificou com o adversário mandando três bolas na trave. Contra o Santa, não. Na décima apresentação baiana na Lampions, a primeira derrota, fatal. Foi o quarto clássico entre os dois times no torneio. Ao Santa, com duas derrotas e um empate até então, era preciso vencer. Na prática, as contas com empates eram inglórias.
Daí, a formação coral, extremamente aberta no início da partida. Wallyson substituiu o suspenso Lelê no meio, ambos atacantes. Time exposto? Sim, mas focado no objetivo, consciente das apresentações irregulares do Bahia. O mandante até começou apertando a saída de bola, com os pernambucanos tendo dificuldades para passar da meio do meio-campo, mas a partir de uma sucessão de erros baianos a tarde de domingo virou.
Começou com um recuo sem força, seguiu com um domínio sem jeito e terminou numa saída errada do goleiro. Nos três lances, a atenção total de Grafite, que se aproveitou e mandou para as redes, obtendo a vantagem necessária aos onze minutos. Impôs ao rival um nervosismo visível – o Brocador escapou de ser expulso ainda na primeiro etapa. Em um segundo tempo mais nervoso, com chances claras dos dois lados, os corais mostraram o mesmo copeirismo visto no Castelão contra o Ceará, também com um triunfo. Algo mais que necessário para levantar a inédita orelhuda dourada.
O Santa jogou bem melhor que o Bahia, abrindo a semifinal do Nordestão. Levou um gol no começo, mas se impôs para virar, na velocidade e na técnica. Finalizou bastante, tentando ampliar, mas acabou penalizado, literalmente, no fim. Empate em 2 x 2 no Arruda, obrigando o time a se superar na Fonte Nova, diante do ainda invicto rival – nada que o povão não tinha visto na última Série B. A torcida, com a presença decepcionante de 12 mil espectadores, saiu encharcada pelo toró, mas condicionada a manter a confiança até domingo. No campo, o time deu essa esperança, com intensidade em jogadas pelas pontas, sobretudo com Keno, e uma marcação consistente, travando o adversário, que mal conseguia sair jogando, arriscando ligações diretas para Hernane Brocador.
A isso se deve a formação. Milton Mendes escalou o Santa sem surpresa, com Lelê no meio, com um trio ofensivo. Idem no lado baiano, mas sem toque de bola. Menos participativo, o ataque visitante teria que jogar no erro adversário, e do árbitro. Num contragolpe aos 19 minutos, com os corais reclamando uma falta não marcada em Allan Vieira, o lance seguiu num chute cruzado, defesa de Tiago Cardoso e rebote do Broca. Após 34 dias parado, o centroavante marcou duas vezes em dois jogos. No ano, são dez tentos em nove partidas. Tem faro.
De cabeça erguida, o time coral permaneceu no campo adversário. Pouco depois, teve um gol (corretamente) anulado – sinal de que Lomba teria trabalho (e foi bem). Com 67% de posse, seguiu assim até os 44. Numa baita jogada, Keno passou por dois e bateu da quina da área, no cantinho, chegando a sete gols na temporada. Igualou sua melhor marca, de 2013. No intervalo, o recado foi claro: manter o ritmo, pois o Bahia não reagia. Após duas chances, a virada veio com Grafite, que tirou a inhaca de sete jogos, após uma rápida infiltração.
Exausto, Keno seria substituído por Daniel Costa, que, sem surpresa, diminuiu a rotação. Porém, sem comprometer. Sem chegar com perigo uma vez sequer, o Baêa conseguiu o empate aos 37. Vacilo de Wellinton Cézar, com a mão na bola num bololô após o escanteio. Pênalti, cobrado e convertido pelo ex-coral Luisinho. A vantagem do empate praticamente sumiu. Pior, Milton terá que repor a vaga de Lelê, expulso. Opções? Leandrinho, Daniel e Léo Moura. Ou uma nova improvisação ou um novo esquema. Tem três dias para decidir, com a confiança depositada pela torcida para ir à final da Lampions…
Aos 47 minutos do segundo tempo, na última investida coral, Alemão acertou a trave. Minutos antes o zagueiro já havia mandado no travessão. Era o Santa todo lançado ao ataque tentando reverter o placar a favor dos baianos, firmes em campo. A derrota por 1 x 0, no Arruda, terminou com aplausos de boa parte dos torcedores presentes – não muitos, pois o borderô foi abaixo do esperado, com 10.492 pessoas. Um reconhecimento justo, pois o time lutou. O jogo inteiro.
Já era de se esperar uma equipe mais instigada, até porque a Copa do Nordeste é apontada como prioridade no primeiro semestre coral. Se nos últimos cinco anos faturou quatro estaduais, no regional ainda não conseguiu ir longe. Logo cedo, a Taça do Nordeste esteve no Mundão para um tour junto aos torcedores. Para o troféu voltar ao estádio será preciso superar a fase de grupos com o tradicionalíssimo rival na disputa. Atual vice-campeão, o Bahia veio ao Recife reforçado por Hernane Brocador (ex-Sport) e Luisinho (ex-Santa). E pegou um time pernambucano mais coeso, com dois volantes. Martelotte se mostrou mais precavido que no Estadual, numa prudência esperada também para a Série A
O Santa dominou as ações, exigindo bastante do goleiro Lomba, sobretudo nos chutes de João Paulo e Wallyson. Mas bastou dar um tiquinho de espaço para o pior. O camisa 10 do Tricolor de Aço recebeu aos 21, deu três passos e mandou de fora área. A vantagem seria definitiva. É verdade que o Brocador teve duas chances claras para ampliar, mas no geral o visitante limitou-se a ocupar os espaços. E ainda houve um pênalti não marcado, com o árbitro assinalando falta em Allan Vieira fora da área. Foi em cima da linha. Num domingo para esquecer, Alemão até desviou para as redes. Centímetros à frente, impedido.
Avaliando o mercado de jogadores desde 2000, o site alemão Transfermarkt fez um balanço após o encerramento das Séries A e B do Brasileiro de 2015. No Recife, o quadro aponta uma enorme diferença do Sport para Santa e Náutico – em tese, o elenco valeria 23 milhões de euros a mais que a soma dos rivais. O cenário é recorrente nos demais clubes da segunda divisão, pois a estimativa visa o mercado internacional – ou seja, o acesso coral deverá influenciar diretamente na projeção sobre os direitos econômicos dos jogadores.
O blog já havia publicado sobre o tema em março, durante o Estadual. Comparando os dados, os três grandes terminaram o ano mais valorizados, por causa da chegada de reforços e do rendimento técnico dos remanescentes. De março a dezembro, portanto, o plantel do Leão saltou de 26,85 mi para 38,5 milhões de euros (43%). Muito? Apesar de ter acabado o Brasileirão em 6º lugar, em valor de mercado aparece apenas em 12º. Já o Náutico foi de 4,98 mi para 8,88 milhões (78%), enquanto Santa, apesar do vice-campeonato da Segundona, aumentou apenas 8%, de 5,75 mi para 6,25 milhões.
Quem mais se valorizou no futebol local foi Rithely, passando de 1,5 mi para 4 milhões de euros (R$ 16 milhões). O valor se aproxima da proposta feita pelos chineses este ano (ou seja, um número real). Entre as distorções, enxerga-se a do meia João Paulo, com destaque técnico no Tricolor, mas a 100 mil euros de Alemão, e Raniel, joia da base avaliada em apenas 150 mil (com 19 anos, pode evoluir bastante). E o volante Ronaldo, jovem e bastante utilizando na elite, vale 1/3 do inoperante atacante Samuel? Sobre o Transfermarket, o cálculo é feito a partir de estatísticas de rendimento, idade, histórico de lesões, clubes etc.
Confira o quadro nacional numa resolução maior clicando aqui.
Os 10 atletas mais valorizados nos clubes em dezembro de 2015 (em euros):
Sport (elenco com 27 jogadores: € 38,5 milhões)
1º) 5 milhões – Diego Souza (meia)
2º) 4 milhões – Rithely (volante)
3º) 3 milhões – André (atacante)
4º) 2,5 milhões – Renê (lateral-esquerdo)
5º) 2 milhões – Marlone (meia)
5º) 2 milhões – Hernane Brocador (atacante)
7º) 1,5 milhão – Danilo Fernandes (goleiro)
7º) 1,5 milhão – Samuel (atacante)
7º) 1,5 milhão – Rodrigo Mancha (volante)
10º) 1,25 milhão – Neto Moura (volante)
10º) 1,25 milhão – Régis (meia)
10º) 1,25 milhão – Élber (atacante)
Náutico (elenco com 35 jogadores: € 8,88 milhões)
1º) 750 mil – Ronaldo Alves (zagueiro)
2º) 700 mil – João Ananias (volante)
3º) 650 mil – Fillipe Soutto (volante)
4º) 600 mil – Guilherme Biteco
5º) 550 mil – Dakson (meia)
6º) 500 mil – Júlio César (goleiro)
7º) 475 mil – Gastón Filgueira (lateral-esquerdo)
8º) 450 mil – Hiltinho (atacante)
9º) 400 mil – Douglas (atacante)
9º) 400 mil – Ronny (meia)
Santa Cruz (elenco com 25 jogadores: € 6,25 milhões)
1º) 850 mil – Alemão (zagueiro)
2º) 750 mil – João Paulo (meia)
3º) 550 mil – Anderson Aquino (atacante)
4º) 500 mil – Grafite (atacante)
4º) 500 mil – Vitor (lateral-direito)
6º) 450 mil – Tiago Cardoso (goleiro)
6º) 450 mil – Vinícius Reche (meia)
8º) 350 mil – Daniel Costa (meia)
9º) 300 mil – Luisinho (atacante)
9º) 300 mil – Danny Morais (zagueiro)
9º) 300 mil – Bruninho (volante)
9º) 300 mil – Bruno (goleiro)
9º) 300 mil – Diego Sacoman (zagueiro)
O Sport chegou a oito jogos sem vitória na Série A. Em Curitiba, um empate sem gols na partida mais chata da rodada. O time da casa, pressionado pela zona de rebaixamento, não produziu absolutamente nada, numa noite tranquila para o goleiro Danilo Fernandes. O time pernambucano, o único da competição que ainda não venceu na condição de visitante (após 11 jogos!), teve duas boas chances, ambas com André, livre, mas a bola sequer foi na meta.
No finzinho, já com o Brocador na posição do centroavante, ainda teve uma bola escorada no travessão, mas com a recuperação rápida do goleiro coxa-branca. Pronto, isso resume a ofensividade rubro-negra na noite, com 54% de posse, tecnicamente superior ao adversário, domínio territorial e boa troca de passes, mas numa corrente pragmática à frente, previsível. Outrora elogiado, o sistema de Eduardo Batista, 4-2-3-1, parece fatigado.
No começo do jogo, devido ao CK alto de Maikon Leite, Samuel ocupou a ponta direita. Uma atuação correta, sem sustos, mas ofensivamente nula (sem surpresa). Na esquerda, Marlone não vem exercendo a função. A sua cadência parece gritar por um reposicionamento em campo, mas faltou ousadia (ao técnico). São apenas observações sobre um time sem vitórias na Série A, se afastando de um objetivo que parecia crível – agora está a quatro pontos do G4. O 0 x 0 no Couto Pereira ao menos estancou a arrancada com derrotas no returno, mas matematicamente pouco ajudou o Sport.
O Sport se classificou às oitavas da Copa Sul-Americana ao golear, de forma emocionante, o Bahia. O jogo e as suas consequências pautaram o 45 minutos, com debate sobre a escalação, escolhas de Eduardo Batista e o futuro na Argentina. O programa também fez uma prévia dos jogos de Náutico e Santa na Série B. Para completar, um tira-teima com a opinião de toda a mesa sobre quem está sendo mais decisivo. Grafite, com 3 gols ou 4 jogos, ou Hernane Brocador, com 4 gols em 6 partidas? Sem ficar em cima do muro.
Confira um infográfico com as principais atrações da gravação aqui.
Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
No futuro, o placar da partida talvez tire a tensão do jogo, da emoção nos minutos finais a cada bola disputada na Ilha do Retiro, com quase todo mundo em pé, tentando empurrar um time que não cansava de lutar. Aí, quem sabe, alguém lembre de ver algo básico, a ficha técnica. Lá, o clássico nordestino começará a ser desvendado, com o 1 x 1 até os 33 minutos do segundo tempo, em um mata-mata no qual o adversário havia vencido pelo score mínimo em Salvador, indo à loucura com o gol marcado no Recife.
E o gol de Maxi Biancucchi só não mandou todo mundo de vermelho e preto para a casa antes da madrugada porque os pernambucanos eram bem superiores. Para comprovar isso, lá na frente, basta acessar ao Youtube ou outra rede social a ser criada até lá e assistir aos melhores momentos. O Sport foi melhor de forma categórica, marcando mais, tocando mais a bola e, acima de tudo, finalizando muito mais, o jogo inteiro. O time da casa chutou nove vezes em direção ao gol, contra apenas um, letal, do visitante indigesto até então. O empate àquela altura, francamente, era um castigo, que boa parte da torcida entendeu. Tal condição pode ser comprovada por quem esteve no estádio.
Mas enfim veio a reviravolta da noite. O time de Eduardo Batista partiu pra cima, acuando o tricolor, vendo uma vantagem tão grande sumir. Pela ordem, Hernane Brocador (33), Elber (41) e Brocador (49) de novo, com vaga pra mais. Os gols marcaram uma vitória maiúscula, a primeira em muito tempo contra o Baêa, diminuindo o péssimo retrospecto. Um resultado que apaga o rendimento na Fonte Nova, que era mesmo para esquecer.
O importante torneio internacional – que hoje, no “presente”, não sabemos até onde o time irá, claro – desta vez recebeu em campo a disposição tão cobrada por quem faz o clube, a sua torcida. Classificado às oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Sport carimbou o passaporte para ir à Buenos Aires pela primeira vez. Foi difícil, foi festejado, foi com o corazón. E o 4 x 1, no fim das contas, para a história, só deixa esse capítulo ainda melhor…
A postura do Sport na Fonte Nova foi vergonhosa do começo ao fim, fazendo justiça ao discurso blasé de Eduardo Batista sobre a Sul-Americana. Outrora apontado como consequência positiva da última campanha na Série A, a copa internacional foi vista agora como um “desgaste” na agenda do time, na briga pelo G4 em 2015. Uma análise superficial, à parte do que diz a tabela da Sula. Começando pela curta viagem a Salvador, de 50 minutos. Lá, o Leão entrou em campo com cinco reservas. A defesa até foi a titular, mas do meio pra frente foram várias modificações e improvisações, com Ronaldo na cabeça de área, longe de ter uma saída de jogo eficiente, Elber armando (Régis, o suplente imediato do poupado Diego Souza, foi preterido) e Maikon Leite sem ritmo.
O time pernambucano foi engolido pelo misto do Bahia, com domínio no primeiro tempo. O Tricolor passou longe de uma atuação exuberante, mas jogou nos erros do adversário e pressionou bastante. Merecia ter ido para o intervalo com três gols, mas ficou no 1 x 0, com Biancucchi – após recuo mal feito de Samuel Xavier. Pior para Magrão, acuado em seu retorno, com o recorde de 571 jogos pelo clube. A única substituição na parada não foi para corrigir o meio-campo, mas para colocar André ao lado do Brocador, ambos isolados. Depois, quando Régis enfim entrou, André parecia um meia. A cara de um time desordenado.
A apatia foi tanta que uma estatística resume a estreia leonina na Sula. Em 9 jogos na Série A como visitante, o Sport balançou as redes em 8. Já contra o Bahia foi incapaz de chutar uma bola na barra! Obviamente, não havia mesmo como empatar. Por sinal, esta foi a 6ª derrota seguida do Rubro-negro na competição, desde 2013: Náutico (1), Libertad (2), Vitória (2) e Bahia (1). E o time que desistiu da Copa do Brasil para jogar a Sul-Americana, parece agora querer desistir da Sul-Americana para jogar só o Brasileiro. Nesse discurso truncado, o time foi junto. Dentro de uma semana, a partida de volta na Ilha, numa noite de incertezas, dentro e fora de campo.
A Conmebol publicou em seu site a relação oficial de jogadores inscritos pelo Sport para a Copa Sul-americana de 2015. Cada clube pode inscrever até 30 atletas no torneio internacional. E o Leão larga com os 30 nomes inscritos, sem nenhuma grande surpresa na lista. Uma curiosidade no torneio internacional está na numeração, sem espaço para qualquer número marketeiro. Nada de Diego Souza 87 ou André 90, por exemplo.
O regulamento da Sula adota numeração fixa de 1 a 30. No caso, os dois rubro-negros citados vão vestir as camisas 30 e 28. Outros jogadores seguem com seus números clássicos, como Magrão (1) e Durval (4) e Brocador (9).
A numeração será exclusiva no torneio, a princípio em agosto, nos dias 19 em Salvador e 26 no Recife, contra o Bahia. Dá pra ir mais longe…?