A Caixa Econômica Federal é a patrocinadora-master do Sport desde 2014. E continuará sendo ao longo de 2018, após a reunião em 13 de março, em Brasília, com a presença de outros clubes, como Bahia e Vitória – que recebem o mesmo valor que o leão pernambucano. Sobre a cota, aliás, a instituição manteve o aporte de R$ 6 milhões, o penúltimo nível proposto na Série A – onde o clube se manteve durante todo o acordo. Ou seja, são cinco anos consecutivos com a receita congelada, sem qualquer correção inflacionária , tendo, no máximo, a bonificação por títulos criada em 2017.
O patrocínio, que ainda será publicado no Diario Oficial da União, segue como uma das principais receitas do leão. No entanto, vem perdendo ‘força’ a cada ano. Justamente por causa do congelamento. Calculando a correção anual, através do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), é possível estimar o montante que o clube deixou de ganhar – vendo por este lado, uma vez que nada garante que o Sport conseguiria no mercado outro patrocinador deste porte. Sendo assim, a diferença absoluta já chega a R$ 3.473.133
Em 2017, a Caixa Econômica patrocinou 26 clubes das Séries A e B, distribuindo R$ 145 milhões. A tendência de congelamento é geral…
O aporte da Caixa no Sport (entre parênteses, a correção do IGP-M*) 2014 – R$ 6 milhões 2015 – R$ 6 milhões (R$ 6.134.521) 2016 – R$ 6 milhões (R$ 6.876.181) 2017 – R$ 6 milhões (R$ 7.246.576) 2018 – R$ 6 milhões (R$ 7.215.855) * A partir de julho de 2014, comparando com fevereiro dos anos seguintes
R$ 30.000.000, o total em 5 temporadas R$ 33.473.133, a projeção com a correção
O Ibope-Repucom fez um levantamento sobre todas os patrocinadores expostos pelos clubes da Série A em 2017. Ao todo, 87 marcas foram estampadas nos uniformes oficiais dos 20 clubes, incluindo os nordestinos Sport, Bahia e Vitória. Em média, cada clube teve 4 patrocinadores. O levantamento considera as fornecedoras de material esportivo, que hoje também funcionam como rentáveis patrocinadoras, além das nove (!) propriedades disponíveis nos padrões: frente (master), frente superior, barra frontal, mangas, costas, barra traseira, numeração, calção e meião.
No caso do rubro-negro pernambucano, que teve na dupla Adidas/Caixa Econômica Federal a maior fonte de receita neste quesito, quatro propriedades passaram a temporada em branco: barra frontal, barra traseira, numeração e meião. Além disso, o tempo de execução de cada marca foi considerado, uma vez que alguns patrocinadores foram pontuais, para jogo de maior apelo ou porque não tiveram os contratos renovados..
Curiosidades sobre as marcas, segundo o estudo do instituto 1) Apenas 10 patrocinadores ocuparam o patrocínio-master em todo o ano 2) 12 patrocinadores encerraram contrato durante a temporada 3) Na temporada, houve 23 contratos de patrocínios pontuais 4) Apenas 2 times (Flu e Vitória) trocaram de fornecedor em 2017 5) A propriedade menos utilizada na temporada foi o meião 6) As propriedades mais utilizadas foram o master e o calção. Todos usaram 7) A marca mais presente no uniforme foi a da Caixa, com 39 propriedades 8) A Ponte foi o time que teve mais patrocinadores em 2017. No total, 15 9) A Umbro forneceu o material esportivo de 7 times, a maior quantidade 10) A Caixa e Banrisul são as únicas empresas públicas entre as marcas 11) Uber, Cabify e Pega Carga, os únicos serviços exclusivos de aplicativos 12) As empresas do segmento financeiro dominaram o master: 18 clubes 13) Pela primeira vez, um youtuber (Felipe Neto) patrocinou um clube 14) Apenas um patrocínio de companhia aérea: Royal Air Morroc, no Santos 15) Em todos os sites dos clubes há divulgação de seus patrocinadores
Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2017 1º) R$ 40,0 milhões – Corinthians (Nike) 2º) R$ 35,0 milhões – Flamengo (Adidas) 3º) R$ 27,0 milhões – São Paulo (Under Armour) 4º) R$ 20,0 milhões – Palmeiras (Adidas) 5º) R$ 17,0 milhões – Grêmio (Umbro)
Maiores contratos de patrocínio-master em 2017 1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado) 2º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa) 3º) R$ 19,0 milhões – Corinthians (Caixa), de maio a dezembro 4º) R$ 16,0 milhões – São Paulo (Intermedium – privado) 5º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)
À parte do investimento da Crefisa no Palmeiras, com um valor visivelmente acima do mercado, quase todos os outros grandes clubes seguem com instituições bancárias como patrocínio-master. Com a baixa entre as empresas privadas, os clubes toparam até os valores congelados por parte da Caixa Econômica Federal, que cedeu apenas os bônus por títulos na temporada. O blog compilou os valores líquidos dos principais patrocínios dos clubes, o que não necessariamente é o valor total. Como exemplo, Flamengo, Corinthians e São Paulo, os mais populares do país, que expõem marcas nas mangas, barra da camisa e até dentro dos números. Aqui, reforçando, estão os valores de 2017 relacionados ao “master”, no peito da camisa, sem possíveis bônus.
O valor do Palmeiras, quase três vezes o do vice, é mesmo uma exceção, até porque contempla todo o uniforme, pois o clube não detalhou os espaços.
Confira o levantamento do Ibope com todos os patrocínios da Série A aqui.
Já no caso corintiano, que recebeu R$ 30 milhões da Caixa em 2016, o novo contrato é de oito meses. Em tese, justifica a redução de 12 milhões de reais. Porém, caso fosse proporcional, o valor de maio a dezembro deveria ser de 20 mi, e não 18 mi. Já o tricolor paulista receberia R$ 15,7 milhões da Prevent Senior, mas a empresa quis o distrato. Assim, com o espaço vago, acertou um contrato pontual, de três meses – caso fosse anual, a Corr Plastik pagaria R$ 20 milhões, o possível “valor da marca”. Entre os principais times do eixo Rio-SP-RS-MG, apenas o Fluminense seguia sem um patrocinador-master.
Ranking de patrocínio-master no Brasil 1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado)*, Série A 2º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa), A 3º) R$ 18,0 milhões – Corinthians (Caixa)**, A
4º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul), A
4º) R$ 12,9 milhões – Internacional (Banrisul), B
6º) R$ 11,0 milhões – Cruzeiro (Caixa), A
6º) R$ 11,0 milhões – Atlético-MG (Caixa), A
6º) R$ 11,0 milhões – Santos (Caixa), A
6º) R$ 11,0 milhões – Vasco (Caixa)**, A
10º) R$ 10,0 milhões – Botafogo (Caixa), A 11º) R$ 6 milhões – Sport (Caixa), A 11º) R$ 6 milhões – Bahia (Caixa), A 11º) R$ 6 milhões – Vitória (Caixa), A 11º) R$ 6 milhões – Atlético-PR (Caixa), A 11º) R$ 6 milhões – Coritiba (Caixa), A 16º) R$ 5 milhões – São Paulo (Corr Plastik – privado)***,A
* O valor pago por todo o uniforme ** Em negociação, de maio a dezembro *** Válido por três meses (abril, maio e junho)
No cenário nordestino há um triplo empate neste quesito, entre Sport, Bahia e Vitória, justamente os representantes da região na Série A desta temporada. Os dois rubro-negros, do Recife e Salvador, já recebem este valor (R$ 6 mi) há três anos. Caso o banco tivesse ao menos corrigido o patrocínio a partir da inflação, a cota hoje seria de R$ 7,3 milhões. Detalhe: caso um dos três conquiste a Copa do Nordeste, a Caixa daria mais R$ 300 mil.
Também chama a atenção o valor do Santa Cruz, pouco mais de 1 milhão, abaixo até de ABC e CRB, com torcidas (e marcas) bem menores – e o contrato foi assinado enquanto o tricolor estava na elite. Os corais chegaram a encaminhar um acordo de R$ 3,6 milhões com a Caixa, que acabou não se concretizando (até aqui) devido à ausência das certidões negativas por parte do clube, uma exigência burocrática. Hoje, os dois menores contratos entre os grandes do Nordeste são justamente os não estatais. Ambos com a MRV.
Ranking de patrocínio-master no Nordeste 1º) R$ 6 milhões – Sport (Caixa), Série A 1º) R$ 6 milhões – Bahia (Caixa), A 1º) R$ 6 milhões – Vitória (Caixa), A 4º) R$ 2,4 milhões – Náutico (Caixa), B 4º) R$ 2,4 milhões – Ceará (Caixa), B 6º) R$ 1,5 milhão – CRB (Caixa), B 6º) R$ 1,5 milhão – ABC (Caixa), B 8º) R$ 1,08 milhão – Santa Cruz (MRV Engenharia – privado)*, B 9º) R$ 840 mil – Fortaleza (MRV Engenharia – privado), C
* Válido até abril
A Caixa Econômica Federal congelou o valor dos patrocínios aos clubes pelo terceiro ano seguido. Sequer corrigiu a inflação, gerando insatisfação entre os vários times que estampam a marca na área nobre do uniforme. Maior patrocinadora do futebol brasileiro desde 2014, a instituição financeira já acertou com 15 clubes, adotando em quase todos um bônus em caso de título. Foi a contrapartida encontrada para dar um mínimo de aumento – só possível, naturalmente, em caso de taça. No Nordeste, por exemplo, o título da Lampions Laegue foi estimado em R$ 300 mil para um clube patrocinado. E dos seis nordestinos, cinco entraram na disputa, exceção feita ao Ceará, na Premeira Liga, fora da gratificação extra.
Investimento da Caixa nos clubes brasileiros 2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes) 2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes) 2016 – R$ 134,1 milhões (21 clubes) 2017 – R$ 91,3 milhões (15 clubes)* * Até 15/03, com 12 já anunciados no Diário Oficial e 3 com acertos firmados
Com o modelo de bonificação, cada clube tem um alcance diferente. Flamengo e Atlético-MG estão no topo deste quesito, nesta temporada, com até R$ 5 milhões adicionais. Para isso, precisam conquistar a Copa do Brasil, o Brasileirão, a Libertadores e o Mundial. Até hoje, clube algum conseguiu uma façanha deste naipe. Entre os torneios em disputa, apenas a Copa Sul-Americana ficou de fora – ao menos até agora.
Abaixo, os valores fixos dos clubes em 2017 e quanto cada um pode ganhar. Como o banco sequer fez o anúncio oficial de seus patrocinados, como costuma ocorrer e Brasília, a lista pode aumentar. Hoje são 15 clubes, entre eles Sport e Náutico, ambos com o acordo já publicado no Diário Oficial da União. Até porque outros clubes, ou com contratos antigos ou ainda em negociação para a renovação, seguem com a Caixa no peito. Vide Corinthians, Vasco, Atlético-PR, Botafogo, Goiás e Londrina
Ao todo, a Caixa irá premiar os campeões, entre seus patrocinados, de sete torneios. Lembrando que o banco já patrocina o Nordestão e a Copa Verde, cujo investimento faz parte das cotas distribuídas a todos os participantes. Em 2016, os campeões foram Santa Cruz e Paysandu. Na ocasião, nenhum era patrocinado pela Caixa. Portanto, não há garantia de distribuição do bônus…
A Caixa Econômica Federal é a patrocinadora-master do Sport desde 2014. E continuará sendo ao longo de 2017, após a publicação do novo contrato no Diário Oficial da União (registro abaixo). Num primeiro olhar, o novo acordo prevê um considerável aumento de 30%. Afinal, o extrato aponta um aporte de até R$ 7,8 milhões. Nas três temporadas anteriores, o investimento foi de R$ 6 milhões. A explicação está no rendimento do time, literalmente. Daí o “até”.
Neste ano, a instituição financeira adotou um modelo de bonificação por títulos. Foi a forma encontrada para contrapor aos inúmeros pedidos de aumento por parte dos clubes – todos com valores congelados. O Flamengo, por exemplo, ganhará os mesmos 25 milhões de reais, mas agora pode chegar até 30 mi em caso de título mundial. No caso do rubro-negro pernambucano, a diferença de R$ 1,8 milhão está em três conquistas possíveis: Série A, Copa do Brasil e Nordestão. Na terceira a opção, a chance de acréscimo é razoavelmente viável.
Bonificação da Caixa por títulos em 2017 R$ 2,0 milhões – Mundial R$ 1,5 milhão – Taça Libertadores R$ 1,0 milhão – Série A R$ 500 mil – Copa do Brasil R$ 500 mil – Série B R$ 300 mil – Copa do Nordeste R$ 200 mil – Copa Verde
O Leão é o 10º clube com contrato chancelado nesta temporada, sendo o quarto nordestino, após Ceará, CRB e Náutico. No mesmo patamar do Sport, o Bahia também celebrou a renovação, mas o contrato ainda não saiu no registro oficial.
O Náutico passou a estampar a marca da Caixa Econômica Federal na área nobre de seu uniforme em setembro de 2016. Na ocasião, o alvirrubro tornou-se o 17º clube patrocinado pela instituição bancária. Contudo, o contrato foi curto, de apenas quatro meses, com aproximadamente R$ 300 mil mensais. Agora, um novo acordo com a Caixa. Duradouro. O extrato saiu no Diário Oficial da União (abaixo), com aporte de até R$ 3,7 milhões em 2017. Porém, o valor considera possíveis bonificações, como R$ 500 mil pela Série B e Copa do Brasil e R$ 300 mil pelo Nordestão, no novo modelo adotado pelo banco. Logo, 2,4 mi líquidos.
A Caixa deve seguir como a maior patrocinadora do futebol brasileiro. Em 2016 o banco patrocinou 21 clubes, com períodos de 2 a 12 meses. Nesta temporada, ainda que as equipes mantenham a marca “master”, o anúncio oficial vem a conta-gotas. Com as certidões negativas regularizadas (exigência da Caixa), o Náutico é apenas o 9º confirmado, o terceiro nordestino. Também na segundona, o Ceará receberá no máximo R$ 3,4 mi, uma vez que ficou de fora da Lampions.
A dois meses do início do Campeonato Brasileiro de 2017, o Ibope-Repucom fez um levantamento com todos os patrocinadores fixos dos vinte clubes da elite. Ao todo, são 38 marcas estampadas nos uniformes (master, manga, ombro e barra) e 8 fornecedoras de material esportivo, considerando o critério do instituto: “A análise abrange apenas patrocínios de camisa, sem patrocínios pontuais”.
A marca mais presente é, de forma disparada, a da Caixa Econômica Federal, exposta em 16 clubes, incluindo os três nordestinos. Sport, Bahia e Vitória devem ganhar na faixa de R$ 6 milhões/ano, o mesmo montante desde 2014. Entre os patrocinados da Caixa, quatro só contam com a instituição bancária na camisa – o Flu também tem uma marca, a Frescatto, mas com o master vago.
Sobre as fabricantes, a Umbro tomou a dianteira da Adidas (7 x 5), com a Nike, outra gigante global, representada apenas pelo Corinthians – que, coincidência ou não, detém o maior acordo anual. Já o Leão da Ilha segue com a Adidas pelo 4º ano, mas com a cifra ainda não detalhada no balanço financeiro. Enquanto Timão, Fla e São Paulo ganham mais das fabricantes que dos patrocinadores regulares, o Palmeiras vai totalmente na contramão, com a Crefisa valendo quase 4x a verba da Adidas. No atual campeão brasileiro, a empresa (de uma conselheira do alviverde) paga por espaços na parte frontal, costas e ombros.
A seguir, os valores dos contratos já divulgados (ou estimados) na imprensa…
Nº de clubes por fornecedoras de material esportivo: 7 – Umbro 5 – Adidas 2 – Topper e Under 1 – Numer, Nike, Kappa e Puma
Maiores contratos de patrocínio-master em 2017: 1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado) 2º) R$ 30,0 milhões – Corinthians (Caixa) 3º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa)* 4º) R$ 15,7 milhões – São Paulo (Prevent Senior – privado)
5º) R$ 15,0 milhões – Santos (Caixa)
6º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul) 7º) R$ 12,5 milhões – Cruzeiro (Caixa) 7º) R$ 12,5 milhões – Atlético-MG (Caixa) 9º) R$ 9,0 milhões – Vasco (Caixa)
* O contrato prevê até mais R$ 5 milhões por desempenho esportivo
Nº de clubes por patrocínio-master:* 16 – Caixa Econômica 1 – Banrisul, Crefisa e Prevent Senior * O Fluminense é o único com o espaço vago
Confira o levantamento do Ibope-Repucom numa resolução melhor aqui.
No triênio 2014-2016, a Caixa Econômica Federal injetou R$ 346,5 milhões nos times brasileiros. De longe, a maior patrocinadora do futebol no país. Aos poucos, a instituição bancária vai sinalizando a manutenção do aporte para a temporada 2017, após um período de incertezas acerca do investimento. Clubes como Fluminense, Botafogo e Santos, que firmaram acordos pontuais no fim deste ano, já negociam a renovação – de R$ 12 mi para os cariocas e R$ 18 mi para o time paulista. Paralelamente a isso, faltando apenas um mês para o fim dos contratos (o do Leão da Ilha, por exemplo, vai até 19/01), a empresa pública ativou ações promocionais com seus principais clubes. Através das redes sociais oficiais de cada patrocinado, uma postagem convidando o torcedor a criar modelos de camisas. Nos quatro exemplos citados aqui, ideias à parte de Adidas (Sport e Flamengo), Nike (Corinthians) e Dry World (Atlético Mineiro).
Confira a postagem original do rubro-negro pernambucano clicando aqui.
“A camisa do Leão é o símbolo máximo da paixão pelo clube. Cada detalhe tem um significado especial. Conta pra gente: se você pudesse criar a #CamisaDosSonhos, como ela seria?”
Após o boom em 2014, a Caixa anunciou o arrocho em 2016, que seria, em tese, o pior momento neste segmento. Tanto que iniciou com apenas dez clubes, a menor quantidade, mas aos poucos foi cedendo aos pedidos (haja política) e assinando contratos mais curtos. A lista passou do dobro, chegando a 21 times, incluindo o Náutico, num acordo de quatro meses. O Nordeste conta com cinco clubes, com outros três fortes postulantes (e negociações antigas): Santa, Ceará e Fortaleza. A resposta oficial, de Brasília, sai em meados de janeiro.
Ranking de patrocínio da Caixa em 2016 (entre parênteses, a média mensal) 1º) Corinthians – R$ 30 milhões (R$ 2,50 milhões)
2º) Flamengo R$ 25 milhões (R$ 2,08 milhões) 3º) Cruzeiro – R$ 12,5 milhões (R$ 1,04 milhão) 3º) Atlético-MG – R$ 12,5 milhões (R$ 1,04 milhão)
5º) Vasco* – R$ 9 milhões (R$ 750 mil) 6º) Sport – R$ 6 milhões (R$ 500 mil) 6º) Vitória – R$ 6 milhões (R$ 500 mil) 6º) Atlético-PR – R$ 6 milhões (R$ 500 mil) 6º) Coritiba – R$ 6 milhões (R$ 500 mil) 10º) Chapecoense – R$ 4 milhões (R$ 333 mil) 10º) Figueirense – R$ 4 milhões (R$ 330 mil) 12º) Santos – R$ 2 milhões, por 3 meses (R$ 666 mil)
12º) Bahia* – R$ 2 milhões, por 6 meses (R$ 333 mil) 12º) Atlético-GO* – R$ 2 milhões (R$ 166 mil) 15º) Goiás* – R$ 1,5 milhão, por 5 meses (R$ 300 mil)
16º) Fluminense – R$ 1,4 milhão, por 2 meses (R$ 700 mil)
17º) Náutico* – R$ 1,2 milhão, por 4 meses (R$ 300 mil) 18º) Botafogo – R$ 1 milhão, por 2 meses (R$ 500 mil)
18º) CRB* – R$ 1 milhão (R$ 83 mil)
20º) Paysandu* – R$ 600 mil, por 4 meses (R$ 150 mil)
21º) Avaí* – R$ 400 mil, por 4 meses (R$ 100 mil)
* Disputaram a segunda divisão, influenciando no valor do patrocínio
Investimento da Caixa nos clubes brasileiros 2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes) 2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes) 2016 – R$ 134,1 milhões (21 clubes)
Após o boom no futebol, já com o Sport presente, o banco anunciou o arrocho no patrocínio. Em 2016, em tese, seria o pior momento. Iniciou com dez clubes, a menor quantidade, mas aos poucos foi cedendo aos pedidos e assinando contratos mais curtos. Já tinha sido assim com Bahia e Goiás, emplacando os mercados de Salvador e Goiânia, e agora, enfim, com o Náutico, ampliando a marca no Recife. Ao todo, R$ 129 milhões. Recorde.
Por R$ 300 mil mensais, o espaço do patrocinador-master da camisa vermelha e branca passa ser ocupado após dois anos. Válido até 31/12, o acordo já deixa o timbu na mira para uma renovação com a Caixa, numa condição válida aos outros 16 clubes vigentes. Agora, falta o Santa Cruz, na mesma luta…
Investimento da Caixa nos clubes brasileiros 2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes) 2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes) 2016 – R$ 129,3 milhões (17 clubes)
Ranking de patrocínio da Caixa em 2016* 1º) Corinthians – R$ 30 milhões
2º) Flamengo R$ 25 milhões 3º) Cruzeiro – R$ 12,5 milhões 3º) Atlético-MG – R$ 12,5 milhões
5º) Vasco – R$ 9 milhões 6º) Sport – R$ 6 milhões 6º) Vitória – R$ 6 milhões 6º) Atlético-PR – R$ 6 milhões 6º) Coritiba – R$ 6 milhões 10º) Chapecoense – R$ 4 milhões 10º) Figueirense – R$ 4 milhões
12º) Atlético-GO – R$ 2 milhões
12º) Bahia – R$ 2 milhões (6 meses)
14º) Goiás – R$ 1,5 milhão (5 meses)
15º) Náutico – R$ 1,2 milhão (4 meses) 16º) CRB – R$ 1 milhão
17º) Paysandu – R$ 600 mil (4 meses)
* O Botafogo negocia um acordo para 2017, estimado em R$ 12 milhões
Nordestinos na Caixa (valores por temporada) 2016 Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 milhões) Série B – Bahia (R$ 2 mi), Náutico (R$ 1,2 mi), CRB (R$ 1 mi)
2015 Série A – Sport (R$ 6 mi) Série B – Vitória (R$ 6 mi), ABC (R$ 2 mi) e CRB (R$ 1 mi)
2014 Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 mi) Série B – ABC e América-RN (ambos R$ 2 mi) Série C – CRB e ASA (ambos R$ 500 mil)
O Ibope-Repucom fez um levantamento sobre os maiores contratos de patrocínio-master do futebol brasileiro em 2016. No gráfico divulgado pelo diretor do instituto, José Colagrossi, foram indicados os 15 primeiros times. Não se trata da soma de receitas com o padrão, que pode ser até uma colcha de retalhos, mas do principal investidor, estampado na área nobre do uniforme.
A lista considerou valores oficiais, o que justifica a ausência do Santa Cruz. No acordo recém-firmado, o Tricolor deverá receber R$ 6 milhões anuais da MRV Engenharia, segundo reportagem do globoesporte.com. O valor colocaria os corais em 10º lugar no país, ao lado do rival Sport e de outras três equipes. Vale destacar que a mesma empresa estampa a marca no padrão do Bahia, cujo valor também não foi revelado, mas é especulado em R$ 7 milhões.
No topo, os dois times mais populares do país, Flamengo e Corinthians, ambos patrocinados pela Caixa Econômica Federal. Por sinal, também deve-se ao banco o maior patrocínio da Série B, com R$ 9 milhões ao Vasco, em 8º no geral. Entre os nomes tradicionais, Santos, Flu e Botafogo são as lacunas, pois não têm contratos vigentes – no máximo, acordos pontuais a cada partida.
Maiores patrocínios do Nordeste em 2016 R$ 7 milhões – Bahia (MRV)* R$ 6 milhões – Sport (Caixa) R$ 6 milhões – Vitória (Caixa) R$ 6 milhões – Santa Cruz (MRV)* * Valores não confirmados