A vantagem construída no primeiro tempo, com gols de Willian (8) e Fabiano Menezes (31), parecia encaminhar uma classificação tranquila em Campo Grande. No entanto, o Salgueiro passou aperreio para eliminar o Novoperário. O time sul-mato-grossense foi buscar o empate e pressionou bastante pela virada, pois o visitante tinha a vantagem do empate. No finzinho, o bote do carcará. Aos 40/2T, Escuro marcou um golaço de falta e decretou o 3 x 2, com o time voltando a passar de fase na Copa do Brasil após três anos.
Com a classificação, o time sertanejo vai encarar o Fluminense, que tirou a Caldense pouco antes. A próxima etapa também será em um jogo, com mando carioca – sem vantagem do empate desta vez. Maracanã na rota? Ainda não há confirmação sobre o estádio escolhido pelo Flu, mas se for o Mário Filho será a primeira vez do Salgueiro no palco mais tradicional do país.
Futuro à parte, o presente ganha fôlego com os R$ 600 mil obtidos em Campo Grande. Por sinal, somando Estadual (110 mil), Nordestão (775 mil) e Copa do Brasil (1,1 milhão pelas duas fases), o carcará já acumula R$ 1,985 milhão em cotas de participação e/ou premiação. Ao clube sertanejo, que iniciou uma reformulação no ano, devido a problemas financeiros, esse adendo pavimenta o restante da temporada, tendo a disputa da Série C pela 5ª vez consecutiva.
Cotas do Salgueiro na Copa do Brasil 1ª fase – R$ 500 mil (Novoperário-MS) 2ª fase – R$ 600 mil (Fluminense-RJ, fora) 3ª fase – R$ 1,4 milhão?
O carcará na 1ª fase da Copa do Brasil 5 participações 3 classificações (60%; última em 2018 – Novoperário-MS) 2 eliminações (40%; última em 2017 – Sinop-MT)
A Copa do Brasil de 2018 é a 30ª edição da história. Como no ano anterior, são 91 clubes inscritos, mas com novo critério de desempate, agora sem o gol qualificado nas fases com ida e volta, e, sobretudo, com a maior premiação já vista. São R$ 278 milhões em cotas. Ao todo, são oito fases, com as duas primeiras em jogos únicos, havendo a vantagem do empate aos visitantes na primeira. O futebol pernambucano será representado por quatro clubes, os mesmos da edição anterior: Sport (campeão estadual), Salgueiro (vice estadual), Santa Cruz (3º lugar no estadual) e Náutico (Ranking da CBF).
As estreias locais na primeira fase: Cordino-MA x Náutico (31/01, 20h30), Novoperário-MS x Salgueiro (31/01, 20h30), Fluminense de Feira-BA x Santa Cruz (31/01, 21h30) e Santos-AP x Sport (07/02, 18h30).
Desde 1989, os clubes do estado já disputaram 166 confrontos no torneio, obtendo 92 classificações, ou 55% de sucesso. Abaixo, o retrospecto completo dos times locais, tendo como ponto alto o título leonino em 2008, justamente na última das sete campanhas entre os oito melhores, nas quartas de final. Já são nove edições parando no máximo nas oitavas (7 vezes).
Confira os destalhes sobre os chaveamentos dos times locais aqui.
Confira as cotas da Copa do Brasil de 2018 clicando aqui.
O atual troféu em disputa, inspirado na Champions League, foi instituído há seis anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.
Sport – 23 participações (184 pontos, 54,7%) 112 jogos (180 GPC e 117 GC, +63) 53 vitórias 25 empates 34 derrotas 38 classificações e 22 eliminações (63,3% de aproveitamento nos confrontos)
Campeão – 2008 Vice – 1989 Semifinal – 1992 e 2003 Quartas de final – 1998 Oitavas de final – 1991, 1993, 2007, 2010 e 2017 16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012 e 2015 32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014 64 avos de final – 2016 Eliminações na 1ª fase: 2000, 2011 e 2016
Náutico – 22 participações (140 pts, 51,8%) 90 jogos (135 GP e 112 GC, +23) 40 vitórias 20 empates 30 derrotas 26 classificações e 22 eliminações (54,1% de apt. nos confrontos)
Semifinal – 1990 Quartas de final – 2007 Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011 16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010, 2012 e 2015 32 avos de final – 2001 e 2014 64 avos de final – 2013 e 2016 128 avos de final – 2017 Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001, 2013, 2016 e 2017
Santa Cruz – 23 participações (121 pts, 47,4%) 85 jogos (111 GP e 107 GC, +4) 34 vitórias 19 empates 32 derrotas 22 classificações e 23 eliminações (48,8% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005, 2010 e 2017 16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011, 2014 e 2016 32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013 Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012
Salgueiro – 4 participações (13 pts, 33,3%) 13 jogos (14 GP e 15 GC, -1) 2 vitórias 7 empates 4 derrotas 4 classificações e 4 eliminações (50,0% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 2013 32 avos de final – 2015 64 avos de final – 2016 128 avos de final – 2017 Eliminações na 1ª fase: 2016 e 2017
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%) 6 jogos (4 GP e 9 GC, -5) 1 vitória 3 empates 2 derrotas 2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
16 avos de final – 2008 e 2009
Porto – 1 participação (0 pt, 0%) 2 jogos (0 GP e 3 GC, -3) 2 derrotas 1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
32 avos de final – 1999 Eliminações na 1ª fase: 1999
Pernambuco – 75 participações (464 pts, 50,2%) 308 jogos (444 GP e 363 GC, +81) 130 vitórias 74 empates 104 derrotas 92 classificações e 74 eliminações (55,4% de apt. nos confrontos)
Campeão – 2008 Vice – 1989 Semifinal – 1990, 1992 e 2003 Quartas de final – 1998 e 2007 Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011, 2013 e 2017 (2) 16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2), 2014, 2015 (2) e 2016 32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2), 2014 (2) e 2015 64 avos de final – 2013, 2016 (3) e 2017 (2) Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013, 2016 (3) e 2017 (2)
Neste ano, quatro bolas distintas serão usadas nas competições oficiais envolvendo clubes pernambucanos. Náutico, Salgueiro e Santa Cruz vão utilizar os quatro modelos, com Estadual (S11), Nordestão (Asa Branca 5), Copa do Brasil (CBF Ordem V) e Série C (Maestro Pro). No caso do Sport, a pelota do Brasileirão é a mesma da copa nacional. Portanto, como o clube está ausente da Lampions, jogará com três tipos de bolas oficiais em 2018.
Cada entidade firmou um contrato distinto com uma fornecedora. A FPF fechou com a Penalty pela 11ª temporada consecutiva, enquanto a Liga do Nordeste manteve pelo segundo ano o acordo com a Topper. Já a CBF tem dois contratos em vigor. Um para as três divisões inferiores do Brasileiro e outro para os torneios de elite – coincidentemente, com a mesma empresa que produz os uniformes da Seleção desde 1996. Devido ao apertado calendário oficial, em abril pode haver um revezamento entre todas as bolas divulgadas, com datas para torneios estaduais, regionais e nacionais. Será que esse revezamento a cada 3/4 dias atrapalha? Bronca para os goleiros. O Clássico das Emoções, por exemplo, pode chegar aos quatro tipos.
Campeonato Brasileiro (Série A) e Copa do Brasil Bola: CBF Ordem V, da Nike
Materiais: 40% couro sintético, 30% borracha, 20% poliuretano e 10% algodão Preço: R$ 599
Clubes: Sport (Série A e Copa, de 39 a 52 jogos); Santa Cruz (Copa, de 1 a 14), Náutico (Copa, de 1 a 14) e Salgueiro (Copa, de 1 a 14)
Descrição: “Seus cortes Nike Aerowtrac criam um voo preciso nos lançamentos. A estampa de movimento, em cores fortes, ajuda a rastrear a bola de acordo com o caminho que estiver percorrendo”
Campeonato Brasileiro (Séries B, C e D) Bola: Maestro Pro, da Topper Materiais: laminado de microfibra Preço: R$ 299 Clubes: Náutico, Salgueiro e Santa (Série C, de 18 a 24 jogos); Belo Jardim, Central e Flamengo (Série D, de 6 a 16)
Descrição: “Um dos diferenciais é a textura similar a de uma bola de golf, em formato de cavidades redondas que reduzem o atrito com o ar e facilitam os chutes de longa distância”
Copa do Nordeste Bola: Asa Branca 5, da Topper Materiais: laminado de microfibra Preço: não divulgado Clubes: Náutico (de 2 a 14 jogos), Salgueiro (de 2 a 12) e Santa (de 2 a 12)
Descrição: “O forro com fios de nylon em sistema radial garante esfericidade perfeita e a câmara de ar desenvolvida em borracha butílica garante a retenção de ar e manutenção da pressão por mais tempo”
Campeonato Pernambucano Bola: S11, da Penalty
Material: Laminado em poliuretano Preço: R$ 199
Clubes: Afogados, América, Belo Jardim, Central, Flamengo, Náutico, Pesqueira, Salgueiro, Santa Cruz, Sport e Vitória (de 10 a 14 jogos, todos)
Descrição: “Impermeável, a bola tem tecnologia Termotec, que permite ser usada em condições de chuva intensa, garantindo precisão e leveza na hora do chute. Além disso, o Miolo Slip System facilita a introdução da agulha”
A cada ano, as direções executivas dos clubes de futebol precisam aprovar os orçamentos previstos junto aos respectivos conselhos deliberativos. Trata-se de uma estrutura histórica dos times tradicionais do país. No balanço, entram receitas e despesas, projetando cenários com superávit ou até mesmo déficit. Os cálculos para o faturamento contam cotas de televisão, renda dos jogos, patrocínios, mensalidade de sócios etc. São muitas variáveis, incluindo premiações em competições e negociação de jogadores. Mas, ainda assim, é preciso estabelecer um norte para a gestão seguinte. Portanto, considerando as estimativas dos sete maiores clubes da região, chega-se a R$ 437.813.882, com 75,4% concentrado no trio de cotistas da TV. Se os dados finais desta temporada serão maiores ou menores do que as previsões, saberemos apenas em abril de 2019, na divulgação dos sete balanços fiscais.
Em tempo: no Rio, os conselheiros do Flamengo aprovaram R$ 477 milhões.
Previsões do G7 em 2018 (atualizadas em 05/03, após aprovação do Vitória):
R$ 119.759.757 – Bahia (aprovado em 20/12/2017) R$ 108.382.297 – Sport (aprovado em 09/01/2018) R$ 102.000.000 – Vitória (aprovado em 01/03/2018) R$ 55.000.000 – Ceará (aprovado em 27/12/2017) R$ 24.000.000 – Fortaleza (aprovado em 06/12/2017) R$ 14.671.828 – Náutico (aprovado em 15/01/2018) R$ 14.000.000 – Santa Cruz (em discussão, com votação até 31/03/2018)
Abaixo, observações e dados sobre cada uma das previsões de orçamento. Curiosamente, os dois clubes com as maiores previsões orçamentárias também consideraram déficit no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, sendo R$ 15,91 mi no Sport e R$ 14,94 mi no Bahia.
Bahia (119 milhões) – O tricolor soteropolitano deve se manter no patamar entre 110 e 120 milhões de reais pelo terceiro ano seguido. Na previsão de 2018, surpreende o repasse pelos direitos de transmissão na tevê, com R$ 69,1 milhões – incluindo todas as plataformas, com o pay-per-view cada vez mais importante. Com bilheteria, o clube projeta cerca de R$ 16 milhões, valor ainda modesto se comparado a clubes do mesmo porte em outras regiões. Com cinco torneios no ano, o Baêa considerou campanhas bem modestas para a proposta, com quartas de final do Nordestão (basta passar da fase de grupos), oitavas da Copa do Brasil (já estreia nesta fase, diga-se), 16º lugar na Série A (a última posição acima do Z4) e a primeira fase da Sul-Americana (onde enfrenta o Blooming, da Bolívia). O clube também considerou para a receita a venda de jogadores, R$ 7 milhões. Porém, o dado já foi alcançado nas transações de Jean (9 mi), Juninho Capixaba (6 mi) e Rômulo (1 mi).
Sport (108 milhões) – Inicialmente, a proposta do executivo leonino foi rechaçada pelo conselho deliberativo. Previa um déficit de R$ 15 milhões. Numa segunda reunião, o orçamento previa o mesmo saldo negativo, assim como a antecipação de parte da cota de 2019, mas foi aprovado pelos conselheiros. A diferença está na venda de jogadores (Diego Souza e Régis, já confirmados), equalizando a situação caso o time não obtenha resultados significativos nos campeonatos nacionais, as duas únicas fontes de receita via competitividade. E as metas foram bem elevadas durante a apresentação – ainda que as campanhas não sejam determinantes para o dado bruto. O Sport projeta as quartas na Copa do Brasil – ou seja, disputaria seis fases, acumulando R$ 10,8 milhões – e a 6ª colocação na Série A (2,7 mi). Neste século, o clube só alcançou duas vezes as quartas da copa nacional e uma vez o patamar da classificação almejada no Brasileirão. Meta fora da curva.
Vitória (102 milhões*) – No fim de 2017, a direção do leão da barra, encerrando a gestão, apresentou uma previsão de R$ 94 milhões paro ano seguinte, vetada pelo conselho. Embora o clube já tenha arrecadado mais (R$ 111 milhões em 2016), o valor foi considerado fora da realidade na ocasião, a partir dos contratos existentes. Um novo plano orçamentário ficou agendado para março, já com o novo presidente. De forma emergencial, o conselho aprovou um orçamento de R$ 16 milhões para janeiro e fevereiro. Com vendas milionárias (David e Tréllez), o resultado foi enfim aprovado, saltando para R$ 102 mi, como informou o jornal Correio*.
Ceará (55 milhões) – O contrato do vozão com a Rede Globo, visando a Série A, é de R$ 28 milhões, o que corresponde a 50,9% de todo o orçamento anual. Por sinal, o valor é recorde considerando os ‘não cotistas’ da região – com 55 mi, dado apurado pelo jornal O Povo, o clube superaria os 48 milhões faturados pelo Náutico em 2013. Com isso, prevê uma folha de R$ 2,2 milhões no Brasileirão, também recorde no clube.
Fortaleza (24 milhões) – O tricolor alencarino também projeta uma receita recorde, embora seja menos da metade do maior rival, mas sem premiações, pois não tem qualquer benesse do tipo no Estadual e na Série B – seus únicos torneios no ano. Com os 19 jogos como mandante no Brasileiro, projeta a sua maior bilheteria na década, além de receitas mensais extras, segundo o Diário do Nordeste, como o sócio-torcedor (R$ 350 mil), Caixa (R$ 200 mil – ainda não confirmada) e Timemania (R$ 200 mil – apenas para tributos fiscais).
Náutico (14 milhões) – Em dezembro, o alvirrubro aprovou parcialmente o orçamento de 2018, agendando para 15 de janeiro a deliberação completa, com receitas e despesas. Pela apresentação original, a receita ficaria entre 15,0 mi e 16,2 mi, mas o dado aprovado pelo conselho fiscal acabou sendo menor, 14,6 mi. Com a confirmação da agenda do clube (Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Série C), a folha do futebol foi estipulada em R$ 200 mil, a menor do G7 – tendo a possibilidade de um leve aumento na terceirona.
Santa Cruz (14 milhões) – Dois anos após o maior faturamento de sua história (R$ 36 milhões, sendo o 4º da região em 2016), o tricolor projeta o menor orçamento de 2018 entre os principais clubes nordestinos. Contudo, é o único clube cujo valor ainda não foi discutido no conselho. A direção executiva tem o prazo mais longo até a aprovação do CD (fim de março), até mesmo pelo início do novo triênio (2018-2020). Em elaboração, a planilha é baseada nos mesmos números de 2017, tendo como grande variável a campanha na Copa do Brasil, uma vez que no último ano o Santa estreou já nas oitavas (o que corresponde à 5ª fase). A folha deve ficar entre 200 mil e 250 mil reais, a menor do Arruda em cinco anos.
Confira os dados dos balanços fiscais do G7 de 2014 a 2017 clicando aqui.
Em 2018 o Nordeste terá quatro clubes na Série A, a maior representatividade da região na era dos pontos corridos, já na 16ª edição. Além disso, pela primeira vez, neste formato, a competição tem as maiores metrópoles: Salvador (Bahia e Vitória), Recife (Sport) e Fortaleza (Ceará). Sem surpresa, o quarteto concentra a receita do futebol da região nesta temporada, a partir das cotas de tevê. Dimensionando este quadro, o blog projetou as cotas do ‘G7’, entre verba de transmissão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínios, sócios, Timemania etc.
No levantamento estão todos os campeonatos oficiais, com os respectivos valores já divulgados. No caso do Brasileirão foi considerada a premiação do último ano, idem com a cota da Série B, com o montante ainda em negociação. As receitas de cada clube estão divididas em quatro colunas nos quadros abaixo, com o cenário mais pessimista na primeira, considerando o valor-base da televisão e a pior colocação possível na competição. Em seguida, duas colunas com campanhas acessíveis, passando uma fase nos respectivos torneios, ou, no caso do Brasileiro, nas primeiras posições acima da zona de rebaixamento, o mínimo esperado por qualquer participante.
No fim, considerando até o hipotético título da Copa do Brasil, com R$ 50 milhões de premiação apenas na decisão (!), chega-se a uma equação entre mercado e meritocracia esportiva, embora também exista uma enorme disparidade local, ainda mais acentuada após o duplo rebaixamento de Náutico e Santa. Na contramão dos rivais alencarinos, que subiram de divisão, alvirrubros e tricolores largam desta vez sem receita de tevê no nacional.
No mínimo, um apurado de R$ 188,5 milhões, com 78% com os três ‘cotistas’.
Previsão mínima de cotas do Náutico por mês: R$ 141.666 Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: – R$ 5.214.200 (-75,4%) Calendário: de 31 a 66 jogos oficiais Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 7.656.666
Após bater na trave na Série B durante dois anos seguidos, ambos em 5º lugar, o Náutico acabou desabando para a Série C, onde viverá o seu pior momento financeiro em quase duas décadas. Na terceirona, a princípio, tem apenas as despesas pagas (viagens, hospedagens e arbitragens), o máximo possível com o atual aporte da tevê. Pelo calendário, o timbu é o primeiro dos maiores clubes a entrar em campo, já em 8 de janeiro, num jogo vital pela fase preliminar da Lampions – caso elimine a Itabaiana, garante R$ 500 mil. Como na maioria dos casos, tem como maior ‘fonte de captação’ a turbinada Copa do Brasil, com R$ 600 mil caso avance à 2ª fase – o que não conseguiu em 2016 e 2017. A escassez fica clara na folha, com o clube projetando uma folha de R$ 200 mil. Pelas cotas garantidas, tem 70% disso.
Previsão mínima de cotas do Santa Cruz por mês: R$ 204.166 Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: – R$ 5.094.200 (-67,5%) Calendário: de 35 a 64 jogos oficiais Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 9.803.703
O segundo rebaixamento consecutivo tirou o Santa de um faturamento de R$ 36 milhões, aí considerando todas as receitas possíveis, para uma temporada estimada entre 12 e 14 milhões de reais. Para tudo, futebol, administrativo, dívidas e manutenção estrutural. Ainda assim, o tricolor, de volta à Série C após cinco anos, larga numa condição levemente melhor que o rival vermelho e branco devido à presença assegurada na fase de grupos do Nordestão – o que aconteceu após a desistência do Sport, o que também condicionou a própria entrada do Náutico, é verdade. O clube também enxerga na turbinada Copa do Brasil a oportunidade de capitalizar a temporada – e neste contexto há a possibilidade de um Clássico das Emoções na 2ª fase valendo R$ 1,4 milhão ao vencedor.
Previsão mínima de cotas do Sport por mês: R$ 3.662.500 Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: – R$ 831.375 (-1,8%) Calendário: de 49 a 66 jogos oficiais Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 54.030.320
O Sport chega ao 5º ano seguido na elite, recorde na região nos pontos corridos. Com isso, vai sustentando a integralidade da cota de transmissão bancada pela Globo. E além da cota fixa de R$ 35 milhões há um importante acréscimo pelo pay-per-view. Embora haja a previsão de um novo cálculo do PPV para 2018, considerando o cadastro de assinantes no Premiere (algo que já deveria ter sido feito há tempos), o blog manteve a projeção de 2017 (R$ 7 mi) por não existir mais informações a respeito. Sobre o calendário, desta vez será mais enxuto, ainda que por caminhos distintos. Se em 2017 o clube jogou 80 vezes, abaixo apenas do Flamengo, agora pode nem chegar a 60. De cara, o leão tem dois torneios a menos: Nordestão (desistiu) e Sula (não se classificou). Só por participar das duas o clube teria direito a R$ 1,8 mi.
Previsão mínima de cotas do Bahia por mês: R$ 4.725.208 Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: + R$ 3.162.500 (+5,9%) Calendário: de 57 a 83 jogos oficiais Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 57.692.335
O tricolor da Boa Terra terá cinco competições na temporada, num cenário vivido pelo rubro-negro pernambucano no último ano, que chegou a jogar todos os torneios simultaneamente. Como estamos em ano de Copa do Mundo, a agenda do Baêa também deve ser apertada, restando poucas datas no meio de semana. Por outro lado, o clube vai colher as benesses (esportiva e financeira) das boas campanhas em 2017, largando nas oitavas da Copa do Brasil devido ao título do Nordestão e retornando à Sul-Americana após a vaga obtida no Brasileirão. Para completar, tem a maior receita da Globo na região, considerando a última divisão do pay-per-view, numa projeção a partir da pesquisa Ibope/Datafolha. No geral, larga com R$ 8,6 milhões a mais que o Vitória e R$ 12,7 mi a mais que o Sport.
Previsão mínima de cotas do Vitória por mês: R$ 4.006.666 Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: + R$ 840.000 (+1,7%) Calendário: de 54 a 77 jogos oficiais Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 51.374.030
Já são dois anos com o rubro-negro baiano encerrando o Brasileirão em 16º lugar, escapando por triz. Mantido na elite e com quatro competições a disputar, o Vitória é o segundo da região considerando a projeção mínima de cotas, só abaixo do arquirrival. Há oito anos sem levantar a Copa do Nordeste, o clube mira o pentacampeonato como preferência em relação ao Baiano, onde é o atual campeão, num torneio sem premiação – por sinal, isso acontece na BA, PE e CE. E de fato precisa corresponder competitivamente, não só no regional, pois em 2017 acabou tendo menos receita que o Sport justamente por causa dos mata-matas, com o time do Recife disputando nove mata-matas entre Copa do Brasil e Sula – tirando 5 milhões de reais de diferença entre os clubes.
Previsão mínima de cotas do Ceará por mês: R$ 2.556.666 Variação sobre ao mínimo absoluto de 2017: + R$ 23.825.800 (+347,6%) Calendário: de 54 a 82 jogos oficiais Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 6.311.111
Sem dúvida, é a maior transformação (positiva) da temporada entre os principais clubes do Nordeste. A volta à elite já renderia um aporte milionário ao vozão, ainda que seja o ‘piso’ da competição, mas o clube conseguiu negociar junto à Globo um aumento da cota, passando de R$ 23 milhões, o valor recebido pelo Santa em 2016, para R$ 28 milhões – válido só para 2018 e já incluindo o PPV. E o ano marca também a volta à Copa do Nordeste, já como cotista principal, na condição de cabeça de chave – em 2017, quando não se classificou ao regional e disputou a Primeira Liga, como convidado, não recebeu nada na fase de grupos. Mesmo que o alvinegro não avance em nenhum torneio, o mínimo estabelecido já é suficiente para quebrar o recorde de faturamento – neste caso, contando todas as receitas.
Previsão mínima de cotas do Fortaleza por mês: R$ 414.074 Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: + R$ 3.318.888 (+201,1%) Calendário: de 47 a 56 jogos oficiais Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 1.700.000
Foram oito longos anos jogando na Série C, sem cota de televisão e dependendo basicamente da bilheteria proporcionada por sua torcida, que até fez a sua parte, enchendo o Castelão várias vezes na fase decisiva. Após finalmente passar das quartas de final, o tricolor alencarino voltou a ter uma cota de tevê à parte das despesas pagas. Pelo modelo implantado em 2017, o clube fica com a menor cota da Série B, junto aos outros três times que ascenderam. Ainda assim, triplicou a sua receita mensal – o que deixa claro a situação anterior -, além de aumentar o seu calendário, de 24 para 38 jogos no Brasileiro. Mas as boas notícias param aí, com o clube fora tanto do Nordestão quanto da Copa do Brasil, torneios com cotas fortalecidas – pela simples participação, teria embolsado R$ 1,3 milhão.
O Sport disputou o primeiro jogo de futebol da história de Pernambuco, diante de um combinado de trabalhadores ingleses residentes na capital. Um evento social à época. Ao longo de 113 temporadas, o clube tornou-se o mais vitorioso do estado, com números robustos comprovados a partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O blog deu sequência ao levantamento, atualizando o retrospecto geral nas principais competições oficiais, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento leonina atuando na Ilha do Retiro, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e preta e os maiores públicos.
Em 2018: Estadual, Copa do Brasil e Série A.
Do 1º ao 5.067º jogo… Primeiro:Sport 2 x 2 English Eleven (22/06/1905), no Derby (amistoso) Último: Sport 1 x 0 Corinthians (03/12/2017), na Ilha do Retiro (Série A)
Ranking Nacional de Clubes da CBF: 15º lugar (8.770 pontos)
Total (competições oficiais e amistosos*) 1905-2017 5.067 jogos (9.418 GP e 5.492 GC, +3.926) 2.625 vitórias (51,8%) 1.192 empates (23,5%) 1.240 derrotas (24,4%) 10 jogos com placar desconhecido Aproveitamento em pontos: 59,6%
Estadual 1915-2017 (ranking: 1º) 2.211 jogos (4.941 GP e 2.050 GC, +2.891) 1.396 vitórias (63,1%) 435 empates (19,7%) 380 derrotas (17,2%) 101 participações (entre 1916 e 2017) Melhor campanha: campeão, 41 vezes (entre 1916 e 2017) Aproveitamento em pontos: 69,6%
Copa do Nordeste 1994-2017 (ranking: 3º) 124 jogos (215 GP e 117 GC, +98) 62 vitórias (50,0%) 33 empates (26,6%) 29 derrotas (23,4%) 12 participações (entre 1994 e 2017) Melhor campanha: campeão em 1994, 2000 e 2014 Aproveitamento em pontos: 58,8%
Brasileirão unificado 1959-2017 913 jogos (1.068 GP e 1.119 GC, -51) 313 vitórias (34,2%) 255 empates (27,9%) 345 derrotas (37,8%) 39 participações (entre 1959 e 2017) Melhor campanha: campeão em 1987 Aproveitamento em pontos: 43,6%
Série A 1971-2017 (ranking: 17º) 896 jogos (1.036 GP e 1.100 GC, -64) 305 vitórias (34,0%) 250 empates (27,9%) 341 derrotas (38,0%) 36 participações (entre 1971 e 2017) Melhor campanha: campeão em 1987 Aproveitamento em pontos: 43,3%
Série B 1971-2017 295 jogos (419 GP e 323 GC, +96) 126 vitórias (42,7%) 84 empates (28,4%) 85 derrotas (28,8%) 11 participações (entre 1980 e 2013) Melhor campanha: campeão em 1990 Aproveitamento em pontos: 52,2%
Copa do Brasil 1989-2017 112 jogos (180 GPC e 117 GC, +63) 53 vitórias (47,3%) 25 empates (22,3%) 34 derrotas (30,3%) 60 confrontos; 38 classificações e 22 eliminações 23 participações (entre 1989 e 2017) Melhor campanha: campeão em 2008 Aproveitamento em pontos: 54,7%
Taça Libertadores da América 1960-2017 (ranking oficial: 108º) 14 jogos (18 GP e 14 GC, +4) 7 vitórias (50,0%) 2 empates (14,2%) 5 derrotas (35,7%) 2 participações (1988 e 2009) Melhor campanha: oitavas de final, em 2009 Aproveitamento em pontos: 54,7%
Copa Sul-Americana 2002-2017 20 jogos (18 GP e 25 GC, -7) 5 vitórias (25,0%) 3 empates (15,0%) 12 derrotas (60,0%)
10 confrontos; 5 classificações e 5 eliminações 5 participações (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017) Melhor campanha: quartas de final, em 2017 Aproveitamento em pontos: 30,0%
Histórico em decisões no Estadual Sport 12 x 12 Santa Cruz Sport 11 x 6 Náutico
Sport na Ilha do Retiro* (1937/2017) 2.150 jogos 1.320 vitórias (61,4%) 473 empates (22,0%) 357 derrotas (16,60%) Aproveitamento em pontos: 68,7%
* Competições oficiais e amistosos
Clássico das Multidões (1916-2017) 556 jogos 231 vitórias do Sport (41,5%) 158 empates (28,4%) 167 vitórias do Santa (30,0%)
Último: Santa 0 x 2 Sport (03/05/2017, Nordestão)
Clássico dos Clássicos (1909-2017)* 548 jogos 210 vitórias do Sport (38,3%) 157 empates (28,6%) 180 vitórias do Náutico (32,8%)
Último: Náutico 1 x 1 Sport (23/04/2017, Estadual) *Um jogo disputado em 29 de março de 1931, no Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos
Top 5 nos Clássicos 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998) 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual, 21/02/1999) 75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 03/05/1998) 74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport, no Arruda (Estadual, 18/07/1993) 67.421 – Santa Cruz 0 x 1 Sport, no Arruda (Estadual, 20/05/1990)
Top 5 como mandante contra outros adversários 56.875 – Sport 2 x 0 Porto, na Ilha do Retiro (Estadual, 07/06/1998) 53.033 – Sport 0 x 2 Corinthians, na Ilha do Retiro (Série A, 12/09/1998) 48.564 – Sport 1 x 1 Cruzeiro, na Ilha do Retiro (Série A, 27/09/1998) 48.328 – Sport 5 x 0 Grêmio, na Ilha do Retiro (Série A, 20/09/1998) 46.018 – Sport 1 x 1 Grêmio, na Ilha do Retiro (Série A, 03/12/2000)
A CBF confirmou o aumento da premiação para a Copa do Brasil de 2018, que pagará até R$ 67,3 milhões ao campeão, somando a participação em todas as oito fases. Ao todo, os 91 participantes, incluindo quatro pernambucanos, vão repartir R$ 278.290.000 – quadro abaixo. A receita recorde provém do novo contrato de transmissão do torneio, firmado com a Globo até 2022. Sobre a divisão, existem regras distintas. Nas duas primeiras fases, os 80 times envolvidos estão subdivididos em três categorias, mensurando o ranking nacional à participação na Série A. Ou seja, valores diferenciados nos “128 avos de final” e nos “64 avos de final”, como já acontece já há alguns anos.
E pela primeira vez o Sport integra o grupo 1, o mais rentável, uma vez que o clube segue na elite e está em 15º lugar no ranking, a posição limite para este nível. Assim, o leão já larga com uma cota de R$ 1 milhão. Caso chegue à terceira fase, disputando apenas dois jogos, o time já acumularia 3,6 milhões. Já Salgueiro, Santa Cruz e Náutico recebem R$ 500 mil pela primeira fase – em 2017 esta cota foi de R$ 300 mil. Caso tricolores e alvirrubros avancem à segunda fase, o chaveamento prevê um Clássico das Emoções no Arruda, que valeria nada menos que R$ 1,4 milhão ao vencedor! O verdadeiro salto, porém, está na reta final, com o título passando de R$ 6 mi para R$ 50 milhões, valor superior à campanha máxima do campeão na Libertadores…
Os subgrupos de cotas para as duas primeiras fases Grupo 1 – Clubes no Top 15 do Ranking da CBF (Atlético-MG 5º, Botafogo 8º, Atlético-PR 9º, Inter 10º, São Paulo 11º, Fluminense 12º e Sport 15º)
Grupo 2 – Os demais clubes presentes na Série A de 2018 (Vitória 18º Ceará 27º e Paraná 28º)
Grupo 3 – Os 70 clubes inscritos na 1ª fase que estão fora da elite em 2018
Lembrando que 11 clubes estreiam apenas na 5ª fase, correspondente às oitavas. Os pré-classificados são os oito representantes na Libertadores (Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro, Flamengo, Vasco e Chape) e os campeões do Nordestão (Bahia), Copa Verde (Luverdense) e Série B (América-MG), que não têm direito às cotas das fases anteriores.
Abaixo, as cotas já considerando as campanhas dos respectivos grupos.
A Conmebol divulgou os valores das cotas de participação na Libertadores e na Sul-Americana de 2018, ambas com aumento apenas na reta final. Como de praxe, premiações em dólares desde a primeira fase – ao todo, 14 clubes brasileiros estão inscritos nas duas copas continentais. Na Liberta, a evolução financeira foi registrada a partir da semifinal, com as parcelas dobradas paras os finalistas. Já na Sula, mais receita para o campeão e para o vice.
Como a CBF já detalhou as cotas das oito fases da Copa do Brasil é possível traçar uma comparação entre as principais copas envolvendo brasileiros na temporada. A Libertadores é mais rentável até as quartas, com o torneio nacional disparando nos últimos mata-matas. Lembrando que desde 2017 não há restrição sobre a participação simultânea na copa nacional e num torneio sul-americano. Logo, é possível captar bastante grana nas duas frentes…
A Sula de 2018 é a primeira em seis anos sem clubes pernambucanos, após Sport (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017), Náutico (2013) e Santa (2016).
Premiação máxima para o campeão de 2018 (soma das fases) R$ 67,3 milhões – Copa do Brasil (14 jogos) R$ 37,4 milhões – Libertadores (18 jogos, a partir da estreia dos brasileiros) R$ 14,2 milhões – Sul-Americana (12 jogos)
Cotação: US$ 1,00 = R$ 3,21 (21/12/2017)
Cotas da Taça Libertadores da América 2018 (participação por fase) 1ª fase (Pré) – R$ 802 mil (US$ 250.000)* 2ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)** 3ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)** Fase de grupos – R$ 5,78 milhões (US$ 1.800.000) Oitavas – R$ 2,40 mihões (US$ 750.000) Quartas – R$ 3,05 milhões (US$ 950.000) Semifinal – R$ 4,33 milhões (US$ 1.350.000) Vice – R$ 9,63 milhões (US$ 3.000.000) Campeão – R$ 19,27 milhões (US$ 6.000.000)
* O clube eliminado na fase ganha mais R$ 160 mil (US$ 50 mil)
** O clube eliminado na fase ganha mais R$ 321 mil (US$ 100 mil)
8 brasileiros na disputa: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar
Cotas da Sul-Americana 2018 (participação por fase) 1ª fase – R$ 802 mil (US$ 250.000) 2ª fase – R$ 963 mil (US$ 300.000) Oitavas – R$ 1,20 milhão (US$ 375.000) Quartas – R$ 1,44 milhão (US$ 450.000) Semifinal – R$ 1,76 milhões (US$ 550.000) Vice – R$ 3,85 milhões (US$ 1.200.000) Campeão – R$ 8,02 milhões (US$ 2.500.000)
6 brasileiros na disputa: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Fluminense
O regulamento oficial do Campeonato Pernambucano de 2018, publicado pela FPF no site oficial, confirma as novidades para a competição, que foi reduzida após dez anos. Em vez de doze, onze clubes, com todos voltando a se enfrentar após quatro anos – excluindo o ‘hexagonal do título’. Ah, a zona de rebaixamento segue com duas vagas, com apenas um time ascendendo. Assim, haverá uma nova redução, com o Estadual de 2019 tendo dez participantes, no fim do período de transição forçado pelo calendário.
Voltando à 104ª edição (ofício abaixo), o Estadual oferece sete vagas em outras competições, todas em 2019. Com a reformulação do Nordestão, apenas o campeão pernambucano irá assegurar a vaga, com as outras duas vagas locais no regional determinadas pelo Ranking da CBF. Como a Copa do Brasil mantém as três vagas, a FPF também resolveu manter a disputa pelo 3º lugar, que será disputada em apenas um jogo, seguindo o formato das quartas de final e da seminal. Apenas a decisão será em ida e volta.
Participantes: Sport, Salgueiro, Santa Cruz, Náutico, Belo Jardim, Central, Flamengo de Arcoverde, Afogados, América, Vitória e Pesqueira
As vagas para 2019 através do Campeonato Pernambucano de 2018 Nordestão – apenas o campeão Copa do Brasil – campeão, vice e 3º lugar Série D – os três melhores colocados na 1ª fase (à parte das Séries A, B e C)
Fórmula de disputa 1) Primeira fase com 11 clubes em turno único, avançando os 8 melhores 2) Quartas de final (1 x 8, 2 x 7, 3 x 6 e 4 x 5) em jogos únicos* 3) Semifinais em jogos únicos* 4) Final em ida e volta*
* Em caso de igualdade em pontos e saldo, pênaltis
Para o Estadual, a federação pernambucana de futebol exige uma capacidade mínima de público apenas nas duas últimas fases, com 10 mil lugares – Arruda, Arena, Ilha, Lacerdão e Cornélio atendem ao pré-requisito. Aos demais, porém, o parágrafo 3º do artigo 20 abre espaço para arquibancadas tubulares com laudos técnicos – o que não havia anteriormente.
Confira a tabela da primeira fase, já com a grade de tevê, clicando aqui.
Um sorteio na sede da CBF, no Rio de Janeiro, definiu todos os caminhos da Copa do Brasil de 2018 até a terceira fase, com 80 clubes disputando dez vagas. Entre os participantes nesta largada, quatro pernambucanos, com Sport (1º), Salgueiro (2º) e Santa Cruz (3º) classificados via campeonato estadual e Náutico via ranking nacional. Todos os representantes locais estreiam fora de casa. Com a manutenção do modelo com jogos únicos nas duas primeiras fases, os quatro têm a vantagem do empate na primeira – na segunda, o mando foi definido por sorteio, com a previsão de pênaltis como desempate e a expectativa de termos um inédito Clássico das Emoções.
Lembrando que a CBF fez uma mudança drástica para os duelos em ida e volta, programados a partir da terceira fase: não há mais gol qualificado para o visitante. Em caso de igualdade em pontos e saldo, pênaltis. Chegando à quarta fase haverá um novo sorteio para os confrontos, com os cinco últimos classificados compondo as oitavas de final, a quinta fase, enfim com os oito participantes da Libertadores e com outros três pré-classificados, Bahia (Nordestão) e Luverdense (Copa Verde) e América-MG (Série B).
Confira o chaveamento completo em uma resolução melhor aqui.
Possíveis adversários:
Sport (campeão pernambucano) 1ª fase – Santos-AP (fora) 2ª fase – Ferroviário-CE ou Confiança-SE (casa) 3ª fase – Itabaiana-SE, Joinville-SC, São Raimundo-RR ou Vila Nova-GO
Salgueiro (vice-campeão) 1ª fase – Novoperário-MS (fora) 2ª fase – Fluminense ou Caldense-MG (fora) 3ª fase – Ceilândia-DF, Avaí-SC, Interporto-TO ou Juventude-RS
Santa Cruz (3º lugar) 1ª fase – Fluminense-BA (fora) 2ª fase – Náutico-PE ou Cordino-MA (casa) 3ª fase – Aparecidense-GO Botafogo-RJ, Aimoré-RS ou Cuiabá-MT
Náutico (via Ranking da CBF) 1ª fase – Cordino-MA (fora) 2ª fase – Santa Cruz-PE ou Fluminense-BA (fora) 3ª fase – Aparecidense-GO, Botafogo-RJ, Aimoré-RS ou Cuiabá-MT
Distância aérea na estreia: 2.164 km – Novoperário (Campo Grande) x Salgueiro (Salgueiro) 2.009 km – Santos (Macapá) x Sport (Recife) 1.180 km – Cordino (Barra do Corda) x Náutico (Recife) 648 km – Fluminense (Feira de Santana) x Santa Cruz (Recife)
Em 2017, apenas o Sport conseguiu avançar. Na verdade, passou por quatro adversários, caindo nas oitavas. O Santa também parou nas oitavas, mas estreou já neste fase – o blog contabilizou a campanha como um caso à parte. Voltando à primeira rodada, alvirrubros e sertanejos foram derrotados como visitantes, ambos por 1 x 0, se despedindo com a cota mínima.
Desempenho na 1ª rodada da Copa do Brasil (1989-2017):
Sport 23 participações 20 classificações (87%; última em 2017 – CSA/AL) 3 eliminações (13%; última em 2016 – Aparecidense/GO)
Salgueiro 4 participações 2 classificações (50%; última em 2015 – Piauí/PI)
2 eliminações (50%; última em 2017 – Sinop/MT)
Santa Cruz 23 participações 16 classificações (69%; última em 2016 – Rio Branco/ES) 6 eliminações (26%; última em 2012 – Penarol/AM) 1 pré-classificação às oitavas (em 2017)
Náutico 22 participações 17 classificações (77%; última em 2015 – Brasília/DF) 5 eliminações (23%; última em 2017 – Guarani de Juazeiro/CE)
Total* 75 participações 57 classificações (76%) 17 eliminações (22%) 1 pré-classificação às oitavas (em 2016) * Incluindo as participações de Central (2) e Porto (1)